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RETORNO VENOSO, PRESSÃO VENOSA CENTRAL E DÉBITO CARDÍACO

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RETORNO VENOSO, PRESSÃO VENOSA CENTRAL E DÉBITO CARDÍACO 
- Compartimento venoso é dividido em periférico e central
- O compartimento central está localizado dentro do tórax e 
envolve o átrio direito e veias cavas que chegam no átrio.
- Compartimento periférico envolve veias distribuídas pelos 
diferentes tecidos sistêmicos, que drenam para as veias ca-
vas.
- Existe um volume de sangue muito maior dentro desse 
compartimento do que no central
- Propriedades circuito cardiovascular sistêmico 
- Figura:
- V0 - volume anatômico que o compartimento possui 
sem ter a parede forçada
- C - complacência. A cada x mm Hg, a parede é ca-
paz de acomodar mais y volume de sangue
- O compartimento periférico possui V0, complacência e 
resistência maiores do que o compartimento central.
- Compartimento ventricular em diástole também é importante, pois envolve o retorno ve-
noso.
- Pressão de enchimento cardíaco: pressão venosa central, do compartimento central. É a 
pressão que direciona o sangue para dentro do ventrículo - circulação sistêmica/referente 
ao lado direito do coração, no entanto também irá refletir o retorno venoso no lado es-
querdo do coração, pois um dependerá do outro. Influencia o débito cardíaco, uma vez 
que determina o volume diastólico final.
- Se houver uma maior pressão venosa central, pode favorecer um maior débito 
cardíaco, mas também pode se opor ao retorno venoso, o que seria contraditório. 
Por isso, é uma pressão que indica a relação entre o funcionamento cardíaco e o 
retorno venoso. 
- A diferença de pressão entre o compartimento periférico e o compartimento central vai 
determinar o retorno venoso.
RETORNO VENOSO 
- Fluxo de sangue que parte do compartimen-
to venoso periférico em direção ao compar-
timento venoso central.
- Ocorre pela diferença de pressão entre os 
compartimentos 
- Fluxo é diretamente proporcional a diferença 
de pressão das extremidades e inversamente 
proporcional à resistência venosa
- Figura gráfico:
- Para que haja retorno venoso, é necessário que exista uma dife-
rença entre as pressões dos compartimentos. Quando a pressão 
venosa central é de 7 mmHg não há retorno venoso, pois a pres-
são venosa periférica geralmente é de 7mmHg (pressão de en-
chimento sistêmico), de modo que se igualam as pressões e não 
é possível a existência de fluxo.
- Conforme se reduz a pressão venosa central (abaixo de 
7mmHg), a tendência é de restituição do retorno venoso, sendo 
cada vez maior quanto menor for a pressão.
- Quando a pressão venosa central for igual a 0, atinge-se o má-
ximo de retorno venoso. Abaixo de 0, o que significaria uma pressão negativa, seria me-
nor do que a pressão intratorácica, de forma que causaria o colapso/redução da luz das 
paredes do compartimento venoso central.
- Diferentes fatores afetam a complacência e o volume do compartimento venoso periférico e 
consequentemente sua pressão 
- Valva venosa não afeta volume ou complacência, mas garante que o fluxo do retorno ve-
noso seja unidirecional
- Musculatura estriada esquelética favorece o retorno venoso
- Fatores que aumentam a pressão venosa central:
- Diminuição do débito cardíaco: acúmulo de 
sangue no ventrículo, que pode congestio-
nar toda a circuitaria 
- Aumento do volume sanguíneo, por exem-
plo, por transfusão sanguínea. Sangue tende 
a se acumular no compartimento venoso, 
não arterial
- Venoconstrição diminui a complacência 
- Alteração de posição (de pé para supina) resulta no aumento do retorno venoso.
- Dilatação arterial desloca sangue do compartimento arterial para o compartimento 
venoso - especificamente das arteríolas e de uma grande massa tecidual
- Manobra de valsava: expiração forçada com a glote fechada. Aumenta pressão intra-
torácica e ao redor dos vasos do compartimento venoso central, reduzindo a com-
placência.
- Alterações na curva de função venosa 
- Curva normal pode ser deslocada para 
direita ou para a esquerda, paralelamente 
a curva normal, ou mudando sua angula-
ção 
- Pressão venosa central = pressão atrial 
direita. Mesma pressão, não tem valvas 
separando as veias que chegam no átrio 
direito
- Deslocamento da curva depende da pressão de enchimento do 
compartimento venoso (pressão de enchimento sistêmico - realiza-
da na parede do compartimento venoso)
- Exemplo: transfusão de sangue desloca a curva para a direita, pois 
a pressão venosa periférica estaria alterada e com isso, a sua rela-
ção com a pressão venosa central se alteraria. Por exemplo, essas 
pressões apenas se igualariam em 14mmHg.
- Exemplo 2: perda sanguínea - deslocamento da curva para a es-
querda
- Mudança na angulação do gráfico se dá pela alteração da resistên-
cia
- Curva de eficiência cardíaca de acordo com a pressão atrial direita 
- Tônus pode ser estimulado para se tornar hiperefetivo ou hipoefetivo.
- Eficiência cardíaca representada pelo débito cardíaco
- Curva verde: tônus cardíaco normal - musculatura atuando de forma 
intermediária
- Análise do estado circulatório através da pressão venosa central 
- Figura 1:
- Curva azul: curva de função venosa (retorno venoso)
- Curva vermelha: curva normal de eficiência cardíaca 
- As duas curvas tem um ponto de inter-
seção: representa a pressão venosa 
central
- Curva traçada: caso o individuo rece-
besse transfusão sanguínea - desloca-
mento da curva de função venosa. Pon-
to de interseção é alterado. A principio a 
curva de eficiência cardíaca não foi alte-
rada
- Figura 2:
- Há casos em que mexem em ambas as curvas, de função venosa e eficiência cardía-
ca
- Apesar da pressão venosa central poder ser utilizada como indicador do estado cir-
culatório, é importante ter atenção, pois diferentes situações podem apresentar uma 
mesma pressão venosa central, uma vez que o sistema vascular é capaz de se ajus-
tar a uma situação adversa, ativando sistemas compensatórios, para evitar a grande 
variação da pressão venosa central, a não ser que ela seja extrema, indicando com-
prometimento hemodinâmico.

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