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SAE PO CC 05

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SAE SAE -- POPO
Profª. Ms.Tainara Sardeiro de Santana
Faculdade Estácio de Sá de GO 
Gerente do Ambulatório CEROF/HC/UFG 
enftainara@gmail.com
SAE SAE -- POPO
REAVALIAÇÃO!!!
SAE NO SAE NO 
POPOPOPO
Os cuidados pós-operatórios incluem a recuperação pós-anestésica, a
recuperação hospitalar e a convalescença domiciliar e terminam com
o restabelecimento do paciente.
PÓS-OPERATÓRIO
O pós-operatório imediato são as primeiras 24 horas. Começa na sala
de recuperação pós-anestésica e continua na enfermaria, no cuidado
intermediário ou intensivo, dependendo da gravidade do quadro
clínico do paciente do porte da cirurgia e do risco de complicações
graves.
Os cuidados pós-operatórios compreendem medidas básicas como:
 suporte hidroeletrolítico e nutricional,
 controle da dor,
PÓS-OPERATÓRIO
 mobilização precoce,
 cuidados com a ferida cirúrgica,
 suporte emocional,
 prevenção e detecção de complicações relacionadas à cirurgia e
comorbidades.
Os distúrbios cardíacos, respiratórios, hidroeletrolíticos e as infecções
não controladas são os que mais frequentemente podem levar o
paciente ao óbito no pós-operatório, essas alterações devem ser
detectadas e tratadas precocemente;
PÓS-OPERATÓRIO
A assistência pós-operatória deve ser multidisciplinar, incluindo além da
assistência do cirurgião e especialistas relacionados ao caso os cuidados
de enfermagem, nutricionista, fisioterapeuta, psicólogo, assistente
social, etc.
Durante o período em que o paciente estiver internado, ele deve ser
examinado diariamente pelo menos duas vezes ao dia e cada evolução
deve ser registrada no prontuário de forma concisa, completa,
sistematizada e legível
PÓS-OPERATÓRIO
Essa evolução deve conter o diagnóstico, o tipo de cirurgia realizado, o
tempo de pós-operatório, os dados vitais, a descrição dos achados
relevantes dos exames clínico e complementares, intercorrências e
conduta.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES E INTERCORRENCIAS NO POS-
OPERATORIO 
SINAIS VITAIS E EVOLUÇÃO DE PARÂMETROS CLÍNICOS ESSENCIAIS:
Nas primeiras horas pós-operatórias a evolução e variações dos sinais
vitais, como frequência respiratória, frequência cardíaca, pressão
arterial, pressão venosa central (se estiver sendo monitorizada),
amplitude dos pulsos, Temperatura, perfusão periférica, nível de
consciência, volume urinário, volume e aspecto do líquido drenado,
Em situações especificas, outras monitorizações são necessárias, como a
pressão intracraniana, em algumas neurocirurgias e pulsos periféricos em
membros operados, etc.
consciência, volume urinário, volume e aspecto do líquido drenado,
intensidade da dor, etc., são os principais sinais de alarme de possíveis
complicações.
Febre acima de 38ºC ocorre em até 15% dos pós-operatórios de cirurgias
limpas e não complicadas e a maioria dos casos não está relacionada a
infecção.
FEBRE NO PÓS-OPERATÓRIO: 
Quando a febre se manifesta nos primeiros dois dias, geralmente está
relacionada a atelectasia pulmonar.
Entretanto, nos pacientes com deterioração do estado geral, deve-se afastar a
possibilidade de uma complicação operatória maior, como fistula, deiscência de
sutura, isquemia, peritonite, etc.
A avaliação clínica deve ser cuidadosa, incluindo a pesquisa de sinais de
infecção na ferida cirúrgica, flebites e infecção relacionada a cateter,
alterações da ausculta pulmonar ou na palpação abdominal, etc.
FEBRE NO PÓS-OPERATÓRIO: 
Quando a febre persistir por mais de 3 a 5 dias - ou antes disso se o paciente
- parece estiver piorando - complementar a pesquisa clinica de possíveis
focos de infecção com um radiografia de tórax, hemograma, urocultura,
hemocultura e outros exames de imagem (ultra-som, tomografia).
FEBRE NO PÓS-OPERATÓRIO: 
As visitas periódicas ao paciente e os exames clínicos seriados são as
medidas mais importantes para detecção de complicações. É necessário
procurar sinais de complicações mais frequentes para o tipo de cirurgia
de acordo com o paciente.
EXAME CLINICO SERIADO: 
Nas cirurgias abdominais a evolução do íleo temporário é acompanhada
pela ausculta do peristaltismo, característica dos vômitos, eliminação de
flatos, apetite, distensão abdominal e suas repercussões respiratórias.
EXAME CLINICO SERIADO: 
A presença de dor, edema ou aumento de volume das pernas pode ser sinal
de tromboembolismo.
Modificações do padrão respiratório, dispneia, taquipnéia, dor torácica,
A ferida cirúrgica deve ser cuidado somente examinada sobretudo se houver
sensibilidade, dor exagerada, rubor, edema ou secreção.
volume e aspecto do catarro, intensidade da tosse e alterações à ausculta
são importantes para detectar complicações respiratórias (atelectasia.
bronquite, pneumonia, embolia. etc.)
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS, DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
Na maioria dos casos o paciente evolui bem no pós-operatório e
nenhum exame subsidiário é necessário.
COMO CONFIRMAR
Nas cirurgias de grande porte, ou quando há suspeita de complicações,
ou nos pacientes de risco (idosos, debilitados, desnutridos, obesos
mórbidos, imunodeprimidos, portadores de comorbidades graves, etc),
os exames mais frequentemente necessários são hemograma, função
renal, glicemia e radiografia de tórax.
COMO CONFIRMAR
CUIDADOS NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
 O paciente deve ser acomodado de forma confortável que facilite a
respiração, o posicionamento correto das vias aéreas, a observação e
monitorização.
 As macas ou leitos precisam ter grades de proteção contra quedas em As macas ou leitos precisam ter grades de proteção contra quedas em
caso de agitação.
 O aquecimento deve ser suficiente para evitar ou reverter hipotermia
(usar cobertores).
CUIDADOS NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
As vias aéreas são mantidas de acordo com o nível de depressão pós-
anestésica, por intubação, por cânula orofaríngea temporária ou apenas com
posicionamento, aspiração e vigilância.
Como os vômitos são frequentes nessa fase, deve-se estar preparado paraComo os vômitos são frequentes nessa fase, deve-se estar preparado para
posicionar o paciente em decúbito lateral, recolher o material vomitado,
evitar a aspiração e aspirar a faringe se for necessário
Se a ausculta pulmonar mostrar excesso de secreção brônquica, o paciente
deve ser estimulado a tossir ou, se estiver intubado ou traqueostomizado,
deve ser aspirado adequadamente.
CUIDADOS NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
O paciente é acordado com estímulos táteis externos e voz, avisado que a 
cirurgia terminou e que está bem, observando-se sua reação. 
À medida que o paciente acorda, a dor costuma ser sua principal queixa
e a necessidade de analgesia complementar deve ser avaliada.
Os idosos devem receber atenção maior, respeitando sua eventual
confusão mental, raciocínio lento, dificuldades de ouvir e enxergar.
CUIDADOS NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
Pacientes mantidos em ventilação assistida na recuperação anestésica
precisam ter os cuidados de vigilância e monitorização intensificados,
sobretudo em relação à aspiração de secreções, deslocamento do tubo
por agitação na recuperação da anestesia e mau funcionamento do
respirador
Pacientes já extubados e conscientes devem ser estimulados a tossir e
fazer inspirações profundas intercaladas.
CUIDADOS NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
Enquanto permanecer inconsciente, o paciente deve ser mudado de
posição no leito a cada meia hora.
Depois de consciente, mas ainda sonolento, a mudança de posição deve
ser providenciada ou estimulada com frequência.ser providenciadaou estimulada com frequência.
A folha de balanço hídrico da anestesia (principalmente fluidos e sangue
infundidos, perda urinaria, perda por cateteres, drenos e sondas) deve
continuar sendo completada no período em que o paciente estiver na
recuperação pós-anestésica.
Isso ajuda a orientar a necessidade de infusão adicional de liquidas e
eletrólitos ou, ao contrário, indica ser preciso administrar diuréticos para
reduzir a sobrecarga hídrica e o edema pulmonar.
CUIDADOS NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
Se o paciente estiver sem cateter urinário, deve ser estimulado a urinar
periodicamente em comadre ou marreco e se não urinar em 6 a 8 horas
após a cirurgia, comunicar o cirurgião.
Após a estabilização respiratória, cardíaca e neurológica, o que
geralmente demora de 1 a 3 horas, o paciente pode ser liberado para o
leito da enfermaria, cuidados intermediários ou terapia intensiva.
CUIDADOS NA RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA
Ao passar o paciente para o médico responsável das unidades de
tratamento intensivo. o anestesiologista faz um relato do histórico
cirúrgico, eventuais complicações e recomendações pertinentes.
Pode ocorrer por depressão anestésica prolongada. Obstrução
Laringottaqueobrônquica por edema (traumático ou alérgico), retenção
de secreções, trauma da intubação, broncoespasmo, etc.
EXTUBAÇÃO COMPLICADA AO FIM DA ANESTESIA:
Outras causas são as disfunções respiratórias por atelectasia,
pneumotórax, paralisia diafragmática ou de pregas vocais, por lesão dos
nervos frênicos e laríngeo recorrente.
SISTEMATIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO BÁSICA DO PÓS-
OPERATÓRIO
1 Posição do paciente no leito e mobilização.
2. Dados vitais em intervalos de 1 a 6 horas, dependendo da estabilidade
clínica do paciente.
3. Medida da diurese e balanço hídrico de 12 em 12 horas.3. Medida da diurese e balanço hídrico de 12 em 12 horas.
4. Oxigenioterapia e micronebulização com soro fisiológico por 20 a 30
minutos, 3X ao dia.
5. Fisioterapia respiratória e mobilização passiva e ativa do paciente.
6. Cuidados com sondas, drenos e cateteres
SISTEMATIZAÇÃO DA PRESCRIÇÃO BÁSICA DO PÓS-
OPERATÓRIO
7. Cuidados com a ferida cirúrgica e estomas.
8. Medicação sintomática para febre, dor e vômitos.
9. Medicamentos de uso habitual do paciente após avaliação de sua
necessidade.
10. Antibióticos profiláticos ou terapêuticos.
11. Medicamentos específicos do pós-operatório, (como heparina,
bloqueador ácido, reposição de corticoide, laxativos ou emolientes fecais,
hemoderivados, etc.).
12. Nutrição oral, enteral ou parenteral.
Posições especificas relacionadas com a cirurgia devem ser especificadas
pelo cirurgião na prescrição. A necessidade de manter determinadas
posições é mais frequente em cirurgias ortopédicas, da coluna e em alguns
tipos de cirurgia plástica.
POSIÇÃO NO LEITO E MUDANÇAS DE POSIÇÃO: 
Enquanto estiver inconsciente. o paciente deve ser mudado de posição a
cada meia hora para evitar isquemia por compressão além de proteger as
vias aéreas.
Após recuperar a consciência, mudanças de decúbito e movimetação ativa
e passiva das pernas ajudam a evitar atelectasias e tromboembolismo.
HIDRATAÇÃO: 
Antes da prescrição do soro de reposição de perdas e de
manutenção, deve-se avaliar cuidadosamente o estado de hidratação
e a volemia do paciente (turgor e elasticidade da pele, umidade das
mucosas, frequência cardíaca, pressão arterial, amplitude dos pulsos,
volume e aspecto da urina).
HIDRATAÇÃO: 
Pesquisar eventuais sinais de congestão (jugulares túrgidas ou com
refluxo hepatojugular, área cardíaca aumentada ao exame clinico ou à
radiografia, hepatomegalia dolorosa, terceira bulha, crepitações nas
bases com taquipnéia, etc.), que Indicariam necessidade de reduzir o
E recomendável recalcular o balanço hídrico do dia anterior e, no pós-
operatório imediato. da cirurgia. A diurese deve ser mantida em torno de
1 ml/kg/hora (mínimo de 0.5 ml/kg/hora ou 40 ml/hora).
volume de liquides ou mesmo usar diuréticos.
HIDRATAÇÃO: 
NUTRIÇÃO
No tratamento do paciente, seja clínico ou cirúrgico, o aspecto nutricional
deve ser uma das prioridades.
Existe, atualmente, uma nítida e crescente preocupação dos profissionais
A introdução precoce de suporte nutricional tem sido enfatizada como uma
maneira de diminuir a morbimortalidade.
Existe, atualmente, uma nítida e crescente preocupação dos profissionais
médicos com o estado nutricional de seus pacientes, principalmente
aqueles internados em unidade de terapia intensiva (UTI), pacientes
sépticos, desnutridos prévios e, cirúrgicos.
É necessário que o profissional da saúde veja a cirurgia como um
agente gerador de alterações metabólicas, que nada mais são do que
uma resposta compensatória do organismo.
NUTRIÇÃO
Essas alterações provocam aumento de glucagon, glicocorticóides,
catecolaminas e liberação de mediadores inflamatórios como inter-
leucinas e fator de necrose tumoral. Ocorrem ainda, alterações
importantes no metabolismo das proteínas, carboidratos e gorduras.
Pode ser precoce, 8 a 24 horas após a cirurgia, nos procedimentos não
complicados sob anestesia geral, desde que o paciente esteja alerta,
tenha passado completamente o efeito da anestesia, retomado o apetite
e o peristaltismo.
REINICIO DA DIETA
e o peristaltismo.
Vários estudos demonstram que é seguro iniciar a dieta 4 a 12 horas
após a recuperação anestésica.
Nos pacientes com depressão do estado de consciência e com risco
aumentado de aspiração se houver vômito ou regurgitação, a dieta é
reiniciada após 3 ou 4 dias pós-operatórios.
REINICIO DA DIETA
Deve-se evitar períodos longos de jejum, pois o início da dieta aumenta
o fluxo esplâncnico e a ação de hormônios gastrintestinais, melhorando
o peristaltismo e reduzindo o tempo do íleo adinâmico.
Mesmo após colectomias, é possível reiniciar a dieta liquida restrita em
pequenos volumes com 24 a 48 horas pós-operatórias nos pacientes
estáveis
Geralmente, faz-se uma progressão de dieta liquida (sopa e sucos),
dieta branda e dieta livre, mas não existem evidências de que esse tipo
de progressão apresente uma vantagem real.
REINICIO DA DIETA
 Pacientes com perda de 25% do peso corporal possuem maior risco
de mortalidade.
 Uma perda ≥ 10% do peso é clinicamente significativa, e medidas
NUTRIÇÃO
 Uma perda ≥ 10% do peso é clinicamente significativa, e medidas
nutricionais devem ser aplicadas.
 Cuidado: com a interpretação de grandes perdas de peso após o
trauma e ressuscitação, pois podem refletir a perda de líquido que
foi administrado durante a fase do primeiro atendimento.
A grande meta é prevenir ou tratar a desnutrição e suas consequências. Sendo
assim, os pacientes que irão se beneficiar de um aporte nutricional são:
 Pacientes traumatizados graves com prognóstico de ventilação mecânica
prolongada.
NUTRIÇÃO
prolongada.
 Pacientes que não terão o restabelecimento da via oral em cinco dias ou
que não estão recebendo nutrição adequada.
 Pacientes com fístulas digestivas.
 Pacientes com perda de peso corporal ≥ 10%.
 Desnutridos prévios.
 Pacientes que receberam transfusão sanguínea maciça (>20 unidades/24h).
Para que se possa iniciar um suporte nutricional é fundamental que o
paciente esteja hemodinamicamente estável.
MOMENTO PARA O INÍCIO DO SUPORTE NUTRICIONAL
Já está estabelecido que a nutrição precoce possui impacto positivo
na prevenção ou minimização da desnutrição proteica aguda e na
sepse.
Para a escolha da via de acesso devem ser considerados aspectos
relativos à duração do suporte nutricional, função gastrintestinal, risco
de aspiração, potencialidade de complicações.
VIAS DE ACESSO PARA O SUPORTE NUTRICIONAL
de aspiração, potencialidade de complicações.
Está estabelecido que, caso o paciente não possa receber dieta por via
oral, a nutrição enteral via gastro ou jejunostomia deve ser
recomendada.
São inúmeras as vantagens da via enteral, tais como manter o trofismo do
intestino evitando translocação, mantera ação imunológica da mucosa,
atenuar os efeitos catabólicos hormonais e tornar o aparelho gastrintestinal
mais adaptado quando iniciar via oral.
VIAS DE ACESSO PARA O SUPORTE NUTRICIONAL
mais adaptado quando iniciar via oral.
A nutrição parenteral estará indicada quando houver impossibilidade de
utilizar o trato gastrointestinal ou quando a nutrição enteral não conseguir
atender todas as necessidades calóricas.
A nutrição parenteral (NP) é classicamente indicada quando há
contraindicação absoluta para o uso do trato gastrointestinal;
TERAPIA NUTRICIONAL 
mas é também utilizada como complemento para pacientes que não
podem receber todo o aporte nutricional necessário pela via enteral.
Consiste basicamente de uma solução ou emulsão preparada para
estar em equilíbrio com as demandas do organismo de nutrientes
como carboidratos, aminoácidos, lipídeos, vitaminas e minerais.
Estas duas terapias são regulamentadas, respectivamente, pela
Resolução RCD Nº 63/2000 da Agência Nacional de Vigilância
TERAPIA NUTRICIONAL 
Sanitária (ANVISA) e pela Portaria SVS/MS Nº 272/1998 do Ministério
da Saúde;
TERAPIA NUTRICIONAL 
O Conselho Federal de Enfermagem aprovou uma nova norma
técnica relativa a assistência de enfermagem na terapia nutricional:
a Resolução COFEN Nº 277/2003 determina normas de
procedimentos a serem seguidos pelas equipes de enfermagem,procedimentos a serem seguidos pelas equipes de enfermagem,
estabelece os recursos humanos e técnicos necessários e revoga a
Resolução COFEN Nº162/1993.
IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO NUTRICIONAL
O enfermeiro e sua equipe têm um importante papel em identificar os
pacientes desnutridos e também aqueles que apresentam determinadas
características sabidamente associadas a problemas nutricionais.
Para este fim, os dados básicos a seguir devem ser colhidos pelo enfermeiro.Para este fim, os dados básicos a seguir devem ser colhidos pelo enfermeiro.
Pacientes que apresentam perda significativa de peso, índice de massa
corporal (IMC) fora da normalidade ou outros fatores de risco nutricional,
devem ser atentamente monitorados e receber terapia nutricional quando
indicado.
Condições físicas e doenças 
 Úlceras de pressão
 Imobilidade, dependência, limitações para as atividades diárias
 Câncer e seus tratamentos
 AIDS
IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO NUTRICIONAL
 AIDS
 Complicações gastrointestinais
 Condições de catabolismo ou hipermetabolismo (trauma, cirurgia, infecção)
 Alergias a alimentos
 Perdas sensoriais (visão, gosto, olfato etc)
 Doença renal, hepática ou cardíaca crônica
 Doença pulmonar obstrutiva crônica
Uma vez identificado o paciente internado com risco nutricional, deve-se monitorar
rigorosamente a sua ingestão de alimentos.
Quando necessário, o nutricionista deverá calcular a ingestão calórica a partir de
IDENTIFICAÇÃO DE PACIENTES COM RISCO NUTRICIONAL
Quando necessário, o nutricionista deverá calcular a ingestão calórica a partir de
anotações de enfermagem completas e claras.
Em alguns casos esta anotação pode ser feita pelo próprio paciente ou seu
acompanhante sob forma de um recordatório de 24 horas.
Uma série de fatores, como:
 depressão respiratória anestésica,
 dificuldade de tossir por dor,
 fraqueza transitória do diafragma,
 tendência a atelectasias,
retenção ou aspiração de secreções,
OXIGENOTERAPIA E SUPORTE VENTILATÓRIO
 retenção ou aspiração de secreções,
 inflamação pulmonar secundária a resposta inflamatória sistêmica,
 lesão ou irritação laringotraqueal pela intubação,
 edema pulmonar por hipervolemia ou disfunção cardíaca,
 broncoespasmo,
 doença pulmonar prévia, etc.,
podem contribuir para graus variáveis de disfunção respiratória no pós-operatório.
Evitar a hipoxemia melhora a cicatrização, acelera a recuperação e reduz
os riscos de complicações.
OXIGENOTERAPIA E SUPORTE VENTILATÓRIO
Pacientes com quadros mais graves de hipoxemia e hipercapnia poderão
exigir ventilação pulmonar assistida nas primeiras horas ou dias após aexigir ventilação pulmonar assistida nas primeiras horas ou dias após a
cirurgia.
Outros toleram a extubação inicial no bloco cirúrgico e voltam a
apresentar disfunção respiratória grave, exigindo reintubação nas
primeiras horas por SARA/SIRS, atelectasia, edema pulmonar ou
obstrução alta.
Os principais sinais de que o paciente está entrando em insuficiência
respiratória são taquipnéia acima de 25-30 irpm, PCO2 acima de 50
mmHg e PO2 abaixo de 60 mmHg.
OXIGENOTERAPIA E SUPORTE VENTILATÓRIO
Dificuldades respiratórias são mais frequentes nas cirurgias torácicas e do
abdômen superior, sobretudo se houve manipulação do ou nervos
frênicos.
A necessidade de terapia intensiva com ventilação assistida
principalmente em cirurgias cardíacas e neurológicas
PROFILAXIA DAS ATELECTASIAS E DOS PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS
Os pacientes de maior risco de complicações respiratórias no pós-
operatórios são:
 portadores de DPOC pacientes acima de 60 anos (risco duplica nos
acima de 60 anos, triplica nos acima de 70 anos)acima de 60 anos, triplica nos acima de 70 anos)
 pacientes com classificação pré-operatória ASA II ou maior
 portadores de insuficiência cardíaca (mesmo controlada)
 cirurgias de emergência
 cirurgias com mais de 3 horas de duração.
Aumentos menores de risco estão relacionados:
 aos fumantes sem evidências de DPOC (30% de aumento),
 aos obesos (10% de aumento) e
 portadores de asma sem DPOC (aumento de 3%).
PROFILAXIA DAS ATELECTASIAS E DOS PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS
 portadores de asma sem DPOC (aumento de 3%).
As complicações mais frequentes são atelectasias, pneumonias de
aspiração ou hospitalar, insuficiência respiratória e exacerbação de DPOC
(diagnosticada previamente ou não).
Após as cirurgias abdominais maiores, a capacidade vital pulmonar
reduz em cerca de 40% durante as primeiras horas, o que se aos efeitos
PROFILAXIA DAS ATELECTASIAS E DOS PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS
reduz em cerca de 40% durante as primeiras horas, o que se aos efeitos
da depressão respiratória pós-anestésica, edema e inflamação
pulmonar, Dor, distensão abdominal e disfunção diafragmática outros
complicadores frequentes.
PROFILAXIA DAS ATELECTASIAS E DOS PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS
As atelectasias ocorrem em cerca de 25% dos pacientes em pós
operatório de laparotomia, complicando o quadro respiratório e podem
levar a insuficiência respiratória aguda.
É mais comum nas primeiras 48 horas e é responsável por 90% dos
casos de febre nesse período, se a atelectasia não se desfizer em até 3
dias, uma pneumonia poderá complicar na maioria dos casos.
As principais medidas para evitar atelectasias são:
• sentar o paciente assim que possível
• Incentivar o paciente a tossir e fazer inspirações profundas periódicas
forçadas de forma sistemática.
PROFILAXIA DAS ATELECTASIAS E DOS PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS
forçadas de forma sistemática.
• hidratar o paciente adequadamente (e sem excesso), para manter as
secreções mais fluidas e fáceis de serem eliminadas.
Ao incentivar a tosse, se o paciente se queixar de dor ao tossir, ensiná-
lo a abraçar um travesseiro contra o tórax abdômen, para reduzir a dor
PROFILAXIA DAS ATELECTASIAS E DOS PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS
Além das inspirações forçadas, é importante realizar fisioterapia
respiratória.
Nos pacientes de maior risco de complicações respiratórias está indicada
uma maior vigilância e acompanhamento da função respiratória e
poderá haver indicação de nebulização, fluidificação de secreções,
técnicas de incentivo de tosse e mobilização de secreção, pressão
positiva com máscaras externas, etc.
PROFILAXIA DAS ATELECTASIAS E DOS PROBLEMAS 
RESPIRATÓRIOS
Broncodilatadores podem estar indicados em pacientes intubados ou
traqueostomizados, a fisioterapia respiratória e aspiração de secreções
são essenciais.
Edema pulmonar deve ser controlado com aporte adequado de líquidos,
diuréticos e melhora do controle de eventual insuficiênciacardíaca.
Edema pulmonar não inflamatório pode ser devido a resposta
inflamatória sistêmica ou SARA, por sepse ou pelo próprio trauma
cirúrgico.
Dar continuidade às medidas tomadas no pré operatório de acordo com o
nível de estratificação de risco cirúrgico.
PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO
As medidas profiláticas podem ser mecânicas ou farmacológicas
Para a maioria dos pacientes (com risco baixo) são suficientes medidas
mecânicas, com a movimentação ativa e passiva das pernas, pernas
levemente elevadas, mudanças frequentes de posição e, principalmente
deambulação o mais precoce possível.
As medidas profiláticas podem ser mecânicas ou farmacológicas
Nos pacientes com risco moderado a alto, passa a ser essencial o uso
meias de compressão progressiva (ou enfaixamento).
PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO
Um sistema de compressão pneumática intermitente é recomendável
nos pacientes de médio risco e obrigatório nos de alto risco, sobretudo
nos pacientes com contra-indicação para uso de anticoagulantes como
no pós operatório de neurocirurgia e em politraumatizados.
Nos casos com risco moderado, alto ou muito alto, há indicação de
heparinização profilática que deve ser iniciada após 12 horas do fim
PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO
heparinização profilática que deve ser iniciada após 12 horas do fim
da cirurgia (tempo maior se houver qualquer indício ou suspeita de
hemorragia).
FarmacológicoFarmacológico:
 Heparina de baixo peso molecular subcutânea (Fragmin, Clexane,
Cutenox, Dripanina) a cada 12 a 24 horas;
 Heparina convencional na dose de 5000 UI por via EV ou subcutânea
cada 8 ou 12 horas;
PROFILAXIA DO TROMBOEMBOLISMO
cada 8 ou 12 horas;
MecânicoMecânico::
 Fisioterapia/deambulação (exercícios com pé e pernas);
 Compreensão elástica;
 Aparelhos de compressão pneumática em MMII;
Dispositivos de compressão sequencial
deverão ser utilizados quando o doente
não possa receber terapia
medicamentosa (heparina) ou como um
adjuvante.
89
CUIDADOS COM DRENOS, TUBOS E CATETERES
Drenos torácicos tubulares, drenos abdominais (tubulares ou
Penrose) são usados para permitir a eliminação de secreções, sangue,
soro, pus ou para diagnosticar eventual deiscência de anastomose
(intestinal, biliar, pancreática, etc.) ou infecção profunda.
Podem ser profiláticos (para drenar coleções que posse formar) ou
terapêuticos, para drenar coleções já formadas ou áreas infectadas.
CUIDADOS COM DRENOS, TUBOS E CATETERES
Não se deve deixar drenos de rotina em cirurgias como colecistectomia,
Colectonia, esplenectomia, histerectomia, anastomose gástrica e
intestinais, etc. em que não seja esperada a drenagem de secreções,
salvo em incomuns.
Os drenos podem ser cobertos por curativos com gaze ou compressa ou
exterizados em bolsas adesivas à pele ou recipientes de diferentes
formatos que devem ser esvaziados quando estiverem com a metade de
sua capacidade.
CUIDADOS COM DRENOS, TUBOS E CATETERES
É fundamental que seja anotado o volume e o aspecto da secreção
drenada e que nível de drenagem.
O cirurgião deve prescrever os cuidados indicados com o dreno, como
nível de pressão negativa indicada, necessidade de irrigação e trocas
de curativo no ponto de saída.
 Observar tipo, localização do dreno, como estão fixados a pele,
características do efluente drenado e tipo de cobertura existente na
ferida.
 Aferir e anotar o volume do efluente drenado de um ou mais drenos.
 Realizar curativo com técnica asséptica diariamente e sempre que
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM DRENOS
 Realizar curativo com técnica asséptica diariamente e sempre que
necessário.
 Colocar dispositivo coletor (bolsa) de preferência estéril para
mensurar rigorosamente o conteúdo drenado, trocando-o
diariamente.
 Não dar nós na extensão dos drenos ou no próprio dreno.
 Realizar limpeza da área peridreno com SF0,9%
AVALIAÇÃO DE PACIENTES 
CIRURGICOS
14 PASSOS PARA O SUCESSO
1. Identificação
Data de internação hospitalar. Data de internação UTI.
2. Lista de problemas
História mórbida pregressa (dados relevantes), hábitos e costumes,
diagnóstico de entrada, problemas ocorridos desde o início da
AVALIAÇÃO
diagnóstico de entrada, problemas ocorridos desde o início da
internação.
3. Eventos significantes ocorridos nas últimas 24 horas.
4. Neurológico
Nível de consciência; pupilas; escala de coma de Glasgow; déficit
motor; PIC, PPC; sedação (escalas de Ramsay/SAS), doses de
sedativos; resultados de exames.
AVALIAÇÃO
5. Cardiovascular
Ritmo, frequência cardíaca e bulhas cardíacas; PAM; uso de drogas
vasoativas e suas doses; PVC, Swan-Ganz; oxigenação tissular (pH, BE,
lactato, CO2, VO2, etc.).
6. Respiratório
Sinais e sintomas; parâmetros ventilatórios; última gasometria arterial;Sinais e sintomas; parâmetros ventilatórios; última gasometria arterial;
radiografia de tórax (pneumotórax, atelectasia, infiltrado novo); pressão
do cuff e localização da cânula traqueal.
7. Gastrintestinal
Exame do abdome; ingesta oral ou por cateter enteral; débito do cateter
nasogástrico; diarréia ou obstipação; resultados de exames.
8. Metabólico e renal
Diurese (kg/hora e total em 24 horas); balanço hídrico; diálise;
creatinina, eletrólitos, estado ácido-base, função hepática).
9. Endócrino
Hiperglicemias? Administração de insulina; necessita de dosagem de
hormônios tireoidianos ou cortisol?
AVALIAÇÃO
hormônios tireoidianos ou cortisol?
10. Infecção
Curva térmica, leucograma; culturas; uso de antibióticos (quantos,
quais, quanto tempo).
11. Hematológico
Hematócrito, coagulograma; medicamentos
AVALIAÇÃO
12. Nutricional
Enteral ou parenteral; ingesta calórica; ingesta protéica, lipídica e de
carboidratos; balanço nitrogenado, albumina, pré-albumina.
13. Psicossocial
Depressão, delirium? Os familiares estão inteirados da situação? HáDepressão, delirium? Os familiares estão inteirados da situação? Há
como viabilizar acompanhamento psicológico e/ou de terapia
ocupacional?
14. Tubos, drenos, cateteres e medicamentos
Posicionamento de tubos, drenos e cateteres; posição, fixação, data e
presença de sinais de infecção na inserção de cateteres venosos e
arteriais; checar ritmo de gotejamento das drogas e funcionamento das
bombas de infusão.
Escala de coma de Glasgow;**
Avaliação das pupilas;
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Posturas anormais e déficits motores;
Reflexo de tronco;
Padrão respiratório;
Na assistência de enfermagem aos pacientes com distúrbios
neurológicos, destaca-se a avaliação do nível de consciência.
MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA NÃO-INVASIVA
113
Avaliar a decorticação: presença de posturas motoras anômalas flexão
de membros superiores e extensão de membros inferiores) e;
Descerebração (extensão de membros superiores e inferiores)
Indica progressiva lesão de tronco. 
A agitação também é um item de avaliação, porque às vezes, a
inquietação indica melhora do quadro do paciente (recuperação de
MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA NÃO-INVASIVA
REFLEXOS MOTORES
114
sua consciência).
A sedação exagerada será evitada, pois impedirá a avaliação do nível
de consciência.
MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA NÃO-INVASIVA
Investigar se apresenta cefaléia, localização, característica (constritiva,
em pontada). Relacionar a presença de cefaléia com variações de PA e
de nível de consciência.
115
A contraturas musculares devem ser observadas e registradas, a
intensidade da contratura (pequena, média, ou grande) e a duração.
Os tremores são mais comuns nas mãos, porém podem ser notados
também em face e membros inferiores.
MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA NÃO-INVASIVA
REFLEXOS MOTORES
116
Garantir proteção da permeabilidade de vias aéreas em pacientes
com comprometimento do nível de consciência ou perda dos reflexos
protetores das vias respiratórias.
Nas convulsões avaliar: hora de início e término, onde começaram os
movimentos ou rigidez, tipo de movimento da parte comprometida.
MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA NÃO-INVASIVA
117
Observar a presença de sintomasou alterações como arritmias,
problemas respiratórios, alterações no tamanho pupilar, emissão de
urina ou fezes durante a convulsão, alteração no nível de consciência.
Suporte Ventilatório
As indicações de suporte ventilatório no paciente cirúrgico não diferem
daquelas aceitas para qualquer paciente em UTI. Atentar-se quanto à
prevenção de hipoxemia, efeitos devastadores.
MONITORIZAÇÃO NÃO-INVASIVA
118
Garantia e proteção da permeabilidade de vias aéreas.
MONITORIZAÇÃO BÁSICA 
Ventilação: 
A taquipnéia deve chamar a atenção sobre perfusão inadequada e
choque, dor, pneumotórax ou hemotórax.choque, dor, pneumotórax ou hemotórax.
Reavaliar parâmetros hemodinâmicos e revisar a ausculta respiratória.
Revisar a reposição volêmica inicial e procurar por possível fonte de
sangramento.
Verificar a analgesia do paciente.
Frequência de pulso e amplitude: 
O pulso periférico normalmente é palpável a partir de uma pressão
MONITORIZAÇÃO BÁSICA 
O pulso periférico normalmente é palpável a partir de uma pressão
sistólica de 90mmHg, sendo a sua amplitude relacionada de forma
razoável com o estado volêmico do paciente; pulsos periféricos
filiformes indicam que a volemia do paciente está diminuída.
MONITORAÇÃO DA TEMPERATURA 
A alteração da temperatura em pacientes graves muitas vezes pode
ser um sinal precoce de infecção, inflamação, disfunção no sistema
nervoso central ou de intoxicações exógenas.
121
 Retal
 Oral
 Axilar
MONITORIZAÇÃO BÁSICA 
Temperatura: 
O aquecimento do paciente hipotérmico melhora o parâmetro de
oxigenação tecidual.
A temperatura das extremidades corporais é um bom parâmetro para
avaliar a ressuscitação volêmica, pois a vasoconstrição periférica
secundária à resposta adrenérgica, que ocorre no paciente hipovolêmico,
causa uma diminuição da temperatura do tecido subcutâneo.
Débito urinário: 
pode ser medido através de uma sonda vesical conectada em sistema
fechado.
MONITORIZAÇÃO BÁSICA 
É um bom parâmetro de controle da reposição volêmica, pois o rim é um
órgão muito sensível às alterações de perfusão.
Em um paciente com uma boa reposição volêmica, o débito urinário
deve ficar em torno de 0,5-1,0ml/kg/h.
Débito urinário: 
A diminuição da diurese deve levar à suspeição de volemia
inadequada, seja por ressuscitação volêmica inadequada ou
sangramento, lesão renal (rabdomiólise), falha de bomba (choque
MONITORIZAÇÃO BÁSICA 
sangramento, lesão renal (rabdomiólise), falha de bomba (choque
cardiogênico) ou obstrução da sonda.
0,5-1,0ml/kg/h.
OXIMETRIA DE PULSO 
Método de monitoração não invasivo que permite a detecção de
hipoxemia não detectável pelo exame físico
125
Possibilita a avaliação contínua da saturação de oxigênio arterial.
O princípio do método consiste em identificar e calcular a diferença
entre oxiemoglobina e hemoglobina reduzida no tecido analisado
OXIMETRIA DE PULSO 
126
Falhas em reabsorver as ondas em virtude de unhas pintadas,
nos estados de hipoperfusão tecidual grave, nas hipotermias e
em casos de movimentos e tremores indesejáveis.
OXIMETRIA DE PULSO 
127
PRESSÃO ARTERIAL 
Depende do fluxo sanguíneo e da resistência vascular periférica.
128
Nas situações de hipotensão grave, esses métodos indiretos não são
precisos, sendo então necessária a medida invasiva de pressão
arterial pela inserção de cateter arterial.
Pressão arterial não-invasiva: 
Deve-se ter em mente que o melhor parâmetro de pressão é a
pressão arterial média, que pode ser calculada pelo próprio monitor
MONITORIZAÇÃO BÁSICA 
Convém lembrar que, nas fases iniciais do choque hipovolêmico, a
pressão arterial altera-se mais tardiamente que os parâmetros clínicos,
como a frequência de pulso e a perfusão periférica.
MONITORIZAÇÃO INVASIVA PARA 
130
ENFERMAGEM
MONITORIZAÇÃO HEMODINÂMICA INVASIVA
Quando a estabilidade hemodinâmica do cliente fica comprometida,
há a necessidade de se ter acesso aos parâmetros vitais com
131
há a necessidade de se ter acesso aos parâmetros vitais com
procedimentos invasivos, como a pressão arterial média, pressão
venosa central e o cateter de Swan-Ganz.
permite avaliar a respiração e a ventilação, assim como o estado
perfusional do paciente.
MONITORIZAÇÃO INVASIVA - Gasometria arterial 
A saturação do oxigênio assim como a pressão parcial de O2 são
parâmetros da respiração do paciente, refletindo a competência das
trocas gasosas a nível alveolar.
A pressão parcial de CO2 permite controlar a capacidade de ventilação,
refletindo tanto a competência da musculatura respiratória como a
patência das vias aéreas.
Monitorização do estado do paciente e de seus sinais e sintomas
gerais nos permitem tomar decisões que alteram o prognóstico dos
pacientes;
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
133
A maioria das medidas que modificam a morbidade e mortalidade
destes dependem de cuidado e controle muito simples vias aéreas,
evitando hipotensão, monitorização rigorosa da glicemia ou
prevenção de hiportermia entre outros.
É crescente evidência científica que suporta o fato de que as Unidades
de Cuidados Neurocritical com enfermeiros treinados em cuidados
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
134
de Cuidados Neurocritical com enfermeiros treinados em cuidados
específicos tem um efeito favorável sobre os resultados clínicos de
pacientes.
O início alimentação enteral precoce é um componente-chave
no cuidado de pacientes criticos;
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
135
Aumenta o fluxo sanguíneo mesentérico;
Mantendo a integridade da mucosa intestinal e;
Promovendo a motilidade gastrointestinal e peristaltismo.
O cérebro é incapaz de armazenar glicose, a sua fonte de
energia primária.
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO 
(NEURO)
136
As células do cérebro morrem se tornar disfuncional qualquer
diminuição significativa nos níveis de glicose
Promover o bom funcionamento dos intestinos em pacientes
com lesão cerebral aguda reduz o risco de sepse relacionada
com a translocação de bactérias intestinais.
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO 
(NEURO)
137
A reposição nutricional deve começar na fase inicial dentro de
24 – 48 horas após a lesão cerebral.
ANALGESIA
A dor tem impacto negativo na recuperação fisiológica e
psicológica dos pacientes.
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
138
Paciente neurológico sente dor não só devido à sua doença
subjacente, mas também para procedimentos de rotina:
Mudança de decúbito, aspiração, perfuração, cicatrização de
feridas, etc.
E também devido a PIC.
Físicos: expressão facial, movimentos e postura.
SINAIS DE DOR
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
139
Fisiológicos: taquicardia, hipertensão, taquipnéia.
ANALGESIA
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
140
A infusão contínua de drogas analgésicas ou doses
administradas regularmente são mais eficazes do que doses
em bolus "quando necessário", o que pode levar a intervalos
de tempo sem tratamento adequado dor.
SEDAÇÃO
Ambos insuficiente ou excessiva pode ter efeitos deletérios
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
141
Ambos insuficiente ou excessiva pode ter efeitos deletérios
sobre os resultados dos pacientes.
ELEVAÇÃO DA CABECEIRA (NEURO)
A elevação cabeceira para 30-45° pode reduzir a incidência de
refluxo gastroesofágico e reduzir as taxas de pneumonia
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
142
refluxo gastroesofágico e reduzir as taxas de pneumonia
nosocomial em em pacientes com VM.
Os pacientes devem sempre permanecer com a cabeça em
uma posição neutra, impedindo a sua rotação, hiperflexão e
ELEVAÇÃO DA CABECEIRA (NEURO)
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
143
uma posição neutra, impedindo a sua rotação, hiperflexão e
hiperextensão da coluna cervical
posições que aumentam PIC por alterações na drenagem
venosa.
A prevenção de úlcera por estresse é especialmente
importante em pacientes com insuficiência respiratória,
PREVENÇÃO DE ÚLCERA POR ESTRESSE 
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
144
importante em pacientes com insuficiência respiratória,
alterações de coagulação ou com históriade úlcera péptica,
eles têm risco aumentado de desenvolver hemorragia
gastrointestinal relacionada com o stress.
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
145
145
AÇÕES PARA EVITAR UM AUMENTO DA PIC - POSIÇÕES
Elevar a cabeceira da cama 15-30 ° para promover a drenagem
venosa cerebral. (Mais de 30 ° dificultar o fornecimento de sangue);
Mantenha sua cabeça em uma posição neutra.
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO (NEURO)
146
146
Mantenha sua cabeça em uma posição neutra.
Evitar rotação da cabeça e flexão do pescoço pois aumenta PIC e
diminui a drenagem venosa.
 Prenda o tubo endotraqueal de modo que haja compressão das 
veias do pescoço.
CUIDADOS COM AS VIAS AÉREAS
Hipoxemia agrava os efeitos da isquemia cerebral a saturação de
O2 deve ser mantida próxima de 95%.
A hipoxemia no trauma de crânio está associada com aumento da
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
147
morbidade e mortalidade.
As causas mais comuns de hipóxia são obstrução parcial das vias
aéreas, hipoventilação, pneumonia de aspiração de secreções
brônquicas e atelectasia.
Avaliação da capacidade de um paciente para o proteger das vias
aéreas baseia-se em:
CUIDADOS COM AS VIAS AÉREAS
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
148
1) Escala de coma de glasgow
2) A presença de reflexão náuseas,
3) A capacidade de lidar com secreções orais e
4) A presença de sinais de obstrução das vias aéreas.
Todos os guias intravenosa, intra-arterial, eletrodos, cateteres
devem ser posicionados de modo que evite o stress desnecessário
e estímulos.
CUIDADOS COM SONDAS, CATETERES E TUBOS
Sondas mal posicionada, deslocadas, combinado
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
149
e estímulos.
Todos os tubos geram algum risco de infecção e podem gerar algum
grau de desconforto e dor e isso aumenta o consumo de oxigênio
cerebral.
Sondas mal posicionada, deslocadas, combinado
com alimentação enteral geram aumento do risco de
aspiração em pacientes criticamente enfermos.
A depressão da consciência, o uso de relaxantes musculares e sedação
em pacientes sob ventilação mecânica, contribui para a falta de
fechamento das pálpebras causado pela diminuição da contração tônica
CUIDADOS OCULARES
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
150
fechamento das pálpebras causado pela diminuição da contração tônica
dos músculos dos olhos.
Ceratites
Cegueira
O uso de gelo ou água fria aplicado diretamente ao corpo do
paciente causa vasoconstrição periférica, e o calor não é dissipado.
CUIDADO COM HIPERTERMIA (NEURO)
Manter a temperatura corporal <37,5°C.
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
151
Além disso, podem causar calafrios e contracções musculares
importantes que produzem mais libertação de calor pode gerar
aumento na PIC.
PREVENÇÃO OU CORREÇÃO DA HIPOTERMIA
ENFERMAGEM EM PÓS OPERATÓRIO
152
disfunção cardíaca, arritmias, coagulopatia, desvio da curva de
dissociação da hemoglobina para a esquerda e diurese induzida pelo
frio.
Reversão do quadro com o uso do aquecimento passivo
externo (aquecimento com manta térmica) e ativo interno
(infusão de fluidos a 37-39°C, uso de O2 aquecido, lavagem
peritoneal com soro aquecido), até que a temperatura corporal
seja > 35°C.
REFERÊNCIAS
Suarez J. Outcome in neurocritical care: Advances in monitoring and treatment and effect of a 
specialized neurocritical care team. Crit Care Med 2006; 34[Suppl.]:S232–S238)
Guidelines for the management of severe traumatic brain injury. 3rd. edition. Journal of Neurotrauma. 
Volume 24. Supplement 1, 2007.
153
CITIN – CURSO DE IMERSÃO EM TERAPIA INTENSIVA NEUROLÓGICA. 5ªed. AMIB.2005
Tratado de medicina de urgência e emergência: pronto-socorro e UTI / editores Hélio Penna Guimarães, 
Renato Delascio Lopes, Antonio Carlos Lopes. - São Paulo :Editora Atheneu, 2010.
Sociedad Argentina de Terapia Intensiva Capítulo de Enfermería Crítica Protocolos y Guías de Práctica 
Clínica -CUIDADOS NEUROLÓGICOS DEL PACIENTE EN UCI.
http://slideplayer.com.br/slide/3103184/
http://slideplayer.com.br/slide/5627959/
http://slideplayer.com.br/slide/5253102/
http://pt.slideshare.net/resenfe2013/psoperatrio-de-cirurgia-cardaca
http://pt.slideshare.net/fmed01/ps-operatrio-e-complicaes-cirrgicas
http://pt.slideshare.net/EduardoBernardino/109808215-
cuidadosdeenfermagempreeposoperatorios?next_slideshow=1
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbPEAE/pos-operat-aula-v

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