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ESTUDO DIRIGIDO VENTILAÇÃO MECÂNICA

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Centro Universitário Estácio do Ceará 
Graduação em Enfermagem 
Disciplina: Ensino Clínico em Alta Complexidade 
Prof.ª: Débora Moreira Varela 
 
ESTUDO DIRIGIDO I 
Dágila Pinheiro Paiva – 201607220091 
Lais Andrea Beserra Holanda – 201408358531 
Renata Mendes Ferreira – 201607220385 
Tema: ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA INVASIVA 
 
TEMA: MANUSEIO DE VIAS AÉREAS 
 
1. Quais parâmetros devem ser avaliados no paciente para garantir uma abertura eficaz de Vias 
Aéreas? Que paciente são mais susceptíveis a dificuldades neste procedimento? 
Parâmetros Avaliados: 
Nível de consciência; 
Esforço espontâneo ou apneia; 
Via aérea e lesão da coluna; 
Expansão da caixa torácica; 
Sinais de obstrução das vias aéreas; 
Sinais de angústia respiratória. 
Pacientes susceptíveis: 
Micrognatia; 
Lesão na coluna cervical; 
Injúrias faciais; 
Distância tireomentoniana; 
Abertura da boca (pior classificação de 
Mallampati)
 
2. Sobre a Cânula de Guedel e a Cânula Nasofaríngea: descreva a técnica para sua inserção e os 
cuidados destinados a cada uma das cânulas. 
Cânula de Guedel (orofaríngea): 
Técnica: 
• Paramentar-se e escolher tamanho adequado da cânula; 
• Posicionar o paciente (inconsciente) de preferência em posição semi-Fowler; 
• Se possível, utilizar espátula de língua para auxiliar na abertura da boca do paciente; 
• Inserir cânula oral: segurar a cânula com a extremidade curva para cima e inserir a extremidade distal até 
chegar ao fundo da garganta; depois, girar a cânula em 180º e seguir a curva natural da língua; 
 Outra opção é segurar a cânula lateralmente e inserir até a metade; girar 90º enquanto a desliza sobre 
a curvatura natural da língua; 
• Auscultar estômago e pulmões; 
• Aspirar secreções, se necessário; 
• Reavaliar padrão respiratório do paciente; 
• Administrar a oxigenoterapia prescrita. 
 
Cuidados: 
• Escolher corretamente o tamanho da cânula; 
• Realizar o procedimento na técnica certa para não causar uma lesão no trato; 
• Avaliar funcionalidade do equipamento; 
• Conectar corretamente os equipamentos subsequentes para proporcionar o suporte ventilatório; 
• Ofertar a capacidade adequada em L de O² 
• Verificar sinas de possível intoxicação por O² 
• Manter região limpa; 
• Posicionar em decúbito dorsal com cabeceira elevada à 30° para facilitar a expansão torácica. 
Cânula Nasofaríngea: 
Técnica: 
• Paramentar-se, escolher corretamente o tamanho da cânula (mede-se da ponta do nariz até o ângulo da 
mandíbula) e avaliar se não há anomalias ou fraturas no osso nasal ou na base do crânio; 
• Posicionar paciente (indicados para ECG > 8); 
• Realizar inserção pela narina escolhida seguindo a anatomia facial até o final da cânula; 
• Auscultar estômago e pulmões; 
• Aspirar secreções, se necessário; 
• Reavaliar padrão respiratório do paciente; 
• Administrar a oxigenoterapia prescrita. 
Cuidados: 
• Avaliar grau de consciência do paciente; 
• Tamanho adequado no equipamento; 
• Cuidados com lesões por dispositivos médicos; 
• Cuidar para o equipamento não sair do local adequado; 
• Realizar aspiração sempre que necessário; 
• Manter região limpa; 
• Posicionar em decúbito dorsal com cabeceira elevada a 30° para facilitar a expansão torácica. 
3. Qual o papel da Enfermagem na Intubação Endotraqueal? Quais os as atividades/cuidados de 
Enfermagem e materiais necessários na intubação traqueal? 
O enfermeiro é responsável por todo o preparo do procedimento, desde materiais até o paciente, bem 
como, a monitorização do mesmo antes, durante e depois de realizado a IOT. 
 
 
Cuidados: 
 Informar ao paciente sobre o 
procedimento; 
 Dispor de todo material; 
 Testar luz do laringoscópio; 
 Posicionar o paciente; 
 Monitorizar o paciente; 
 Realizar a pré-oxigenação 
 Avaliar a clinicamente a via aérea; 
 Preparar aspirador e aspirar vias aéreas 
superiores quando necessário; 
 Preparar medicação. 
 
4. Comente sobre o uso/cuidados da Máscara Laríngea. 
É um dispositivo supra glótico utilizado na oxigenoterapia para ventilação pulmonar. Acomoda-se na 
hipofaringe, dispensando laringoscopia, isso permite rapidez de acesso e controle na via aérea. Seu 
procedimento pode ser realizado pelo profissional de enfermagem de acordo com o parecer COFEN 
01/2015 sobre renovação, inovação e segurança do cuidar. Seu uso é indicado nos casos de: 
broncoscopia, estenose de traqueia, narcoanalgesia, cirurgias eletivas com estômago vazio, exames, 
procedimentos, cirurgias ambulatoriais e para assegurar via aérea em pacientes com bloqueio 
neuromuscular. Os cuidados essenciais com este dispositivo são: 
• Escolha correta do tamanho do equipamento utilizado; 
• Indicação real de sua utilização; 
• Realizar procedimento quando o paciente se encontrar tranquilo. Caso não esteja, induzir processo de 
relaxamento por via medicamentosa: Opióides ou fentanil e lidocaína, Propofol e Midazolam, dentre 
outras drogas podem ser utilizadas para auxiliar no processo. 
• Verificar o posicionamento final do dispositivo, manter a via pérvia. 
• Paciente hemodinamicamente estável 
• Checar se o paciente não possui nenhuma comorbidade associada ao trato respiratório. 
 
5. Cite os cuidados de Enfermagem na administração dos Medicamentos utilizados na sequência de 
intubação rápida: 
 Verificar estado geral do paciente: pressão, pulso, alergias, idade, sinas vitais, hemodinâmica. 
 Se o paciente apresenta facilidade para trombocitopenia ou fator de coagulação prejudicado por achoes 
biológicas ou drogas, doenças pregressas, nível de consciência, entre outros. 
 Alguns medicamentos podem causar elevação da PA, aumento da FC, maior produção de secreções e 
permanência do medicamento na circulação ate sua excreção pelos rins. 
 Por ser utilizado muitas vezes em situações de traumas e acidentes, apos a intubação avaliar função 
respiratória, cardíaca, renal e hepática do paciente. 
 
 
TEMA: VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA: 
 
1. Conceitue Ventilação Mecânica Não bbInvasiva. Cite os seus Tipos: 
Assistência respiratória utilizada para auxiliar a ventilação, por meio de máscaras nasais, faciais ou 
bucais, indicada para paciente que apresentam drive respiratório. Tipos: CPAP, BIPAP, máscaras faciais, 
máscaras total face ou prongas nasais. 
 
2. A VNI possui várias indicações cite-as e justifique. 
Hipercapnia: agudização da DOPC e fibrose cística, mal asmático, doenças neuromusculares, alterações 
da caixa torácica, pós-extubação. Nestes casos, a VNI auxilia na retirada do CO2 sanguíneo através da 
expiração, utilizando o drive respiratório do paciente para realizar o processo; 
Hipoxemia: EAP cardiogênico, SARA, IRp pós-operatória e pós-broncoscopia, pacientes terminais, 
desmame ventilatório difícil, distúrbios do sono, pacientes para transplante pulmonar. Nestes casos, a 
VNI auxilia na captação do O2, aumentando suas taxas sanguíneas. 
 
3. Sobre os parâmetros da VNI, coloque os referentes ao uso do BIPAP X Ventilador Mecânico: 
BIPAP VENTILADOR MECÂNICO 
IPAP (Pressão Inspiratória) Volume Corrente 
EPAP (PEEP) Frequência Respiratória 
 PEEP (Pressão Positiva ao Final da Expiração) 
 Fluxo Inspiratório 
 FiO2 
 
4. Cite as vantagens e desvantagens relacionadas à VNI. Existem contraindicações? Quais? 
Vantagens: Modo de ventilação seguro e eficiente; possibilita o uso intermitente; preserva a fisiologia 
das VAS, permitindo deglutição e fala; facilidade de instalação e interrupção; maior conforto e menor 
uso de sedação; eliminação de secreção de modo fisiológico; menor risco de pneumonias; diminui o 
tempo de internação; menor custo de tratamento. 
Desvantagens: Não garante administração de VC constante; maior tempo nas correções acidobásicas; 
Necessidade de drive respiratório do paciente; Risco de broncoaspiração de vômito; Retenção de 
secreção. 
Contraindicações: 
Absolutas: Apneia, rebaixamento do nível de consciência, PCR; 
Relativas: Rebaixamento do nívelde consciência, instabilidade hemodinâmica, cirurgias facial ou 
neurológica, traumas ou deformidades faciais, paciente agitado e não cooperativo, com incapacidade de 
proteger as vias aéreas ou com hipersecretivo, pacientes com alto risco de aspiração, obstrução de vias 
aéreas, lesões gástricas ou esofágicas agudas. 
 
5. Cite e justifique os cuidados de enfermagem aos pacientes sob VNI. 
• Testar o aparelho: para comprovar que está funcionando de forma adequada; 
• Montar o aparelho de forma adequada: para evitar o escape de O2; 
• Ajustar os parâmetros do aparelho: para que a monitorização ocorra adequadamente; 
• Realizar as medidas de precauções universais: para evitar infecções no paciente; 
• Explicar o procedimento orientando a respirar pelo nariz e não falar: para que não ocorra escape de O2 
pela boca ou aerofagia; 
• Realizar Gasometria arterial antes do inicio do procedimento: para atestar a real necessidade de instalar o 
suporte; 
• Aspirar vias aéreas superiores: para que O2 e CO2 possam fluir adequadamente; 
• Avaliar escala de Coma de Glasgow: para monitorar alterações de consciência; 
• Manter o paciente sob monitorização cardíaca e oximetria de pulso: permite avaliar se as alterações 
envolvidas com o problema ventilatório estão sendo resolvidas; 
• Atentar para queixas de náuseas e distensão abdominal: por risco de aerofagia; 
• Minimizar vazamentos na máscara com o rosto: para evitar ressecamento de mucosas e barotraumas; 
• Registrar os parâmetros ventilatórios, condições do paciente e assistência prestada: respalda o 
enfermeiro e permite que o próximo profissional saiba como dar continuidade ao cuidado. 
 
TEMA: VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA 
 
1. O que é Ventilação Mecânica? Qual seu objetivo? Como se classifica? A que tipos de pacientes esta 
indicado? 
Método artificial que utiliza um aparelho/ventilador para manter a ventilação, oxigenação ou troca de 
gases em paciente sem possibilidade de respiração espontânea. Seus objetivos são: manutenção da 
hematose, diminuir WR, reverter ou evitar a fadiga da musculatura acessória, diminuir consumo de 
oxigênio, permitir técnicas avançadas de monitorização, aspiração e ventilação. É classificada como 
invasiva (tubos orotraqueais, traqueostomia) e não-invasiva (máscaras faciais). Indicada para pacientes 
como insuficiência respiratória aguda ou grave. 
 
2. Quais os tipos de Ciclos de Ventilação Mecânica? Explique-os. 
Fase inspiratória: Entrada de ar do ventilador para os pulmões (o ventilador fornece fluxo inspiratório 
ao paciente). Pode ou não haver participação do paciente (drive respiratório); 
Ciclagem: Transição entre a fase inspiratória (fechamento da válvula) e da fase expiratória (abertura da 
válvula). Pode ocorrer por volume corrente e período de tempo pré-estabelecidos ou por fluxo 
inspiratório; 
Fase expiratória: Saída de ar dos pulmões (expiração progressiva do volume corrente recebido). O ar 
sai de maneira passiva para o ventilador; 
Disparo: Transição da fase expiratória (fechamento da válvula) para a fase inspiratória (abertura da 
válvula). Pode ocorrer de acordo com a FR ou sensibilidade ajustadas. 
 
3. Quais as modalidades de Ventilação Mecânica? Associe os Parâmetros que devem ser colocados no 
ventilador e as indicações. 
MODALIDADES PARÂMETROS INDICAÇÕES 
VM Controlada 
Volume corrente, frequência 
respiratória, PEEP, fluxo 
inspiratório e FiO2. 
Sedação, bloqueio 
neuromuscular. 
VM Assistida Controlada 
Volume corrente, frequência 
respiratória, PEEP, fluxo 
inspiratório, FiO2 e 
Sensibilidade. 
Fadiga muscular intensa, 
trabalho respiratório aumentado. 
Ventilação Mantatória 
Intermitente Sincronizada 
(SMIV) 
Volume corrente, frequência 
respiratória, PEEP, fluxo 
inspiratório, FiO2, sensibilidade, 
pressão de suporte (PS), alarme 
de apneia. 
Drive respiratório não sustentado 
durante todo o período da 
ventilação espontânea. 
VM com Pressão de Suporte 
(PSV) 
FIO2, Sensibilidade, PEEP, 
Pressão de suporte (15 – 20 
cmH20); VC (300-600 ml) e FR 
feitos pelo paciente; 
Drive respiratório íntegro, 
musculatura respiratória 
preservada, clinicamente estável, 
comando neural íntegro, para 
desmame da VM. 
CPAP 
Volume corrente, frequência 
respiratória, PEEP, fluxo 
inspiratório, FiO2, sensibilidade, 
pressão de suporte (PS), alarme 
de apneia. 
Drive normal, realizando ciclos 
espontâneos, desmame da VM. 
 
4. Quando devo cessar a Ventilação Mecânica? Que parâmetros devem ser observados e por quê? 
Quando o paciente apresentar resolução total ou em grande parte da causa básico que o levou a entrar em 
VM; Quando reverter sedação e o bloqueio neuromuscular; Quando estiver hemodinâmica estável, com 
boa perfusão tecidual, sem ou com doses baixas de vasopressores, ausência de insuficiência coronariana 
ou arritmias com repercussão hemodinâmica; Se o paciente capaz de iniciar esforços inspiratórios. 
Parâmetros: PaO2 ≥60 mmHg com FIO2 ≤0,4 (40%) e PEEP ≤ 5 a 8 cmH2O.b 
 
5. Quais as Intervenções de Enfermagem aos pacientes em Desmame Ventilatório? 
• Orientar o paciente quanto ao inicio do desmame da Ventilação Mecânica 
• Manter cabeceira elevada, mínimo de 30°; 
• Realizar a aspiração endotraqueal e VAS; 
• Retirar a fixação da cânula e desinsuflar o cuff; 
• Solicitar ao paciente para inspirar lentamente e, no momento da inspiração máxima, retirar a cânula; 
• Manter paciente monitorizado; 
• Manter preparado previamente materiais de oxigenoterapia não invasiva e material de intubação; 
• Orientar a tossir e expectorar; 
• Após a extubação observar FR, Saturação, tosse excessiva, utilização da musculatura acessória, nível de 
consciência; 
 
6. Existe riscos/complicações relacionados à Ventilação Mecânica? Quais? 
Sim. Relacionadas ao tudo orotraqueal (TOT): Lesões faríngeas, traqueais e glóticas; 
Infecção Pulmonar (PAV): Colonização orofaríngea, disfagia, reflexo de tosse diminuído/abolido, 
inalação de bactérias no circuito traqueal, refluxo de conteúdo gástrico, transmissão pela equipe. 
Toxicidade pelo O2: VM com pressão positiva comprometimento do retorno venoso e DC hipotensão e 
comprometimento hemodinâmico. 
Outros: Redução da proteção respiratória (tosse), atrofia muscular respiratória e periférica, risco 
aumentado lesões de pele, risco aumentado de PNM, distúrbios gastrointestinais. 
 
7. Você foi contratada como enfermeira na UTI recém-inaugurada, solicitada para desenvolver os 
protocolos da mesma e realizar o treinamento das equipes. Entre os protocolos, foi solicitada a 
realização do protocolo para PAV. O que é PAV? Quais ações de prevenção está relacionadas a 
mesma? 
PAV: Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica. É uma forma de pneumonia hospitalar que pode 
acometer pacientes em uso de VM. 
Ações de prevenção: 
• Higiene das mãos; 
• Cabeceira elevada 30-45º (se não houver contraindicações); 
• Avaliar diariamente o nível de sedação propondo o despertar diário; 
• Aspirar secreções supraglóticas sempre que necessário; 
• Higiene oral com uso da clorexidina 0,12%; 
• Preferir a VNI; 
• Trocas periódicas dos circuitos do ventilador (rotina institucional 7-10 dias); 
• Observar a indicação e os cuidados com os umidificadores e sistemas de aspiração; 
• Manter pressão do cuff da cânula endotraqueal ou traqueostomia ajustada entre 18 a 25 mmhg (20 
mmhg); 
• Evitar extubação não programada (acidental) e reintubação do paciente; 
• Dar preferência à intubação orotraqueal. 
 
8. De acordo com os Diagnósticos de Enfermagem abaixo citados associados aos pacientes sob 
Ventilação Mecânica, realize os fatores relacionados e um plano de cuidados de Enfermagem, 
justificando-os: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADO / INTERVENÇÃO DE 
ENFERMAGEM 
JUSTIFICATIVA 
Aspiração de Vias Aéreas 
Controle de Vias Aéreas Artificiais 
Para que as secreções retidas não corram o risco de 
serem broncoaspiradas. 
Escutarativamente 
Construção de relação complexa com melhora na 
socialização por meio de linguagem não verbal 
Auxiliar na redução da ansiedade 
Por meio da melhora na comunicação, a assistência 
prestada é mais efetiva e o paciente sente mais 
confiança no profissional. 
Alimentação por sonda enteral 
Monitorização respiratória 
Auxilia no aporte nutricional do paciente de forma 
integral e diminui os riscos de broncoaspiração. 
Terapia com Exercício: Mobilidade Articular e Diminui os riscos de lesão por pressão, controla as 
controle muscular 
Controle da dor 
Cuidado com o repouso no leito 
dores causadas pela síndrome agudizada e 
proporciona o conforto necessário para 
continuação da assistência. 
Monitorização de eletrólitos 
Melhora do sono 
Monitorização nutricional e respiratória 
A desregulação de um destes mecanismos 
orgânicos ocasionará em fadiga. Descartadas estas 
opções, verificar se as causas são emocionais. 
Realizar higiene oral 
Manter a permeabilidade das vias aéreas 
Controle de medicamentos 
A manutenção destes três itens permite que o 
organismo fique menos susceptível a ser invadido 
por organismos patogênicos. 
Posicionamento 
Coxins para aliviar os pontos de pressão 
Avaliação diária da pele com foco nos pontos de 
pressão 
Previne que os pontos de pressão sejam 
comprimidos e tenham isquemia. 
Monitorização da temperatura 
Controle da temperatura do ambiente 
Permite que as mínimas variações de temperatura 
sejam percebidas previamente; Regula a 
temperatura ambiental de acordo com a do 
paciente. 
Controle Ácido-Básico: Gasometria 
Reposição rápida de líquidos 
Monitorização hemodinâmica invasiva 
Os sinais vitais têm que ser precisos e constantes, 
assim como a tomada de decisão e plano de ação. 
Aspiração das vias aéreas 
Controle da ventilação mecânica 
Gasometria 
Investigar se o problema está na ventilação, na 
hematose ou na difusão para que possa ser traçado 
o plano de ação. 
Controle da ventilação mecânica 
Monitorização respiratória 
Manutenção da oxigenoterapia 
Reajustar parâmetros do ventilador e realizar 
inspeção do circuito pode melhorar a 
hemodinâmica do paciente. 
 
9. Comente sobre as principais Patologias Respiratórias: Pneumonia, DPOC, Síndrome Respiratória 
Aguda Grave, Pneumotórax e Insuficiência Respiratória Aguda e faça um resumo adotando os 
seguintes parâmetros: 
a) Fisiopatologia: 
• Pneumonia: A infecção pulmonar ocorre após um microorganismo ter vencido as barreiras de defesa do 
hospedeiro. A primeira barreira, a filtração aerodinâmica, é promovida pelas mudanças no regime de 
fluxo das vias aéreas (turbilhoramento). A segunda barreira é constituída pela mucosa e epitélio da naso 
e orofaringe. Em conjunto, as duas barreiras favorecem, fazendo com que os microorganismos sejam 
precipitados, deglutidos, ou eliminados na expiração. Entretanto, se houver aderência do agente ao 
epitélio, pode haver colonização da via aérea, isto é, a presença do microorganismo no epitélio/mucosa, 
sem evidências de efeitos adversos ou de reações do hospedeiro, fato que predispõe à infecção. A 
depuração mucociliar, terceira barreira, promove o aprisionamento do agente no muco e a sua 
eliminação através da vibração ciliar. Quando a depuração mucociliar é insuficiente para eliminar o 
agente, desenvolve-se a tosse, que é a quarta barreira. Os componentes celulares (macrófagos e 
neutrófilos) e os componentes funcionais do ambiente alveolar (imunoglobulinas, complemento e 
surfactante) constituem a quinta barreira ao agente infeccioso. 
 
• DPOC: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é caracterizada por limitação do fluxo aéreo não 
totalmente reversível, progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à 
inalação de partículas ou gases nocivos. Os principais fatores de risco são: fumaça do cigarro, poeiras 
ocupacionais, irritantes químicos, poluição ambiental, baixa condição socioeconômica e infecções 
respiratórias graves na infância. 
 
• Síndrome Respiratória Aguda Grave: A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) é uma 
complicação, um quadro de agravamento da síndrome gripal (SG), em que, além de apresentar os 
sintomas gripais como febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça ou no corpo, a pessoa passa a 
apresentar também dispneia ou desconforto respiratório, piora nas condições clínicas de doença de base 
e hipotensão em relação à pressão arterial habitual. O quadro clínico pode ou não ser acompanhado de 
alterações laboratoriais e radiológicas. 
 
• Pneumotórax: Nos pneumotórax hipertensivos, forma-se um mecanismo valvular. O ar entra na 
cavidade pleural durante a inspiração e não sai durante a expiração, devido a elasticidade da parede da 
lesão. Em virtude deste mecanismo o ar vai se acumulando e tornando hipertensiva a cavidade pleural, 
com o colapso do pulmão, desvio e compressão do mediastino e, através deste, do pulmão contralateral. 
Instala-se uma insuficiência respiratória grave e, em decorrência da compressão do mediastino, se 
estabelece um bloqueio ao retorno venoso que, nos casos mais graves pode levar à hipotensão arterial e 
ao choque. Esta é uma situação muito grave, que deve ser diagnosticada e tratada com urgência, pois 
pode levar à morte por asfixia e choque. 
 
• Insuficiência Respiratória Aguda: A IRpA pode ocorrer por diferentes mecanismos fisiopatológicos, 
basicamente: hipoventilação, distúrbios de difusão, distúrbios na relação ventilação/perfusão, inalação de 
gás com baixa concentração de oxigênio. 
 
b) Exames Diagnósticos 
• Pneumonia: O diagnóstico de pneumonia é feito com base em critérios principais (anamnese e exame 
físico) e secundários (exames complementares). 
Critérios principais – Tosse – Expectoração – Febre (Temperatura axilar ≥ 37,8oC) 
Critérios secundários – Dor torácica – Dispnéia – Síndrome de condensação – Alteração do estado 
mental 
 Exames complementares – Leucometria > 15.000 células / mm3 – Radiografia de tórax com velamento 
pulmonar. 
 
• DPOC: Expressão clínica caracterizada por tosse crônica e ou a presença dispneia, histórico de 
exposição algum fator de risco, em especial história de tabagismo e avaliação funcional através da 
espirometria que confirma a presença de processo obstrutivo pulmonar. 
 
• Síndrome Respiratória Aguda Grave: Sinais clínicos: Dispneia; Desconforto respiratório; Saturação 
de O2 menor que 95%; ou Exacerbação de doença preexistente. 
 
• Pneumotórax: O diagnóstico do pneumotórax é baseado na história e exame físico, e confirmado com a 
utilização de métodos de imagem. 
 
• Insuficiência Respiratória Aguda: Como as alterações nas trocas gasosas são a consequência principal 
da IRpA, inclusive constituindo sua definição, a gasometria arterial é o principal instrumento de 
avaliação desta síndrome. 
 
c) Tratamento: 
• Pneumonia: A terapêutica empírica, para pneumonias adquiridas na comunidade, é orientada segundo a 
faixa etária, a presença de comorbidades e o grau do comprometimento clínico. A duração do tratamento 
é de dez (10) dias, nas formas leve à moderada, podendo atingir os vinte e um dias, nas formas moderada 
à grave e muito grave. Nos indivíduos que necessitam de internação, a terapêutica deve ser instituída por 
via parenteral. Nesses casos, após quatro dias, havendo evidência de melhora clínica e hematológica, 
podemos fazer a troca da via parenteral para a via oral. 
 
• DPOC: A reabilitação pulmonar envolve quatro componentes: tratamento medicamentoso; treinamento 
da musculatura ventilatória; programa educacional, com intervenções psicossociais e comportamentais; e 
treinamento físico. 
 
• Síndrome Respiratória Aguda Grave: O Oseltamivir deve ser utilizado em pacientes com Síndrome 
Respiratória Aguda Grave (SRAG), cujo início dos sintomas tenha ocorrido no período de 48 horas, 
observando-se as recomendações do fabricante constantes na “bula” do medicamento. Também, a 
critériomédico, está indicado para tratamento de pacientes com Síndrome Gripal que sejam portadores 
de fatores de risco. Como em toda prescrição terapêutica, atentar para as interações medicamentosas, as 
contraindicações formais e os efeitos colaterais. O medicamento pode induzir resistência aos vírus 
influenza, se utilizado de forma indiscriminada. 
 
• Pneumotórax: Cirúrgico: O tratamento de pneumotórax tem por objetivo corrigir a 
insuficiência respiratória, promover a expansão pulmonar e o fechamento da lesão. Tal 
objetivo é conseguido com medidas conservadoras e drenagem torácica. Somente naqueles 
casos de grandes lacerações pulmonares e lesões de vias aéreas importante, que são pouco 
frequentes, há indicação de toracotomia. 
• Farmacológico: devem ser utilizados analgésicos para a dor, sedativos para tosse e anestésico 
para drenagem e toracocentese. 
 
• Insuficiência Respiratória Aguda: A IRpA é uma síndrome clínica que tem, como vimos 
anteriormente, etiologias diversas. Sua resolução, portanto, depende da resolução da doença que a 
determinou. A correção da hipoxemia é o objetivo mais importante, visto que ela é uma condição 
ameaçadora da vida. 
 
d) Cuidados de Enfermagem 
• Pneumonia: auxiliar o paciente a tossir produtivamente; encorajar a ingestão de líquidos; observar o 
paciente para náuseas, vômitos, diarreia, erupções e reações nos tecidos moles; fornecer oxigênio 
conforme prescrito para dispneia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio; monitorar a resposta do 
paciente à terapia; avaliar o nível de consciência antes que sedativos ou tranquilizantes sejam 
administrados; monitorizar a ingestão e a exceção, à pele e os sinais vitais; monitorizar o estado 
respiratório incluindo frequência e padrão da respiração, sons respiratórios e sinais e sintomas de 
angústia respiratória. 
 
• DPOC: melhorar as trocas gasosas através da administração de broncodilatadores prescritos pelo 
profissional médico, mostrando a necessidade de tomá-los de acordo com as prescrições e o uso de 
nebulizadores; alcançar a depuração das vias aéreas, através da hidratação adequada, o uso de técnicas 
de respiração diafragmática e tosse; e ensinar os sinais precoces de infecção devendo-se instituir terapias 
de reabilitação para promover a independência na execução de atividades diárias. 
 
• Síndrome Respiratória Aguda Grave: Tranquilizar o paciente no apoio psicológico; encorajar a 
posição semi-fowler ou Fowler para melhor ventilação; realizar o controle hidroeletrolítico; observar 
distensão da veia jugular (edema periférico); proporcionar apoio nutricional adequado; oferecer dieta 
assistida; manter acesso venoso calibroso, oxímetro de pulso e monitor cardíaco; manter higiene oral 
(traqueobrônquica) e corporal; auxiliar médico na IOT e a ventilação mecânica; administrar 
medicamentos conforme prescrição médica; verificar sinais vitais; observar, comunicar e anotar 
intercorrências. 
 
• Pneumotórax: Aspiração quando necessário; Posição de Fowler com pernas e pés mais baixos que o 
resto do corpo; observar sinais de sudorese, náuseas e vômitos; oxigenação (administração de O2 a 
100% por meio de mascara facial); controle de sinais vitais; apoio psicológico; administração dos 
medicamentos solicitados pelo médico. 
 
• Insuficiência Respiratória Aguda: Oxigenoterapia; manter decúbito elevado 45ºgraus para maior 
expansão torácica; manter oxímetro de pulso e monitorização cardíaca se necessário; avaliar sinais vitais 
de 4/4 horas; avaliar nível de consciência; suporte psicossocial; suporte nutricional, caso paciente seja 
intubado, o Enfermeiro deverá instalar uma SNE para dar suplemento nutricional ao paciente 
impossibilitado de auto-alimentação. 
 
10. J.F.K.42 anos, masculino vítima de acidente de motocicleta com carro, é admitido na unidade de 
emergência com Glasgow de 8 (AO: 3; RV: 2; RM:3), inquieto, dispneico. Apresenta quadro de 
insuficiência respiratória aguda, a percussão apresenta área maciça a direita em bases, a ausculta 
pulmonar ausência de murmúrios em ápice direito, Parâmetros vitais: PA=90X60mmHg, FC= 
131bpm, FR= 36irm, SatO2=89%, T=35,8°C. Realizou TC de crânio e coluna eliminando a lesão 
cervical ou fraturas. Solicitado Gasometria e RX. GA=> pH - 7,37; PaCO2 - 30; PaO2 – 41; HCO3 
– 24; BE -1; SatO2 85%. Após procedimentos iniciais, encaminhado a UTI. 
 
a) Quais intervenções de enfermagem devem ser realizadas precocemente na UTI a este paciente? 
Justifique. 
• Intubação (procedimento médico); 
• Oferta de O2, 3 Litros; 
• Identificar hemorragias (paciente com sinais 
de hipovolemia); 
• Identificar possíveis traumas; 
• Realizar acessos periféricos bilateral em veias 
calibrosas; 
• Infundir Ringer Lactato; 
• Repor volume, eletrólitos e sangue SN; 
• Monitorizar paciente/sinais vitais; 
• Inserir sonda vesical de demora; 
• Controle da dor; 
• Controle de hemorragia exsanguinante; 
• Avaliação da pele, perfusão (capilar) e pulso 
do paciente; 
• Reavaliar Glasgow; 
• Identificar alergias; 
• Alimentação anterior ao acidente; 
• História pregressa; 
• Patologias. 
 
 
 
b) Na admissão na UTI paciente evolui com insuficiência respiratória aguda, é instalado via aérea 
artificial TOT nº 8,0 e instalado Ventilação Mecânica. Peso 72Kg Realize a configuração dos 
parâmetros: 
• Volume: 576 / Fluxo: 40 / FR: 30 / PEEP: 7 / FiO2: 21 
 
 
11. M.A.S. 73 anos, casado, pedreiro, tabagista e etilista crônico. Possui história de enfisema. Na 
história refere que há 1 mês vem apresentando secreção espessa purulenta, com dificuldade para 
respirar, dores e queimação nas pernas, tremores nas mãos. Discreta confusão mental, inquieto 
ora sonolento. Ausculta cardíaca rítmica e fisiológica. A ausculta pulmonar MVU presentes e 
revela roncos difusos em bases. O abdome está distendido, com flancos protrusos e macicez à 
percussão, volumoso, com presença de ascite, circulação venosa colateral. Edema em membros 
inferiores com cacifo. Sinais vitais: PA 100/70mmHg, FC: 100 bat/min, T: 37,5°C; FR: 08irpm, 
SatO2=90%; Solicitado Gasometria e RX. GA=> pH - 7,31; PaCO2 - 81; PaO2 – 51; HCO3 – 32; 
BE +5; SatO2 84% Após procedimentos iniciais encaminhado a UTI. Na admissão na UTI 
paciente evolui com insuficiência respiratória aguda é instalado via aérea artificial TOT nº 8,0 e 
instalado Ventilação Mecânica. 
a) Realize a configuração dos parâmetros Peso: 55Kg. 
• Volume: 440 / Fluxo: 40 / FR: 14 / PEEP: 5 / FiO2: 30 
 
 
 
b) Cite os cuidados de enfermagem ao paciente submetido a este tipo de procedimento: 
• Vigilância constante; 
• Controle de sinais vitais e monitorização 
cardiovascular; 
• Monitorização de trocas gasosas e padrão 
respiratório; 
• Observação dos sinais neurológicos; 
• Aspiração de secreções pulmonares; 
• Observação dos sinais de hiperinsuflação; 
• Higiene oral, troca de fixação do TOT/TQT, 
mobilização do TOT; 
• Controle da pressão do cuff; 
• Monitorização do balanço hidroeletrolítico e 
peso corporal; 
• Controle nutricional; 
• Umidificação e aquecimento do gás inalado; 
• Observação do circuito do ventilador; 
• Observação dos alarmes do ventilador; 
• Nível de sedação do paciente e de bloqueio 
neuromuscular; 
• Observação do sincronismo entre o paciente e 
a máquina; 
• Orientações de exercícios; 
• Preenchimento dos formulários de controle; 
• Apoio emocional do paciente; 
• Controle de infecção; 
• Desmame; 
• Manter a cabeceira do leito elevada entre 30 e 
45°; 
• Realizar higiene brônquica (aspiração) com 
técnica asséptica após avaliações. 
 
12. Sobre os medicamentos utilizados na terapia respiratória comente sobre os Broncodilatadores de 
ação curta, Broncodilatadores anticolinérgico, Corticosteroides inalatórios, Corticosteroides 
sistêmicos não inalatórios faça um quadro com Indicações, representantes e efeitos colaterais. 
• Broncodilatadores de ação curta 
Indicações: Utilizadosem tratamento do alívio dos sintomas agudos da asma; ação mais rápida com 
menos efeitos sistêmicos. 
Representantes: Salbutamol, a terbutalina e o fenoterol, cujo efeito broncodilatador dura 
aproximadamente quatro a seis horas. 
Efeitos colaterais: Tremor, taquicardia e hipocalemia. 
 
• Broncodilatadores anticolinérgico 
Indicações: Têm início de ação mais lento e menos efeito sobre a função pulmonar, quando comparados 
aos beta 2 agonistas, sendo mais usados no tratamento de portadores de doença pulmonar obstrutiva 
crônica (DPOC). Sua ação broncodilatadora é inferior à dos b2-agonistas e sua utilização é limitada no 
manejo da asma em longo prazo. 
Representantes: Brometo de ipratrópio. 
Efeitos colaterais: Boca seca, retenção urinária e cefaleia. 
 
 
 
• Corticosteroides inalatórios 
Indicações: São os fármacos que oferecem melhor relação custo/risco/benefício para o controle da asma 
persistente. Sua utilização tem sido associada à redução da mortalidade e das hospitalizações por asma. 
Utilizado para manutenção, usados para prevenir sintomas. 
Representantes: Flunisolida, triamcinolona, beclometason, budesonida, fluticasona 
Efeitos colaterais: Candidíase oral, rouquidão, tosse e irritação na garganta, algumas vezes 
acompanhadas de broncoconstrição. 
 
• Corticosteroides sistêmicos não inalatórios: 
Indicações: Para controle podem ser necessários em alguns pacientes com asma persistente grave não 
estabilizado com outros medicamentos. São essenciais nas exacerbações quando não há resposta 
satisfatória aos broncodilatadores, devem ser usados precocemente. 
Representantes: Prednisona ou prednisolona; 
Efeitos colaterais: Osteoporose variando dose e tempo de utilização; Risco de catarata e glaucoma em 
idosos em uso de altas doses de corticosteróide inalatório por tempo prolongado; Adelgaçamento da pele 
e equimoses são dependentes da dose e do tempo de uso, tendo maior prevalência em idoso; miopatia 
aguda pode ocorrer com altas doses de corticosteroides no tratamento da crise; Diabete melito é mais 
frequente em pacientes em uso de corticosteróides sistêmicos.

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