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Desafios da Educação no Brasil

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Tema: A educação brasileira no século XXI 
 
 Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a 
todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar. No entanto, a ineficiência do sistema 
educacional brasileiro no século XXI impossibilita que uma parcela da população desfrute desse 
direito universal na prática. Nessa perspectiva, convém analisar os fatores que favorecem esse 
quadro. 
 De fato, a inocuidade administrativa do Estado contribui para o cenário de decadência da 
educação pública brasileira. A Constituição Federal de 1988 marcou o encerramento de um longo 
processo político e social e abriu o país para experiências ausentes em Cartas anteriores, como a 
ampliação ao acesso universalizado à educação gratuita e de qualidade. No entanto, a lei não 
devidamente aplicada, nota-se isso na precariedade das instituições públicas de ensino, 
constantemente acometidas pela falta de recursos públicos para suprir as necessidades mais 
básicas de funcionamento. Logo, é inaceitável a aceitação da ineficácia do poder público pela 
sociedade e pelos órgãos competentes. 
 Outrossim, a desigualdade social, característica da sociedade pós-moderna, é um fator 
recrudescente da exclusão e da discriminação social, bem como da falta de acesso à educação de 
qualidade. Tal realidade fica, satisfatoriamente, exposta na desigual taxa de analfabetismo entre 
brancos e pretos/pardos, que representam 70% da população iletrada, segundo IBGE. Assim, é 
notável que os estratos sociais marginalizados, não usufruindo das mesmas oportunidades, são 
privados da democratização do acesso à educação. É crucial, portanto, a solidificação de políticas 
públicas voltadas à população. 
 Infere-se, destarte, que medidas devem ser adotadas para o desenvolvimento da educação 
no Brasil. Para isso, convém ao Governo Federal, por meio de financiamentos estáveis e 
adequados para as instituições de ensino, garantir o funcionamento pleno desses locais, visando o 
acesso à material didático e condições dignas a professores e alunos. Ademais, o Ministério da 
Educação deve ampliar as políticas sociais de educação, com o aumento de vagas e melhoria no 
acesso a escolas em locais vulneráveis socialmente, assim como ampliar as vagas de ações 
afirmativas em universidades públicas, a fim de que o acesso à educação seja democratizado. 
Dessa maneira, oferecendo melhorias e oportunidades, o decreto da Declaração Universal dos 
Direitos Humanos poderá ser, gradativamente, concretizado na prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: a ética médica na contemporaneidade 
 
 O sociólogo alemão Dahrendorf, no livro “A lei e a Ordem”, definiu a “anomia” como uma 
condição social onde as normas que regulam o comportamento das pessoas perdem a validade. 
De maneira análoga, a anomia assemelha-se ao cenário da ética médica contemporânea, à medida 
que as diretrizes determinantes do comportamento moral e profissional não são respeitadas. Nessa 
perspectiva, convém analisar os fatores que favorecem o quadro. 
 O advento das redes sociais é, de fato, o principal fator etiológico da omissão ética. Segundo 
Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, vivemos em uma época de artificialidade nas relações 
humanas e, dessa forma, a lógica da volatilidade atinge até mesmo a questão moral, quando o 
profissional transgrede as normas éticas, exibindo imagens de pacientes sem autorização, 
caracterizando, segundo o Código Penal, crime de injúria e difamação. É inadmissível, desse modo, 
a negligência e desumanização no atendimento ao paciente e, portanto, a punição na existência da 
violação dos princípios éticos deve ser preconizada. 
 Outrossim, a exposição da intimidade do paciente e até mesmo dos familiares é um efeito 
da problemática. Segundo a plataforma de software Buffer, o conteúdo visual tem 40 vezes mais 
probabilidade de ser compartilhado nas mídias sociais do que os outros tipos de conteúdo. Desse 
modo, pela rapidez na circulação de postagens, reverter a publicação de uma imagem ou vídeo na 
internet é praticamente uma impossibilidade. Esse cenário torna-se, certamente, transtornador para 
o indivíduo exposto e, também, um abalo para os familiares que perderam seus entes. Além disso, 
esse tipo de publicação é aclamado por muitos usuários, sendo mais uma vez notável a falta de 
empatia e solidariedade. É necessário, logo, a restrição rígida na veiculação de publicações 
ofensivas à imagem privada. 
 A manutenção da ética médica na contemporaneidade é um desafio e, por conseguinte, 
medidas devem ser adotadas. Convém ao Conselho Federal de Medicina, pela fiscalização do 
cumprimento das normas, punir rigidamente os profissionais que infringirem o código de conduta e 
incentivem a denúncia, para que haja mais humanização na relação profissional-paciente. 
Outrossim, o Ministério da Tecnologia deve prestar assistência, pela implementação de canais de 
atendimento online, para que os culpados sejam identificados e as vítimas assistidas. Com essas 
medidas será possível, gradativamente, garantir a ética médica e a manutenção da anomia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: A participação política do brasileiro 
 
Na democracia ateniense o cidadão valorizado era aquele que participava ativamente da 
vida política, comparecendo às assembleias, opinando nas decisões dos rumos da cidade e tendo 
habilidade com a palavra, isto é, saber discursar e defender o seu ponto de vista. No Brasil, 
hodiernamente, a democracia conserva diferentes conceitos e, como consequência, a participação 
política da sociedade entra em questão, dada a sua factual necessidade e o interesse dos cidadãos 
em atuarem ativamente nas instituições políticas vigentes. Nessa perspectiva, convém analisar os 
fatores que influenciam esse quadro. 
De fato, o cenário caótico e corrupto da política brasileira impulsiona o desinteresse e 
descaso da sociedade para com questões que envolvem esse assunto. A imagem refletida nos 
meios de comunicação sobre a questão política é, notavelmente, de negatividade, sendo 
satisfatoriamente exposta nas investigações da Lava-Jato. Nesse contexto, dada a desonestidade 
de figuras políticas e seu envolvimento em escândalos de corrupção, inicia-se um processo de 
apagamento da política como benéfica a sociedade. Logo, é crucial que o papel da política como 
base sustentadora e formado da sociedade seja retomado. 
Outrossim, a ausência do engajamento e da responsabilidade cidadã são fatores 
recrudescentes do cenário de perda da participação social na política. Segundo o iminente filósofo 
Aristóteles, o indivíduo é naturalmente um ser social e político, isto é, a participação no público não 
é um aspecto secundário da existência humana, mas algo constitutivo. Nesse sentido, a 
participação dos cidadãos na política é um fator indispensável para a reivindicação de direitos e 
deveres que o indivíduo, como um ser político, deve ter conhecimento. É necessário, portanto, o 
estímulo a participação ativa e direta da população na política nacional. 
A solidificação da participação política da sociedade no Brasil é um desafio em questão, por 
conseguinte, medidas devem ser adotadas. Convém ao Ministério da Educação, por meio da mídia, 
criar campanhas que retomem a importância da política como meio de garantir a organização da 
sociedade, a fim de que haja conscientização acerca da política como ferramenta benéfica e não 
apenas corruptora. Ademais, o Governo Federal deve ampliar a participação política da sociedade 
nas decisões do Estado, criando espaços para que os cidadãos possam votar e opinar diretamente 
sobre a criação e modificação de leis, com o fito de estimular e concretizar o engajamento cidadão. 
Dessa maneira será possível, gradativamente, restaurar conceitos anteriores de democracia e 
cidadania, consoantes à sociedade ateniense. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: a valorização do trabalhador doméstico no Brasil 
 
 Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade sóprogride quando um se mobiliza com 
o problema do outro. No entanto, quando se observa a valorização do trabalhador doméstico no 
Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática 
e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela discriminação da 
profissão, seja pela ineficiência de leis. Nessa perspectiva, convém analisar os fatores que 
favorecem a inercial problemática. 
 A princípio, compreender a valorização do trabalho doméstico requer resgatar a formação 
histórica do Brasil. De acordo com a teoria “Habitus”, do sociólogo Pierre Bourdieu, as estruturas 
sociais são incorporadas no processo de socialização, o que faz com que comportamentos e 
crenças sejam naturalizados e produzidos ao longo de gerações. Análogo a isso, o trabalho 
doméstico tem suas origens na escravidão, o que faz com que hoje, certamente, haja uma 
reprodução de pensamentos discriminatórios contra essa profissão, refletindo em salários baixos e 
autoridade excessiva dos patrões. Logo, a contemporaneidade tem em suas estruturas raízes 
arcaicas cujos impactos expressam-se na desvalorização dos empregados domésticos. 
 Outrossim, convém analisar que a ineficiência legislativa contribui para o cenário de 
descumprimento dos direitos trabalhistas. A aprovação da PEC das domésticas marcou o 
encerramento de um processo de debates e abriu o país para experiências ausentes anteriormente. 
Todavia, segundo o filósofo Maquiavel, de nada adianta um Estado de Leis caso elas não sejam 
praticadas. Tal realidade fica exposta no índice de trabalhadores domésticos em situação de 
informalidade – 70% segundo dados do IBGE, e que, consequentemente, não possuem seus 
direitos constitucionais garantidos. Assim, percebe-se certa ineficiência dos atores públicos de 
fiscalização e regulamentação no que tange ao cumprimento dos direitos trabalhistas para os 
domésticos. 
 A valorização do trabalhador doméstico no Brasil ainda é um desafio, por conseguinte, 
medidas devem ser adotadas. Convém ao Ministério da Cidadania, por meio da mídia, promover 
campanhas de apoio à valorização dos empregados, a fim de que haja uma maior valorização do 
trabalho prestado e a desmistificação desses profissionais como submissos aos empregadores. 
Ademais, o Ministério da Justiça, pela execução das leis, deve priorizar a fiscalização dos 
trabalhadores domésticos informais, garantindo que todos tenham conhecimento acerca de seus 
direitos, para que eles sejam aplicados na prática e não apenas na legislação. Dessa maneira, 
incentivando o respeito e assegurando os direitos, os ideais iluministas poderão ser, 
gradativamente, solidificados na prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Medidas para combater o assédio sexual no transporte público 
 
 Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a 
todos os indivíduos o acesso à Segurança e ao bem-estar social. No entanto, o frequente assédio 
sexual no transporte público brasileiro contra mulheres impossibilita que essa parcela da população 
desfrute de um direito universal na prática. Nessa perspectiva, é necessário compreender suas 
verdadeiras causas para solucionar o problema. 
 A princípio, é possível perceber a persistência e naturalização do machismo como fator 
etiológico da problemática. De acordo com a teoria “Habitus” do sociólogo Pierre Bordieu, as 
estruturas sociais são incorporadas no processo de socialização, o que faz com que 
comportamentos e crenças sejam naturalizados e reproduzidos ao longo das gerações. Análogo a 
isso, a reprodução de comportamentos discriminatório, como a inferioridade feminina, certamente, 
reflete nos índices de abuso sexual, tornando-se um problema de caráter coletivo a partir do 
momento que tais atos de assédio são explicitados em locais públicos. Logo, a contemporaneidade 
tem em suas estruturas raízes arcaicas cujos impactos expressam-se na violência e assédio contra 
a mulher. 
 Outrossim, vale ressaltar a ineficiência dos dispositivos legais como impulsionador do 
problema. A Lei Maria da Penha e a Lei do Feminícidio são ferramentas de proteção à mulher 
contra casos de abuso e violência, porém a falta de esclarecimento sobre elas e até mesmo o temor 
a denúncia, corroboram para a impunidade das ações. Dessa forma, muitas mulheres sofrem 
diariamente com o assédio no transporte público sem pronunciamento sobre o ocorrido e, 
consequentemente, outras mulheres são alvo da continuidade dos atos pelo agressor. É 
inaceitável, portanto, o descaso da sociedade e dos órgãos competentes em proteger e fazer o 
devido uso dos recursos legislativos, impossibilitando mudanças significativas na segurança 
feminina nos transportes públicos. 
 O assédio sexual no transporte público é um desafio no Brasil hodierno, por conseguinte, 
medidas devem ser adotadas. Convém ao Ministério da Educação instituir, nas escolas, palestras 
e rodas de conversa ministradas por psicólogos que abordem a questão do machismo, 
desestimulando desde a infância práticas de assédio e violência, com o fito de alterar os 
pensamentos naturalizados nas estruturas sociais à longo prazo. Ademais, o Ministério da Justiça, 
visando diminuir o abuso sexual e aumentar as denúncias, deve, por meio de campanhas, promover 
a divulgação de informações sobre as diretrizes legais que protegem as mulheres, assim como 
elaborar estratégias de promoção à segurança no transporte público, incentivando a denúncia não 
só pelas vítimas como também por possíveis testemunhas. Com essas medidas será possível, 
gradativamente, minorar o assédio no transporte público e assegurar, na prática, as pautas da 
Declaração Universal dos Direitos Humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Educação indígena no Brasil – desafios atuais 
 
 José de Alencar, Gonçalves Dias e outros autores do romance indianista retrataram os povos 
indígenas como figuras heroicas e representantes legítimos do Brasil. Todavia, caso tais escritos 
fossem refletidos atualmente, não passariam de uma utopia, pois o apagamento da imagem do 
índio no Brasil é uma realidade cada vez mais presente, que fica exposta na ineficiência da 
educação indígena no país, sendo um desafio em questão. Nessa perspectiva, convém analisar os 
fatores que favorecem a inercial problemática. 
 A dificuldade de inclusão escolar do índio é, de fato, um empecilho. Um estudo feito pelo 
antropólogo Everaldo Guimarães afirma que os livros encontrados em escolas sobre os indígenas, 
como a obra “Caramuru”, define esses povos como cruéis, selvagens e primitivos. Nesse contexto, 
a sociedade tende a observar o índio pelo ponto de vista estereotipado, o que contribui, certamente, 
com o receio de conviver com o indígena de maneira igualitária, usufruindo dos mesmos direitos e 
espaços públicos e, consequentemente, dificultando a inserção desse grupo em escolas e 
universidades. Logo, a efetivação e defesa de mecanismos de inclusão e tolerância devem ser 
preconizados. 
 Outrossim, é notório que o etnocentrismo exacerbado presente na sociedade é um fator 
recrudescente na educação indígena. No período colonial, os jesuítas impuseram sua cultura cristã 
europeia sobre os índios pela catequização. Nesse contexto, a cultura da sociedade moderna 
também é imposta a esse grupo à medida que os centros educacionais não procuram se adaptar 
aos costumes indígenas, como a língua, intrincando a integração do índio ao ambiente escolar e 
acadêmico e impulsionando os sentimentos etnocentristas e xenofóbicos. É necessário, portanto, 
que a discrepância cultural seja interligada pelo respeito em detrimento do sentimento de 
superioridade. 
 A educação da população indígena no Brasil enfrenta desafios, por conseguinte, medidas 
devem ser adotadas. Para isso, convém à ONGs de Apoio ao Índio, por meio de palestras e rodas 
de conversa, em escolas e universidades, incentivar o processo de inclusão indígena na sociedade, 
a fim de que se compreenda que o índio possui os mesmosdireitos e deveres e não é distinto de 
nenhum outro cidadão. Ademais, o Ministério da Educação deve promover, com programas de 
capacitação, o ensino da língua indígena para o educador que lecionar em tribos, com o intuito de 
facilitar a comunicação e valorizar a identidade desse povo. Com essas medidas, a realidade 
brasileira distanciar-se-á da vivida pelos antigos indígenas no século XVI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Temas: As fake news na sociedade contemporânea 
 
O século XX, batizado pelo historiador Eric Hobsbaw de “Era dos Extremos”, deixou ao 
período sucessor ecos de revolução de amplo impacto, o que originou o advento de novas 
dinâmicas de organização técnico-informacional. Em meio a esse cenário turbulento, destaca-se a 
eclosão das “fakes news”, que atingem os cidadãos de maneira antagônica. Nessa perspectiva, 
convém analisar a intensificação dos meios de comunicação e suas consequências. 
De fato, as redes sociais tornaram-se o principal meio de veiculação de informações na 
atualidade. Nota-se, nesse universo informacional, a facilidade do escoamento de notícias 
enganosas de maneira extremamente rápida. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a 
“Modernidade Líquida”, característica da sociedade atual, é maculada sob a óptica da volatilidade 
das ações. Nessa perspectiva sociológica, a sociedade atual tende a acreditar em informações 
errôneas e tendenciosas sem, certamente, questionar-se sobre a veracidade dos fatos. É 
necessário, portanto, priorizar a identificação das fake news nos meios comunicativos. 
Consequentemente, a difusão de notícias enganosas influencia o comportamento dos 
indivíduos nas redes sociais e, também, fora delas. A veiculação de notícias falsas objetiva, por 
vezes, a manipulação da opinião do usuário, por meio da menção injusta a determinado indivíduo, 
intervindo diretamente na opinião do leitor, que passa a crer na informação errônea, compartilha-
la, e impor sua convicção sobre o fato, caracterizando a “pós-verdade”, ou seja, uma situação em 
que as crenças pessoais afetam mais a opinião pública do que fatos objetivos. É crucial, desse 
modo, haver campanhas que atentem ao cuidado com a veracidade das notícias compartilhadas, 
visto o amplo impacto que elas causam. 
O combate às fake news é um desafio na sociedade contemporânea, por conseguinte, 
medidas devem ser adotadas. Convém ao Ministério da Tecnologia, com a criação de portais 
digitais, incentivar a denúncia de notícias falsas, para que sejam analisadas e retiradas de 
circulação. Além disso, a mídia, por meio de campanhas, deve exibir os perigos das fake news e 
métodos de identifica-la, propagando esses anúncios prioritariamente em redes sociais, visando 
um maior alcance e conscientização coletiva. Com essas medidas, as fake news serão, 
gradativamente, minoradas nos meios de comunicação no Brasil. 
 
Aluna Victoria Zambon Brondani 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: fotografar e compartilhar tragédias no Brasil 
 
 Na Roma Antiga, por muitos séculos, os gladiadores lutavam entre si ou contra animais 
ferozes até a morte para entreter os Romanos, sendo uma atividade muito atrativa para o grande 
público. Hoje, a exposição de acontecimentos trágicos ainda é aprazível a sociedade. Com o 
advento das redes sociais, fotografar e compartilhar tragédias tornou-se uma ação cotidiana e 
questionável. Nesse cenário, convém analisar o comportamento humano como mediador da inercial 
problemática. 
 De fato, o interesse por episódios de tragédia é inerente ao ser humano. O cérebro humano 
está condicionado a aprender mais rapidamente comportamentos relacionados a imagens 
negativas, como o medo, do que positivas. Dessa maneira, certamente, o interesse e curiosidade 
por notícias trágicas despertam a atenção, pois há uma maior consolidação desses eventos na 
memória pelo instinto de se aprender a evitar situações perigosas e, do mesmo modo, o 
compartilhamento dessas informações carece de necessidade. Porém, é fundamental que limites 
sejam impostos no momento em que isso se torna incoerente com a humanidade. 
 Outrossim, a cultura de vaidade também é impulsionadora da problemática. De acordo com 
Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a “Modernidade Líquida”, característica da sociedade atual, 
é maculada sob a óptica da volatilidade das ações. Nesse contexto, o ato de fotografar e 
compartilhar tragédias dá-se, por certo, pelo exibicionismo online, que está voltado mais para o 
espetáculo do que para o comportamento ético, revelando a falta de empatia para com o próximo. 
Logo, é necessário que haja uma mudança de perspectiva diante dos meios de comunicação. 
 O ato de fotografar e compartilhar tragédias é um problema em questão no Brasil, por 
conseguinte, medidas devem ser adotadas. Convém ao Governo Federal assegurar a aplicação 
das leis já vigentes sobre o compartilhamento de imagens e tragédias, pela denúncia de internautas 
a portais digitais criados pelo Estado, a fim de que haja redução da divulgação desses eventos nas 
redes sociais. Ademais, a mídia, por meio de campanhas, deve incentivar as pessoas a evitarem o 
compartilhamento e visualização exacerbada de tragédias, visando a conscientização coletiva para 
a mudança de hábitos criados pela cultura da vaidade. Com essas medidas, será possível alcançar, 
gradativamente, uma sociedade mais solidária e humana, contrária a manifestada na Roma Antiga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: medidas para combater a gravidez precoce no Brasil 
 
Desde a Antiguidade, a mulher exercia papel central na constituição familiar, tendo como 
função inerente ao seu gênero a procriação. Da conquista pela emancipação feminina, até o avanço 
dos métodos contraceptivos, a gravidez na adolescência prospera num cenário turbulento, que 
apresenta deficiência de medidas para minimiza-la. Nesse sentido, é preciso entender suas 
verdadeiras causas para solucionar esse problema. 
 A princípio, é possível perceber que essa circunstância deve-se a carência de políticas 
escolares de educação sexual. A adolescência é um período de mudanças físico-emocionais 
muitas vezes incompreendidas pelos jovens e que exigem, certamente, uma abordagem 
profissional e acessível, visto que, o desconhecimento da utilização e importância de métodos 
contraceptivos é comum entre os jovens, os quais, em vários casos, não recebem orientação e 
auxílio familiar. É necessário, portanto, que estratégias sejam elaboradas para abordagem desse 
assunto desde o início da adolescência. 
 Outrossim, a desigualdade, característica da sociedade pós-moderna, também é um fator 
desencadeante da gravidez precoce. Segundo dados do IBGE, as meninas que engravidam na 
adolescência são, na maioria dos casos, pobres e com menor escolaridade. Nesse contexto social, 
observa-se tanto o desconhecimento ou a ausência ao acesso de métodos contraceptivos, como 
também a baixa perspectiva em relação à escolaridade e à inserção no mercado de trabalho, 
restando, consequentemente, o papel social de mãe. Logo, é crucial a elaboração de recursos que 
visem a isonomia social. 
O combate às altas taxas de gravidez na adolescência é um desafio no Brasil hodierno, por 
conseguinte, medidas devem ser adotadas. Convém ao Ministério da Educação abordar, no 
ambiente escolar, por meio de palestras e rodas de conversa, questões voltadas à promoção da 
saúde sexual, com o fito de estimular o conhecimento e autocuidado essenciais nesse período 
etário. Ademais, o Ministério da Saúde, por meio de postos itinerantes de atendimento ginecológico, 
deve priorizar as áreas mais vulneráveis, levando auxílio e orientação sobre métodos 
contraceptivos, a fim de que essa parcela da população receba informação e cuidados igualitários. 
Com essas medidas será possível, gradativamente, minorar os altos índices de gravidez precoce 
no Brasil e desmistificar a crença de dever de procriação oriunda da Antiguidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Importância dapreservação do meio ambiente 
 
O Brasil é o país que possui maior diversidade biológica, mas, desde a colonização, sofre 
com impactos no ecossistema oriundos da extração de minérios, do desmatamento e do uso 
extensivo do solo. Desse modo, a degradação ambiental tem como justificativa a necessidade do 
uso constante de matéria-prima para manter o crescimento econômico. No entanto, é indispensável 
que medidas sejam tomadas para minimizar a devastação da natureza e preservá-la sem que isso 
reduza o progresso. 
Nesse sentido, no século XIX, um chefe indígena escreveu o “Manifesto da Terra Mãe”. De 
modo a enfatizar que, quando o homem prejudica a terra, há prejuízo para si mesmo. Assim, apesar 
do alerta e de todo o conhecimento sobre a importância da flora e da fauna para o equilíbrio 
biológico, para a produção da ciência e para a sobrevivência, há um constante aumento dos 
desastres ambientais antropogênicos. Além disso, no Brasil, o desrespeito às leis é um fator que 
agrava a preservação da natureza, haja vista que a fiscalização ineficiente facilita a extração 
inapropriada dos recursos naturais. Ademais, as punições são brandas e as medidas de reparação 
exigidas são insuficientes para recuperar a área degradada. 
Cabe ainda ressaltar que, segundo José Saramago, a sociedade tende a retardar 
pensamentos sobre situações que julgam ser a longo prazo. Sob essa ótica, é comum a atuação 
desmedida sobre a natureza por parte de empresas, que não fazem uso da sustentabilidade, bem 
como da própria população, que normaliza atos como jogar lixo no chão, por avaliarem que não 
haverá consequência instantânea. Entretanto, um desastre ambiental pode causar prejuízos 
danosos e de difícil controle, como o rompimento, em 2015, da barragem da mineradora Samarco, 
em Minas Gerais. Nessa circunstância, além da contaminação da água, houveram mortes e 
destruição de habitações, que obrigou a mudança brusca dos moradores, alterando o estilo de 
vida. 
Portanto, para melhorar a preservação ambiental, é necessário que o Ministério do Meio 
Ambiente crie leis mais severas contra os infratores que não respeitam a legislação ambiental, com 
multas maiores e exigência efetiva de reparação, a fim de reduzir a ilegalidade. Aliado a isso, é 
preciso que o Governo incentive, por meio da isenção fiscal, a prática de ações sustentáveis pelas 
empresas, como o reaproveitamento da água, o uso de materiais biodegradáveis e a utilização de 
fontes renováveis de energia. Outrossim, é crucial que a mídia televisiva empregue sua função 
social para estimular a população a separar os lixos recicláveis e os orientem a descartá-los nos 
locais apropriados. Dessa forma, essas intervenções poderão resultar em benefícios para os 
diferentes biomas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Justiça com as próprias mãos e suas implicações na sociedade brasileira 
 
O herói de Gotham City, Batman, é um personagem dos quadrinhos que, em Nova York, cria 
sua própria noção de justiça que o coloca à sombra da lei e da marginalidade, tornando-se a 
personificação do justiceiro em face de um sistema falho e em benefício da sociedade. Fora dos 
quadrinhos, a percepção de fazer-se justiça com as próprias mãos na sociedade contemporânea 
mimetiza a do herói, e suas implicações representam um desafio. Nessa perspectiva, convém 
analisar os fatores que influenciam a inercial problemática. 
A princípio, a ineficiência do Sistema Jurídico brasileiro é pressuposto para justificar os atos 
de justiça com as próprias mãos. Segundo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, 
por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. No entanto, a punibilidade pelo 
Estado, é um processo lento e burocrático. Assim, a “justiça” aplicada pelo povo assume o papel 
da polícia e do Estado, e o desejo uníssono de vingança é o penalizador, seguindo os mesmos 
princípios da Lei de Talião, levando, pois, a desordem social. É notável, desse modo, a incoerência 
dos atos punitivos adotados pelos cidadãos e a regressão social que isso representa em um Estado 
democrático. 
Consequentemente, ações punitivas de justiça configuram-se, em casos, como julgamentos 
injustos. Uma moradora do litoral paulista, vítima de boatos espalhados em redes sociais, onde foi 
acusada de sequestrar crianças para rituais satânicos, foi vítima de linchamento por centenas de 
pessoas, sendo levada à morte. Esse exemplo elucida, satisfatoriamente, que a tomada de 
decisões fundamentadas em hipóteses e rumores faz vítimas inocentes. Também nota-se, nesse 
cenário, que a justiça do povo é baseada no instinto antes da lei e, certamente, nem sempre espera 
defesa. Logo, os princípios do Estado Democrático de Direito, que têm suas garantias 
constitucionais de defesa, devem ser preconizados. 
A justiça com as próprias mãos é um desafio na sociedade hodierna, por conseguinte, 
medidas devem ser adotadas. O Governo Federal deve garantir, com verbas estáveis e adequadas, 
melhorias na Segurança Pública e no Sistema Judiciário, a fim de que órgãos competentes 
assumam suas funções cabíveis. Ademais, o Ministério da Justiça, por meio da mídia, deve criar 
campanhas que mitiguem a necessidade de certificar informações recebidas, evitando 
linchamentos e injustiças, dando orientações para denúncias de crimes, visando que os atos 
pautados em leis próprias sejam minorados. Com essas medidas será possível alterar, 
gradativamente, as noções de justiça comuns as apresentadas pelo personagem Batman. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Mobilidade Urbana no Brasil 
 
 A partir da Revolução Industrial, o processo de êxodo rural acelerou o crescimento dos 
centros urbanos. Isso originou o advento de novas dinâmicas de organização socioespacial, que 
teve impacto direto na mobilidade urbana no Brasil. Nessa perspectiva, a valorização exagerada 
do carro culminou de maneira antagônica na locomoção dos indivíduos nos centros urbanos. Assim, 
convém analisar os fatores envolvidos na inercial problemática. 
 De fato, a infraestrutura das cidades não acompanhou de maneira proporcional as 
necessidades da crescente população. No governo de Juscelino Kubitschek, houve ascensão da 
indústria automobilística e, a partir daí, criou-se uma cultura em que o carro é sinônimo de status 
social, como também a necessidade de transporte individual. Com essas mudanças, os grandes 
centros urbanos começaram a enfrentar problemas na viabilização da locomoção. Certamente, a 
precariedade dos transportes públicos leva as pessoas a optarem, em busca de conforto e 
segurança, por automóveis próprios, gerando um excesso no contingente de veículos. Logo, é 
fundamental que o poder público invista em medidas efetivas na melhoria do fluxo urbano. 
 Consequentemente, o problema da mobilidade urbana afeta a qualidade de vida nas 
metrópoles. Segundo pesquisas realizadas pelo SPC, o brasileiro passa quase 40 dias por ano no 
trânsito nas capitais. Tal infortúnio também é responsável pelo aumento da insegurança nas malhas 
rodoviárias e, consideravelmente, por agravar as poluições atmosféricas e sonoras nos locais. A 
construção de estradas e rodovias também contribui para a redução das “áreas verdes” afetando, 
igualmente, a qualidade de vida dos indivíduos nos centros urbanos. É crucial, portanto, que novos 
hábitos sejam adotados pela sociedade. 
 A mobilidade urbana nas cidades brasileiras enfrenta problemas e, por conseguinte, medidas 
devem ser adotadas. Convém ao Governo Federal investir na ampliação da rede pública de 
transportes e na implantação de ciclovias, visando o fim do congestionamento e, 
consequentemente, a redução dos problemas ambientais. Outrossim, é conveniente que ONGs 
ambientalistas, com o auxílio da mídia, estimulem, por meio de campanhas, o uso de veículos 
coletivos ou alternativos, a fim de reduzir o número de carros particulares nas vias citadinas. Com 
essas medidas será possível, gradativamente, minorar os desafios do tráfego brasileiro.Tema: O politicamente correto em questão no Brasil 
 
Em 2005, no Brasil, foi elaborada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos a cartilha 
do Politicamente Correto – um manual que listava expressões consideradas pejorativas, 
preconceituosas e que deveriam ser evitadas. Na época, a cartilha teve repercussão desfavorável, 
recebendo várias críticas da imprensa e da sociedade pelo seu conteúdo. Hoje, a questão do 
politicamente correto ainda é alvo de discussões divergentes, em razão da sua factual necessidade 
e importância frente a diferentes âmbitos sociais. Nessa perspectiva, deve-se analisar os fatores 
envolvidos na inercial problemática. 
De fato, a expansão de políticas conservadoras e de posturas radicais dificulta a discussão 
acerca da vulnerabilidade social dos segmentos marginalizados da sociedade. Na luta dessas 
minorias, o politicamente correto representa uma ruptura com discursos antigos e enraizados, que 
muitas vezes foram normalizados e suscitaram na formação de estereótipos negativos e 
discriminatórios como, a saber, a expressão “traveco”, referindo-se a transexuais. Logo, a 
representatividade desses grupos é fundamental, pois instiga a efetivação e defesa de mecanismos 
de tolerância e inclusão. 
Outrossim, a conduta do politicamente correto é vista, por vezes, como uma inflexibilidade 
da liberdade de expressão. Segundo a ética utilitarista, o caráter ético é formado a partir do dialogo 
racional de ideias diferentes. Nesse contexto, o cerceamento de “normas de conduta” restringiria o 
debate aberto e sem censura a respeito de uma miríade de assuntos. É indubitável, desse modo, 
a importância da liberdade de expressão e de pensamento para a prática de discussões racionais 
e pacíficas, que integrem a conscientização sobre a tolerância e respeito mútuos. 
Para que haja um equilíbrio entre a ideologia do que é “correto” e a expressão de ideias e 
concepções, medidas devem ser adotadas. Para isso, compete ao Ministério dos Direitos 
Humanos, por meio de canais gratuitos de atendimento, prestar serviços de apoio e denúncia ás 
pessoas que sofreram ofensas injustas à dignidade, com o intuito de impulsionar a 
representatividade das minorias e analisar de maneira coerente os casos. Ademais, é fundamental 
que o Governo Federal, por meio da mídia, crie campanhas que demonstrem a diferença entre 
liberdade de expressão e imoralidade, para que haja maior conscientização acerca de opiniões 
ofensivas. Dessa maneira será possível alcançar, gradativamente, uma sociedade mais justa e 
ética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Os desafios da saúde pública brasileira 
 
 O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado em 1988 para garantir o acesso à saúde a todos 
os cidadãos, e foi pautado em três princípios fundamentais: a universalidade, a integralidade e a 
intersetoriedade. No entanto, inúmeros são os desafios para garantir a concretização desses 
princípios na saúde pública brasileira. Nessa perspectiva, convém analisar a má gestão dos 
recursos econômicos e o descaso frente às políticas públicas como agentes etiológicos da 
problemática. 
 Apesar de o SUS ser considerado um dos maiores e melhores sistemas de saúde pública 
do mundo, é inegável a ineficiência do seu gerenciamento no território brasileiro. Isso, de fato, 
provém da má gestão dos recursos públicos e da corrupção dos órgãos governamentais, 
caracterizando, segundo John Locke, uma violação do “contrato social”, já que o Estado não 
cumpre sua função de garantir que tais cidadãos gozem de direitos imprescindíveis. Logo, é 
inadmissível que a negligência do Estado seja aceita por parte dos órgãos competentes e da 
sociedade. 
 Somado à inocuidade administrativa do Estado, o descumprimento de políticas públicas 
integradas também é um desafio na saúde pública. Certamente, a manutenção da saúde do 
indivíduo não é apenas assistência médico-hospitalar, mas também a garantia do bem-estar e de 
condições igualitárias de vivência, como saneamento básico, que promove o controle e distribuição 
de recursos essenciais na preservação da qualidade de vida. Portanto, é fundamental que o 
descompasso nas condições de vivência entre os estratos sociais seja superado. 
 Infere-se, destarte, que para superar os desafios da saúde pública, medidas devem ser 
adotadas. Convém ao Governo Federal elaborar estratégias que visem um financiamento estável 
e adequado para os serviços de saúde, via reuniões com os órgãos de saúde municipais e 
estaduais, para que haja conhecimento e transparência dos investimentos do Estado. Outrossim, 
o Ministério da saúde deve aperfeiçoar a gestão nos setores, com o estabelecimento de metas que 
visem a garantia do acesso à saúde e ao saneamento básico em todo o território brasileiro, a fim 
de que as comunidades mais vulneráveis tenham condições básicas de moradia e bem-estar. Com 
essas medidas, os direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988 poderão ser concretizados 
na prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Os obstáculos da doação de sangue no Brasil 
 
 Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com 
o problema do outro. No entanto, quando se observa os obstáculos para doação de sangue no 
Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não 
desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. 
Nessa perspectiva, convém analisar o desinteresse da sociedade e o processo de doação 
sanguínea como mediadores da problemática. 
 Certamente, a ausência de interesse é um fator recrudescente no cenário de doação de 
sangue no país. Segundo pesquisas do Ministério da Saúde, cerca de 98% da população brasileira 
não é doadora de sangue. Tal fato exemplifica, satisfatoriamente, a omissão da responsabilidade 
cidadã e da empatia no país, seja pela falta de estímulo, seja pelo desconhecimento de como ou 
onde realizar a doação. É fundamental, portanto, o fomento a pratica do dever ético cidadão de 
solidarizar-se com a necessidade do próximo. 
 Outrossim, faz-se mister salientar a dificuldade burocrática como impulsionado do problema. 
Vários são os critérios necessários para doação de sangue e, por esse motivo, diversas pessoas 
tornam-se inaptas a serem doadoras. Nesse contexto, um grande grupo é privado de doações – os 
homossexuais. Tal critério é baseado na crença de que esse grupo é responsável pela 
disseminação de DSTs, o que é, naturalmente, uma inverdade, já que heterossexuais também 
podem ser possíveis transmissores. Logo, é necessária uma revisão nos critérios de doação de 
sangue pelos órgãos. 
 Infere-se, destarte, que ainda há entraves para garantir a doação de sangue no Brasil, por 
conseguinte, medidas devem ser adotadas. O Ministério da Saúde, com hemocentros itinerantes, 
deve facilitar o acesso a locais de coleta de sangue, para que haja maior interesse, informação e 
mobilização social. Ademais, convém ao Governo Federal, por meio de uma emenda 
governamental, liberar a doação de sangue para homossexuais, sob critérios menos rígidos, algo 
já feito em outros países da América Latina, para que aumente a quantidade de doadores e diminua 
o preconceito sofrido por esses cidadãos. Com essas medidas será possível minimizar os 
obstáculos para doação de sangue e aproximar-se dos ideais outrora convencionados no 
Iluminismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Os trotes universitários violentos 
 
 Os índios Mandan praticam um ritual de iniciação atípico, no qual realizam vários tipos de 
torturas diferentes para que seus guerreiros demonstrem sua força física, coragem e consigam a 
aprovação dos espíritos. Assim como esses e vários outros povos, também faz parte da tradição 
das universidades brasileiras “rituais de iniciação”: os trotes. Essas comemorações têm deixado de 
promover a integração entre calouros tornando-se um evento violento e perigoso. Diante dessa 
perspectiva, convém analisar a influênciado uso do álcool e a falta de impunidade como 
propulsores da problemática. 
 De fato, o uso irregular de bebidas alcoólicas é presente em trotes universitários e contribui 
para que as práticas de violência e abuso sejam concretizadas. Da mesma forma, a necessidade 
de aceitação dos calouros naquele contexto leva ao cumprimento de brincadeiras humilhantes e 
ofensivas que, certamente, emergem o sentimento de hierarquia dos veteranos e, 
consequentemente, essa diversão de mal gosto pode trazer consequências negativas a quem 
sofre. Logo, é essencial que medidas para exclusão desses atos sejam adotadas no meio 
acadêmico. 
 Outrossim, a inocuidade jurídica e de fiscalização nas universidades contribuí para a 
persistência da problemática. Um exemplo marcante foi o ocorrido em 1999, quando a recepção 
aos calouros do curso de Medicina da USP terminou com a morte de um estudante e com a 
absolvição, posteriormente, dos culpados. Nota-se, novamente, que brincadeiras irresponsáveis e 
abuso de poder por parte dos realizadores do trote provoca danos permanentes aos envolvidos. É 
inadmissível, portanto, que o descaso das universidades e dos órgãos jurídicos e de segurança 
admitam a impunidade da violência e a continuidade das práticas ilegais nesses eventos. 
 Infere-se, destarte, que medidas devem ser adotadas para a extinção dos trotes 
universitários violentos. Para isso, convém as Universidades a adoção generalizada dos “trotes 
solidários”, por meio de campanhas de doação de sangue e alimentos, entre outras práticas, a fim 
de promover ações sociais e de conscientização para com os estudantes. Ademais, cabe aos 
órgãos de segurança das universidades a fiscalização dos trotes, por meio de canais de denúncia 
acessíveis nas reitorias universitárias, a fim de que práticas abusivas sejam identificadas e punidas. 
Com essas medidas, a iniciação da vida acadêmica poderá afastar-se de prática tortuosas como 
dos índios Mandan, e ir de encontro à integração pacífica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Preconceito Linguístico 
 
 O personagem literário “Jeca-Tatu”, de Monteiro Lobato, é a personificação do interiorano 
brasileiro, destacado na obra pelo modo cômico de seu linguajar “caipira” de trabalhador rural da 
década de 1950. Análogo a isso, as variantes linguísticas ainda hoje são tratadas de maneira 
pejorativa, caracterizando o preconceito linguístico em questão no Brasil. Nesse panorama, convém 
analisar as causas e efeitos da inercial problemática. 
 De fato, o poder midiático viabiliza a construção de estereótipos regionais. De acordo com 
pesquisas do portal G1, 63% dos brasileiros têm a televisão como principal meio de informação. 
Nesse contexto, a maneira como as variantes linguísticas são abordadas em novelas e series 
nacionais, certamente, potencializa a criação de preconceitos, a saber, o uso de gírias como 
representação de personagens com baixo grau de escolaridade e habitantes de áreas periféricas. 
É fundamental, portanto, o combate à generalização da linguagem como determinante social. 
 Outrossim, a valorização da norma culta padrão, adquirida na sociedade romancista, 
também é um impulsionador do preconceito linguístico. Para o filósofo Ortega Y Gasset todas as 
coisas estão em permanente processo de mudança. Nessa perspectiva filosófica, a língua é 
dinâmica e pode se adequar ao contexto. No entanto, o modo como as classes dominantes tratam 
as variações linguísticas faz com que, notavelmente, o conhecimento da linguagem normativa seja 
instrumento de distinção social, agravando o preconceito linguístico e, consequentemente, a 
segregação social. É crucial, desse modo, a desmistificação da linguagem não-formal como 
completamente errônea. 
 O preconceito linguístico é um desafio no Brasil hodierno, por conseguinte, medidas devem 
ser adotadas. Convém ao Ministério da Cultura, por meio de campanhas, exibir as variantes 
linguísticas regionais abordando a valorização das identidades culturais dos diferentes povos, 
visando uma mudança de consciência coletiva e minorando a discriminação. Ademais, o Ministério 
da Educação deve implantar nas escolas, pela adoção de projetos educacionais, o aprendizado 
das diferentes linguagens não-formais do Brasil, para que a educação não seja centrada apenas 
na gramática normativa do currículo escolar. Com essas medidas será possível, gradativamente, 
superar preconceitos enraizados como apresentado por Monteiro Lobato em seu personagem 
Jeca-Tatu. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: os efeitos trazidos pelas mudanças no mercado de trabalho de trabalho 
 
A Teoria da Evolução, de Charles Darwin, sugere que os indivíduos mais bem adaptados ao 
meio têm maiores chances de sobrevivência que os menos adaptados. De maneira análoga, as 
mudanças observadas no mercado de trabalho contemporâneo apontam para a necessidade de 
adaptação da sociedade, onde indivíduos serão atingidos de maneira antagônica. Nessa 
perspectiva, convém analisar os efeitos da inercial problemática. 
 A princípio, a massificação dos robôs e dos serviços automatizados é um fator recrudescente 
do cenário empregatício global. A 4ª Revolução Industrial é um tópico em questão na nova era, 
onde há convergência dos mundos físico, digital e biológico. Nesse paradigma, a mão de obra não 
qualificada é facilmente substituída pela máquina e, certamente, a afluência do desemprego e 
redução dos salários será de grande impacto, alterando significativamente a forma como a 
sociedade se relaciona com o mercado de trabalho, ao mesmo tempo que descartará profissões 
outrora necessárias. Portanto, é essencial que subterfúgios sejam alcançados para a adaptação às 
mudanças em frente a nova era. 
 Outrossim, a desigualdade social, característica da sociedade pós-moderna, é acentuada 
com as mudanças no mercado de trabalho. Sob a perspectiva de São Tomás de Aquino, todos os 
indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmo 
direitos e deveres. No entanto, sabe-se que no Brasil, assim como em outros países 
subdesenvolvidos, grande parte da população não possui acesso a um direito básico: a educação. 
Desse modo, em vista da perspectiva de substituição dos serviços, os estratos sociais que não 
possuem condições de aperfeiçoar seu aprendizado e habilidades e de reinventar-se em suas 
profissões serão, naturalmente, excluídos do mercado de trabalho, centralizando ainda mais o 
poder econômico. Logo, é necessário que a garantia de acesso à educação seja prioridade para a 
população vulnerável. 
 Os efeitos trazidos pelas mudanças no mercado de trabalho são um desafio na sociedade 
hodierna, por conseguinte, medidas devem ser adotadas. Convém a mídia, por meio de programas 
de TV, sites e redes sociais, abordar com mais ênfase como os avanços tecnológicos afetam o 
mercado de trabalho, para que os indivíduos tenham uma visão mais crítica sobre suas profissões 
e possíveis adaptações futuras. Ademais, o Ministério da Educação, com a ampliação de cursos 
técnicos e de especialização, deve garantir o acesso ao ensino profissionalizante às populações 
de baixa renda, a fim de assegurar futuros empregados qualificados e preparados para os óbices 
da nova era. Com essas medidas, será possível adaptar os indivíduos para as mudanças no 
mercado de trabalho, em consoante à Teoria da Evolução de Charles Darwin. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: O combate a violência no Brasil 
 
A colonização do Brasil, entre os séculos XVI e XIX, pelos portugueses, foi um período 
marcado pela escravização e violência de índios e africanos, que dizimou grande parte desses 
povos que habitavam o território brasileiro. Nesse panorama, a violência é um fenômeno histórico 
na constituição brasileira e persiste na contemporaneidade, sendo o seu combate um desafio. Logo, 
convém analisar a ineficácia constitucional e educacional como propulsores da problemática. 
É indubitável que a inocuidade jurídica brasileira esteja entre as causas do problema.Segundo o eminente filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que o equilíbrio seja 
alcançado na sociedade. No entanto, o oposto é percebido no Brasil, onde o poder público não 
consegue ou não demonstra interesse em oferecer os serviços mais básicos para a população de 
áreas periféricas, onde a criminalidade e a marginalização alcançam proporções exacerbadas. É 
fundamental, portanto, que seja priorizada a busca pela segurança em áreas de maior 
vulnerabilidade social. 
Outrossim, faz-se mister salientar o déficit na educação como impulsionador da criminalidade 
nas cidades. O ensino, assim como a cultura e o esporte, são componentes fundamentais para se 
interromper o fluxo de conversação dos jovens à criminalidade, pois, de acordo com Émile 
Durkheim, filósofo e sociólogo, a construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a 
assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios, que balizam a conduta do sujeito 
em um grupo. Desse modo, é crucial que a educação seja a principal ferramenta no combate à 
violência. 
Infere-se, destarte, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem 
o combate à violência. Dessa maneira, urge que o Governo Federal destine maiores investimentos 
nas áreas periféricas, por meio de programas sociais que garantam acesso à educação, saúde e 
segurança, a fim de que o envolvimento na criminalidade deixe de ser uma opção. Ademais, o 
Ministério da Segurança Pública deve assegurar o policiamento e manutenção da ordem nos 
centros urbanos, através da instalação de postos de segurança em locais estratégicos, com o intuito 
de facilitar o auxílio a vítimas da criminalidade. Dessa forma, oferecendo oportunidades e proteção 
às pessoas, a violência concretizada na colonização do Brasil reduzirá gradativamente. 
 
 Aluna Victoria Zambon Brondani 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tema: Violência praticada contra à criança 
 
 Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a 
todos os indivíduos acesso à segurança e ao bem-estar social. No entanto, a persistência da 
violência praticada contra as crianças impede que elas desfrutem desse direito na prática. Nessa 
perspectiva, deve-se analisar os fatores envolvidos na inercial problemática. 
 De fato, o castigo físico como forma de educação é uma prática enraizada nos costumes da 
sociedade. Confirma-se isso, a saber, na necessidade de criação da “Lei da Palmada” instituída no 
Brasil, que proíbe castigos físicos ou tratamentos hediondos contra crianças e adolescentes. Não 
apenas a violência física, como também a psicológica, moral e verbal, são consideradas práticas 
legítimas de educação na sociedade, e é indubitável que essas ações afetam o equilíbrio 
psicológico das vítimas, prejudicando seu desenvolvimento psíquico-social. Logo, é necessário que 
haja o rompimento dessas práticas errôneas. 
 Ademais, faz-se mister salientar o contexto social como impulsionador do problema. A 
violência sexual contra crianças é frequente e deve-se, entre outros fatores, a sexualização e 
erotização infantis, como também a impossibilidade de defesa física e ameaças psicológicas que 
impedem a denúncia. Os estratos sociais mais carentes são os mais atingidos, seja por falta de 
segurança, seja por falta de auxílio psicológico e judicial. É crucial, desse modo, haver órgãos 
acessíveis e amplamente divulgados, que ofereçam amparo em áreas de maior necessidade. 
 Infere-se, destarte, que ainda há entraves para minimizar os índices de violência infantil e, 
por conseguinte, medidas devem ser adotadas. Convém ao Ministério da Educação, por meio do 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criação de campanhas direcionadas aos pais que 
exponham a gravidade de práticas violentas como forma de educação, afim de que haja uma 
mudança social nas formas de educação habituadas no meio familiar. Outrossim, o Ministério da 
Saúde, com palestras e atendimentos psicológicos nas escolas, deve priorizar o apoio a áreas 
periféricas e marginalizadas, para que denúncias de abuso e violência domiciliares sejam 
identificadas e devidamente tratadas pela justiça, objetivando a minimização do sofrimento de 
várias crianças e adolescentes que sofrem com atos punitivos extremos. Dessa maneira, será 
possível efetivar os direitos juramentados na Constituição e na Declaração Universal dos Direitos 
Humanos, minorando a violência contra a criança.

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