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CONCEITO E HISTÓRICO DE CUIDADOS PALIATIVOS A criação do St. Christophers Hospice, em Londres, em 1967, é um marco nesta trajetória. No Brasil, a prática dos cuidados paliativos surgiram a partir do final da década de 1990 (GOMES; OTHERO, 2016). O Cuidado Paliativo constitui uma modalidade emergente de assistência na terminalidade, alicerçados dentro de um modelo de cuidado integral, holístico, interdisciplinar, para suprir as necessidades do paciente e família (MENEGUIN; RIBEIRO, 2016). CONCEITO E HISTÓRICO DE PACIENTES TERMINAIS A expressão “paciente terminal” é usada quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde do paciente e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível (SILVEIRA; CIAMPONE; GUTIERREZ, 2014). Seu início está ligado ao surgimento dos hospices (hospedarias), que se originaram na Idade Média, influenciados pelas peregrinações dos cristãos aos lugares santos (MARKUS, L.A et al, 2017). CUIDADO PALIATIVO EM PACIENTE TERMINAIS Os estudos demonstram que os cuidados paliativos, caracterizados pelo alivio da dor e do sofrimento desencadeado pela doença sem expectativa de cura. (SOUZA; SILVA; SOUZA, 2016). Desta maneira, a medicina paliativa e a curativa complementam-se para dar apoio ao paciente durante seu processo de adoecimento, bem como durante seu processo de morrer, sendo este último parte natural do viver (COSTA; POLES; SILVA, 2016). EQUIPE MULTIPROFISSIONAL E ATUAÇÃO NOS CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES TERMINAIS A assistência paliativa é uma abordagem complexa, portanto é necessário uma equipe multiprofissional para que possa construir uma assistência ao indivíduo e á sua família em sua totalidade (CARDOSO, 2013). Mediante o exposto, é relevante a participação do enfermeiros á equipe multiprofissional no contexto dos cuidados paliativos, uma vez que envolvem ações interativas, uma relação dinâmicas e acolhedora para o paciente e família no processo de finitude (LOPES M.E.L et al, 2013) DISCENTES: DENISE GONZAGA, TATIANE LIMA E VERÔNICA SANTOS ORIENTADORA: Prof.ª. Msc. DANUZA DE CARVALHO Tipo de pesquisa: Revisão de integrativa de literatura que tem a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). Base de dados: Serão utilizados neste projeto o buscador da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) para as seguintes baseado dados: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF), Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE) e separadamente a PubMed. Descritores: Cuidado paliativo; Cuidado de Enfermagem; Terminalidade (Português, inglês e espanhol). Critérios de Inclusão. Serão utilizados artigos na íntegra, que responda nossa questão de pesquisa, nos idiomas português, inglês e espanhol, artigos gratuitos e dos últimos 5 anos. Critérios de Exclusão: Serão usados teses, dissertações, artigos de revisão, carta ao leitor e artigos em duplicata. Análise dos dados: Os dados serão analisados através da análise de conteúdo proposta por Bardin (2011) em três fases: Pré-analise, Exploração do Material e Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação. Aspecto ético: O estudo não terá envolvimento com seres humanos, não sendo necessária avaliação da pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. Obedecendo as ideias dos autores, citando e referenciando de forma ética para que não ocorra plágio. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NOS CUIDADOS PALIATIVOS EM PACIENTES TERMINAIS 1. INTRODUÇÃO 3. OBJETIVO 2. QUESTÃO DE PESQUISA 4. JUSTIFICATIVA 5. REVISÃO DA LITERATURA 7. CRONOGRAMA 8. ORÇAMENTO 6. METODOLOGIA Qual a atuação do enfermeiro nos cuidados paliativos aos pacientes em fase terminal, relatados na literatura? O Cuidado paliativo (CP) é uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos pacientes e familiares, a qual proporciona bem-estar nos aspectos físicos, emocional e social. E o Enfermeiro como integrante da equipe multiprofissional busca oferecer um cuidado que reduza o sofrimento e promova o conforto e a dignidade do paciente e da família, atendendo suas necessidades básicas (ARAÚJO; SILVA, 2007). Portanto, o cuidado com intenção paliativa é um processo contínuo e sua dinâmica difere para cada paciente; envolvem ações interativas baseado no conhecimento e no respeito aos valores do paciente e de sua família (VIEIRA et al 2017). Identificar na literatura a atuação do enfermeiro nos cuidados paliativos aos pacientes em fase terminal. REFERÊNCIAS Mesmo diante dos avanços quanto à temática de cuidados paliativos, destaca-se que o enfermeiro muitas vezes não está preparado para lidar com esses pacientes, o sentimento de frustração, impotência e falta de conhecimento ainda dificulta a promoção do cuidado. Essa realidade poderia ser modificada se esses profissionais estivessem preparados, por meio de educação permanente, na busca por conhecimento teórico e experiências práticas, de modo a contribuir expressivamente para melhores condições de vida dos pacientes durante este processo. Nesse sentido, estudos relacionados à atualização do papel do enfermeiro são necessários para a construção de um trabalho que visa a excelência no atendimento como objetivo final. Sendo assim, a realização da presente investigação se fomenta pelo fato de que pesquisas do tipo revisão integrativa abrem lacunas sobre temas que podem ser posteriormente estudados de forma mais ampla. ARAUJO, Monica Martins Trovo de; SILVA, Maria Júlia Paes da. A comunicação com o paciente em cuidados paliativos: valorizando a alegria e o otimismo. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 41, n. 4, p. 668-674, Dec. 2007. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342007000400018 &lng=en&nrm=iso>. Access on 07 Apr. 2020. https://doi.org/10.1590/S008062342007000400018. VIEIRA, Thamirez A et al. Cuidado paliativo ao cliente oncológico: percepções do acadêmico de enfermagem. Palliative care to câncer client: the nursing student’s perception. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online, [S.l.], v. 9, n. 1, p. 175-180, jan. 2017. ISSN 2175-5361. Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/5329>. Acesso em: 14 apr. 2020. doi: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v9.5329. GOMES, ANA LUISA ZANIBONI; OTHERO, MARÍLIA BENSE. Cuidados paliativos. Estud. av., São Paulo, v. 30, n. 88, p. 155-166, Dec. 2016. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 40142016000300155&lng=en&nrm=iso>. Access on 20 May 2020. https://doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880011 MENEGUIN Silmara; RIBEIRO Rafaela. Dificuldades de cuidadores de pacientes em cuidados paliativos. Texto Contexto Enferm, 2016; 25(1):e3360014 https://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/0104-0707-tce-25-01-3360014. Acesso em 19 de maio 2020 MARKUS, LA, et al. A atuação do enfermeiro na assistência ao paciente em cuidados paliativo. 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SILVEIRA, Maria Helena; CIAMPONE, Maria Helena Trench; GUTIERREZ, Beatriz Aparecida Ozello. Percepção da equipe multiprofissional sobre cuidados paliativos. Rev. bras. geriatr. gerontol. Rio de Janeiro, v. 17, n. 1, p. 7-16, março de 2014. Disponível e <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180998232014000100007& lng=en&nrm=iso>. Acesso em 21 de maio de 2020. https://doi.org/10.1590/S180998232014000100002. COSTA, Álvaro Percínio; POLES, Kátia; SILVA, Alexandre Ernesto. Formação em cuidados paliativos: experiência de alunos de medicina e enfermagem. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 20, n. 59, p. 1041-1052, dez. 2016. Disponível em 32832016000401041&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 20 maio 2020. Epub 03-Maio2016. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0774 MENDES, Karina Dal Sasso; SILVEIRA, Renata Cristina de Campos Pereira; GALVAO, Cristina Maria. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto contexto - enferm., Florianópolis , v. 17, n. 4, p. 758-764, Dec. 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072008000400018 &lng=en&nrm=iso>. Acessos em 21 abr. 2020. https://doi.org/10.1590/S010407072008000400018. https://doi.org/10.1590/S008062342007000400018 http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v9.5329 https://doi.org/10.1590/s0103-40142016.30880011 https://www.scielo.br/pdf/tce/v25n1/0104-0707-tce-25-01-3360014 http://www.herrero.com.br/files/revista/file808a997f5fc0c522425922dc99ca39b7 https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/10218/1079 http://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2016/07/Desafios-do-enfermeirofrenteaopaciente-oncológico-em-fase-terminal-v-4-n-4 http://dx.doi.org/10.1590/S010407072013000400032 https://doi.org/10.1590/S180998232014000100002 http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0774 https://doi.org/10.1590/S010407072008000400018
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