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Resumo - Bioestatística

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B ioestatistica - Resumo 
Caso suspeito: sinais e sintomas compatíveis com a doença, sem evidência alguma 
de laboratório (ausente, pendente ou negativa) 
Caso provável: sinais e sintomas compatíveis com a doença, sem evidência definitiva 
de laboratório (ex: realização de exames inespecíficos) 
Caso confirmado: evidência definitiva de laboratório, com ou sem sinais e/ou 
sintomas compatíveis com a doença 
Detecção da epidemia: 
É feita através de um diagrama de controle 
• Dispositivo gráfico destinado ao acompanhamento no tempo (semana a semana, 
mês a mês) da evolução dos coeficientes de incidência, com o objetivo de 
estabelecer e implementar medidas profiláticas que possam manter a doença 
sob controle 
• O processo saúde-doença é controlado e acompanhado de forma gráfica, por 
meio do diagrama de controle 
• Epidemia: processo de saúde-doença em massa 
• Curva epidêmica é a representação genérica de um processo saúde-doença 
 
 
Coeficiente de Incidência: 
O coeficiente de incidência expressa o número de casos novos de uma determinada 
doença durante um período definido, numa população sob o risco de desenvolver a 
doença 
O cálculo da incidência é a forma mais comum de medir e comparar a frequência 
das doenças em populações 
 
 
Compreensão do agente causador da doença: 
• Vírus 
• Bactéria 
• Outros... 
Mecanismo desencadeante da epidemia: 
• Questão histórica 
• Formas de contagio/transmissão 
• Tempo (ex: média de incubação do vírus) 
Ações efetivas de vigilância e controle / intervenções em saúde para controlar ou 
erradicar uma epidemia: vacina e outros. 
Dados: 
• DATASUS – SINAN 
▪ IDB (indicadores de dados básicos) 
▪ Indicadores de morbidade 
• IBGE 
▪ População 
 
Níveis de ações segundo incidência 
Plano de contingência 
Nível 0 => Ações iniciadas quando a incidência permanecer em ascensão por mais 
de 3 semanas consecutivas (para conter o aumento) 
Nível 1 => Outras ações são iniciadas quando as incidências permanecerem em 
ascensão por MAIS de três semanas consecutivas (aumentando casos graves, óbitos 
e internações) 
Nível 2 => Ações iniciadas quando número de casos notificados ultrapassar o limite 
máximo (aglomerado de óbitos); (por isso necessário conhecer o limite máximo 
esperado) 
Nível 3 => Ações – todos os indicadores acima + mortalidade ascendente nas últimas 
4 semanas. 
Medidas de frequência de associação 
 
Como medir a ocorrência de doenças e/ou eventos ligados a saúde? 
 
Prevalência x Incidência: 
Prevalência: 
• Refere-se ao número de casos de uma determinada doença em uma população 
especifica num determinado ponto no tempo 
• Proporção ou percentual de um grupo de pessoas que possui determinada 
condição em um dado ponto no tempo (levantamento) 
• Pode-se considerar a prevalência por ponto (proporção de indivíduos doentes 
em um único ponto no tempo) e a prevalência por período (proporção de 
indivíduos doentes no inicio do período, adicionado aos novos casos ocorridos 
durante o mesmo período, “quantas pessoas tiveram a doença em qualquer 
época durante certo período?”) 
 
Exemplo: Se 20 alunos de um total de 200 relataram dor de cabeça num determinado 
dia, a prevalência de dor de cabeça em alunos daquela classe era de: 
20/200 = 0,1*100 = 10% 
 
Incidência: 
• Mede a frequência com que indivíduos inicialmente sadios tornam-se doentes 
conforme observados ao longo do tempo 
• Fração ou proporção de um grupo inicialmente livres do desfecho de interesse e 
que o desenvolvem durante um determinado período de tempo (novos casos ou 
desfechos) 
• O tempo é o intervalo durante o qual os indivíduos suscetíveis foram observados 
quanto ao surgimento do evento de interesse 
 
 
Exemplo: Se 20 crianças desenvolvem diarreia durante uma semana de aula e eles 
eram 100 crianças sadias no início da semana, a incidência de casos de diarreia é: 
20/100 = 0,2 
• 0,2 *10 = 2 casos novos de diarreia a cada 10 crianças durante aquela semana de 
aula ou 0,2 * 100 = 20 casos novos de diarreia a cada 100 crianças durante aquela 
semana de aula 
Medidas de associação: 
 
Medidas relativas: 
Usadas para mensurar a magnitude da associação entre um determinado fator de 
exposição e a ocorrência da doença (desfecho) ou verificar quantas vezes a 
ocorrência da doença é maior no grupo dos expostos em relação ao grupo dos não 
expostos a determinado fator: 
 
 
Medidas de associação do tipo Razão: 
Risco Relativo (RR): 
 
• Uma das medidas de associação mais utilizadas em estudos clínicos e 
epidemiológicos. 
• Representa uma razão entre as estimativas de risco entre os indivíduos expostos 
e não expostos. 
• Na prática, utiliza-se a medida de incidência como uma estimativa do risco: 
RR= Indivíduos expostos / Indivíduos não expostos 
 
 
Risco relativo: 14 
Razão de Prevalência (RP): 
 
Interpretação RP: 
 
 
Razão de Chances ou Oddis Ratio (OR): 
• Medida utilizada em estudos onde não é possível estimar-se diretamente o risco, 
pois não conhecemos o número de pessoas expostas 
• Assim, utiliza-se uma outra abordagem, que é o cálculo das chances (odds) de 
exposição entre os casos em comparação com as chances de exposição entre os 
controles 
 
 Quando o valor da OR está acima de 1, a doença e o fator de risco estão 
associados 
 Quando o valor da OR está abaixo de 1, a doença e o fator de risco estão 
associados negativamente (efeito protetor) 
 
 
 
Intervalo de Confiança: 
Se eu fizer o estudo cem vezes, em X% das vezes o valor encontrado (do RR ou RP ou 
OR) estará dentro desse intervalo 
 
Desenhos de Pesquisa em Epidemiologia Clínica 
 
• A principal atividade que envolve a Epidemiologia é buscar respostas para 
questões relacionadas aos diversos agravos à saúde 
• Essa atividade deve ser norteada por uma série de etapas que permitirão ao 
pesquisador obter informações que o auxiliem na tomada de decisões 
• Assim, as decisões clinicas, sociais ou mesmo politicas relacionadas com a saúde 
das populações devem ser baseadas numa investigação cientifica rigorosa, de 
modo a maximizar os benefícios e minimizar custos/agravos 
• Para cada categoria (risco, prevenção, diagnóstico, tratamento e prognostico) 
existe um delicado delineamento de pesquisa mais apropriado para ser utilizado 
na pesquisa 
• Delineamento ou desenho da pesquisa é uma visão geral, de maneira 
esquematizada, de como a pesquisa foi ou vai ser feita, com a estipulação dos 
fenômenos de interesse 
▪ Fator de estudo (exposição): é o agente em investigação (por exemplo: fator 
de risco, exposição, fator prognóstico, intervenção), que supostamente 
determina o desfecho de interesse; 
▪ Desfecho de interesse: é um evento clínico em investigação (por exemplo: 
doença, complicação da doença, morte, efeito terapêutico, incapacidade), 
que supostamente é causado pelo fator de estudo; 
 
 
Categorização dos delineamentos dos estudos epidemiológicos: 
• Descritivos: descrever as doenças 
• Analíticos: estudar seus determinantes 
Também podem ser classificados em relação a linha do tempo: 
• Retrospectivos 
• Prospectivos 
• Transversais 
Estudos Descritivos: 
Tem como objetivo descrever as características gerais de uma determinada doença 
com relação as pessoas (sexo, raça, idade, estado civil, classe social, estado 
nutricional, uso de medicamentos, manifestações clínicas...), distribuição geográfica 
(por exemplo: a variação da doença entre países ou dentro do mesmo país) e tempo 
de ocorrência (por exemplo: padrões sazonais, comparar frequências em períodos 
diferentes) 
Tipos: 
• Populacional 
• Individual (relato de caso) 
• Transversal (grupo de indivíduos) 
 
Estudos Analíticos: 
Propõem-se a testar a hipótese se o risco de ter ou não a doença é diferente entre 
os indivíduos expostos e não expostos a um fator de interesse. Para isso, utiliza-se 
sempre um grupo de comparação 
São classificados em: 
• Observacionais (Estudos de Coorte, Estudos de Caso-Controle, Estudo 
Transversal, Estudo Ecológico)• Intervencionais/experimentais (Ensaio Clinico Controlado) 
A principal diferença entre os dois está no papel desempenhado pelo 
pesquisador/investigador 
Estudo Transversal: embora possa ser considerado do tipo observacional, não é 
considerado analítico, uma vez que não testa hipóteses 
*Estudo de intervenção: Há utilização de teste experimental* 
 
Estudo Transversal: 
• Está relacionado à frequência 
• O ramo da medicina que trata da metodologia das pesquisas é conhecido como 
Epidemiologia Clínica 
• Esse ramo, considerado uma área básica constitui-se num importante alicerce no 
qual a medicina moderna é praticada. Essa denominação é oriunda de duas 
disciplinas medicas: Epidemiologia e Medicina Clínica (ou geral) 
• A contribuição da Epidemiologia é representada pelo fato que vários dos 
métodos utilizados para responder as questões das pesquisas foram 
desenvolvidos por epidemiologistas e pelo cuidado individual dos pacientes ser 
considerado num contexto da população maior, da qual o paciente faz parte 
• A contribuição da Medicina Clínica reside na procura em responder a questões 
clínicas, assim como conduzir decisões clinicas baseadas nas melhores 
evidencias disponíveis 
• Os estudos transversais descrevem uma situação ou fenômeno em um momento 
não definido, apenas representado pela presença de uma doença ou transtorno, 
como, por exemplo, um estudo das alterações na cicatrização cutânea em 
pessoas portadoras de doenças crônicas, como o diabetes 
 
• Assim, não havendo necessidade de saber o tempo de exposição de uma causa 
para gerar um efeito, o modelo transversal é utilizado quando a exposição é 
relativamente constante no tempo e efeito (ou doença) é crônico 
• Portanto, esse modelo apresenta-se como uma fotografia ou corte instantâneo 
que se faz numa população por meio de uma amostragem, examinando-se nos 
integrantes da casuística ou amostra, a presença ou ausência da exposição e a 
presença ou ausência do efeito ou doença 
 
• A unidade de observação/amostra é selecionada aleatoriamente (ex: amostra da 
população). Pode ser descrita em função de alguma característica (ex: faixa etária, 
ocupação...) 
• Os resultados são baseados através da estatística – pois utiliza uma amostra da 
população – metodologia de análise dos resultados é a inferência (dedução) 
• A característica essencial de um estudo seccional é a observação de cada 
indivíduo em uma única oportunidade, a inferência é feita pela referência dos 
resultados a uma população definida em um local e em determinada época 
• O tipo de metodologia mais utilizada neste estudo é a do questionário (inquéritos) 
• A coleta de dados é feita como se houvesse uma secção perpendicular de 
observação na população alvo, “foto instantânea”. As informações são coletadas 
nas mesmas oportunidades 
• Para se pesquisar estudos transversais/seccionais em inglês utiliza-se os termos 
croos-sectional e survey. Em português também é comum o termo estudo de 
prevalência 
 
 
 
 
Interpretação Razão de Prevalência (RP): 
 
Estudo Ecológico: 
Unidade de análise: 
• População 
• Grupo de pessoas 
*Geralmente pertencentes a uma área geográfica definida (país, estado, município) 
• Análise comparativa de indicadores globais por meio de correlação entre 
variáveis ambientais e indicadores de saúde. 
• As análises são feitas combinando bases de dados referentes a grandes 
populações 
• Vantagens: mais baratos e mais rápidos 
Objetivo geral: 
• Avaliar como os contextos social e ambiental podem afetar a saúde de grupos 
populacionais 
Objetivos específicos: 
• Gerar hipóteses a respeito da ocorrência de uma determinada doença 
 
• Testar hipóteses etiológicas (mais complicado pela diversidade de fatores 
contribuintes/confundidores) 
• Avaliar a efetividade de intervenções na população (testar a aplicação de um 
determinado procedimento para prevenir doença ou promover saúde em grupos 
populacionais) 
Análise Ecológica: 
Todas as variáveis são medidas agrupadas, ou seja, não discriminam por exemplo 
os indivíduos expostos que adoeceram 
Apenas se conhece a distribuição marginal de cada variável: o total de indivíduos 
expostos e não expostos e o total de casos e não casos => não relaciona caso com 
exposição, logo não se aplica a análise com a tabela 2x2 
Desta forma utiliza-se das seguintes variáveis ou medidas para suas análises: 
• Medidas agregadas 
• Medidas ambientais 
• Medidas globais 
Medidas Agregadas: 
“Sintetizam” as características (individuais) dentro de cada grupo. São representadas 
por taxas, indicadores, proporções, médias ou qualquer outra estatística-resumo de 
um grupo a ser estudado (proporção de fumantes, taxa de incidência de alguma 
doença...) 
Medidas Ambientais: 
Incluem características físicas do lugar onde os membros do grupo vivem ou 
trabalham, podem conter por exemplo: aspectos referentes a condições climáticas, 
geológicas, exposição à luz solar, nível de poluição do ar... 
Medidas Globais: 
São os atributos do grupo, representam as características sociais dos grupos 
estudados, como organização social, densidade populacional, tipo de sistema de 
saúde... São atributos que influenciam os indicadores de saúde 
 
 
Classificação dos estudos ecológicos: 
 
 
Desenhos de múltiplos grupos: 
 
Desenho de séries temporais: 
 
Desenhos mistos: 
 
Principal limitação do estudo ecológico: 
A maior limitação da analise ecológica para testar hipóteses ecológicas é o 
potencial para substancial viés na estimativa do efeito. Ou seja, o problema central 
é a falácia ecológica, que resulta erroneamente na realização de uma inferência 
causal sobre os fenômenos individuais na base de observações em grupo 
Vantagens x Limitações: 
 
 
• Os achados de uma análise ecológica devem ser comparados com os achados 
de outros estudos observacionais 
 
Delineamentos Epidemiológicos – Estudo de Coorte ou Incidência 
• Observação de grupos expostos a um fator de risco suposto como causa de 
doença a ser detectada no futuro 
• Os estudos de coorte pretendem descrever a incidência de desfechos e analisar 
associações entre as variáveis preditoras e de desfecho, determinando se essas 
variáveis são potenciais fatores de risco para o desenvolvimento do desfecho em 
questão 
• Quando os participantes são incluídos no estudo, são classificados de acordo 
com as variáveis preditoras de interesse, que podem estar relacionadas à 
ocorrência do desfecho. Dessa forma, são classificados como expostos à variável 
preditora (suspeito fator de risco para o desfecho) ou não expostos à mesma 
variável 
• Nesse tipo de delineamento, os dados são coletados em uma sequência que 
permite a verificação da direção das variáveis preditoras e do desfecho, bem 
como a magnitude da mudança ao longo do tempo, permitindo ao pesquisador 
descrever padrões de mudança e sugerir relações causais entre variáveis. Assim, 
é possível determinar uma relação temporal confiável entre preditores e 
desfecho, o que é fundamental para determinar causalidade 
• Os estudos de coorte, segundo a localização temporal do delineamento, podem 
ser conduzidos de duas formas: prospectiva ou retrospectiva. 
• Trata-se de estudos observacionais onde a situação dos participantes quanto à 
exposição determina sua seleção para o estudo. Os indivíduos são monitorados 
ao longo do tempo para avaliar a incidência de doença ou de outro desfecho de 
interesse 
 
Tipologias do Estudo de Coortes: 
Definida em função da relação temporal entre o início do estudo (coleta das 
informações) e a ocorrência do desfecho 
 
 
• Estudo prospectivo ou concorrentes: a exposição pode ou não ter ocorrido antes 
do inicio do estudo, mas o desfecho ainda não ocorreu. O pesquisador deverá 
acompanhar a população por um longo tempo para que os desfechos ocorram 
• Estudo retrospectivo ou não concorrentes ou históricos: tanto a exposição 
quanto o desfecho já ocorreram antes do início do estudo 
 
 
 
Exemplos de estudode coorte: 
• Estudo ELSA Brasil 
• Coortes de Pelotas – RS 
 
 
Finalidades do Estudo de Coorte: 
• Avaliação da etiologia da doença 
Ex: associação entre fumo e câncer de pulmão 
• Avaliação da história natural da doença 
Ex: evolução dos pacientes HIV positivos 
• Estudo do impacto de fatores prognósticos 
Ex: marcadores tumorais e evolução do câncer 
• Estudo sobre as intervenções diagnosticas e terapêuticas 
Ex: impacto da realização da colpoocitologia sobre a mortalidade por câncer de colo 
uterino 
Tipos de população de estudo: 
• Classificados em expostos e não expostos 
• Essa classificação é feita segundo a situação de exposição 
• Identificar uma coorte altamente exposto ao fator de interesse e posteriormente 
uma coorte não exposto, porém similar à coorte exposta em outras 
características 
Fontes de informação em estudos de Coorte: 
• Dados de registro 
• Questionários de autopreenchimento 
• Entrevistas por telefone e pessoais 
• Exame físico 
• Testes médicos 
• Medidas ambientais 
Fatores que influenciam na validade de resultados em estudos de Coorte: 
 
• Confundimento: Em um estudo buscando avaliar o nível de atividade física e a 
mortalidade, a idade pode confundir a relação entre estas duas variáveis, pois 
indivíduos mais velhos costumam ser mais inativos e o envelhecimento aumenta 
a probabilidade da ocorrência de óbito 
• Viés de seleção: auto seleção da população, os indivíduos escolhem 
voluntariamente participar do estudo, há perda seletiva de seguimento e não 
resposta 
• Viés de informação: erros no momento da coleta de informações 
 
Estudo de Caso-Controle 
• Observação de grupos de doentes e busca de fatores passados que podem ser 
imputados como causais 
• Os estudos caso-controle têm uma abordagem retrospectiva, pois iniciam com o 
desfecho para, então, voltar ao passado, a fim de investigar as exposições aos 
possíveis fatores de risco dos participantes 
• São considerados retrospectivos pois o pesquisador já conhece os desfechos no 
momento em que cada participante é alocado nos grupos de controle e de caso 
• O grupo controle é uma referência para avaliar se uma variável preditora é um 
fator de risco para a presença de um desfecho, por meio da comparação da 
frequência da ocorrência do possível fator de risco nos grupos de casos e de 
controles 
 
 
 
Ex: o delineamento de caso-controle foi escolhido para a investigação do surto de 
nascimentos de bebês com microcefalia em 2015, no Brasil. 
• A aplicabilidade dos estudos de caso-controle, tradicionalmente utilizados na 
avaliação de doenças crônicas, pode ir além da pesquisa etiológica dessas 
doenças, sendo útil na investigação de soluções de problemas específicos de 
saúde pública, como a avaliação de medidas preventivas ou de serviços de saúde 
e eficácia de vacinas. 
 
• Em relação aos estudos de coorte, os estudos de caso-controle são mais 
eficientes em termos de tempo pois não necessitam de um número grande de 
participantes para a aferição dos desfechos, uma vez que, nesse delineamento, o 
ponto de partida é o desfecho. 
• São estudos mais rápidos e menos dispendiosos pois não são necessárias tantas 
aferições das variáveis preditoras até o desenvolvimento do desfecho em estudo. 
 
 
 
Medidas de frequência e associação:

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