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Histologia das glândulas anexas ao tubo digestório

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Histologia das glândulas anexas ao tubo digestório
- Objetivos:
4.6. Identificar através de fotomicrografias e/ou cortes histológicos a estrutura do lóbulo hepático. 
4.7. Esquematizar o lóbulo hepático, a estrutura centro lobular, a tríade portal e descrever os sentidos dos fluxos intra-hepáticos da bile, e dos sangues portais e arteriais. 
4.8. Identificar através de fotomicrografias e/ou cortes histológicos a estrutura ácino-canalicular do pâncreas das vias biliares extra-hepáticas
Fígado:
· Estrutura do lóbulo hepático:
 
O fígado de mamíferos é dotado de uma organização bastante complexa quanto à organização dos cordões de hepatócitos e à distribuição de seus vasos sanguíneos e dutos excretores.
O fígado de certas espécies animais, como é o caso de suínos mostrado na imagem, tem seu parênquima dividido em pequenas porções de tecido com formato de microscópicas colunas hexagonais, isto é, com seis lados. Estas pequenas colunas são chamadas lóbulos hepáticos.
A separação entre os lóbulos se dá por meio de delgadas paredes de tecido conjuntivo (que fazem parte do estroma hepático). Estas paredes são vistas na imagem, e ficam ressaltadas em azul.
No centro de cada lóbulo hepático há uma veia, chamada veia central do lóbulo ou veia centro-lobular – fica ressaltada em verde. Os vértices dos lóbulos, isto é, vértices dos hexágonos, são percorridos por conjuntos de vasos sanguíneos e dutos excretores denominados espaços porta. Observe um espaço porta ressaltado em amarelo. 
A imagem abaixo é de um corte histológico de um fígado que não pertence a um suíno.
Não é possível observar limites entre lóbulos hepáticos demarcados por paredes de tecido conjuntivo.
No entanto: Pode-se observar uma veia centro-lobular (ressaltada em verde) cercada por cinco espaços porta (ressaltados em amarelo). Os hepatócitos, os espaços porta e a veia centro-lobular constituem um lóbulo hepático que fica ressaltado por traços azuis.
Nos lóbulos hepáticos a veia centro-lobular se situa no centro de cada lóbulo e os espaços porta na sua periferia.
 
· Tríade portal
O espaço porta é um conjunto de vasos sanguíneos e duto biliar constituído habitualmente por:
– um ramo da veia porta (ressaltado em cor de rosa)
– um ramo da artéria hepática (ressaltado e vermelho)
– um vaso linfático (ressaltado em azul)
– um ou mais dutos biliares (ressaltados em amarelo)
O espaço porta está cercado por hepatócitos.
 
· Veia centro-lobular
Localiza-se no centro dos lóbulos hepáticos e é cercada por hepatócitos. A veia (ressaltada em verde claro). Estas veias possuem parede extremamente delgada, apoiada sobre cordões de hepatócitos.
Observe sinusoides hepáticos (ressaltados em verde escuro) que desaguam sangue diretamente na veia
Quais sistemas sanguíneos, arteriais e venosos, chegam ao hilo hepático? Qual a origem dos respectivos sangues?
A vascularização hepática é um elemento da maior importância para garantir a multiplicidade funcional do órgão. O fígado, além de receber sangue arterial através da artéria hepática, recebe cerca de 70% a 80% do seu sangue através da veia porta hepática, de modo que quase todo o sangue oriundo do sistema digestório e do baço drena para o fígado. Ambos os vasos sanguíneos alcançam o fígado através do hilo, também conhecido como porta hepatis, com origem na qual se ramificam profusamente até que o sangue arterial e venoso se misture na ampla rede capilar hepática dos lóbulos, constituída pelos sinusóides hepáticos. Dos sinusoides, o sangue drena para a veia central e desta para as veias hepáticas, as quais drenam para a veia cava inferior. Uma vez nos sinusoides, o sangue entra em íntimo contato com a principal célula parenquimatosa do lóbulo hepático, o hepatócito
· Sentido de orientação do sangue arterial, dos sangues venosos e do fluxo da bile
 O espaço porta está na periferia, e, a partir da arteríola e da vênula, o sangue flui para os sinusoides, que desembocam na veia centrolobular. Cordões de hepatócitos se organizam de forma radial, e, a partir de cada célula, a bile produzida é escoada nos canalículos biliares que convergem na periferia do lóbulo para o ducto biliar. Sendo assim, a bile flui progressivamente na direção contrária do sangue, do centro do lóbulo para a sua periferia, onde a bile adentra os dúctulos biliares (canais de Hering).
· Localização e a importância do Espaço de Disse
O hepatócitos são células polarizadas que apresentam seis ou mais superfícies, ou faces, que se relacionam com o canalículo biliar, com a membrana de hepatócitos vizinhos e com o sinusóide (capilares), sendo que nesse caso existe um espaço entre estas duas estruturas, que é denominado espaço perissinusoidal ou espaço de Disse. 
· Localização, função e origem da célula de Kupffer
Além das células endoteliais, os sinusoides contêm macrófagos conhecidos como células de Kupffer. Essas células são encontradas na superfície luminal das células endoteliais, e suas principais funções são: metabolizar hemácias velhas, digerir hemoglobina, secretar proteínas relacionadas com processos imunológicos e destruir bactérias que eventualmente penetrem o sangue portal a partir do intestino grosso. Células de Kupffer constituem cerca de 15% da população celular no fígado. Muitas estão localizadas na região periférica do lóbulo hepático, onde são muito ativas na fagocitose. 
Fotomicrografia do fígado mostrando capilares sinusoides com suas células endoteliais próximas dos hepatócitos. A pequena fenda entre os hepatócitos e as células endoteliais constitui o espaço de Disse. Células de Kupffer podem ser observadas no interior do sinusoide
· Localização e função da célula de Ito
No espaço de Disse (espaço perissinusoidal), células armazenadoras de lipídios, também denominadas células de Ito, contêm inclusões lipídicas ricas em vitamina A. No fígado saudável essas células desempenham várias funções, como captação, armazenamento e liberação de retinoides, síntese e secreção de várias proteínas da matriz extracelular e proteoglicanos, secreção de fatores de crescimento e citocinas, e regulação do diâmetro do lúmen sinusoidal em resposta a diferentes fatores reguladores (prostaglandinas, tromboxano A2 etc.)
· Funções do fígado:
- Produz a maior parte das proteínas plasmáticas: albuminas, lipoproteínas, glicoproteínas, protrombina, fibrinogênio, alfa-globulinas e beta-globulinas não imunes
-Armazena e converte diversas vitaminas e ferro:
Vitamina A (retinol), vitamina D (colecalciferol), vitamina K
Sintetiza quase todas as ptns envolvidas no transporte e no metabolismo do ferro. Armazena ferro no citoplasma de hepatócitos como ferritina ou grânulos de hemossiderina
-Degrada fármacos e toxinas
-Está envolvido em muitas outras vias metabólicas importantes: metabolismo de carboidratos (glicogênese e glicogenólise)
-Produção exócrina: bile
-Produção endócrina: modifica a estrutura e função de diversos hormônios
Pâncreas: 
O pâncreas é uma glândula mista exócrina e endócrina, que produz enzimas digestivas e hormônios. As enzimas são armazenadas e secretadas por células da porção exócrina, arranjadas em ácinos. Os hormônios são sintetizados em grupamentos de células epiteliais endócrinas conhecidos como ilhotas pancreáticas (ilhotas de Langerhans). A porção exócrina do pâncreas é uma glândula acinosa composta, similar à glândula parótida em estrutura. Em cortes histológicos, a distinção entre essas duas glândulas pode ser feita com base na ausência de ductos estriados e na existência das ilhotas pancreáticas no pâncreas.  No interior do ácino estão as células centroacinosas, elas apresentam núcleos circundados por um citoplasma claro e são responsáveis pela secreção de bicarbonato, com a função de neutralizar a acidez do quimo.
O tecido do parênquima do pâncreas é bastante compacto e as suas divisões em lóbulos são muito delicadas e nem sempre perceptíveis – ressaltadas em amarelo. O tecido do pâncreas exócrino é interrompido por estruturas esféricas ou ovoides de diversos tamanhos e de coloração menos intensa. São pequenas glândulas desecreção endócrina, denominadas ilhotas de Langerhans – ressaltadas em verde
 
Em um aumento um pouco maior que o da imagem anterior estão presentes regiões mais claras correspondentes secções de ilhotas de Langerhans (ressaltadas em verde).
Há também locais onde há vasos sanguíneos, nervos e dutos excretores, envolvidos por pequena quantidade de tecido conjuntivo (ressaltados em amarelo).
O restante da imagem é ocupado por unidades secretoras do pâncreas exócrino. São unidades formadas por ácinos serosos.
 
· Estrutura de um ácino pancreático.
Células acinosas (escuras) são piramidais, com grânulos no polo apical e retículo endoplasmático granuloso na base. O ducto intercalar penetra parcialmente o ácino. Essas células ductais são conhecidas como células centroacinosas (claras). Observe a ausência de células mioepiteliais.
Site de lâminas e explicações: https://mol.icb.usp.br/index.php/17-0-glandulas-anexas-ao-tubo-digestivo/ 
https://www.unifal-mg.edu.br/histologiainterativa/estruturas-anexas-do-sistema-digestorio/

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