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Slides - História Naval - Aula 12 - Prof Giovanni Mannarino - Guerra do Paraguai

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HISTÓRIA NAVAL
Prof. Giovanni Mannarino
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Disputas entre Brasil e Paraguai
- livre navegação dos Rios
- posse de territórios do norte do Paraguai, entre os rios Apa e Branco
- Receio de uma possível invasão brasileira
 
Bacia do Prata
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
- Francisco Solano López amplia suas alianças com Urquiza da Província argentina de Entre-rios e o Partido Blanco do Uruguai
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Marinha Brasileira
45 navios armados
33 a vela e a vapor
12 exclusivamente a vela
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
- cascos de madeira	 e muitos com canhões raiados armados pela culatra
 
- não eram ideais para combater em rios por risco de encalhamento e por serem alvos fáceis de artilharia terrestre das margens
 
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Esquadra Paraguaia
- de madeira (exceto um, de ferro) e mistos de vapor e vela, pequenos para atuar em rios
- Apenas um era de guerra (Taquary), os outros eram convertidos
- chata com canhão
 
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
- Com a invasão brasileira sobre o Uruguai, os paraguaios declaram guerra ao Brasil.
	- apresamento do vapor Marques de Olinda que viajava para Mato Grosso (12/11/64)
	- ataque ao sul do Mato Grosso (28/12/64)
 
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
- Pedem autorização para cruzar terras argentinas e atacar o Rio Grande do Sul, mas tendo negado atacam também a Argentina
- Argentina declara guerra ao Paraguai
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
- invasão de Corrientes, na Argentina, apresando os vapores Gualeguay e 25 de Mayo
Tríplice Aliança
- Brasil, Argentina (B. Mitre) e Uruguai (V. Flores) assinam a Tríplice aliança contra o Paraguai de Solano López. (01/05/1865)
Tríplice Aliança
- O Comando geral das tropas fica a cargo de Mitre, excetuando ações no Brasil, onde o comando seria brasileiro
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Exércitos:
Paraguai 77 mil
Brasil 18 mil
Argentina 6 mil
Uruguai 3 mil
População:
Paraguai 400 mil
Aliados 27 milhões
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Brasil tinha dificuldades de recrutamento
Exército desorganizado
Pouco numeroso
Reflexos de uma sociedade escravista
Dificuldade em mobilizar a Guarda Nacional
Criação dos Voluntários da Pátria
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
D. Pedro I como Primeiro Voluntário da Pátra
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Criação dos Voluntários da Pátria
Incorporação de escravos e ex-escravos
Oficiais os responsabilizam por derrotas e indisciplina
Contradição entre a luta pela pátria e por liberdade e a utilização de cativos
Guerra do Paraguai (1864 - 1870)
Em setembro de 1865 as tropas paraguaias que haviam invadido o Rio Grande do Sul se rendem (Rendição de Uruguaiana)
A partir daí segue uma ofensiva aliada sobre o Paraguai
Batalha do Riachuelo
(11/07/1865)
Batalha do Riachuelo
Força Brasileira
- Composta pela Fragata Amazonas e pelos Vapores Jequitinhonha, Belmonte, Beberibe, Parnaíba, Mearim, Araguari, Iguatemi e Ipiranga
 
Batalha do Riachuelo
Força Paraguaia
- Navios Tacuary, Paraguary, Igurey, Ipora,
Jejuy, Salto Oriental, Marquês de Olinda e Pirabebe; rebocando seis chatas artilhadas
 
Batalha do Riachuelo
- Força paraguaia aparece de surpresa e desce o Rio cercando a esquadra brasileira
- Peças de artilharia paraguaia foram colocadas nas margens próximas à foz do Rio Riachuelo.
 
Batalha do Riachuelo
 
Batalha do Riachuelo
Belmonte avariado, Jequitinhonha encalhado e Parnaíba com problemas mecânicos sendo atacado pelos navios paraguaios 
 
Batalha do Riachuelo
 
Batalha do Riachuelo
resistência heroica de brasileiros na defesa do Parnaíba lutando corpo a corpo com os paraguaios: 
Guarda Marinha Guilherme Greenhalgh 
Marinheiro Marcílio Dias
 
Batalha do Riachuelo
- Barroso consegue passar pela artilharia, faz a volta abaixo do Rio e retorna para dar combate abalroando os navios inimigos com o Amazonas mesmo sem ter uma proa adequada para utilizar como aríete. 
 
Batalha do Riachuelo
 
Batalha do Riachuelo
- Três navios destruídos e os outros quatro fugiram. Depois disso Barroso toma as chatas e decreta a vitória brasileira
 
Batalha do Riachuelo
Ordens de Barroso foram marcantes durante a batalha:
- “O Brasil espera que cada um cumpra seu dever”
- “Sustentar fogo que a vitória é nossa!”
 
Batalha do Riachuelo
Resultados da Batalha:
- esquadra paraguaia praticamente aniquilada
- bloqueio do Paraguai efetivado cortando suas ligações com o exterior e evitando a chegada de suprimentos (como os navios encouraçados que haviam encomendado)
 
- Dado o risco de permanecer em região ocupada pelo inimigo, Barroso recua tendo que passar pelas baterias inimigas posicionadas em Mercedes e Cuevas
 
Navios Encouraçados
- A esquadra brasileira retornaria à região meses depois dando apoio as tropas terrestres que avançavam
- Para avançar sobre as fortificações paraguaias seriam necessárias embarcações encouraçadas já que os navios de costado de madeira – utilizados até então - não suportariam os ataques
 
Navios Encouraçados
- Encouraçado Brasil é comprado na França
- Outros são construídos no Arsenal do Rio de Janeiro
 
Navios Encouraçados
- O projeto e a construção estavam a cargo de brasileiros, como os engenheiros Napoleão Level e Carlos Braconnot. Destacou-se, também, o Capitão-de-Fragata Henrique Antônio Baptista.
- Ao todo, 17 encouraçados são incorporados à Esquadra durante a guerra
 
Invasão do Paraguai
Invasão do Paraguai
- Em fevereiro de 1866 Tamandaré chega a Corrientes e assume o comando da força naval brasileira
 
- Durante a invasão do Paraguai, nove encouraçados já estavam disponíveis incluindo três construídos no Brasil (o Tamandaré, o Barroso e o Rio de Janeiro)
Invasão do Paraguai
Coube a Marinha:
- levantamento hidrográfico
- atacar as chatas paraguaias
- atacar o Forte Itapiru
- bombardear o acampamento inimigo
 
Invasão do Paraguai
Durante os ataques, o Tenente Mariz e Barros, comandante do Encouraçado Tamandaré, foi morte.
 
Invasão do Paraguai
- Navios transporte conseguem penetrar o Rio Paraguai e desembarcar tropas (66 mil soldados)
 
- Paraguaios abandonam Itapiru e se concentram em suas fortificações: Curuzu, Curupaiti e Humaitá
 
Invasão do Paraguai
Curuzu
- Ataque a Curuzu comandado por terra pelo Barão de Porto Alegre com apoio de bombardeio naval. No combate o encouraçado Rio de Janeiro foi atingido por uma mina flutuante e afundou. A fortaleza foi tomada no dia 3 de setembro de 1866.
 
Curuzu
Curupaiti
- Ataque a Curupaiti é pessoalmente organizado por Mitre, comandante das forças aliadas, que sofre uma grande derrota. 
- Estratégia aliada é duramente criticada por Tamandaré que pede seu afastamento e, junto com Barroso, não participa mais dos conflitos da guerra.
 
Caxias e Inhaúma
- Marquês de Caxias (futuro Duque de Caxias) assume o comando das forças brasileiras e o Chefe-de-Esquadra Joaquim José Ignácio, futuro Visconde de Inhaúma, assume o comando das forças navais. Atuando em conjunto eles conseguirão derrotas as forças paraguaias.
 
Passagem de Curupaiti
- Depois de meses bombardeando Curupaiti, Joaquim Ignácio comanda dez navios que enfrentando fogo cerrado da fortificação e conseguem ultrapassá-la fundeando abaixo de Humaitá para bombardeá-la.
 
Passagem de Curupaiti
- Estabelecimento de um arsenal e ferrovias para dar suporte logístico às tropas
 
- Mitre retorna para Argentina em janeiro de 1868 e passa o comando a Caxias
 
Invasão do Paraguai
Passagem de Humaitá
- Enquanto Inhaúma intensifica o bombardeiro sobre Humaitá o Capitão-de-Mar-e-Guerra Delfim Carlos de Carvalho, depois Almirante e Barão da Passagem, avançou rio acima.
Passagem de Humaitá
- Essa divisão era formada por seis navios: os Encouraçados Barroso,Tamandaré e Bahia e os Monitores Rio Grande, Pará e Alagoas.
Passagem de Humaitá
- Eles passaram em pares pela Fortaleza. Três dos seis navios tiveram que encalhar para não afundar devido a avarias. O Alagoas foi atingido por mais de 160 projéteis.
- Vencida Humaitá Solano Lopez decide aos poucos esvaziá-la e buscar um ponto de defesa mais ao norte
Dezembrada
- Depois de vencida Humaitá, Caxias comanda as tropas brasileiras por terra pelo Chaco – zona alagadiça –, margem direita do Rio Paraguai, para evitar as tropas inimigas que estavam na margem oposta, em Piquissiri. 
Dezembrada
Dezembrada
-Em 4 de dezembro de 1868 as tropas desembarcam acima da posição paraguaia atacando pela retaguarda em direção ao Sul. 
- Destacam-se as batalhas terrestres de Itororó, Avaí e Lomas Valentinas, derrotando as forças paraguaias e provocando a fuga de López
Batalha do Avaí
-Em 4 de dezembro de 1868 as tropas desembarcam acima da posição paraguaia atacando pela retaguarda em direção ao Sul. 
- Destacam-se as batalhas terrestres de Itororó, Avaí e Lomas Valentinas, derrotando as forças paraguaias e provocando a fuga de López
Ocupação de Assunção
- Sem outros obstáculos, os aliados ocupam Assunção em janeiro de 1869.
 
 
- Segue em terra a Campanha da Cordilheira que perseguiria Solano López até matá-lo em 1870 em Cerro-Corá selando a vitória da Tríplice Aliança.
Consequências
Guerra mais longa do que o esperado
Resistência de Solano Lopes
Desorganização das tropas aliadas
Terreno pantanoso
Muitos soldados mortos por batalhas, fome ou doenças (50 mil brasileiros, 16 mil argentinos, 3 mil paraguaios e 200 mil paraguaios)
Consequências
Consequências para o Paraguai
Economia arrasada
Territórios perdidos
Redução da população
Consequências
Consequências para o Paraguai
Economia arrasada
Territórios perdidos
Redução da população
Consequências
Consequências para o Brasil
Valorização da identidade nacional
Integração nacional
Consequências
Consequências para o Brasil
Altos custos financeiros
Contradições em relação à escravidão
Empoderamento do exército
Difusão do republicanismo
Auge e início do declínio da Monarquia
PRATICANDO QUESTÕES DE PROVAS DA MARINHA
O dia 11 de junho é considerado a Data Magna da Marinha, pois marcou, em 1865, uma vitória decisiva da Força Naval brasileira na Guerra da Tríplice Aliança contra o Governo do Paraguai. ‘O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever’ e ‘Sustentar o fogo que a vitória é nossa’ foram os dois sinais de Barroso, Chefe da Divisão, no comando das duas divisões navais brasileiras no conflito. 
Essas informações se referem a que batalha?
A) Tomada da Fortaleza de Curuzu.
B) Guerra Cisplatina.
C) Batalha Naval do Riachuelo.
D) Batalha do Forte de Humaitá.
E) Dezembrada.
Leia o texo a seguir.
“... minha resolução foi de acabar de uma vez, com toda a esquadra paraguaia, que eu teria conseguido se os quatro vapores que estavam mais acima não tivessem fugido. Pus a proa sobre o primeiro, que o escangalhei, ficando inutilizado completamente, de água aberta, indo pouco depois ao fundo. Segui a mesma manobra contra o segundo, que era o Marquês de Olinda, que inutilizei, e depois o terceiro, que era o Salto, que ficou pela mesma forma’.
(Parte de Combate escrita em 12 de junho de 1865 a bordo da Fragata Amazonas pelo Chefe de Divisão Francisco Manoel Barroso).
O trecho acima se trata do relato do Almirante Barroso a respeito da vitória brasileira sobre as forças navais paraguaias, na Batalha Naval do Riachuelo, ocorrida no dia 11 de Junho de 1865. Apesar de a guerra ter se estendido até 1870, por que tal Batalha Naval pode ser considerada como decisiva para a vitória da Tríplice Aliança?
A) O presidente paraguaio, Francisco Solano Lopez, foi morto durante a Batalha Naval do Riachuelo, desestabilizando as forças paraguaias.
B) Na Batalha Naval do Riachuelo, grande parte da esquadra paraguaia foi aniquilada, o que garantiu o bloqueio naval que impediu o Paraguai de receber armamentos do exterior.
C) Com a vitória brasileira em Riachuelo, parte das fortalezas paraguaias se rebelou contra o governo paraguaio.
D) Tal batalha anulou todas as forças paraguaias, de modo que o restante do conflito foi uma marcha sem esforços da Tríplice Aliança até Assunção.
E) Com a vitória em Riachuelo, a Argentina entrou na guerra ao lado do Brasil, saindo de seu estado de neutralidade.

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