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TERAPIA PULPAR NA CLÍNICA INFANTIL - PARTE 2 (PULPOTOMIA E PULPECTOMIA EM DENTES DECÍDUOS)

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TERAPIA PULPAR NA CLÍNICA INFANTIL
TERAPIA PULPAR RADICAL
PULPOTOMIA
▪ Tratamento endodôntico conservador, que consiste na remoção do tecido pulpar coronário inflamado, com o objetivo de manter 
a integridade da polpa radicular
▪ Materiais de vedamento: Formocresol, OZE, Glutaraldeido, Pasta guedes pinto, Vitapex, Pasta callen, MTA, Pasta CTZ
▪ Solução irrigadora: clorexidina ou soro fisiológico
▪ Formocresol:
Formocresol é o mais utilizado!
Tem o objetivo de fixa o tecido pulpar
Composição: formaldeído 19% + cresol 35% + agua (diluição de 1:5 em 3 partes de glicerina e 1 parte de água)
Formaldeído: ação bactericida
Cresol: ação antisséptica
Desvitalização pulpar ou curativo para a neutralização
Não é biológico, pois não ocorre reparação pulpar → reação inflamatória severa
Dificil controle da penetração 
Aplicado na entrada dos canais através de uma bolinha de algodão
▪ Passo a passo:
0. Anestesia + Isolar + Remover tecido cariado + Remoção do teto da câmara pulpar
1. Remover a polpa da câmara pulpar (com curetas de dentina)
2. Fazer irrigação com soro fisiológico ou clorexidina e secar com bolinha de algodão estéril
3. Aplicar o formocresol em bolinha de algodão, deixar agir na câmara pulpar por 5 minutos (ou otosporin)
4. Remover o formocresol e observar se ocorreu a fixação tecidual (parou o sangramento)
5. Colocar o cimento de obturação definitivo (OZE ou MTA ou Pasta guedes-pinto)
6. Restauração em CIV e Resina (de preferencia na mesma sessão, evitando contaminação)
▪ Óxido de Zinco:
Ação anti-séptica, secativa e antiinflamatoria
Não apresentando efeitos tóxicos ou adversos conhecidos
Promovendo degradação do colágeno nos tecidos necróticos
Efeito positivo na cicatrização
Usar o Oxido de zinco puro, não usar o IRM
Boa taxa de reabsorção (ideal para dentes decíduos)
MELISSA BASTOS @melissacbastos
INDICAÇÕES:
✓ Exposição pulpar acidental, 
momentânea
✓ Tecido pulpar consistente
✓ Sangramento vermelho vivo
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Dentes com dores espontâneas que não cessam com medicação
✓ Impossibilidade de posterior restauração
✓ Presença de fistula e lesões periodontais
✓ Dente com mobilidade
✓ Mais de 2/3 da raiz reabsorvido
TERAPIA PULPAR NA CLÍNICA INFANTIL
TERAPIA PULPAR RADICAL
PULPOTOMIA
▪ Hidróxido de Cálcio:
Pastas a base de hidróxido de cálcio (hca PA + soro fisiológico) ou Pasta Calllen
Material mais biocompatível
pH altamente alcalino
Não causa alteração de cor
Induz a formação dentinaria
Propriedades antibacterianas
Regeneração pulpar
Reduz processo inflamatório
Vasoconstritor capilar
Processo de mineralização
▪ Pastas Iodoformadas:
Vitapex, Feapex* (genérico), Pasta guedes pinto
Vitapex e Feapex tem ainda Hca em sua composição
Iodoformio como base → pó amarelado
▪ Pasta Guedes Pinto
Iodofórmio: antisséptico e antimicrobiano
PMCC: antimicrobiano / ação bacteriostática e bactericida e alta citotoxicidade
Rifocort (rifamicina): antibiótico + corticosteroide (prednisolona) → tentativa de troca-lo pelo omcilon (em pesquisa)
Era o material mais utilizado nas universidades brasileiros 
Vantagens: ação antisséptica, boa tolerância tecidual, moderada reação inflamatória, reabsorvível, radiopaco e de fácil 
remoção
▪ MTA:
Não precisa de um campo totalmente seco
Promove mineralização
Desvantagem: tempo de presa muito longo
▪ Pasta CTZ:
Clorofenicol – 500mg + Tetraciclina – 500mg + OZE (1:1:1)
Triturados com pistilo + Acrescentar 1 gota de eugenol
Técnica cheia de controvérsias
Usada em casos de comprometimento pulpar maior
MELISSA BASTOS @melissacbastos
Quando considerar a exodontia como opção de tratamento:
✓ O processo infeccioso não puder ser paralisado pelos tratamentos de terapia pulpar
✓ Tecido ósseo não pode ser restabelecido
✓ Estrutura dental é insuficiente para o tratamento restaurador
✓ Reabsorção radicular avançada
TERAPIA PULPAR NA CLÍNICA INFANTIL
TERAPIA PULPAR RADICAL
PULPECTOMIA
▪ Técnica de tratamento do canal radicular
▪ Tratamento que realiza a remoção de toda a polpa coronária e radicular
▪ Instrumentação dos canais radiculares
▪ Uso de susbtancias que facilitem a remoção da smear layer
▪ Obturação com pastas reabsorvíveis
▪ CUIDADO: Reabsorção radicular do dente decíduo é irregular 
▪ CUIDADO: Proximidade com o germe do dente permanente na hora da instrumentação
▪ Bipulpectomia: tecido com alguma vitalidade
▪ Necropulpectomia: tecido totalmente destruído
▪ Materiais de vedamento: OZE, Glutaraldeido, Pasta guedes pinto, Vitapex, Pasta callen, Pasta CTZ, MTA (exceto formocresol)
▪ Solução irrigadora: hipoclorito de sódio 0,5% ou 1% ou 2,5%
▪ Passo a passo:
0. Anestesia + Isolar + Remover tecido cariado 
1. Remoção do tecido pulpar (coronário e radicular)
2. Realização da odontometria (recuo de 1-2 mm, CR-2mm) pelo raio-x ou localizador
3. Realização do acesso endodôntico (pontas esféricas diamantadas)
4. Limpeza da câmara pulpar com curetas de dentina
5. Irrigação com hipoclorito ou clorexidina
6. Prepar a entrada do canal com brocas Gattes 1 e 2
7. Instrumentação (manual ou mecânica) – basta utilizar 3 limas (ex: #15 que trava + #20 + #25, nem precisa de recuo)
8. Manual iniciar com lima tipo Kerr compatível com o tamanho do canal, seguida de mais duas limas (#15, #20, #25)
9. Obturação MELISSA BASTOS @melissacbastos
INDICAÇÕES:
✓ Pulpite intensa
✓ Inflamção crônica irreversível
✓ Necrose ou exudado dos canais radiculares
✓ Dentes com hemorragias intensas
✓ Exposição pulpar já ocorrida (criança já chega com essa 
exposição)
✓ Presença de: fistula e lesões periodontais (mas com a cripta ok)
✓ Tecido pulpar desorganizado
✓ Sangramento escurecido
PRÉ-REQUISITSO PARA A PULPECTOMIA EM DECÍDUOS:
✓ Dente deve ter integridade da cripta óssea
✓ Integridade da furca
✓ O dente deve ter necessidade de permanecer em boca por mais de 6 meses
✓ Ter rizolise de até 2/3
✓ Possibilidade de restauração
✓ Se esses requisitos ñ são atendidos → exo
CONTRA-INDICAÇÕES:
✓ Mais de 1/3 da raiz reabsorvida
✓ Grande perda radicular por reabsorção patológica
✓ Grande destruição coronária impedindo o 
isolamento e restauração do dente
✓ Perfuração do assoalho da câmara pulpar
✓ Lesões periapicais ou inter-radiculares extensas
(envolvendo a cripta do sucessor permanente)
✓ Falta de colaboração do paciente
✓ Saude geral do paciente (HIV, câncer..)
Acompanhamento:
Acompanhamento após 6
meses
É normal o 
desaparecimento da pasta, 
não é necessário “nova” 
obturação do canal
FONTE: AULA DA PROFA JANAINA ALMEIDA 
– CLINICA INFANTIL I - UNICHRISTUS

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