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resumo_centro-cirurgico-complicacoes-no-pos-operatorio-ii

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Complicações no Pós–Operatório II
CENTRO CIRÚRGICO
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COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO II
O transporte do paciente da sala de recuperação para o setor de internação — relacio-
nada à Unidade de Internação Básica, Semi-intensiva, ou UTI, a depender das características 
hemodinâmicas do paciente — demanda cuidados.
Ao chegar no setor de internação, é necessário estabilizar o paciente e instalar os equipa-
mentos em relação à necessidade de cada cirurgia específica.
CUIDADOS NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
• Monitorização das funções vitais (respiração, circulação, metabolismo, sensorial e 
excretora).
• Manutenção das vias aéreas: aspiração traqueal, uso de ventilador mecânico, hiperex-
tensão do pescoço (se não houver contraindicação) e ajustar a posição no leito com 
elevação da cabeceira do leito.
A glicemia precisa ser monitorada, principalmente, se o paciente for diabético.
Se apresentou ou não diurese, é preciso estar atento à questão de dor dentro da monito-
rização sensorial.
A qualidade e efetividade da respiração, parâmetros de frequência cardíaca e pres-
são arterial.
Quanto mais eleva-se a cabeceira, melhor a resposta respiratória.
Controle e equilíbrio hemodinâmico no POI: por meio da monitorização não invasiva ou 
invasiva a depender do porte da cirurgia.
• Monitorização contínua da atividade elétrica do coração;
• Pressão arterial;
• Pressão Venosa Central;
• Pressão Arterial Média Invasiva;
• Investigar e observar criteriosamente sinais de sangramento (cirurgia).
Se tiver baixa de PVC, haverá desidratação, sendo necessário repor líquido.
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Cuidados no pós-operatório imediato
• Controle da dor e promoção de conforto;
• Controle e balanço hídrico e diurese;
• Posicionamento adequado;
• Administração de analgésico;
• Perviabilidade do cateter venoso;
• Avaliar perfusão periférica;
• Atenção aos dispositivos: drenos, sondas, gesso, trações, fio de marcapasso;
• Alimentação leve;
• Avaliação de edema e sangramentos.
O conforto é em relação à posição no leito.
Avaliar tanto o enchimento capilar, quanto a saturação de oxigênio e a diurese.
Alimentação leve é chamada de dieta de prova.
DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/TREPR/2017) No pós-operatório imediato de cirurgia ortopédica de um paciente 
idoso, antes de iniciar os cuidados, o profissional de enfermagem utilizou a Escala Linear 
não Visual. Esta escala é utilizada com o objetivo de
a. identificar o nível de stress.
b. avaliar o estado mental.
c. classificar a úlcera de pressão.
d. avaliar o risco de queda.
e. quantificar a dor.
COMENTÁRIO
Escala Linear não visual é a escala em relação a dor (de 1 a 10).
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PÓS-OPERATÓRIO MEDIATO
• Ocorre após as primeiras 24 horas que passou o ato cirúrgico até a recuperação total 
do paciente
• Controle da dor
• Promoção de deambulação precoce
• Higiene após a cirurgia
• Realizar curativo conforme necessidade
As primeiras vinte e quatro horas são de monitorização de parâmetros.
ATENÇÃO
Deambulação precoce cai muito em provas, pois diminui a TVP e melhora a respiração.
No banho, tem que ter cuidado para não molhar o curativo.
Até o paciente se estabilizar o banho é feito no leito.
PÓS-OPERATÓRIO TARDIO
• Difícil determinar → normalmente após 7º DPO;
• Se relaciona com o desaparecimento dos achados clínicos (dor, mal-estar, instabilidade 
dos sistemas orgânicos);
• Evolução da cicatrização da ferida cirúrgica;
• Curativos e retirada dos pontos;
• As ações de enfermagem se baseiam nas manifestações do paciente após a cirurgia;
• Orientação do autocuidado.
O tempo de início do pós-operatório tardio depende de cada cirurgia.
Fio catgut é absorvível, não precisa tirá-lo. O de nylon e de algodão é necessário remover.
O fio de agrafe é metálico e tem um extrator para tirá-lo. Ele serve para cirurgias de gran-
des articulações.
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PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES: ALTERAÇÃO DOS SINAIS VITAIS (TPR-PA)
• Hipertermia: retirar os cobertores, resfriar o ambiente, aplicar compressas frias nas 
regiões da fronte, axilar e inguinal e medicar antitérmico, de acordo com a prescrição;
• Hipotermia: o cliente deve ser agasalhado e sua temperatura monitorada
• A hipotensão arterial: Hidratação rigorosa pela via EV, Mantendo-se posição de Tren-
delemburg - para melhorar o retorno venoso
• Avaliar depressão respiratória e bradpneia (FR e Sat O2). Administrando-lhe oxigênio.
A hipertermia, muitas vezes, não precisa ser tratada com medicamento. Ela é esperada no 
segundo ou terceiro dia do pós-operatório pela resposta inflamatória do corpo. Mas, se passar 
de 38º, é necessário cuidar em relação à medicação.
Hipotensão acontece em cirurgias de grande porte, com sangramento.
Trendelemburg é elevação de pernas.
Na parte da frequência respiratória acontecerá o monitoramento dos efeitos dos anestési-
cos e analgésicos. Existe pós-operatório em que é usada a bomba de PCA.
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS: DOR
• Afrouxar e/ou trocar os curativos,
• Aliviar a retenção de urina e fezes,
• Mudança de decúbito,
• Apoiar segmentos do corpo em coxins e aplicar compressas frias ou quentes,
• Escurecer o ambiente e diminuir os barulhos, estimulando o cliente a repousar e/ou 
proporcionar-lhe algo que o distraia, por exemplo, televisão, música ou revistas,
• Administração de medicação.
Dor em engessamento pode ser o primeiro sintoma relacionado à síndrome de comparti-
mento. Como o membro pós-operatório incha, aumentando o edema, e encontra uma resis-
tência, é necessário edemaciar para dentro, nesse movimento comprime-se vasos e nervos. 
Isso diminui a perfusão e causa muita dor no início.
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O paciente fica frio, pálido, o pulso fica difícil de ser sentido. Isso demonstra que está 
sendo comprimido os vasos e nervos. Então, é necessário dar um remédio para dor. Às vezes, 
dependendo da situação, abre-se o gesso.
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS
→ Cefaleia pós-raquianestesia:
• Decúbito baixo em posição supina,
• Hidratação adequada por VO e/ou EV
• Administração de analgésicos prescritos
→ Sonolência
A sonolência é uma característica muito frequente no paciente cirúrgico.
Ações:
• Avaliação do nível de consciência deve ser sempre verificada mediante alguns estímu-
los (perguntas, estímulo tátil),
• Alterações podem indicar complicações graves – como, por exemplo, hemorragia 
interna ou impregnação de anestésicos.
→ Soluço
Espasmos intermitentes do diafragma, provocados pela irritação do nervo frênico. No pós-
-operatório, suas causas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia.
Ações:
• Aspiração ou lavagem gástrica (na distensão abdominal), deambulação,
• Aquecimento do cliente hipotérmico e mudança de decúbito. Outras, orientar o 
cliente para inspirar e expirar em um saco de papel, porque o dióxido de carbono dimi-
nui a irritação nervosa;
• Administrar lhe metoclopramida de acordo com a prescrição médica
A ação do enfermeiro, depende de cada situação da causa.
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COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Limitação na expansão pulmonar, acúmulo de secreção traqueobrônquica e dificuldadedo 
cliente em eliminá-la.
→ Atelectasia: colabamento dos alvéolos pulmonares pela obstrução dos brônquios por 
tampão mucoso.
Manifestações: aumento na frequência respiratória Dispneia, hipoventilação pulmonar, 
cianose, agitação, alteração de nível de consciência.
Atelectasia ocorre, principalmente, em cirurgias torácicas.
Artrodese de coluna pode ser feita por meio de via posterior, e por via anterior. Cirurgia 
para pacientes que tem escoliose é um exemplo. E essa é uma das situações que é preciso 
usar a ventilação-não invasiva por um tempo para poder melhorar a abertura dos alvéolos 
colabados, e todo suporte para evitar secreção respiratória.
Ações:
• Manutenção da ventilação (artificial)
• Permeabilidade das vias aéreas (Aspiração traqueal posicionamento adequado) Esti-
mulação da tosse, Estimulação de exercícios respiratórios,
• Realizar nebulização, Mudança de decúbito.
→ Pneumonia
• Inflamação do parênquima pulmonar (alvéolos) normalmente provocada por um pro-
cesso infecciosos, geralmente de origem bacteriana (Estase pulmonar).
Manifestações:
• Dor torácica
• Febre
• Tosse produtiva
• Calafrios
• Prostação
• Eliminação de muco purulento
• Dispneia
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Prevenção:
• Mudança de decúbito
• Promoção de expectoração
Ações:
• Administração de medicação
• Higiene corporal
• Estimular ingesta hídrica
• Estimular deambulação
Pneumonia é uma complicação mais tardia e tem muita correlação com o idoso. Quanto 
maior a manipulação da via aérea, a própria intubação favorece a infecção.
A pneumonia associada ao uso da ventilação mecânica. Também existe a infecção do trato 
urinário e infecção de corrente sanguínea relacionadas ao cateter, além da infecção de sítio 
cirúrgico.
Na criança, um indicador de pneumonia, é o aumento da frequência respiratória.
30 a 40º são suficientes para diminuir a pneumonia, redução da sedação e do uso de rela-
xante muscular.Existem várias ações para prevenir a pneumonia no ambiente hospitalar.
Material de assistência respiratória inaloterapia, a Anvisa recomenda na RDC 15/2012 a 
desinfecção de nível intermediário, e não pode usar medicamentos à base de aldeído, porque 
é tóxico para a via respiratória. O material é semicrítico e precisa sofrer desinfecção.
GABARITO
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���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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