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Antropometria: Avaliação de Peso e Altura

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Semiologia | Ana Beatriz Rodrigues e Gleysla Silva 
 
 1 
 
Antropometria 
 
INTRODUÇÃO 
Pode ser definida como método de obtenção de 
medidas corporais do individuo, não-invasivo, por 
meio de medidas globais, como peso e estatura, ou 
de segmentos, por exemplo, perímetros cefálico, 
torácico e braquial. Essa avaliação visa acompanhar 
o crescimento da criança de forma a conhecer e 
vigiar o estado nutricional, possibilitando a detecção 
precoce de agravos. 
 
Utiliza-se na avaliação da saúde da criança e do 
adolescente os índices: 
• Peso/idade 
• Altura/idade 
• Perímetro cefálico/idade 
• Índice de massa corporal (IMC). 
 
ESCOLHA DO EQUIPAMENTO 
Para a obtenção de dados precisos e confiáveis é 
preciso escolher o equipamento mais adequado para 
cada idade e verificar, a cada utilização, suas 
condições de conservação. Por exemplo, para as 
balanças, sempre verificar se estão calibradas, 
niveladas, bem apoiadas no chão ou na mesa auxiliar 
e afastadas da parede ou de objetos que impeçam 
seu movimento. Quanto às réguas antropométricas, 
tanto a horizontal quanto a vertical, deve ser 
observado se as partes fixas e móveis se encontram 
em ângulo de 90 graus com a régua e se a marcação 
dos números na régua está bem visível. 
 
Na avaliação de uma criança com menos de 2 anos 
de idade, o peso deve ser obtido com uma balança 
pediátrica (mecânica ou eletrônica), cuja capacidade 
é, em geral, de até 16kg. É importante ressaltar que 
o prato da balança deve ser forrado com uma 
proteção (papel descartável ou fralda) antes da 
calibragem, para evitar erros na pesagem. Enquanto, 
o comprimento da criança de 0 a 36 meses deve ser 
obtido com uma régua antropométrica horizontal, 
preferencialmente as que apresentam uma base de 
madeira, sobre a qual a criança deve deitar-se. Esse 
tipo de régua mede uma criança com até 1m de 
comprimento. 
 
Para as crianças maiores de 3 anos ou que pesem 
mais de 16kg e/ou meçam mais de 1m de altura são 
utilizadas a balança mecânica tipo adulto e a régua 
antropométrica vertical, preferencialmente a de 
parede, para a obtenção do peso e da altura, 
respectivamente. 
 
PESO 
Crianças menores de 2 anos ou com até 16 Kg 
1. Destravar a balança 
2. Verificar se a balança está calibrada (a agulha 
do braço e o fiel devem estar na mesma linha 
horizontal). Caso contrário, calibrá-la, 
girando lentamente o calibrador 
3. Após constatar que a balança está calibrada, 
ela deve ser travada 
4. Despir a criança com auxílio da 
mãe/responsável 
5. Colocar a criança sentada ou deitada no 
centro do prato, de modo a distribuir o peso 
igualmente; destravar a balança, mantendo a 
criança parada o máximo possível nessa 
posição. Orientar a mãe/responsável a 
manter-se próximo sem tocar na criança e no 
equipamento 
6. Mover os cursores para obter o peso 
7. Esperar até que a agulha do braço e o fiel 
estejam nivelados 
8. Travar a balança, evitando assim, que sua 
mola desgaste, assegurando o bom 
funcionamento do equipamento 
9. Realizar a leitura de frente para o 
equipamento, com os olhos no mesmo nível 
da escala, a fim de visualizar melhor os 
valores apontados pelos cursores 
10. Anotar o peso na ficha da Vigilância 
Alimentar e Nutricional - SISVAN/prontuário 
11. Retirar a criança e retornar os cursores ao 
zero na escala numérica 
12. Marcar o peso no Cartão da Criança 
 
Crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos 
1. Destravar a balança 
2. Verificar se a balança está calibrada. Caso 
contrário, calibrá-la, girando lentamente o 
calibrador 
3. Após a calibração da balança, ela deve ser 
travada e só então a criança, adolescente ou 
adulto subirá na plataforma para ser pesado 
Semiologia | Ana Beatriz Rodrigues e Gleysla Silva 
 
 2 
4. Posicionar a criança, adolescente ou adulto 
de costas para a balança, no centro do 
equipamento, com o mínimo de roupa 
possível, descalço, ereto, com os pés juntos e 
os braços estendidos ao longo do corpo. 
5. Destravar a balança 
6. Mover os cursores para obter o peso 
7. Esperar até que a agulha do braço e o fiel 
estejam nivelados 
8. Travar a balança 
9. Realizar a leitura de frente para o 
equipamento 
10. Anotar o peso na ficha da Vigilância 
Alimentar e Nutricional - SISVAN/prontuário 
11. Retirar a criança, adolescente ou adulto e 
retornar os cursores ao zero na escala 
numérica 
12. Marcar o peso das crianças menores de 7 
anos de idade no Cartão da Criança 
 
ALTURA 
Crianças menores de 2 anos 
1. Deitar a criança no centro do antropômetro, 
descalça e com a cabeça livre de adereços 
2. Manter com a ajuda da mãe/responsável: 
3. cabeça apoiada firmemente contra a parte 
fixa do equipamento, com o pescoço reto e o 
queixo afastado do peito 
4. ombros totalmente em contato com a 
superfície de apoio do antropômetro 
5. braços estendidos ao longo do corpo 
6. As nádegas e os calcanhares da criança 
devem estar em pleno contato com a 
superfície que apoio o antropômetro 
7. Pressionar cuidadosamente os joelhos da 
criança para baixo com uma das mãos, de 
modo que eles fiquem estendidos; juntar os 
pés, fazendo um ângulo reto com as pernas. 
Levar a parte móvel do equipamento até as 
plantas dos pés, com cuidado para que não 
se mexam 
8. Realizar a leitura do comprimento quando 
estiver seguro de que a criança não se moveu 
da posição indicada 
9. Anotar o valor obtido na ficha da Vigilância 
Alimentar e Nutricional - SISVAN/prontuário. 
Retirar a criança 
 
Criança maiores de 2 anos, adolescentes e adultos 
1. Posiciona-lo descalços no centro do 
equipamento, com a cabeça livre de 
adereços, mantendo-se: 
2. De pé com os pés juntos, ereto, com os 
braços estendidos ao longo do corpo, cabeça 
erguida, olhando para um ponto fixo na 
altura dos olhos 
3. Com os calcanhares, ombros e nádegas em 
contato com o antropômetro/parede 
4. Abaixar a parte móvel do equipamento, 
fixando-a contra a cabeça, com pressão 
suficiente para comprimir o cabelo. Retirar a 
criança, adolescentes ou adultos, quando 
tiver certeza de que o mesmo não se moveu 
5. Realizar a leitura da estatura, sem soltar a 
parte móvel do equipamento 
6. Anotar o resultado na ficha da Vigilância 
Alimentar e Nutricional - SISVAN/prontuário. 
 
PERÍMETRO CEFÁLICO 
O perímetro cefálico corresponde a circunferência 
da cabeça do bebê, de forma que reflete 
indiretamente o crescimento cerebral nos dois 
primeiros anos de vida. Desse modo, essa avaliação 
deve ser realizada, obrigatoriamente, até o terceiro 
ano de vida da criança. 
 
Semiologia | Ana Beatriz Rodrigues e Gleysla Silva 
 
 3 
O instrumento utilizado é a fita métrica 
convencional, preferencialmente aquelas mais 
estreitas, a qual irá passar nos pontos: protuberância 
occipital e a glabela. 
 
Obs.: é importante ressaltar que o perímetro cefálico 
sobre influência das condições nutricionais 
 
IMC 
IMC é a sigla para Índice de Massa Corporal, que é 
um cálculo que serve para avaliar se a pessoa está 
dentro do seu peso ideal em relação à altura. O 
cálculo do IMC deve ser feito usando a seguinte 
fórmula matemática: Peso ÷ (altura x altura) 
 
Obs.: A curva do IMC/IDADE é a única que considera 
normal (eutrofia) entre -2 e +1 
 
PREMATURO 
Deve-se realizar a avalição nas curvas de 
crescimento depois de ocorrer a correção da idade 
gestacional ate 40 semanas, a qual deve ser realizada 
até os 2 anos de idade. 
 
Calculo idade corrigida: 
Ex.: 5 meses de idade cronológica - IG 32s 
40 – 32= 8 semanas (2 meses) 
5 meses – 2 meses= 3 meses
CURVAS DE CRESCIMENTO 
É um padrão internacional, desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para 
acompanhar o crescimento e o estado nutricional das crianças. As curvas são obtidas a partir do 
cálculo entre a idade da criança e variáveis como o peso, a altura e o perímetro da cabeça. Os 
parâmetros padronizados possibilitam a avaliação de crianças de qualquer país, independente de 
etnia, condição socioeconômica e tipo de alimentação. A única variável é o sexo da criança.O objetivo é que problemas como desnutrição, sobrepeso, obesidade e outras condições 
associadas ao crescimento e à nutrição da criança possam ser detectados e encaminhados 
precocemente. Nos primeiros dois anos de vida, a nutrição é o fator que mais interfere no 
crescimento. 
 
É o perímetro cefálico que permite detectar precocemente várias doenças neurológicas que 
interferem no crescimento craniano, como a microcefalia e a hidrocefalia. O aumento do perímetro 
cefálico no primeiro ano de vida é de 2 cm/mês no primeiro trimestre, 1 cm/mês no segundo 
trimestre e 0,5cm/mês no terceiro semestre. 
 
Escore Z Altura Peso 
Perímetro 
encefálico 
 Escore Z IMC 
> +2 
(acima do 
esperado para 
idade) 
- 
Peso 
elevado 
Macrocefalia > +1 
Risco de sobrepeso 
Sobrepeso 
Obesidade 
≤ +2 e ≥ -2 
(adequado para 
idade) 
Adequada 
Peso 
adequado 
Adequado 
≤ +1 e ≥ 
-2 
 
Eutrofia 
< -2 (abaixo do 
esperado para 
idade) 
Baixa 
estatura 
Baixo 
Peso 
Microcefalia < -2 Magreza 
Semiologia | Ana Beatriz Rodrigues e Gleysla Silva 
 
 4 
 
 
Semiologia | Ana Beatriz Rodrigues e Gleysla Silva 
 
 5 
 
Semiologia | Ana Beatriz Rodrigues e Gleysla Silva 
 
 6

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