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MOLDAGEM E MODELO DE TRABALHO

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AULA 4 – MOLDAGEM E MODELO DE TRABALHO
- MOLDAGEM: 
- É definida como um conjunto de procedimentos clínicos usados para a reprodução negativa dos preparos dentários e das regiões adjacentes por meio de materiais e técnicas adequadas. 
- Após a polimerização do material e a remoção da moldeira da boca, tem -se o molde, que é vazado em gesso para a obtenção do modelo de trabalho.
MATERIAIS:
- BREVE HISTÓTICO:
· Os primeiros materiais de moldagem com grande aceitação no mercado foram os elastômeros, e os primeiros relatos sobre as mercaptanas foram apresentados na década de 1950.
· Ainda nessa época, surgiram as siliconas de condensação, e somente 10 anos depois apareceram os materiais de borracha à base de poliéter. 
· Por volta de 1975, surgiram as siliconas de adição, que tinham grande capacidade de reprodução de detalhes e estabilidade por não apresentarem subprodutos durante a reação de polimerização.
- OBS: Boa qualidade dos materiais de moldagem e dos gessos possibilitou a obtenção de modelos mais fiéis e a realização de trabalhos com maior exatidão. Outros materiais para modelos, como revestimentos, resinas epóxicas e metalização pelo cobre e pela prata, também são utilizados com excelentes resultados.
- Além do material, a execução de uma boa moldagem depende de três requisitos básicos: 
· Extensão do preparo dentro do sulco gengival;
· Nitidez do término cervical;
· Saúde do tecido gengival.
MATERIAIS DE MOLDAGEM:
- CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAS DE MOLDAGEM:
· Ser atóxico;
· Ter cor que facilite a identificação;
· Permitir um tempo de trabalho satisfatório, especialmente para os casos com múltiplos preparos.
· Ter uma consistência adequada e ser suficientemente preciso para reproduzir detalhes de até 25 µm;
· Ser hidrofílico: com exceção dos hidrocoloides reversíveis;
· Não se deformar ao ser removido da boca.
· Apresentar estabilidade dimensional diante de variações de umidade e de temperatura
· Não ter cheiro e gosto exagerados
· Ter boa adesão à moldeira;
· Ser compatível com os materiais de modelos, como gessos, revestimentos para modelos, resinas epóxicas;
· Não apresentar distorção durante o vazamento do molde;
· Ser passível de desinfecção antes do vazamento sem que suas propriedades sejam alteradas.
HIDROCILOIDE REVERSÍVEL:
- Componentes:
· Água (80 a 86%);
· Coloide hidrofílico orgânico de polissacarídeo chamado de ágar -ágar (8 a 15%);
· Bórax;
· Sulfato de potássio;
· Benzoatos alquílicos;
· Traços de agentes para proporcionar cor e sabor agradáveis.
Forma comercial: bisnagas para uso em moldeiras e em seringas. 
- À temperatura ambiente, encontra -se na fase gel e precisa ser transformado na fase sol, por meio de um aparelho especial chamado de condicionador de hidrocoloide. 
- Como os hidrocoloides podem perder água por evaporação muito facilmente através do processo conhecido por sinérese, o que alteraria significativa mente sua estabilidade dimensional, os moldes devem ser vazados imediatamente.
POLISSULFETO:
- Conhecidos também como mercaptanas.
- Reação de Polimerização: os polissulfetos apresentam uma reação de polimerização que ocasiona aumento de viscosidade, quando então ganham propriedades tixotrópicas.
- Possuem duas versões: pasta base e pasta catalisadora. A pasta base é composta de um polímero de polissulfeto, agentes de carga (dióxido de titânio e sílica) e plastificantes, que controlam sua viscosidade. Já a pasta catalizadora é composta de dióxido de chumbo, enxofre e óleo de rícino. 
- Como todo material de borracha, sua embalagem inclui um adesivo especial composto de borracha butílica ou estireno diluído em acetona, que promove a união entre material e moldeira.
- Podem ser encontrados nas consistências pesada, regular e leve, sendo cada uma indicada para diferentes técnicas.
- Vantagens:
· Tempo de trabalho, pois sua polimerização final ocorre em cerca de 9 minutos. 
· Baixo custo / Alta resistência ao rasgamento;
· Bom tempo de trabalho / Boa reprodução de detalhes.
- Tornam os polissulfetos uma boa opção de material à base de borracha. 
Desvantagens:
· Odor desagradável / Capacidade de manchar / Memória elástica deficiente.
POLIÉTER:
- Forma comercial: bisnagas. 
- A pasta base contém um polímero de poliéter, sílica coloidal como agente de carga e um plastificante, que pode ser um éter glicólico ou um ftalato. A pasta catalisadora é composta pelos mesmos agentes de carga e plastificantes, somados a um sulfonato alquílico aromático. A mistura das duas pastas não forma sub produtos voláteis, o que dá a esse material uma excelente estabilidade dimensional (0,15% durante sua polimerização e de 0,3 a 0,4% nas primeiras 24 horas). 
Vantagens:
· Os poliéteres permitem a obtenção de excelentes modelos, pois são mais precisos que os polissulfetos e as siliconas de condensação e têm um bom adesivo. Desde que em ambiente seco, os moldes feitos com poliéter podem ser armazenados por até 7 dias, segundo os fabricantes. 
Desvantagens:
· São hidrofílicos, tendem a absorver água;
· Não podem ser trabalhados em ambiente de alta umidade;
· Rasgam facilmente;
· Seu tempo de trabalho é reduzido;
· Seu gosto é desagradável;
· Difíceis de desinfectar. Por esses motivos, o molde deve ser vazado imediatamente.
SILICONA DE CONDENSAÇÃO:
Reação de Polimerização: A formação do elastômero ocorre por meio de uma reação cruzada entre o polímero de silicona (grupamentos terminais) e um silicato alquílico. O subproduto dessa reação é o álcool etílico, que, ao evaporar -se, confere ao material maior alteração dimensional.
Forma comercial: Pasta base e de um catalisador de baixa viscosidade, que pode ser líquido ou pastoso. 
Vantagens:
· Facilidade de trabalho e da técnica de moldagem
Desvantagens:
· Baixa resistência ao rasgamento;
· Maior deformação que outros elastômeros;
· Distorção exagerada quando armazenada para vazamento.
SILICONAS DE ADIÇÃO:
- É conhecida também como polivinil siloxana ou polissiloxana vinílica. Tanto a pasta -base, chamada de silicona híbrida, como a pasta catalisadora contêm uma silicona vinílica, sendo que a pasta catalisadora apresenta também platina. 
- Reação de Polimerização: A ligação cruzada ocorre por meio de uma reação de adição sem a formação de subprodutos, graças ao equilíbrio de reação entre as siliconas vinílica e híbrida, o que lhe confere uma excelente estabilidade dimensional. Essa reação continua ocorrendo mesmo após a remoção do molde da boca, por isso deve -se esperar pelo menos 1 hora para o seu vazamento; do contrário, podem ocorrer alterações na textura superficial do gesso e formação de bolhas na superfície do modelo. 
- Forma comercial: Diferentes embalagens, como potes plásticos, bisnagas e cartuchos. Estes últimos podem ser adaptados a um dispositivo especial tipo pistola, cuja ponta apresenta um sistema de espiral que libera e mistura as pastas base e catalisadora em quantidades exatamente iguais, à medida que são pressionadas através do êmbolo.
Vantagens:
· Por sua pouca alteração dimensional (0,05 a 0,016%), são os materiais mais precisos do mercado;
· Excelente resistência ao rasgamento;
· Bom tempo de trabalho;
· Ótima recuperação elástica. 
OBS: O molde pode ser vazado em até 48 horas após sua obtenção, sem qualquer tipo de alteração. 
Desvantagens:
· Esse material tem seu processo de polimerização alterado na presença de enxofre. Assim, o profissional não pode manipular esse tipo de silicona quando estiver usando luvas, pois ocorrerá uma alteração de sua consistência rígida para uma consistência borrachoide
SAÚDE PERIODONTAL:
- A extensão subgengival do preparo deve preservar a saúde periodontal, pois a presença de inflamação gengival com sangramento e exsudato inflamatório impede a obtenção de moldes precisos. 
- Além disso, a maioria dos materiais de moldagem apresenta alteração de suas propriedades na presença de umidade, o que resulta em dificuldades técnicas para a obtenção de um bom molde.
CARACTERÍSTICAS DO TÉRMINO CERVICAL:
- Para que possa ser copiado em seus detalhes durante a moldagem, ele precisa ser:
· Liso / Polido/ Bem definido.
CARACTERÍSTICAS DAS COROAS PROVISÓRIAS:
- Para manter a saúde gengiva devem serl:
· Bem adaptadas / Contornos corretos.
MÉTODOS DE RETRAÇÃO GENGIVAL:
- Como o material de moldagem não tem capacidade para promover o afastamento lateral do tecido gengival para expor a região cervical do dente preparado para ser moldado, torna -se necessário o emprego de técnicas de retração gengival.
- Com o uso dessas técnicas, é possível expor a região cervical do dente preparado e criar espaço para que o material de moldagem tenha espessura suficiente e não se rasgue durante a remoção, permitindo a reprodução dos detalhes dessa área.
- O afastamento gengival pode ser realizado por meios:
· Mecânicos, químicos, mecânico-químicos.
MEIOS MECÂNICOS:
- Até o aparecimento dos materiais de moldagem à base de borracha, meios mecânicos de retração como: 
· Guta -percha;
· Anéis de couro e de cobre;
· Grampos para dique de borracha;
· Coroas provisórias cimentadas sem remoção dos excessos foram usados indiscriminadamente, causando grandes danos ao tecido periodontal. 
SURGIMENTO DE NOVAS TÉCNICAS:
- Técnicas que causavam menor trauma que as técnicas anteriores:
- 1960: Thompson uso fios de algodão;
- 1962: Nóbilos e Cannistraci, impregou a técnica de casquetes individuais de resina.
MEIOS QUÍMICOS:
- Surgiram com o objetivo de eliminar a iatrogenia causada pelos fios, os meios mecânicos de afastamento foram substituídos por meios químicos, como o uso de:
· Cloreto de zinco de 2 a 40%;
· Alúmen;
· Ácido sulfúrico diluído.
DESVANTAGENS DO MEIOS QUÍMICOS:
- Essas substâncias também causavam sérios traumatismos ao tecido gengival, como proliferação e descamação epitelial, hiperemia, necrose do epitélio sulcular e recessão gengival, sendo tão ou mais traumáticos que os meios mecânicos.
MEIOS MECANOQUÍMICOS (LAFORGIA 1964):
- Para contornar os problemas causados ao tecido gengival pelos meios mecânicos e químicos, foram desenvolvidos fios de algodão impregnados com substâncias químicas vasoconstritoras para promover o afastamento gengival e controlar a umidade e o sangramento no sulco gengival.
- Esse método de retração gengival mecânico - químico é conhecido como técnica de retração gengival com fios retratores.
- Substâncias químicas utilizadas nos fios são:
· Epinefrina;
· Adistringentes;
· Sulfato de alumínio;
· Cloreto de alumínio;
· Sulfato férrico.
- EPINEFRINA:
- Disponível em soluções a 0,1 e 8%, é a substância encontrada na maioria dos fios retratores.
- Concentração: varia de 0,2 a 1 mg de epinefrina racêmica por polegada de fio, dependendo do diâmetro e da marca.
- A dose máxima por sessão recomendada para pacientes saudáveis: é de 0,2 mg/polegadas.
 - A dose para pacientes cardiopatas: é 0,04, o que corresponde a 10 e 2 tubetes de anestésico com epinefrina 1/100, respectivamente.
- Erro mais comum: se preocupar muito com o número de tubetes de anestésico aplicados durante um ato cirúrgico e não observar a quantidade de fios usados para conseguir um bom afastamento gengival.
- Sindrome da Epinefrina: acontece quando são usadas quantidades exageradas, principalmente quando são usadas em tecido gengival ulcerado
- Sintomas da síndrome de epinefrina:
· Taquicardia;
· Aumento da pressão arterial;
· Aumento da respiração;
· Aumento da pressão sanguínea;
· Nervosismos;
· Dor de cabeça.
- OBS: O tempo de permanência de um fio retrator com epinefrina dentro do sulco não deve ultrapassar 8 minutos, para evitar danos ao tecido gengival.
ADISTRINGENTES:
- Os mais usados em fios retratores são:
· Sulfato de alumínio;
· Cloreto de alumínio;
· Sulfato férrico.
VANTAGENS:
· Em relação a epinefrina eles podem ser usados em tecidos ulcerados;
· São mais hemostáticos;
· Não causam distúrbios em pacientes com problemas sistêmicos. 
DESVANTAGENS:
· Podem deixar resíduos presos aos dentes durante sua remoção;
· Não afastam o tecido gengival tão bem quanto os fios impregnados com epinefrina.
SULFETO DE ALUMÍNIO:
- Os fios empregados com sulfato de alumínio são menos efetivos que aqueles com epinefrina
- Não devem permanecer dentro do sulco por mais de 10 minutos. 
- Como apresentam enxofre em sua composIção, esses fios não devem ser usados com as siliconas de adição, para não alterar sua reação de polimerização.
CLORETO DE ALUMÍNIO:
- É encontrado em várias marcas comerciais, e seu tempo de permanência dentro do sulco deve ser de 5 a 10 minutos.
SULFETO FÉRRICO:
- É um adstringente bastante popular nos fios retratores, mas não deve ser usado em concentrações maiores do que 15%, pois causa uma irritação tecidual que leva dias para cicatrizar. 
- O tempo ideal de permanência dentro do sulco varia de 1 a 3 minutos, de acordo com sua concentração. 
- Quando houver sangramento, o fio deve ser umedecido antes de sua remoção, para que o coágulo não adira ao fio e cause irritação acentuada no epitélio sulcular. 
CONTRA – INDICAÇÃO:
- Não deve também ser usado com siliconas de adição, para não alterar sua reação de polimerização. 
OBS: Atualmente os fios de retração mais usados não apresentam substâncias químicas em sua composição. Quando há sangramento, podem ser empregar fios embebidos com uma substância adstringente, mas a qualidade do afastamento gengival está mais relacionada à qualidade e consistência do fio e à técnica de inserção do que à substância hemostática utilizada.
TÉCNICAS DE MOLDAGEM:
- As três técnicas mais utilizadas são:
· Única mistura ou monofásica;
· Reembasamento ou dupla moldagem/impressão;
· Casquetes individuais.
- e de dupla mistura ou de um único tempo, que necessitam da colocação de fio retrator, e a técnica com casquetes individuais, que dispensa o uso de fio retrator.
MOLDAGEM PELA TÉCNICA DA DUPLA MISTURA:
- Também conhecida como técnica de um único tempo. Essa técnica possui esse nome porque, o material pesado e leve são manipulados e usados simultaneamente: as pastas base e catalizadora do material pesado (massa) são dosadas de acordo com as instruções dos fabricantes, manipuladas até a obtenção de uma mistura homogênea e levadas a uma moldeira de estoque ou individual.
TÉCNICA:
- As pastas base e catalizadora do material leve são dosadas em comprimentos iguais e misturadas até a obtenção de uma mistura homogênea. Em seguida, carrega -se a seringa e aplica -se uma fina camada do material leve sobre a superfície do material pesado já colocado na moldeira. O tempo de mistura, em média, é 30 a 40 segundos, e a manipulação deve ser realizada a uma temperatura aproximada de 25 °C.
- Não se devem usar luvas ao trabalhar com siliconas de adição, pois o látex inibe a polimerização do material. 
- A seguir, o segundo fio de afastamento é removido, a região é lavada com água e depois seca, a ponta da seringa é posicionada próximo ao sulco gengival e injeta -se o material com movimentos circulares, preenchendo toda a região do sulco gengival e envolvendo os dentes preparados. 
- Então leva -se a moldeira à boca sem pressioná -la, procurando centralizá -la para conseguir uma impressão com espessura uniforme do material em volta dos dentes e nas regiões adjacentes. 
- Aguarda- -se o tempo de polimerização estipulado pelo fabricante e remove -se a moldeira da boca em um movimento único. 
- Em seguida, o material de consistência leve é aplicado no sulco gengival com as siliconas de condensação, o molde deverá ser vazado imediatamente; com as de adição, deve -se esperar pelo menos 1 hora.
TÉCNICA DO REEMBASAMENTO OU DUPLA MOLDAGEM/IMPRESSÃO:
- Essa técnica consiste em realizar uma moldagem preliminar com o material pesado para, em seguida, fazer a segunda moldagem com o material de consistência mais fluida. 
TÉCNICA:
1) As pastas base e catalizadora do material pesado (massa) são manipuladas, colocadas na moldeira de estoque e introduzidas na boca. 
2) Aguarda -se o tempo de polimerização estipulado pelo fabricante e remove -se a massa da boca com um movimento único. 
3) Um pequeno alívio é proporcionado por meio do uso de pontas diamantadas na região dos dentes, para criar espaço para a colocação do segundo materialde moldagem. Desse modo, obtém -se uma impressão que servirá de guia para o reembasamento com o material de consistência leve. 
4) Para o reembasamento, as pastas base e catalizadora de consistência leve são misturadas e carregadas na seringa, e a área aliviada do molde é coberta com uma fina camada do material leve. 
5) O segundo fio de afastamento é então removido, e injeta -se lentamente o material no sulco gengival e nos dentes preparados. Em seguida, leva -se a moldeira em boca.
CASQUETES INDIVIDUAIS (MOLDAGEM SEM FIO RETRATOR):
- Esse tipo de moldagem é um método mecânico de afastamento gengival que não causa trauma ao periodonto de proteção. Baseia -se na utilização de um casquete de resina acrílica com alívio interno e reembasado na região cervical, que promove o afastamento gengival por ação mecânica imediata sem ação de meios mecânicos (fios) ou químicos (vasoconstritores).
OBTENÇÃO DOS CASQUETES: 
- Os casquetes individuais de resina acrílica são confeccionados diretamente sobre modelos de gesso, obtidos preferencialmente a partir de uma moldagem preliminar com alginato. Pode -se também duplicar as coroas provisórias em situações em que há premência de tempo para obter os casquetes.
REEMBASAMENTO DOS CASQUETES:
1) É necessário anestesiar os dentes preparados.
OBS: O afastamento mecânico do tecido gengival é conseguido pelo reembasamento com resina das margens dos preparos. O reembasamento deverá ser realizado com uma resina que tenha boa estabilidade dimensional, como:
· Duralay ou similar, e de cor vermelha, para facilitar a visualização dos detalhes do término cervical. 
2) Os dentes preparados devem ser isolados com vaselina sólida, e a resina é levada sobre todo o término cervical com um pincel fino ou uma espátula de inserção. 
3) Após a perda superficial do brilho da resina, o casquete é posicionado lentamente no dente até encontrar resistência 
4) A pressão exercida pelo casquete contra a resina mais fluida depositada no término do preparo vai promover um afastamento mecânico lateral imediato nessa área, podendo haver algum grau de isquemia do tecido gengival durante esse procedimento. 
5) Aguarda -se a fase plástica da resina e, com uma espátula de inserção no 2, pressiona -se o excesso de resina para o interior do sulco, buscando um maior afastamento do tecido gengival e uma melhor reprodução dos detalhes do término cervical do dente preparado. Esse instrumento deve ser manuseado com delicadeza, evitando movimentos bruscos ou intempestivos que possam traumatizar o tecido gengival. 
6) Enquanto se aguarda a polimerização da resina, é aconselhável movimentar ligeiramente o casquete, deslocando -o e retornando -o para sua posição original, para evitar que retenções mecânicas existentes além do término cervical dos dentes preparados e nas faces proximais dos dentes vizinhos possam dificultar ou até impedir sua remoção após a polimerização final da resina.
7) Após a remoção do casquete, analisa -se todo o término cervical reembasado, verificando a nitidez de toda a margem do preparo e a existência de um pequeno excesso além do término marginal, que corresponde à resina que foi pressionada para dentro do sulco gengival. Esse excesso, de no mínimo 0,2 mm, é chamado de “saia”, será o responsável pelo afastamento do tecido gengival
8) Após a polimerização da resina, as margens externas do casquete, correspondentes à moldagem do sulco gengival (“saia”), e as internas, correspondentes ao término cervical do preparo, são delimitadas com grafite. Os excessos externos e internos localizados além dessas linhas devem ser removidos. Assim, tem -se um casquete aliviado internamente e com a área correspondente ao término cervical intacta. Essa área não deve ser desgastada, pois servirá de stop durante a inserção do casquete.
9) Após a eliminação dos excessos, tem que verificar a adaptação dos casquetes com a sonda exploradora. A qualidade do reembasamento pode ser avaliada visualmente pela nitidez da “saia” em toda a extensão do término cervical. Os casquetes não devem estabelecer contatos com seus vizinhos, pois isso pode dificultar seu posicionamento durante a moldagem.
- OBS: Para desempenhar a função do fio retrator, a “saia” tem que estar presente em toda a volta do casquete. Muitas vezes observa -se a presença da “saia” no molde, mas não se obtém o mesmo afastamento gengival no modelo de gesso, o que dificulta o recorte do troquel. Isso pode ocorrer porque a “saia” foi obtida em decorrência de o material de moldagem ter penetrado no sulco gengival, devido à sua fluidez. Como o gesso é mais denso que o material de moldagem, a “saia” presente nesse material é “eliminada”, ou seja, é dobrada pela ação do gesso quando este é introduzido no molde. É importante, a presença da “saia” em resina, para dar suporte ao material de moldagem. Se esses detalhes não são obtidos, torna -se necessária a realização de outro reembasamento após remoção dos excessos externos e internos de resina do casquete.
- OBS 2: Os procedimentos de reembasamento são prejudicados somente quando:
· O tecido gengival está inflamado ou está sobre o término do preparo, como ocorre quando as faces axiais da coroa provisória estão com subcontorno e não preenchem toda a região do término cervical do preparo. 
· Nesses casos, é recomendado primeiro a recuperação da saúde gengival, para depois proceder -se ao reembasamento dos casquetes.
VANTAGENS DA TÉCNICA DOS CASQUETES:
· Garantia de uma boa moldagem, sempre que o casquete é reembasado corretamente.
· Economia, a quantidade de material necessária para preencher o casquete é muito pequena e, consequentemente, a alteração dimensional é reduzida. 
REMOÇÃO DOS CASQUETES:
- A remoção dos casquetes pode ser feita por meio de duas técnicas: 
· Com moldeira de estoque;
· Com moldeira individual.
COM MOLDEIRA DE ESTOQUE:
- Indicação da moldeira de estoque com alginato: 
· Elementos isolados;
· PPFs pequenas uni ou bilaterais;
· Anteriores ou posteriores, e que não envolvam todo o arco.

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