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GIOVANA SANTA MARIA – UFMS CPTL 1 FPM V Obstetrícia RECOMENDADO: 1 por trimestre • 1º trimestre: USG TV e morfológica 1º tri • 2º trimestre: morfológica do 2º tri • 3º trimestre: obstétrica com doppler - Via transvaginal mandatória AVALIAR: idade gestacional (CCN), localização, viabilidade, corionicidade e corpo lúteo persistente Obs: 1ª suspeita: decídua espessada, linha endometrial refringente, espessura endometrial aumentada, persistência do corpo lúteo POSSIBILITA O ESTUDO: episódios hemorrágicos; crescimento embrionário; vitalidade embrionária; dos órgãos pélvicos ➔ Determinar presença de saco gestacional (SG) no útero em local apropriado – 4 SEMANAS o Obs: uso do diâmetro médio do saco gestacional para datação de IG (não ideal): 3 medidas de posições + 30 (dias) ➔ Identificação de vesícula vitelina (VV) e do embrião - – 5 SEMANAS– 1ª vascularização embrionária, intercambio de Ca, insulina, glicose e ac, participa na formação do intestino primitivo ➔ Medição do comprimento cabeça nádega (CNN) – 6 A 8 SEMANAS– importante para cálculo de IG ➔ BCF – 6 SEMANAS (se CNN> 5mm deve ter BCF) ➔ Aparecimento de saco amniótico – 6 SEMANAS ➔ Esboço dos membros superiores – 8 SEMANAS ➔ Herniação abdominal – 9 SEMANAS ➔ Desenvolvimento da placenta (espessamento do SG) – 10 A 12 SEMANAS ➔ Placenta visível com 12 semanas e com 16 tem sua estrutura definida ➔ Individualização da cabeça e do feto – 11 A 12 SEMANAS ➔ Determinação de corionicidade e aminionicidade em gestações múltiplas – 6 A 8 SEMANAS ➔ Com 10 semanas: cerebelo, estomago, bexiga ➔ Pesquisa de massas anexiais, miomas e malformações uterinas OBS: CORRELAÇÃO ENTRE B-HCG E U.S • B-HCG > 1000 mUI/ml: deve ser observado o SG no interior do útero, se não tiver, pode ser indicativo de gravidez ectópica • B-HCG > 7200 UI/ml: observar vesícula vitelina • B-HCG > 10800 mUI/ml: tem b.c.f PARAMETROS ÚTEIS: ➔ Se SG entre 11 e 18mm, deve-se observar VV e embrião ➔ Se SG > ou igual a 25mm, sem vesícula e sem embrião = gestação não evolutiva ➔ Se SG entre 16 e 25mm, sem vesícula e sem embrião= suspeita de mal prognóstico ➔ Se embrião com CCN > 5mm: deve ter bcf ➔ 7-8 semanas: movimentos espontâneos ➔ BATIMENTOS CARDÍACOS EMBRIONÁRIOS: o Entre 5 e 6 semanas < 100 = mal prognóstico o Após 6 semanas <120 = mal prognóstico ➔ Avaliar presença de transluscência nucal (TN) = acúmulo de líquido na região posterior do pescoço – hipoecoica (escura no usg) GIOVANA SANTA MARIA – UFMS CPTL 2 FPM V Obstetrícia (marcados de trissomias e outras anormalidades fetais) – avaliado com CCN de 45 a 84mm o TN aumentado = aneuploidias (Patau t13; Edwards t18 e down t21); infecções congênitas, sd de turder e malformações. o Aumentada = maior que 2,5mm ou > P95 para o CCN → indica cariótipo ➔ Osso nasal (se associado a outros achados, pode indicar doença genética) ➔ Ducto venoso ➔ Regurgitação tricúspide ➔ Morfologia fetal ➔ Doppler de artérias uterinas (para predição de pré- eclâmpsia) ATENÇÃO: presença de líquido intrauterino e reação decidual sem o achado de SG, com presença de VV ou do embrião, pode ser indicativo de saco pseudogestacional, sinal de gravidez ectópica. Gestação anembrionada: ausência de VV em diâmetro médio do saco gestacional > 8mm ou de embrião em DMSG > 16mm. • Translucência nucal • Hérnias diafragmáticas • Megabexiga • Acondrogênese • Infecções congênitas • Displasia tanotofórica (+ importante) ➔ Malformações fetais ➔ Atividade cardíaca fetal – frequencia e ritmo ➔ Quantidade de fetos – corionicidade, amnionicidade, comparação dos pesos fetais, estimação do volume do líquido amniótico e sexo fetal o Maior bolsão (diâmetro vertical) de LA < ou igual 2cm indica oligoidramnia e > ou igual a 8cm, polidramnia. Obs: Causas de oligodramnia: fetais (alterações cromossômicas, congênitas, anomalis genitourinárias, pós-datismo); maternas (insuficiência uteroplacentária, síndromes hipertensivas, saf); anexial (rpmo); placentárias (DPP, idiopático) OBS2: causas de polidrâmnio: malformações congênitas; cromossomopatias; diabetes materno; isoimunização RH; gestação múltipla; infecções maternas; idiopática ➔ Apresentação ➔ Localização da placenta definitiva; grau de maturidade ➔ Cordão umbilical: presença de 3 vasos no cordão (2aa e 1 vv) ➔ Comprimento do colo uterino – pacientes com maior probabilidade de TPP e IIC ➔ Marcadores menores de trissomias ➔ Análise do fluxo sanguíneo da circulação materna: rastreamento das alterações de fluxo sanguíneo nas artérias uterinas BIOMETRIA FETAL: A idade gestacional deve ser preferencialmente datada pela USG de 1º trimestre, pela medida do CNN. No 2º trimestre, a gravidez pode ser datada pela medida do diâmetro biparietal (DBP) ou pelo comprimento do fêmur (CF) (a partir de 14 semanas), com precisão de mais ou menos 10 dias. CA também pode ser utilizada GIOVANA SANTA MARIA – UFMS CPTL 3 FPM V Obstetrícia ➔ Circunferência abdominal (CA) – determinada na linha da pele em plano transversal do abdome superior – conduz o diagnóstico de crescimento intrauterino restrito ou de macrossomia. ➔ Estimativa do peso fetal (EPF) – realizada pela obtenção do DBP, da CA e do CF. ➔ Ultrassonografia morfológica – existência de malformações estruturais maiores, como Encefalocele, gastrosquise, hérnia diafragmática e anormalidades urogenitais CORTE DAS 4 CAMARAS – ultrassonografia morfológica de 2º trimestre • Via de saída ventricular esquerda (aorta) e a via de saída ventricular direita (pulmonar) ➔ Biometria fetal (diametro biparietal > 90 mm) ➔ Líquido amniótico ➔ Placenta (grau de calcificação) – grau de maturidade ➔ Crescimento fetal - diagnóstico de feto pequeno para a idade gestacional (PIG) e de grande para a idade gestacional (GIG) ➔ Policiamento da macrossomia fetal (peso > 4,5 kg) – EPF ou CA ➔ Relação ecogenicidade pulmão/fígado – pulmão mais ecogênico ➔ Avaliação da vitalidade fetal – marcadores de hipóxia fetal o Aguda: desaparecimento da reatividade cardíaca (32 sem); movimento respiratório (10 sem); movimento corporal (8/9 sem); tônus fetal (7/8 sem). o Crônica: líquido amniótico Perfil hemodinâmico fetal: resistência da artéria umbilical/ resistência da artéria cerebral média • < 1,0 = normal • > 1,0 = patológico ➔ Vitalidade fetal comprometida → falência de múltiplos órgãos → hipoxia feral → centralização do fluxo
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