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Quando pedir? - Depois de obtidos todos os dados do exame do paciente devemos direcionar a realização ou solicitação de certo exame complementar. - Quando feito devemos saber exatamente o que pretendemos obter. - Principalmente conhecendo corretamente o valor e as limitações do exame solicitado. Como pedir? - É imperioso que o profissional conheça precisamente o poder de resolução do exame a ser realizado. - Sua capacidade de indicar a presença da alteração estudada e possibilidade de fornecer resultados falso-positivos e falso- negativos. - Tal prática evita, quase sempre, a realização de uma série de exames dispendiosos, demorando e com frequência inúteis. Tipos de exames que podem ser solicitados: - inespecíficos, semiespecíficos e específicos. Inespecíficos: - Indicios diagnósticos que somados aos elementos clínicos, poderão compor um quadro representativo da doença presente. - Ex; Na presença radiográfica de reabsorção das corticais alveolares e aspectos de vidro despolido do osso. Definitivo; - A dosagem de cálcio no sangue e na urina pode, se elevada, reforçar seriamente uma suspeita de hiperparatireoidismo. - Isoladamente, a calcemia e a calciúria são totalmente inespecíficos, já que podem ocorrer em inúmeras condições clínicas fisiopatológicas. Semiespecíficos - Indicam a presença de um processo patológico, mas não sua natureza e localização. - Ex: hemograma nas doenças infecciosas; - Números excessivamente elevado de neutrófilos, com granulações tóxicas, desvio á esquerda e desaparecimento de eosinófilos, certamente estaremos diante de uma infecção aguda; - Se ela não foi detectada clinicamente, o exame não indicará qual é nem onde se localiza; Especificos - Pelo menos teoricamente, deveriam ser positivos exclusivamente na presença da doença, é sua resolução, portanto, ser de 100%. - Ex: Exames sorológicos (são os mais clássicos); - BIÓPSIA E EXAME HISTOPATOLÓGICO: -Prova laboratorial especifica; - Diagnóstico definitivo; - Exame complementar mais ÚLTIL em estomatologia depois do radiográfico. Radiográfico - SEMIESPECÍFICO: quando indica a presença e localização de alguma anormalidade; -ESPECÍFICO: nos casos em que a imagem revelada é suficientemente característica para a formulação definitiva do diagnóstico. Biópsia e o exame histopatológico -Representa a remoção de um fragmento de tecido vivo para estudo histopatológico; - O mais importante recurso diagnóstico do câncer bucal; - Tem maiores aplicações em lesões benignas que no câncer; - Sua fidelidade é quase de 100%, quando bem orientada e procedida de forma correta. - Praticamente, não existe contraindicações. Como orientação básica - QUALQUER LESÃO: -cuja história clínica e aspectos não permitam a elaboração do diagnostico; -que esteja presente por um período de dez dias sem nítida regressão (relatadas pelo paciente ou observadas pelo profissional); -devem ser imediatamente submetidos á biopsia; Indicações • Diagnóstico de lesão patológica. • Avaliação da malignidade dos tumores, tendo em vista o prognóstico e o tratamento. • Determinar se a exérese da lesão foi adequada. • Reconhecimento das metástases tumorais. • Observar o resultado de certas formas terapêuticas Contra-indicações - Lesões pigmentadas (negras), que podem ocorrer na mucosa bucal (melanoma); Havendo, mesmo que remota, a possibilidade de tratar-se de um melanoma e, sempre que a localização e as dimensões da lesão o permitam, a biópsia deve ser excisional e com certa margem de segurança. - Lesões vasculares denominadas hemangiomas e, dentre estes, particularmente os cavernosos intraósseos. Tipos de biópsias técnicas - INCISIONAL: em que apenas parte da lesão é removida como amostra. - EXCISIONAL: na qual toda a lesão é retirada. - INCISIONAL: retirada parcial da lesão com intuito de obter diagnóstico definitivo para definir as estratégias de tratamento. Não é indicada em HD malignidade e não se trata tumor maligno com biópsia excional. Qual técnica escolher? - Dependerá do tipo de lesão, tratamento da lesão, sua localização, da sua inserção e também do tipo de tratamento. -EXCISIONAL: diagnóstico e terapêutica. -INCISIONAL: diagnóstico. Tecidos moles - EXCISIONAL: incisões elípticas, que permitem maior margem de segurança e melhores condições de sutura, bem como as em “V” para o lábio e duplo “V” unido pela base para as de maior extensão. O instrumental utilizado é o cirúrgico comum, especialmente o bisturi Bard-Parker. - INCISIONAL: incisões circulares por meio do punch e as pinças saca-bocados (de Hartman). Para regiões de difícil acesso ou borda lateral posterior da língua e orofaringe. Tecidos duros - Fragmentos retangulares. Usando cinzel, martelos, brocas e curetas. Biópsia por punção - Utilizam-se seringas “tipo luer” comuns com agulhas de grosso calibre, inseridas no interior de lesões ou cavidades ósseas com a finalidade de aspirar líquidos e explorar a textura da lesão. O líquido obtido pode ser distendido em lâmina e examinado ao microscópio como uma citologia. Fixação e o encaminhamento ao laboratório. - O material deve ser fixado para não sofrer deterioração. O fixador de rotina é formol a 10%. O vidro que vai conter o fixador e a amostra deve permitir um volume de líquido pelo menos 10 vezes maior que a peça cirúrgica obtida. - SOLICITAÇÕES DO EXAME HISTOPATOLÓGICO: Deve conter: idade, sexo, cor, nacionalidade, profissão, estado civil e endereço do paciente; nome e endereço do operador; tipo de biópsia realizada, fixador usado e data; localização, aspecto clínico e história clínica da lesão com os maiores detalhes possíveis, presença de outras lesões, gânglios linfáticos etc.; e, finalmente, diagnóstico clínico ou hipóteses diagnósticas. Punção aspirativa com agulha fina (PAFF) -Remoção de pequenos fragmentos de tecido com agulha de fino calibre e avaliação histopatológica desse tecido. - Pouca relevância dentre as biópsias da cavidade oral (pouca quantidade de material obtido para análise). - Indicadas para lesões profundas e de difícil acesso. Citologia esfoliativa -Auxilia na detecção de neoplasias de origem epitelial. (95% das neoplasias orais são de origem epitelial) - Não substitui biópsia excisional e incisional, pelo grande número de falsos- negativos. - Corresponde ao estudo de células descamadas da mucosa, principalmente as suprabasais, por meio de microscopia de luz, onde se analisam as mudanças morfológicas e morfometrias das células. COLETA DO MATERIAL: - Espátula metálica de ponta convexa para obtenção do material ou abaixador de língua; -Espalhar uniformemente o material obtido sobre uma lâmina de vidro. - Fixar imediatamente (álcool absoluto, álcool/éter 50% licor de Hoffman, spray de cabelo). - Enviar ao laboratório de patologia para cloração e avaliação microscópica, juntamente com ficha constando os dados do paciente. INDICAÇÕES: -Em toda lesão da mucosa bucal, aparentemente inócua, que não apresente razão suficiente para biópsia. - No diagnóstico de lesões ulceradas que persistam na mucosa bucal e não apresentam melhoras; - No controle de áreas submetidas á radioterapia onde se observam alterações típicas da radiação; - No controle de lesões cancerizáveis e de áreas onde houve remissão de tumor maligno em paciente que, de alguma forma, estão impedidos de realizar intervenção cruenta. CITOLOGIA ESFOLIATIVA: método cuja finalidade primordial é a detecção de células malignas em lesões de aparência inocente. Quando clinicamente não a suspeita de malignidade ou caso contrário, a biópsia deve ser, de início, o exame de escolha. - BIÓPSIA: alta ESPECIFICIDADE-CITOLOGIA ESFOLIATIVA: alta SENSIBILIDADE. VANTAGENS: -Técnica minimamente invasiva com intima morbidade para o paciente. -Simplificação na etapa de laboratório e no método de coleta -Alta sensibilidade principalmente em lesões inocentes. PODER DE RESOLUÇÃO: -A citologia esfoliativa no câncer bucal fornece 15% a 20% de resultados de falso- negativo. -A lesão maligna existe, mas o esfregaço não aparecem células malignas. Radiologia no Diagnóstico das Lesões do Complexo Maxilomandibular -O exame radiográfico é útil para descobrir, confirmar, classificar, definir e localizar uma lesão -É de grande valia no estabelecimento do diagnóstico diferencial entre processos inflamatórios, neoplasias benignas e malignas. - Auxilia no estabelecimento: diagnósticos precoce, averiguação das origens de sintomas e da causa da doença e verificação da extensão e desenvolvimento da doença. Exames Hematológicos HEMOGRAMA -Hemograma é o exame laboratorial de rotina que se destina à avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos celulares do sangue. - Este exame é o mais indicado pela sua facilidade de realização e custo relativamente baixo. -Quando os valores se encontram alterados, ou seja, acima ou abaixo do valores de referência, o resultad é considerado anormal e pode se constituir numa contraindicação momentânea ou definitiva para execução de procedimentos cirúrgicos em consultório. CONDIÇÕES OBSERVADAS PARA A SOLICITAÇÃO DE HEMOGRAMAS SÃO: complexidade cirúrgica, intervenções odontológicas e suspeita clínica de anemia e policitemia. PRESENÇA DE DOENÇAS CRÔNICA: neoplasias, lúpus, aids, nefropatias, alcoolismo, uso de anticoagulantes, má alimentação e etc. HEMGRAMA COMPLETO: eritrograma, leucograma e coagulograma. ERITROGRAMA: (PRIMEIRO ITEM DO HEMOGRAMA) -Relata alterações nos eritrócitos (hemácias) - Contagem de eritrócitos , Dosagem de hemoglobina (Hgb), Hematócrito (E), Volume corpuscular médio (VCM), Hemoglobina corpuscular média (HCM), Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM), RDW, ajudando no diagnóstico de anemias e policitemias, ERITRÓCITOS: são células anucleadas, bicôncavas e flexíveis. -Principal função é carregar oxigênio- O2 dos alvéolos pulmonares para os tecidos e remover destes o gás carbônico- CO2, levando-o para ser eliminado nos pulmões. -Os eritrócitos humanos possuem uma vida útil de aproximadamente 120 dias quando são fagocitados por macrófagos no baço e no fígado e substituído por células, em estado imaturo, chamadas de reticulócitos. - É usado para detectar a quantidade desta célula em um microlitro de sangue total. -Os valores de referência da contagem de eritrócitos são 4,5 a 6,0 milhões por microlitro para homens e 4,0 a 5,5 milhões por microlitro para mulheres. Dosagem de hemoglobina -A hemoglobina (Hb) é a substância contida nos eritrócitos, responsável pelo transporte do oxigênio. - É o melhor resultado do hemograma para concluir se um paciente está anêmico; - Anemia é a capacidade de transporte de oxigênio. -O teor total de hemoglobina no sangue depende, principalmente, do número de eritrócitos (os transportadores da hemoglobina) e, em menor grau, da quantidade de hemoglobina existente em cada eritrócito. Os valores de referência mais frequentemente citados são de 14 a 18 g para homens e 12 a 16 g para mulheres. Hematócrito - É a porcentagem de massa de eritrócitos em relação ao volume original de sangue é o hematócrito. - Um hematócrito de 45% significa que o sangue é composto por essa mesma porcentagem de eritrócitos. O HCT representa a proporção entre a parte solida e parte liquida do sangue. - O HCT depende, principalmente, do número de eritrócitos, embora também seja afetado pelo tamanho médio das células. -Os valores de referência são de 40% a 54% para os homens e 37% a 47% para as mulheres. - Contagem de eritrócitos+ dosagem de hemoglobina+ HCT = ANEMIA OU POLICITEMIA. ATENÇAÕ: Anemia é a concentração de hemoglobina abaixo dos limites normais, frequentemente acompanhada de queda de hematócrito e da contagem de hemácias no sangue. Classificação: VCM, HCM, CHCM. Índices eritrocíticos ou hematimétricos -O VCM expressa o volume médio de cada eritrócito, sendo que sua determinação emprega o efeito do tamanho médio dos eritrócitos sobre o hematócrito. -Volume corpuscular médio (VCM). 80 a 100 -Hemoglobina corpuscular média (HCM) 27 a 32 -Concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) 31 a 35. -Amplitude de distribuição dos eritrócitos (ADE – RDW Red Cell Distribution Width). 13,5. -O aumento do VCM é denominado macrocitose. Algumas das condições que aumentam o VCM são: deficiência de folato ou de vitamina B12 , hepatopatia crônica, alcoolismo crônico -E sua diminuição, microcitose; deficiência crônica de ferro e anemia das doenças crônicas. -VCM mais importante do dos índices hmatimétricos. Observação ao microscópio É a avaliação qualitativa do eritrograma. -. Macrocitose: aumento do tamanho do eritrócito. Microcitose: diminuição do tamanho do eritrócito. Anisocitose: excessiva variação de tamanho dos eritrócitos. Hipocromia: eritrócitos descorados. Policromatocitose e reticulocitose: O aumento de reticulócitos deve ser interpretado como hiperatividade da eritrocitopoese. É uma resposta normal à anemia e à hipóxia. Pecilocitose: corresponde a alterações da forma do eritrócito. Resumo - A interpretação do ERITROGRAMA para a prática odontológica se faz quando os valores de contagem de eritrócitos, dosagem de hemoglobina, e HCT encontram- se diminuídos. Indicando a presença de anemia e se estiverem aumentados policitemias. Alterações do eritrograma de interesse odontológico -A determinação da hemoglobina é mais sensível e precisa do que o hematócrito na detecção de anemia. -As manifestações bucais são observadas mais comumente nas anemias por deficiência de fatores e apresentam-se de forma específica conforme o tipo de anemia em questão. Os pct tem sintomas como dispneia, fraqueza, letargia, palpitação e cefaleia. Tipos de anemia Anemias microcíticas (VCM baixo), ferropriva, por defeitos genéticos, aplástica, hemolíticas, pós-hemorrágica, macroliticas, megaloblástica, policitemia e normociticas. Leucograma -Avalia a série leucocitária, evidências alterações quantitativas ou morfológicas e não evidência alterações funcionais dos leucócitos. -Dividido em: contagem de leucócitos, forma leucocitária e observação no microscópio. -ADULTOS: 3800 A 11000; ADULTOS NEGROS: 3200 A 10000. - FÓRMULA LEUCOCITARIA: apresenta os valores de referência para a fórmula leucocitária absoluta e relativa. -LEUCOCITOSE: indicam uma infecção. -LEUCOPENIA: depressão da medula óssea. - Pacientes neutropênicos apresentam ulcerações de mucosa bucal, amigdalas e faringe. Gengiva e palato são particularmente envolvidos. As lesões apresentam- se com fundos necróticos, irregulares e recobertas por uma membrana cinzenta. Coagulograma -CONTAGEM DE PLAQUETAS: Os valores de referência para a contagem de plaquetas estão entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue. Usada para avaliar a hemostasia primária. -Entretanto, a função hemostática mantém-se satisfatória com contagens acima de 80.000 por microlitro. -Com 40000- 50000 pode ocorrer hemorragia prolongada por cirurgia ou trauma. -TROMBOCITOPENIA: é o número de plaquetas inferior a 140000 - TROMBOCITOSE: valor entre 600.000 e 1 milhão de células. -SITUAÇÕES EM QUE OS TESTES PODEM SER PEDIDOS: antes de intervenção cirúrgicas, pct com hemorragias frequentes, acompanhamento de terapias com anticoagulantes orais, deficiência hepáticas. - Os distúrbios plaquetários podem resultar de:Trombocitopenia, heparina, sepse e aids. -função anormal das plaquetas: insuficiência renal, CEC e fármacos. -PRIMEIRA FASE DA COAGULAÇÃO OU HEMOSTASIA PRIMÁRIA: as plaquetas aderem à superfície danificada e se agregam para formar um tampão hemostático temporário. -SEGUNDA FASE DA COAGULAÇÃO OU HEMOSTASIA SECUNDARIA: acontece através de duas vias separadas: a via intrínseca e a via extrínseca, que fazem parte da cascata de coagulação. Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) -É um teste utilizado para avaliar a via intrínseca da coagulação (hemofilias). -Como a atividade de coagulação precisa cair de 30% a 40% do normal antes que o TTPA fique fora do intervalo normal, valores apenas ligeiramente mais longos do que o limite superior normal não podem ser ignorados (p. ex., um valor de 40 segundos quando o limite superior for 36 segundos). Tempo de protrombina (TP) -Avalia a via extrínseca da coagulação. É sensível aos fatores da via extrínseca dependentes da vitamina K e é utilizado para monitorizar a terapia anticoagulante oral. -TP: mede o tempo que o coagulo de fibrina leva para se formar em uma amostra de plasma depois da adição de um reagente de tromboplastina. Em segundos: 12 a 18 s. - Observar o pct em uso de anticoagulantes e antiagregantes. Antiagregrante pláquetario (ASS e CLOPIDOGREL) e Anticoagulantes (VENOSOS-HEPARINA/ SUBCUTANEOS- HEPARINA DE BAIXO PESO/ ORAIS-WARFARINA SÓDICA. - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DE TP E DO TTPA: -TP(PROLONGADO) E TTPA (NORMAL): Deficiência do fator VII -TP (NORMAL) E TTPA (PROLONGADO): Deficiência de um dos fatores: X, IX, VIII, XI ou XII. -TP (PROLONGADO) E TTPA (PROLONGADO): Problema hepático na formação de vários fatores ou deficiência de um dos fatores V,X, II ou I. -TP (NORMAL) E TTPA (NORMAL): Individuo normal ou deficiência de coagulação plaquetária. Tempo de sangramento - Avalia o tempo necessário para formar um coágulo no local de uma lesão de vaso. -Valores de referência conforme método: Método de Duke: 1 a 3 minutos; Método de Ivy: 1 a 7 minutos; Método do gabarito: 2 a 8 minutos; Método do gabarito modificado: 2 a 10 minutos; - O tempo de sangramento prolongado em clientes com contagem de plaquetas normal pode indicar perturbação de função das plaqueta. - Defeitos vasculares, defeito quantitativo das plaquetas e defeito funcional das plaquetas. -Finalidade do teste: avaliar a resposta plaquetária a lesões teciduais ou defeitos congênitos. Tempo de coagulação -PRINCIPIO: reflete de coagulação do sangue total quando em contato com a superfície de vidro. -INTERPRETAÇÃO: avalia os fatores dos mecanismo intrínsecos e comum da coagulação. É um teste muito pouco sensível. E os resultados poderão ser normais em pacientes com deficiência leve a moderada dos fatores de coagulação. Retração de coágulo -Principio reflete a função plaquetária ao fazer retrair o coágulo após a coagulação do sangue total. - Retração de coágulo alterada: trombocitopenia e trombastenia de Glanzmann. Retração parcial ou inteira. -INTERPRETAÇÃO: retração completa, retração parcial e coágulo irretrátil. -Retração do coágulo alterada -Principio: reflete a função plaquetária ao fazer retrair o coágulo após a coagulação do sangue total. Interpretação: retração completa e retração parcial coágulo irretrátil. Retraçaõ do alterada trombocitopenia. Trombastenia de Glanzmann (retração parcial ou irretrátil). Prova do laço - Avalia a permeabilidade ou a fragilidades capilar (garroteamento de retorno venoso) aumento da pressão interna. -Valores de referência: 1-5 petequeias de 25 cm. -Teste positivo: defeito qualitativo ou quantitativo das plaquetas ou defeito vascular. IRN ou RNI - Relação normatizada internacional da atividade da protrombina- TP. (via intrínseca). -NORMAL: 0,9 A 1,0. -BAIXO RISCO: 1 A 2,0 -MÉDIO RISCO- 2,0 A 3,0 -ALTO RISCO- ACIMA DE 3,0. Púrpura trombocitopênica imunológica (PTI) -uma síndrome em que mecanismos imunológicos determinam a destruição das plaquetas. -A condição pode estabelecer-se na convalescença de uma virose, ou ser desencadeada pelo uso de drogas. -As manifestações bucais da trombocitopenia consistem, principalmente, em equimoses e petéquias. Quadros graves podem apresentar sangramento gengival espontâneo. -Algumas vezes, observa-se a formação de bolhas hemorrágicas que, prontamente, rompem originando lesões ulceradas na mucosa, rasas e irregulares, fato que pode dificultar o diagnóstico. Hemoglobina glicada -Hemoglobina glicada, também abreviada como Hb Alc, é uma formada de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos humanos que é útil na identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados. -Normal: até 5% -Baixo risco: menor que 7% -Risco moderado: entre 7 e 9% -Alto risco: maior que 9% GLICEMIA EM JEJUM: normal (70 a 90), pré-diabético (100 a 126) e diabético (126). -O método hipocrático de exame clínico ainda é e continuará sendo o melhor de que dispõe o profissional. - E os testes complementares deverão, sempre, por ele ser orientados, desde que sejam conhecidos seu valor é limitação.