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Lesões Fundamentais

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Lesões Fundamentais 
 
LESÕES FUNDAMENTAIS 
 O conhecimento das lesões fundamentais é 
importante pois, inúmeras doenças iniciam-se a 
partir delas e, assim, é possível facilitar a 
formulação de hipóteses diagnósticas, indicação 
de exames complementares específicos, chegar ao 
diagnóstico e selecionar a melhor terapêutica. 
 Toma-se como base os conhecimentos prévios na 
etiopatogenia das doenças, a análise durante o 
exame clínico e a anamnese do paciente. 
MANCHA OU MÁCULA 
P i gmentação Endógena 
 
 São alterações de cor sem elevação ou depressão. 
 Podem ter origem endógena ou exógena. 
Vascu lo ssangu íneas 
H i percrôm icas : Representadas pe l a vasod i l a t ação a t i va 
ou ar ter i a l ; de co loração averme lhada dev i do ao 
p i gmento d a hemog lo b i na e seus der i vados . 
 Eritema: mancha por pigmentação endógena, 
hipercrômica; localizada (pele). 
 Exantema: eritema generalizado. 
 Enantema: eritema em região de mucosa bucal. 
 Ex: estomatites (medicamentosas, 
alérgicas, inflamatórias) 
 Rubor: ocorre por vasocongestão ativa, 
acompanhado de calor local. 
 Cianose: mancha de coloração azul/violeta devido 
a congestação passiva ou venosa, com diminuição 
da temperatura local. 
 Ex: alterações cardiorespiratórias, na 
intoxicação pelo gás carbônico 
 Angiomatosa: permanente, causada por 
neoformações névicas de capilares como as 
machas vermelhas do nascimento e, muitas 
vezes, sindrômicas. 
 Ex: hemangiomatose trigeminal 
 Varicosidades: apresentam coloração azulada e, 
na mucosa bucal ocorrem principalmente, no 
ventre e bordas da língua e assoalho bucal; 
observadas com maior intensidade em idosos. 
 Teleangiectasias: a maioria tem aspecto 
filamentoso ou pontilhado por dilatação dos 
capilares. 
 Ex: teleangiectasia hereditária 
OBSERVAÇÃO: 
As manchas acima desaparecem com a vitropressão 
(lâmina de vidro) ou pela digitopressão, retornando para o 
aspecto inicial após a retirada do estímulo! 
 Púrpuras: manchas avermelhadas que não 
desaparecem por vitropressão pois, surgem por 
extravasamento de sangue (hemácias) 
denominadas: 
 Petéqueas: puntiformes ou lenticulares, 
quando medem até 1cm 
 Equimoses: quando maiores 
 Vibices: se lineares 
 Ex: púrpuras trombocitopênicas, 
discrasias sanguíneas, fragilidade 
capilar, leucemias. 
 Nas hepatites, as manchas tomam 
coloração amarelada pela 
decomposição da hemoglobina. 
H ipocrôm icas : representadas pe l a l i v i dez (p a l i dez ) 
dev i do à i squem ia por vasoconstr i cção cap i l a r . 
 Mancha anémica: quando de forma localizada; 
 Ex: após infiltração de anestésico com 
vasoconstrictor. 
 Levidez (isquemia): quando generalizada. 
 Ex: quadros anêmicos leucêmicos 
Me lân i c as 
 Hipercrômicas: se devem a acúmulo de melanina; 
 Ex: pigmentação racial (melanoplaquia), 
eritema pigmentar fico em melanoma 
maligno 
 Hipocrômicas: decorrem da perda de 
pigmentação. 
 Ex: vitiligo (pode ocorrer em 
semimucosa labial) 
 
 
 
P i gmentação Exógena 
Meta i s Pesados 
 Podem ser produzidas pela penetração local (ex: 
tatuagem por amálgama) ou introduzidas 
sistemicamente; ex: razões medicamentosas ou 
não, como o tabagismo. 
LESÕES SÓL IDAS 
 Placa: elevação de consistência fibrosa, bem 
circunscrita, que pode se estender por vários 
centímetros, podendo ser resultante de um 
aglomerado de pápulas denominada, então, placa 
papulosa; ex: leucoplasias, queratoses irritativas, 
líquen plano e sífilis secundária. 
 
 Pápula: elevação circunscrita, consistência 
fibrosada, menos de 5 mm, de origem epitelial, 
conjuntiva ou mista, podendo ser: 
 Séssil: como na estomatite nicotínica, 
grânulos de Fordyce. 
 Pediculadas: como em hiperplasias 
fibrosas inflamatórias, e nos papilomas. 
 Nódulo: elevação de consistência fibrosada ou 
sólida, superficial ou profunda com até 3 cm, de 
origem epitelial, conjuntiva ou mista; ex: 
neoplasias e nos processos proliferativos não 
neoplásicos. 
 
 Tumor (nodosidade): idêntico ao nódulo, mas 
quando ultrapassa 3 cm. 
 Ex: abscesso dento-alveolar, neoplasias 
benignas e malignas. 
LESÕES L ÍQU IDAS 
 Vesícula: lesão elevada, circunscrita, com 
conteúdo líquido no interior do epitélio ou 
imediatamente abaixo, não ultrapassando 3 mm. 
 Ex: herpes recorrente, varicela, 
herpangina. 
 Bolha: idêntica à vesícula, mas quando superior a 
3 mm. 
 Ex: pênfigos e penfigoides. 
 
 Hematoma: extravasamento de sangue no tecido 
conjuntivo, de cor azulada, após traumatismo 
agudo. 
 Ex: após a remoção de terceiros molares 
inclusos inferiores. 
 Abscesso: coleção de pus dentro de uma cavidade 
tecidual acompanhada do quadro de Celsius 
(rubor, calor, dor e tumor) com perda de função 
local. 
 Empiema: quando a coleção purulenta 
está no interior de cavidades naturais, 
como empiema sinusal. 
 Flegmão: inflamação do tecido conjuntivo que 
acarreta a formação de abscesso ou ulceração. 
PERDAS TEC IDUAIS 
 Erosão: perda tecidual do epitélio sem atingir 
tecido conjuntivo adjacente. 
 Ex: líquen plano erosivo e língua 
geográfica (eritema migratório benigno) 
 Úlcera ou ulceração: perda de substância do 
epitélio com consequente exposição do 
conjuntivo subjacente. 
 
 
 
 Úlcera: quando tem caráter crónico, 
como em carcinoma espinocelular (ou 
epidermoide). 
 Ulceração: quando agudo, como em 
aftas recorrentes, lesões traumáticas. 
 
 Exulceração: ulceração superficial com aspecto de 
pontilhado hemorrágico, ligeiramente elevada. 
 Ex: paracoccidioidomicose e 
histoplasmose 
 Atrofia: diminuição da espessura da mucosa pela 
redução dos seus constituintes teciduais. 
 Ex: líquen plano atrófico 
 Fissura: quando linear. 
 Rágade ou ragádia: quando localizada 
perifericamente, como em queilites 
angulares. 
 Sulco: quando não há solução de 
continuidade e o fundo é recoberto de 
mucosa ou pele sã, como o sulco senil na 
semimucosa, e na esclerodermia.

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