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Analgesic� � antinflamatori� na� esteroidai� (AINES) ANALGESICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS NAO ESTEROIDAIS (AINES) → Grupo de medicamentos que combatem inflamação e aliviam a dor AINES • São um grupo de fármacos com funções de inibição do processo inflamatório; • Possuem efeito antipirético (baixar temperatura em causa de febre), analgésico e antiinflamatório; • São extensamente empregados em praticamente todos os ramos da clínica. • No mercado farmacêutico existem mais de 50 tipos de AINES INDICAÇÕES Tratamento de: • afecções inflamatórias agudas como entorses, fraturas e outras lesões de partes moles; • dor pós-operatória , odontológica, menstruais e alívio de cefaleias e enxaquecas; Alívio de sintomas: • artropatia crônica (osteoartrite e artrite reumatóide) Diferem em toxicidade, grau de aceitação e tolerância SINAIS DA INFLAMAÇÃO No ponto de vista odontológico a perda de função seria mastigação ou evitar falar dependendo do comprometimento DOR E REAÇÃO INFLAMATÓRIA (RI) REAÇÃO INFLAMATÓRIA • Pode ocorrer devido lesão mecânica do tecido • Pode ocorrer devido presença de microorganismos • Pode ocorrer devido presença de substância nociva Tem como objetivo proteger, efeito fisiológico de proteção e defesa. Necessária para cicatrização logo ajuda na recuperação A RI: *Defensivo e protetor → destruir os organismos invasores *Prejudicial → inflamação crônica Dor, Edema, Eritema e calor → perda de função MEDIADORES QUÍMICOS Monócito e macrofago = Liberam interleucina Mastócito = Liberam histamina Tecidos lesado = Liberam prostaglandinas Proteínas quebradas na lesão = Liberam bradicinina Todas essas substâncias causam vasodilatação (aumenta os poros de capilares, aumenta a permeabilidade vascular e o líquido plasma sanguíneo indo para o tecido gerando edema). Além disso essas substâncias ativam receptores de dor causando HIPERALGESIA SÍNTESE DOS PRINCIPAIS MEDIADORES QUÍMICOS RETIRADA DO SISO → Para acessar o siso gera uma lesão tecidual → rompe a membrana e há liberação dos componentes chamados fosfolipídeos de membrana plasmática → Esses livres encontra uma enzima chamada Fosfolipase A2 a qual transforma o mesmo em → Ácido araquidônico, ele vai ser substrato para outras enzimas → O produto pode ser Leucotrienos causa edema. Contudo se a enzima for da família COX como produtos teremos os PROSTANÓIDES (Prostaglandinas, Prostaciclina e Tromboxanos) esse grupo causa a dor, a febre e agregação plaquetária. Além das células do sistema imune que liberam mediadores químicos Os AINEs vão atuar inibindo as enzimas COX logo não tem formação dessas substâncias consequentemente impede a conversão desse ácido (nao tera febre, dor ou agregação plaquetária) ENZIMAS CICLO-OXIGENASES Responsável pela formação de prostanóides (prostaglandina, prostaciclina e tromboxano). Existem dois tipos de COX: • Constitutiva – COX 1 (presente em quase todos os tecidos, inclusive nas plaquetas do sangue, regula os processos celulares normais como citoproteção gástrica (muco que reveste a mucosa estomacal protegendo do ácido clorídrico), agregação plaquetária (favorece a cascata de coagulação), função renal(Atua na regulação da pressão e eliminação de fármaco).- HOMEOSTASE DOS TECIDOS. Constitui os tecidos, praticamente todos tem essas enzimas. Em condições fisiológicas • Induzível – COX 2 (provoca produção elevada de prostanóides que ocorre no caso de doença e inflamação (danos ou invasão microbiana, embora exista constitutivamente no cérebro) → Quando ativa o sistema imune ela é induzida. Recebe mediadores, enzima fica ativa, e no local onde dói a mesma é induzida ISOFORMAS DA CICLOOXIGENASE Elas possuem uma homologia, pois a sequência de aminoácidos é extremamente similar COX - 2 Possui bolsa lateral, está funcionando de forma fisiológica apenas no Rim e no SNC (quem ativa sao macrofagos, linfocitos) AINES X COX • AINEs inibem a COX 1 e a COX2 variando a potência de acordo com a isoforma; • Acredita-se que a ação anti-inflamatória (e a maioria das ações antipiréticas e analgésicas) esteja relacionada principalmente à inibição da COX2 (efeitos terapêuticos relacionados com essa inibição). Então em situações sem dores ou incômodos estamos em homeostase. LIPOXIGENASE → LEUCOTRIENOS DO TIPO B (QUIMIOTÁTICO LOGO ATRAI CÉLULAS DO SISTEMA IMUNE) E C, D, E (REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIZAÇÃO E CONTRAÇÃO DOS BRÔNQUIOS RESPIRATÓRIOS ASMA E ALERGIA) PGH2 E PGG SÃO INTERMEDIÁRIOS INSTÁVEIS → CLIVADOS EM FORMAS COMO PGE (PROSTAGLANDINA, ENVOLVIDA NOS COMBATES DA AINE)- PGI (PROSTACICLINA) - PGF - TXA (TROMBOXANO) EFEITOS OPOSTOS POIS O CORPO TEM DIFERENTES CÉLULAS E CADA UM ATUA EM UMA PARTE DEPENDENDO DA ENZIMA DO SEU RESPECTIVO LOCAL AINES INIBEM AS CICLOXIGENASES PRINCIPALMENTE A COX2 LOCALIZADAS EM INFLAMAÇÕES LOGO NÃO PRODUZO INTERMEDIÁRIO E CONSEQUENTEMENTE NÃO HÁ PROSTANÓIDES E LOGO NAO TEM DOR COX-1 COX-2 Classificação Essencial nos processos fisiológicos Induzida por processo inflamatório e Interleucinas (IL1, IL2 e TNF-α) Vasos Sanguíneos Relaxamento vascular (PGE1, PGI), e contração, aumento da permeabilidade capilar (PGF, TXA) → Parece antagônico contudo Depende do que está ocorrendo e cada tecido Brônquios Contração (PGF2, LTC, LTD, TXA) ou relaxamento (PGE) AÇÕES FARMACOLÓGICAS DOS AINES EFEITO ANALGESICO - Alivio de dor NOCICEPTOR = RECEPTOR PARA A DOR Rins (PGE1, PGI) Mantém o fluxo sanguíneo renal em pacientes com ICC, insuficiência renal ou cirrose. → Pacientes com doença de base logo deve evitar dar antagonista de COX1 para regular o metabolismo Regula metabolismo de sódio e potássio. Aumentam na privação do sal. Aumentam a formação de PGI2 e PGE2, que estimulam a secreção de renina ou seja constitui os rins que regula pressão Logo o inibidor de COX 2 afeta questão renal por isso não exagerar (ibuprofeno) Plaquetas Indução da agregação plaquetária (TXA2) ou inibição (PGI) Não é detectável. Gestação/Parto Induza contração uterina (PGE, PGF2α) Possui expressão no epitélio uterino em diferentes períodos da gestação inicial e é importante na implantação do embrião e na angiogênese necessária para o estabelecimento da placenta Na menstruação é induzida Febre Há produção de PGE2 que ativa o centro termorregulatório hipotalâmico. Aumenta COX-2 no endotélio dos vasos cranianos e micróglia. Hiperalgesia Potencializa a ação dos mediadores da dor e sensibilizam os nociceptores.Tornando os mediadores mais potentes Aumenta a imunorreatividade para RNAm da COX-2. Núcleo Induz apoptose SNC Modulação do sistema neurovegetativo (estado vegetativo como atividade cardíaca) e do processo sensorial (PGE2, PGD2, PGH2). Presente apenas no córtex, hipocampo, hipotálamo e medula espinhal. MÃO MORNA - RECEPTOR DE TEMPERATURA MUITO GELADA OU MUITO FRIA = NOCICEPTOR PARA ESSE SER ESTIMULADO O ESTÍMULO DEVE SER MUITO INTENSO AO ACESSAR O SISO, OS PROSTANÓIDES INTERAGEM SENSIBILIZANDO O NOCICEPTOR → LIMIAR DE DISPARO MAIS BAIXO. OS ESTÍMULOS COMO TEMPERATURA, MECÂNICO E SUBSTÂNCIAS INFLAMATÓRIAS FICAM AINDA MAIS INTENSOS VISTO QUE O RECEPTOR FOI SENSIBILIZADO COX FUNCIONA COM TECIDO LOGO A ORIGEM DOS PROSTANÓIDES SÃO OS TECIDOS JÁ A ORIGEM DA HISTAMINA, BRADICININA E SEROTONINA SÃO AS CÉLULAS IMUNES Os AINEs ao inibir os prostanóides vão impedir que o nociceptor sejam sensibilizados pelos mesmos. Consequentemente será mais fácil o trabalho EFEITO ANTIPIRÉTICO - Alívio da febre Febre causada devido infecçoes e isso estimula os macrofagos Os macrofagos produzem diversas substancias (mediadores que induzem o COX) que atuam no endotélio ESTIMULANDO AS CÉLULAS DO VASO SANGUÍNEO NO SNC Elas ao entrarem em contato com os mediadores, vão induzir a COX 2 promovendo a atividade → produção as prostaglandinas → PGEs ao circularem no cérebro, chegam ao hipotálamo e o mesmo responsável pelo ajuste de temperatura no nosso corpo PGEs no hipotálamo aumenta temperatura inibem produção das PGEs e a temperatura volta aos valores ajustáveis EFEITO ANTI INFLAMATÓRIO Durante o processo inflamatório as próprias atividades das células imunes causam dor (devido a produção de bradicinina, serotonina e histamina) e produzem substâncias que contribuem ao aumento da temperatura corporal e por fim produzem substâncias que vão promover vasodilatação e permeabilidade vascular (histamina, leucotrienos e bradicinina) A COX 2 foi estimulada pelo sistema imune e produziu os prostanóides. PGE e PGI são vasodilatadores e causam edema, logo as duas são somadas causando uma vasodilatação e permeabilidade vascular muito maior Quando AINEs inibe a COX, retira os componentes referentes ao prostanóides permitindo que o resto continue ocorrendo, aqueles independentes das COX. REDUZ A VASODILATAÇÃO E EDEMA POIS AS PARTES RELACIONADAS A COX SOMENTE VÃO SER RETIRADAS Junto com as células imunes, temos as células dos tecidos lesado ou de outros que são fontes dos prostanóides que estão envolvidos na dor, na febre e no processo inflamatório A ORIGEM DOS PROSTANÓIDES NAO SAO DE CÉLULAS IMUNES E SIM DE CÉLULAS LESADAS MAS A ENZIMA PODE SER ATIVADAS POR MEIO DO SISTEMA IMUNE E O SUBSTRATO PARA ENZIMA VEM DE CÉLULAS DO NOSSO ORGANISMO COMPONENTES DEPENDENTES E INDEPENDENTES DO SISTEMA IMUNE NA DOR O SISTEMA IMUNE ATUA DIRETAMENTE (POR MEIO DE SUBSTÂNCIAS) E INDIRETAMENTE (VIA COX JÁ QUE ESTIMULA) → PACIENTE AINDA SENTE DOR NA FEBRE SISTEMA IMUNE ATUA INDIRETAMENTE POIS PRECISA PASSAR POR PROSTAGLANDINAS NO EFEITO INFLAMATÓRIO DE FORMA DIRETA PROMOVENDO A VASODILATAÇÃO MECANISMO DE AÇÃO DAS AINEs • Inibe a COX-1 ou COX-2 ou ambas, impedindo a formação de PG. • Alguns atuam e antagonizam os receptores das PG.(ocupa o receptor) • Inibem a liberação de histamina dos mastócitos. • Inibem a migração de leucócitos (polimorfonucleares) e monócitos, reduzindo a quimiotaxia. • Redução da permeabilidade capilar, diminuindo o edema e vermelhidão. • Inibem a liberação da PGE2 na área pré-óptica do hipotálamo anterior, inibindo o mecanismo da FEBRE. INDICAÇÕES • Inflamação: são as drogas de 1ª linha para inibir o processo inflamatório em doenças reumáticas e não reumáticas, incluindo artrite reumatóide, osteoartrite, artrite psoríaca, espondilite anquilosante. Esses fármacos não revertem a progressão da doença reumática, mas retardam a destruição das cartilagens e ossos e aumentam a mobilidade das articulações.Uma vez que AINEs agem diretamente nesses casos da inflamação Se recomenda os esteroides para pacientes com ICC, insuficiência renal ou cirrose. • Analgesia: é a melhor opção para o tratamento da dor leve a moderada. • Ação antipirética: os AINES diminuem a temperatura corporal elevada pela ação nos centros hipotalâmicos. • Outros: a Aspirina® (AAS) pode ser utilizada profilaticamente para reduzir a formação de trombos, profilaxia do infarto e de doenças coronarianas. Trombos são causados pelo (TXA) AINES CAUSAM EFEITOS TERAPÊUTICOS POR INIBIR A COX 2 CONTUDO NAO SAO ISENTOS DE FEITO ADVERSOS JÁ QUE EXISTEM INIBIDORES SELETIVOS UMA VEZ QUE A MESMA ESTÁ PRESENTE NOS RINS E EM OUTRAS SITUAÇÕES DE HOMEOSTASE AINES CAUSAM EFEITOS ADVERSOS MUITAS VEZES POR INIBIR COX 1 DIFERENÇA DE NEFROPATIA PARA INSUFICIÊNCIA RENAL - NA INSUFICIÊNCIA TÊM MENOR FLUXO SANGUÍNEO NO RIM, MENOR FILTRAÇÃO, MENOR FUNÇÃO DO MESMO JÁ NA NEFROPATIA AS CÉLULAS PRESENTES NO NEFRÓN, UNA CÁPSULA DE BOWMAN, NOS TÚBULOS, ESTÃO SENDO LESADAS CLASSIFICAÇÃO DOS AINES CLÁSSICOS (INESPECÍFICOS) → todos são AINES Salicilatos (Aspirina) Derivados do para-aminofenol (paracetamol) Derivados indólicos (indometacina) Derivados do ácido propiônico (cetoprofeno) Ácidos enólicos (oxicans) (piroxican) Derivados do ácido fenilacético (diclofenaco) Derivados pirazólicos (dipirona) Outros (ácido mefenâmico, Nimesulida) SALICILATOS Ácido acetilsalicílico (aspirina - AAS), ácido salicílico, metilsalicilato, diflunisal, salicilato, olsalazine, sulfasalazina Mecanismo de ação Inibiçãoirreversível das COXs → A aspirina liga e nao solta mais da COX, logo essa enzima nunca mais vai produzir prostaglandinas. Ela vai ser destruída e uma nova deve ser produzida Propriedades farmacológicas Analgésicos - Antipiréticos - Antiinflamatórios → Em raras situações é antipirético e esses outros não se receita mais por se tratar de diversos efeitos adversos Inibição da agregação plaquetária (liberado por se tratar de doses mais baixas, mas como AINEs não se indica mais por necessitar de uma dose maior) - terapia do infarto do miocárdio → .Tromboxanos não formam AÇÃO ANTITROMBOGÊNICA DA ASPIRINA QUE IMPEDE OS TROMBOS É O MOTIVO DE SUA UTILIZAÇÃO • Inibição irreversível da COX-1 que impede a síntese de TxA2 pelas plaquetas. • Ocorre destruição irreversível da atividade da COX-1 nas plaquetas. → Principalmente porque também atinge a COX2 • As plaquetas que carecem de núcleo não são capazes de sintetizar novas proteínas (10 dias) → Necessario produção de plaqueta pois além de atingir a enzima ela também atinge a plaqueta nova para recuperar a ação antitrombogênica . POR QUE NÃO SE USA MAIS ? Efeitos adversos (locais e sistêmicos) Estômago - gastrite sangramentos focais - Fator: DEVIDO A INIBIÇÃO DAS COXs ocorre a inibição das PGE2 e PGI2 – inibem a secreção de muco citoprotetor. Salicilismo - ingestão de altas doses - ocorre acumulo promovendo a toxicidade crônica moderada: zumbidos, tonturas, diminuição da audição, náuseas e vômitos Erupções cutâneas Piora da asma (leucotrienos) → INIBIR A COXs NÃO AFETAM LEUCOTRIENOS POIS ESSES ESTÃO RELACIONADOS COM SISTEMA IMUNE Síndrome de Reye (excessos de salicilatos e infecção viral) -essa infecção tem maior lesões no cérebro e fígado – grave em crianças Acidose respiratória – não compensada (autointoxicaçã) MUITO POTENTE COMO AINES CONTUDO COM EFEITOS ADVERSOS MUITO INTENSOS DERIVADOS DO PARAMINOFENOL Acetaminofeno (paracetamol) Mecanismo de ação Inibição fraca da COX-1 E COX-2 (fraca ação anti inflamatória) são fracos inibidores das PGs periféricas, porém potentes inibidores das PGs do SNC; Gostam de atua no SNC Propriedades farmacológicas Analgésico e antipirético → SNC Pouco efeito anti-inflamatório → Ocorre na periferia logo nao tem bom efeito LOGO É MELHOR TOMAR UM ANALGESICO COM MAIOR EFEITO ANTINFLAMATORIO Efeitos adversos Doses terapêuticas - poucos efeitos - reações cutâneas alérgicas Intoxicação aguda (somatório de doses terapêuticas) - náuseas, vômitos, anorexia, dor abdominal Doses tóxicas: hepatotoxicidade grave - metabólito tóxico Toxicidade renal (Uso crônico - aumenta o risco de lesão renal), IMPEDE AS PROSTAGLANDINAS DO SNC (DOR E FEBRE) NÃO A DO RIM EM DOSE BAIXAS APENAS EM ALTAS DOSES DERIVADOS INDÓLICOS Indometacina (indocin), Sulindaco (Clinoril) e Etodolaco (iodine) Mecanismo de ação Inibição competitiva reversível da COX → Local que o ácido aracdônico se liga é o mesmo local da indometacina contudo como ela sai é reversível e a COX pode voltar a funcionar Inibe a mobilidade de polimorfos (Indo) Propriedades farmacológicas Anti-inflamatórios, analgésicos, antipiréticos Efeitos adversos Anorexia, náusea e dor abdominal Úlceras isoladas ou múltiplas ao longo do TGI superior, às vezes com perfurações e hemorragias Pancreatite, diarreias SNC - confusão, tonturas, cefaleias, depressão, psicoses DERIVADOS DO ACIDO FENILACETICO Diclofenaco (prescreve como analgesico) Mecanismo de ação Inibição competitiva reversível rápida da COX1 e COX2 Reduz conc. intracelular de ácido araquidônico (substrato da COX) Propriedades farmacológicas Anti-inflamatório (promove a incorporação do ácido araquidônico a triglicerídeos, reduzindo a disponibilidade deles para COX), analgésico e antipirético Efeitos adversos Distúrbios gastrointestinais Dispepsia, náuseas e vômitos Sangramento, ulcerações e perfurações Nervosismo, ansiedade, insônia, vertigem Reações cutâneas e alérgicas Redução da função renal (Nefrotóxico) DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO Ibuprofeno (prescreve como analgesico) , Naproxeno, Fenoprofeno, Cetoprofeno (bom anti inflamatório), Flurbiprofeno, Oxaprozin. Mecanismo de ação Inibição competitiva reversível rápida da COX Efeitos inibitórios em leucócitos → Mecanismo extra como diclofenaco Propriedades farmacológicas Anti-inflamatórios – Naproxeno é 20x mais potente do que aspirina. apesar dos efeitos gastrointestinais tem um efeito muito melhor e é mais seguro que aspirina Analgésicos e antipiréticos Efeitos adversos Gastrointestinais ( que da aspirina) Dor epigástrica ( quando administrado junto com alimentos) Dispepsia, náuseas e vômitos Cefaléia, tonturas INDICAÇÃO: artrite reumatóide, osteoartrite, gota, dismenorreia primária) ÁCIDO ENOLICOS (OXICANS) Piroxican (Feldene), meloxicam (Mobic), tenoxicam Mecanismo de ação → Modulação na função dos neutrófilos Inibição competitiva reversível rápida da COX Meloxicam - inibição seletiva da COX-2 (Não alterando tanto a COX relacionada a homeostasia) Propriedades farmacológicas Analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios Sua atividade anti-inflamatória é superior à da Indometacina Medicamentos mais caros Efeitos adversos Distúrbios gastrointestinais INDICAÇÃO: artrite reumatoide, osteoartrite (meia-vida longa) DERIVADOS DA PIRAZOLONA Dipirona, Fenilbutazona, oxifenilbutazona, antipirina, aminopirina e Mecanismo de ação Inibição competitiva reversível rápida da COX Não possui mecanismos extras como oxicans, ibuprofeno, e diclofenaco Propriedades farmacológicas Anti-inflamatório razoável Analgésicos e antipiréticos (< aspirina) Efeitos adversos Náuseas e vômitos, desconforto gastrointestinal Úlceras, hemorragias e perfurações Hepatites, estomatites ulcerosas, nefrites Anemia aplásica, leucopenia, agranulocitose e trombocitopenia Reações cutâneas Retenção de líquido e edema INIBIDORES SELETIVOS DA COX 2 • Apresentam eficácia analgésica e anti-inflamatória similar aos demais AINES • Causam menos complicações gastrointestinais (ja que nao inibe a COX 1) • Recomendadosa idosos e pacientes que apresentem maior risco de ulceração e sangramento digestivo ou intolerância aos AINES não-seletivos • Não substituem o AAS usado como anti plaquetário → Não serve pois quem introduz o tromboxano é a COX 1 a qual não está sendo inibida • Alguns estudos sugerem aumento de cardiotoxicidade associado ao uso, necessitando mais pesquisas → A COX 2 ajuda a regular a regular a pressão arterial logo se ela é inibida por muito tempo pode levar a hipertensão arterial. Tanto os clássicos quanto seletivos podem provocar essa alteração se o uso for prolongado • O aumento da trombogenicidade, pode ser pela inibição prolongada da COX-2 vascular no interior das células endoteliais , resultando a diminuição da PGI2. Celecoxib (CELEBRA) → mais seguro porém todos os AINES atacam o estômago Etoricoxibe (ARCOXIA) O pico da inflamação normalmente ocorre no dia seguinte INTERAÇÕES COM AINES CLÁSSICOS DROGAS EFEITOS Álcool Aumenta o risco de hemorragia Anticoagulantes orais Aumento da Atividade Lítio Aumento da Concentração sanguínea e toxicidade (pq diminui a excreção renal) Anti-hipertensivos (AINES AO LONGO DO TEMPO CAUSAM HIPERTENSAO) Antagonizam o efeito (vasodilatação diminui, homeostasia renal) Insulina com Salicilatos Possível aumento do efeito hipoglicêmico
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