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Sistemas adesivos

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Sistema� Adesiv� 
 
Componentes para entender como ocorre adesão da resina composta → adesivos, ácidos 
fosfórico e o primer 
 
HISTÓRICO 
« BUONOCORE 1955 : introduziu o uso do condicionamento ácido do esmalte, utilizando 
ácido fosfórico a 85% (atualmente se tem adesivos que dispensam necessidade do ácido 
fosfórico). 
« Bowen 1962: sistema adesivo mais eficiente Bisfenol A + glicidilmetacrilato (Bis GMA - 
monômero presente nas resinas compostas) 
« FUSAYAMA 1979 : condicionamento em esmalte e dentina 
« Nakabayashi 1982: Aplicando o conceito de camada híbrida, explicando como ocorria às 
micro retenções no substrato dentinário mas foi Buonocore que introduziu a técnica 
 
- A resina composta tem índice de insucesso maior quando comparadas ao 
amálgama devido ao número de passos técnicos maior (Tamanho de incremento, 
fator C, tempo de polimerização, tempo de condicionamento da superfície, aplicação 
de clorexidina) logo ao se dedicarem a monômeros ácidos o maior objetivo dos 
pesquisadores era a redução de passos técnicos 
 
SISTEMA ADESIVO 
União do material restaurador ao substrato dentinário. 
Se consegue pela aplicação de um agente intermediário - ADESIVO DENTAL 
- ADESIVO DENTAL = Esses adesivos são combinações de monômeros resinosos 
de diferentes pesos moleculares, diferentes viscosidades que são hidrofóbicos 
(aversão a água logo são incorporados para conferir maior resistência mecânica e 
estabilidade do produto) e outros hidrofílicos (Permitem que o adesivo seja 
compatível com o substrato como por exemplo a dentina) 
- Material mais viscoso = escoa menos 
- Atualmente os sistemas adesivos possuem mecanismos de retenção micromecânica 
ao esmalte e a dentina por meio de um processo de hibridização de substratos 
 
- O mecanismos de retenção micromecânica ao esmalte e a dentina é conferido por 
meio de um condicionamento ácido, primer (substância com monômeros mais 
hidrofílicos por se tratar da primeira camada que vai possibilitar a aplicação do 
adesivo) e adesivo (monômeros mais hidrofóbicos, que vão ter alta afinidade com os 
monômeros resinosos) 
- Adesivo nada mais é que uma resina composta mais fluida ou seja menos viscosa 
 
 
INDICAÇÕES 
- Restaurações de resina composta direta ou seja as mais realizadas (classe 
I,II,III,IV,V) 
- Restaurações de amálgama adesivo - Entrando em desuso (Se sabe que as 
restaurações em amálgama não possuem adesão, e sim retenção mecânica por 
meio da confecção de canaletas e paredes convergentes para a oclusal) 
- Dessensibilização dentinária - Dentina exposta pode conter túbulos que podem ser 
obliterado 
- Selante de fóssulas e fissuras - alguns tem flúor incorporado, sendo indicado 
principalmente na odontopediatria 
- Colagem de fragmento dentário 
- Cimentação de restaurações estéticas indiretas - Famosas lentes de contatos com 
as cerâmicas 
- Reparos de restaurações 
- Cimentação de pinos intra-radiculares 
- Confecção de núcleos - núcleo de preenchimento dentro do dente para promover 
uma retenção de uma restauração indireta 
- Cimentação de prótese adesiva - Laminado cerâmico, próteses múltiplas geralmente 
feita para dentes ausentes 
- Colagem de braquetes e bandas ortodônticas 
 
 
 
 
 
 
ADESÃO 
Força que une dois materiais distintos quando colocados em íntimo contato. 
- Maioria das aplicações vai envolver a união de um material ao esmalte e a dentina 
- Cimento fosfato de zinco por exemplo não tem adesão e sim embricamento 
mecânico ou seja forças micromecanicas que promovem a união de dois materiais 
diferente desse caso que se tem uma adesão 
- Às vezes se trabalha juntamente a adesão se tem uma retenção mecânica - 
Formação de uma camada híbrida, embricamento micromecânico 
 
 
 
CONCEITOS 
Adesivo é um material que se solidifica entre dois substratos sendo capaz de transferir uma 
carga de um substrato para outro. 
 
Explicação da imagem = Substrato que neste caso seria a dentina e acima o adesivo que 
contém monômeros hidrofílicos e hidrofóbicos que vão ser capazes de infiltrar no substrato 
de uma forma microscópica e promover uma retenção micromecânica. Essa retenção 
promove a adesão tanto química quanto física e mecânica do material 
 
TIPOS DE ADESÃO 
Tipos de adesão que vão favorecer os critérios de adesão 
➢ Química: ligações primárias - iônicas, covalentes e metálicas 
➢ Física: ligações secundárias - Forças de Van der Walls e Pontes de hidrogênio 
➢ Mecânica: depende da penetração de um material em outro diferente, em nível 
microscópico 
 
CRITÉRIOS PARA ADESÃO 
➢ Coesão: atração entre átomos similares ou moléculas dentro de um mesmo corpo. 
➢ Energia de superfície: força de atração interna exercida sobre a superfície de um 
sólido 
➢ Tensão superficial: resistência da película superficial dos líquidos à entrada e saída 
de sólidos, líquidos ou gasosos 
 
TENSÃO SUPERFICIAL 
- Se observa a afinidade adesiva (química,física e mecânica) 
- Quando se tem uma afinidade se consegue um ângulo de tensão superficial mais 
agudo em relação a um que não possui tanta afinidade 
 
➔ O segundo ângulo é o mais ideal para o substrato dentinário, pois os monômeros 
hidrofílicos apresentam esse comportamento 
➔ Essa característica vai estar nos monômeros hidrofílicos 
➔ No substrato dentinário os monômeros hidrofóbicos têm o comportamento 
representado no primeiro ângulo 
➔ Quando em contato com a resina composta que vem por cima do sistema adesivo o 
monômero hidrofóbico terá o comportamento mostrado no segundo ângulo e o 
hidrofílico em contato com a resina composta que vem por cima do sistema adesivo 
terá o comportamento do primeiro ângulo. Por isso o uso do primer no sistema 
adesivo 
 
CRITÉRIOS PARA ADESÃO 
- Molhamento: capacidade do adesivo de umedecer o substrato - Adesivo precisa ter 
essa capacidade para promover a adesão com o material 
- Viscosidade: resistência de um líquido ao escoamento - Monômero menos viscoso 
que seja capaz de penetrar nos canalículos dentinários 
- Rugosidade do substrato: aumentar a área potencial de união ou seja a rugosidade 
permite maior área de contato podendo levar ao aprisionamento dear (esse 
aprisionamento reduz a área efetiva de adesão e vai causar uma fraca adesão) 
- Dessa forma adesivo com alta viscosidade pode ter maior dificuldade de penetração 
na rugosidade por isso é interessante o adesivo com baixa viscosidade 
Adesivo com baixa viscosidade → Com molhamento → Estar em íntimo contato com 
a superfície 
- A capacidade de um fluido molhar a superfície depende da energia de superfície e 
também do substrato, depende da viscosidade desse adesivo, depende da forma e 
da irregularidade da rugosidade do substrato, depende da presença ou ausência de 
agentes contaminantes 
- Molhamento interfere indiretamente na viscosidade = QUANTO MAIOR O 
MOLHAMENTO MENOR A VISCOSIDADE 
 
 ESTRUTURA E MORFOLOGIA DO ESMALTE 
 
Esmalte disposto em forma de prisma 
 
ADESÃO AO ESMALTE 
 
Adesivo atua de forma a aderir ao esmalte por meio de um preparo mecânico da superfície 
- fazer uma abrasividade ou seja precisa usar os instrumentos mecânicos 
Depois segui isso com o tratamento químico por meio da aplicação do ácido 
❖ Preparo mecânico = Representado por um desgaste realizado com intenção 
de remover a camada menos superficial que geralmente estará reativa ao 
tratamento. Cortantes manuais que conseguem fazer uma abrasão adequada 
Muitos profissionais desprezam essa adesão ao esmalte 
Cortantes manuais para regularizar todo aquele prisma que pode ter ficado não sustentado 
após remoção com a broca. Remoção de esmalte sem sustentação 
❖ Tratamento químico = Ácido sobre a área tratada, preparada mecanicamente 
com a intenção de promover uma desmineralização seletiva dos prismas de 
esmalte, originando porosidades nas quais se consegue infiltração do agente 
adesivo que vai dar uma retenção micromecânica adequada 
 
 
Imagem = Esmalte com e sem condicionamento. O principal efeito é aumentar a rugosidade 
melhorando o molhamento do adesivo (Segunda imagem) 
Ácido remove uma camada superficial e forma (TAGS - Estruturas nas quais os 
monômeros vão conseguir penetrar, e fazer um mecanismo de união adesiva adequado) 
→ Com aumento de energia de superfície, promovendo melhor escoamento sob toda 
superfície do sistema adesivo. 
 
Formação de TAGS após a aplicação de resina polimerizada, ela penetra conseguindo dar 
alta retentividade da restauração ao esmalte onde ocorre a maior retenção e adesão do 
material restaurador 
Quando a falha ocorre geralmente é nessa região principalmente devido ausência de 
cortantes manuais 
 
ESTRUTURA E MORFOLOGIA DA DENTINA 
Dentina – é um substrato vitalizado composto de uma série de túbulos que se estendem 
desde a câmara pulpar até a junção amelo-dentinária, tornando-a um substrato poroso 
- Composição mais orgânica 
- Túbulos que aumentam de tamanho em direção à polpa para passagem do 
odontoblasto na formação da dentina, primária, secundária e reacional 
Constituição da Dentina: 
Hidroxiapatita - 45% (Porção inorgânica) 
Colágeno – 30% 
Água – 25% 
Dentina - tecido de suporte físico do dente 
Quantidade de material orgânico considerável quando comparado ao esmalte 
 
- Principalmente os monômeros hidrofílicos no caso da resina são mais ácidos 
podendo dessa forma promover uma resposta pulpar indesejada 
A dentina terá um comportamento diferente quando fizer o condicionamento ácido 
 
ESTRUTURA DA DENTINA 
 
Os túbulos dentinários estão rodeados de um colar de dentina “dentina peritubular” 
(supermineralizada). 
Túbulos = Caminho percorrido pelos dentinoblastos 
Peritubular = Dentina ao redor do túbulo, considerada mais mineralizada 
Dentina intertubular 
 
Dentina intertubular - estrutura que está entre os túbulos (menos 
mineralizada mais rica em colágeno) 
- Essa dentina é composta por uma rede de colágeno 
envolvida por hidroxiapatita 
- Constituída a maior parte da dentina 
→ Menor mineral, passível de um condicionamento de superfície 
 
 
 
SMEAR LAYER 
- Filme orgânico com menos de 5µm de espessura - composto por resto de matérias 
orgânicas 
- Produzido pela instrumentação na dentina, esmalte ou cemento - Caneta de rotação 
passando por ali 
- Formado de pequenas partículas orgânicas do dente (colágeno fundido ou seja 
alterado, microrganismos, saliva, sangue e bactérias) 
- Atrapalha a adesividade e a adesão do sistema adesivo 
- Essa camada porosa e penetrada por diversos canalículos vão impedir a passagem 
do sistema adesivo 
 
Camada no microscópio 
- Vai promover uma obliteração dos túbulos diminuindo a permeabilidade da dentina 
- Acontece intra e intertubular ou seja na superfície onde foi feito o preparo para 
restauração 
- Impactando diretamente na adesão do material 
 
 
- Corte sagital (SL) camada na qual o adesivo não consegue passar devido grande 
tamanho da camada Smear Layer 
- IMAGEM - 
- D = dentina neste caso a intertubular ou seja entre os túbulos 
- * = Dentina peritubular 
- Túbulo dentinário 
- SP = Smear plug, espécie de barro dentinário, obliterando canalículos 
impedindo que há formação da camada híbrida pelo monômero hidrofílico 
presente no primer do sistema adesivo 
 
 
- Essa barreira de SL protege a polpa de estímulos nocivos, contudo é algo 
temporário 
- Usualmente está contaminada 
- Maior desvantagem em manter essa camada é que a força de união fica fraca 
- Removendo essa camada favorece uma maior força de união 
 
MANTER OU REMOVER ? 
- Amplamente discutido ainda 
- Alguns sistemas adesivos vão transformar essa camada e outros remover 
- No caso do remoção favorece o processo de adesão contudo remove também uma 
camada que protege contra estímulos nocivos 
- Transformar também promove uma adesão contudo nem sempre será suficiente 
 
CONDICIONAMENTO ÁCIDO DA DENTINA 
 
Micrografia do condicionamento da superfície 
Aplicação de ácido promovendo a exposição dos tubos e a remoção da camada smear 
layer 
- Ácido fosfórico = Desmineraliza a dentina, limpa todo substrato e abre os túbulos 
dentinários, dissolvendo parte da superfície tubular e intertubular. Isso vai expor 
essa camada que eventualmente será penetrada por monômeros mais hidrofílicos 
Se deixar ácido atuando sem preocupação - Exposição e sensibilidadeCondicionamento ácido - Vai dissolver e remover o smear layer 
Tempo de condicionamento → Vai depender e deve ser observado de maneira crítica. 
Maioria é 30 segundos para esmalte e 15 segundos para a dentina 
Pode acarretar injúria a polpa química sofrendo uma necrose pulpar, pelo material resinoso 
por isso a importância de usar um material de base, forrador. 
 
 
 
Para o condicionamento ácido na dentina, é necessário fazer uma secagem que vai 
envolver um rigor pois é necessário evitar o colapso da matriz dentinária desmineralizada 
Usa o ácido, respeitando a proporção se foi condicionado por 30 segundos, então limpar 
por pelo menos 30 segundos 
 
Não aplicar ar durante a secagem e sim usar um papel absorvente para evitar o 
colabamento das fibras de estrutura de colágeno 
 
 
Imagem mostra que é necessário preservar a matriz mantendo ela enrijecida por solvente 
para que os monômeros possam penetrar e fazer essa adesão de maneira adequada 
Ao secar com ar acaba colabando impedindo a formação da camada híbrida e uma adesão 
adequada 
Fase mais crítica da restauração em resina é essa uma vez que é necessário ter uma 
superfície muito bem preparada 
 
 
ADESÃO À DENTINA 
Camada Híbrida 
- Polimerização de monômeros que encapsulam a malha de 
fibras colágenas. 
→ Micrografia em que já se tem a formação dos TAGS, a formação 
da camada híbrida (penetração dos monômeros ácidos sobre a 
dentina) 
Estrutura micromecânica que vai fornecer adesão ao meu material 
 
Falhas que podem ocorrer 
- Infiltração incompleta se não é feito um condicionamento adequado 
- Pode ocorrer uma pobre polimerização do sistema fotoativado, do polímero com 
uma redução dos monômeros 
- Formação de uma camada muito espessa, o que vai favorecer a deterioração da 
força de adesão 
- Ao polimerizar resina ocorre a contração e se a camada estiver muito 
espessa a contração será muito elevada promovendo um empuxo daquele 
líquido abaixo e o paciente responde com sensibilidade pós operatória 
- Logo a camada híbrida deve ser primeiro forrada em um capeamento pulpar 
indireto com cimento hidróxido de cálcio contudo devido às falhas de adesão 
por cima do hidróxido de cálcio é usado o ionômero de vidro como forrador 
Trazem consequências clínicas diversas como apontado no slide 
 
 
 
AGENTES ADESIVOS DENTINÁRIOS 
- Componentes 
Agente condicionante - ácido fosfórico 
Primer - um dos vidrinhos 
Adesivo - pode estar no mesmo vidrinho 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGENTES CONDICIONANTES 
● Ácido Maleico 
● EDTA - muito usado muito na endodontia 
● Ácido Oxálico 
● Ácido Nítrico 
● Ácido Fosfórico 
● Ácido clorídrico usado na prótese para condicionar cerâmicas vítreas 
● Ácido poliacrílico - condicionamento de ionômero de vidro já incorporado na fase 
líquida da mesma 
 
Ácido fosfórico - formato de seringa 
Condicionamento ácido ou ataque ácido são sinônimos contudo causa maior desconforto ao 
paciente 
 
AGENTES CONDICIONANTES 
 
 
 
 
 
PRIMER 
- Solução de monômeros resinosos diluídos em solventes orgânicos 
- ALTERAM POSITIVAMENTE A ENERGIA DE SUPERFÍCIE DA DENTINA 
 
Primer é uma solução de monômeros 
Essenciais pois alteram positivamente a energia 
O ácido modifica ou remove parte do mineral deixando exposto as fibras colágenas logo é 
necessário que o primer tenha afinidade com essas fibras colágenas 
Hidrofílica = radical COOH que promove uma atividade química 
Acetona ou álcool logo dependendo da volatilidade tem comportamentos diferentes, 4 
camadas a mais de acetona e 2 de álcool pois a primeira volatiza mais rápido 
 
Componente mais utilizado nos primers atuais - HEMA 
Afinidade pela dentina 
Molécula pequena, de baixo peso molecular 
 
 
 
 
 
Isso interfere diretamente na aplicação clinica 
 
 
COMPOSIÇÃO 
 
Jogar ar indiretamente nesses solventes 
 
ADESIVO 
 
Monômeros estudados em resina composta 
BIS-GMA E TEGDMA - Vão para a resina 
HEMA - Vão para o substrato 
 
 
 
PENETRAÇÃO DOS ESPAÇOS INTERFIBRILARES → ESTABILIZAÇÃO DAS FIBRILAS 
COLÁGENAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ADESIVOS 
 
Ainda apresentam limitações mas houve uma grande evolução dos convencionais ao → 
universais 
Menos etapas clínicas = Maior chance de sucesso, contudo se fazer de maneira adequada 
pode ter sucesso clínico 
 
★ CONVENCIONAIS 
 
Nos adesivos convencionais se tem 
- Adesivos de 3 passos, onde se tem um ácido + um primer + um adesivo. 
Condicionamento da superfície com ácido fosfórico → Aplica um primer onde se tem 
monômeros hidrofóbicos e hidrofílicos → Aplicar o adesivo e aí sim executar a 
restauração. Esse tipo de adesivo foi o primeiro desenvolvido 
- Adesivo de 2 passos onde se tem um ácido + primer e o adesivo 
 
ÁCIDO FOSFÓRICO NÃO PRECISA SER DA MESMA MARCA MAS O PRIMER E O 
ADESIVO É RECOMENDADO QUE SIM 
 
 
E após realizar a restauração 
 
 
Um ácido neste caso e um frasco único (primer e adesivo) diminuindo o número de passos 
clínicos e facilitando a técnica 
 
Exemplo - Se tem o preparo cavitário → é feito condicionamento ácido 30 para esmalte 
segundos e 15 segundos em dentina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Seca com cone de papel absorvente 
Aplicação do primer e do adesivo com microbrush sobre todas as camadas 
 
 
 
Após vai fotopolimerizar o sistema adesivo 
Ao passar a sonda há uma fina camada que não polimeriza pois o oxigênio inibe a 
polimerização da camada superficial da resina, que vai ser polimerizada após adicionar os 
incrementos da resina composta 
 
Resina composta usada neste tipo de restauração é a nanoparticulada pois tem carga 
suficiente para resistir às forças mastigatórias. 
Pode ser as microhíbridas, ou a BULK Fill 
Respeitar o fator C ou seja pequenos incrementos no menor número de paredes possível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
★ AUTOCONDICIONANTES 
 
- 2 passos em que se tem primer ácido + adesivo → Neste caso não é necessário o 
uso do ácido fosfórico. Transformar a camada smear layer e pode ser feita a 
restauração 
- Autocondicionante de 1 passo só, no qual se temprimer + ácido adesivo em um 
único passo apenas misturando um a outro 
 
 
Todos esses sistemas devem conter água em sua fórmula além de solventes orgânicos, 
diluentes, que vai promover a deflagração do processo de acidificação 
 
 
Diversos fabricantes 
Contudo não são encontrados com tanta facilidade 
 
Ponta misturadora 
Contudo esta entrando em desuso 
 
★ UNIVERSAIS 
 
- Não exige condicionamento ácido mas você pode fazer o condicionamento ácido 
pode fazer em esmalte ou dentina 
- Sem forrador = apenas em esmalte 
- Fez forramento = Condicionamento em toda cavidade 
 
Se reduz passo clínico = Contribui para evitar mais erros

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