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HISTÓRIA NAVAL Prof. Giovanni Mannarino AULA 9 O Processo de Independência do Brasil e o Primeiro Reinado (1822-1831) Contexto - Transferência da Corte para o Rio de Janeiro (1808) - Abertura dos Portos às Nações Amigas - Derrota de Napoleão e permanência da Corte no Brasil (1815) - Elevação do Brasil a Reino Unido Contexto Estes fatos vão proporcionando cada vez mais autonomia à antiga Colônia Revolução Liberal do Porto (1820) Contexto em Portugal; - ocupação francesa - tutela inglesa, Lorde Beresford - Prejuízos econômicos com a autonomia do Brasil - permanência da corte no Brasil incomoda os portugueses Revolução Liberal do Porto (1820) - Rebeldes formam um novo governo e exigem: o retorno do Rei a Portugal a criação de uma constituição e a criação de um Parlamento As Cortes Revolução Liberal do Porto (1820) - Acreditando no caráter liberal do movimento, colonos do Pará, da Bahia e até mesmo do Rio de Janeiro iniciam uma grande mobilização de lealdade à Constituição que seria redigida e às Cortes. Revolução Liberal do Porto (1820) - D. João cede às pressões e retorna a Portugal em abril de 1821 deixando o príncipe D. Pedro como governante regente do Brasil. Repercussão no Brasil - Apesar da simpatia inicial dos brasileiros às cortes, vai ficando clara a sua posição recolonizadora. Correntes Políticas - partido português (colonialistas) - partido brasileiro (anticolonialistas) - liberais radicais Repercussão no Brasil - Cortes exigem o retorno de D. Pedro e ordena a submissão de todas as províncias do Brasil a Lisboa e não mais ao Rio de Janeiro O Processo de Independência Dia do fico 09/01/1822 Expulsão de tropas portuguesas do Rio de Janeiro D. Pedro (à direita) ordena ao oficial português Jorge de Avilez de Souza Tavares (à esquerda) que retorne a Portugal após sua rebelião. O Processo de Independência Cumpra-se (maio de 1822) Em agosto o príncipe passa a considerar tropas vindas de Portugal como inimigas O Processo de Independência O Despacho do Conselho de Estado Leopoldina e José Bonifácio O Processo de Independência Declaração de Independência (7/9/1822) O Processo de Independência Declaração de Independência (7/9/1822) O Processo de Independência Aclamação de D. Pedro (12/10/1822) O Processo de Independência Coroação de D. Pedro I (1/12/1822) Primeiro Reinado (1822-1831) Primeiro Reinado (1822-1831) Etapas para a consolidação da Independência: - Manutenção do território - Reconhecimento Internacional - Organização Política da nova Nação As Guerras de Independência Guarnições portuguesas no Brasil mantém sua lealdade a Portugal e não reconhecem a independência e o governo de D. Pedro. Bahia, Maranhão, Grão-Pará e Cisplatina Necessidade de controlar o mar Formação da Marinha Imperial do Brasil Navios portugueses deixados no porto do Rio de Janeiro Oficiais e praças da marinha portuguesa que aderem a independência Formação da Marinha Imperial do Brasil Navios comprados a partir de empréstimos Contratação de estrangeiros para compor os quadros (‘mercenários’) Formação da Marinha Imperial do Brasil Lorde Thomas Cochrane, Comandante-em-Chefe da Esquadra Formação da Marinha Imperial do Brasil Primeira Esquadra do Brasil independente, capitaneada pela Nau Pedro I Salvador - Bahia Conflitos entre portugueses (Salvador) e patriotas (Recôncavo Baiano) desde 1821 Atuação de Maria Quitéria Salvador - Bahia Reforços desembarcam em Alagoas e cercam Salvador por terra (general francês Pedro Labatut) Bloqueio Naval comandado por Lorde Cochrane Salvador - Bahia Pressionados pelo desabastecimento, portugueses abandonam a cidade em 2 de julho de 1823 em um comboio de 70 navios escoltados por 17 navios de guerra. Salvador - Bahia Fragata Niterói, sob o comando do Capitão-de-Fragata John Taylor, ataca o comboio até a foz do Rio Tejo apreendendo vários navios. São Luís e Belém O emprego da ‘dissuasão’ por Lorde Cochrane no Maranhão. O mesmo é feito pelo capitão-tenente John Pascoe Grenfell, comandando o Brigue Maranhão, no Grão-Pará em 15 de agosto de 1823 Província Cisplatina Cerco terrestre e naval sobre Montevidéu Força Naval comandada pelo capitão-de-mar-e-guerra Pedro Antônio Nunes O cerco e o fato de ser a última resistência portuguesa no Brasil desanima as tropas que se rendem em novembro de 1823. Reconhecimento Internacional - EUA (1824): impulsionados pela Doutrina Monroe(1823) e pelo desejo de ampliar suas influências econômicas no Brasil Reconhecimento Internacional - América Hispânica: não reconhece inicialmente, desconfiança (Monarquia – Cisplatina) Reconhecimento Internacional - Inglaterra: desejava reconhecer para consolidar sua influência econômica no Brasil, mas aguardava o reconhecimento de Portugal, seu aliado Reconhecimento Internacional - Portugal (1825): reconhece depois do pagamento de uma multa e da concessão do título honorífico de Imperador do Brasil a D. João VI Organização Política Constituição da Mandioca (1823) - Voto censitário (alqueires de mandioca) - Antiabsolutista → Oposição de D. Pedro I e do Partido Português → Noite da Agonia → Assembleia Fechada Organização Política Carta Outorgada de 1824 - Voto censitário - Poder Moderador - Padroado Conflitos do 1º Reinado - Confederação do Equador (1824) - Guerra da Cisplatina (1825-1828) Confederação do Equador (1824) - Oposição ao absolutismo de D. Pedro I - Buscam apoio das províncias do Nordeste (Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba) Confederação do Equador (1824) Lideranças: ● Manuel Carvalho (Revolucionário de 1817 – Formação nos EUA) ● Cipriano Barata (Jornal Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco – Revolucionário de 1789, 1817, deputado em 1823) ● Frei Caneca (Jornal Tífis Pernambuco) Confederação do Equador (1824) - Adoção provisória da Constituição da Colômbia e formação de uma República Federativa - Severa repressão comandada pelo Brigadeiro Lima e Silva e pelo Lorde Cochrane Guerra Cisplatina (1825-1828) - Movimento rebelde liderado por Juan Antonio Lavalleja tenta anexar a Cisplatina às Províncias Unidas do Rio da Prata (Argentina) Guerra Cisplatina (1825-1828) Atuação da Marinha: Bloqueio naval a Buenos Aires para evitar o envio de suprimentos e reforços (dificultada pelas más condições de navegação no Rio da Prata) Combate à Esquadra Argentina Guerra Cisplatina (1825-1828) Atuação da Marinha: Abastecimento das tropas em terra Defesa contra corsários Guerra Cisplatina (1825-1828) Vantagens das Províncias Unidas: Combater em águas conhecidas e próximo ao seu porto base (o estuário do Rio da Prata é de difícil navegação com muitos bancos de areia) Guerra Cisplatina (1825-1828) As características marítimas permitiam aos navios argentinos empreender uma variação naval de guerra de guerrilha utilizando navios menores que escapavam rápido e não encalhavam. Guerra Cisplatina (1825-1828) Dificuldades internas do Brasil para sustentar a guerra Acordo entre Brasil e Argentina: criação do Uruguai Guerra Cisplatina (1825-1828) Dificuldades internas do Brasil para sustentar a guerra Acordo entre Brasil e Argentina: criação do Uruguai Crise do Primeiro Reinado - Absolutismo de D. Pedro - Crise Financeira - Derrota na Guerra da Cisplatina Crise do Primeiro Reinado - Sucessão em Portugal - Antagonismos entre ‘brasileiros’ e ‘portugueses’: Noite das Garrafadas - Abdicação (1831) em nome de Pedro de Alcântara (5 anos) PRATICANDO QUESTÕES DE PROVAS DA MARINHA Após a Proclamação da Independência do Brasil em 1822, o Governo Imperial teve a necessidade de criar rapidamente uma Esquadra Brasileira com a intenção de efetivar a Independência e combater as forças opositoras à autonomia política da nação. Além de a recém criada Marinha do Brasil ter sido fundamental na guerra pela independência, queoutro fator de destaque pode ser atribuído à Esquadra Imperial Brasileira? A) A transformação da colônia brasileira em uma República. B) A manutenção da unidade territorial brasileira. C) A incorporação das Províncias Unidas do Prata ao território brasileiro. D) O apresamento dos navios portugueses seguido da tomada da cidade de Lisboa. E) A proibição da contratação de estrangeiros para comporem a Marinha do Brasil. Durante a Guerra Cisplatina, a Marinha Imperial brasileira lutou com a Força Naval argentina e com corsários que atacavam os navios mercantes brasileiros por toda nossa costa. Assinale a opção que apresenta a primeira ação de guerra da Força Naval brasileira na Guerra Cisplatina. A) Estabelecimento de um bloqueio fluvial no Rio da Prata. B) Abordagem e captura de uma Fragata Argentina. C) Conquista de uma praça fortificada na margem esquerda do Rio da Prata. D) Corte do abastecimento por mar da capital argentina. E) Resgate de dois navios mercantes capturados por corsários.
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