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Por: Ivo Henrique MATERIAL ELABORADO POR IVO HENRIQUE Filmes comestíveis de proteína As proteínas utilizadas como matrizes podem ser tanto de fonte animal, quanto vegetal, e são classificadas como fibrosas (insolúveis em água) ou globulares (solúveis em água ou soluções ácidas, básicas ou salinas). Para que ocorra a formação dos filmes, elas devem sofrer desnaturação por calor, acidez, alcalinidade e ou uso de plastificante afim de estender suas cadeias proteicas e promovendo interações entre sim através de ligações químicas, acarretando em redes que formam filmes coesos que têm suas características influenciadas pela sequência de aminoácidos e alongamento das cadeias. A acidez é uma variável fundamental na formação dos filmes de proteínas, pois sua solubilidade depende de seu ponto isoelétrico (PI). A solubilidade máxima é alcançada fora do PI. Em geral, estes filmes possuem boas propriedades mecânicas e ótima barreira à oxigênio em umidade intermediária (Esta última devido às ligações iônicas ou de hidrogênio das cadeias proteicas), porém, como os polissacarídeos, são hidrofílicos, possuindo assim indesejada barreira à vapor d’água. Filmes de proteína tendem a ter uma permeabilidade ao oxigénio mais baixa do que as películas de polissacarídeos devido ao seu menor volume livre e maior polaridade. Os maiores problemas dos filmes à base de proteínas são sua alta permeabilidade a vapor d’água e propriedades mecânicas em alta umidade. Em cima disso, modificações como: Química, enzimática, irradiação, utilização de compostos lipofílicos e/ou formação de blendas com outros polímeros, são feitas afim de melhorar estas propriedades como já é relatado na literatura.
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