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Aula 5 - Semiotécnica Obstétrica A ) Anamnese: - História Obstétrica atual: Pesquisa por sintomas na gestação atual como náuseas, vômitos, sonolência, aumento da sensibilidade aumento do ritmo intestinal. Se há medicamentos que melhoram esses sintomas. - História Obstétrica pregressa: - Número de gestações; - Idade gestacional; - Gestação ectópica; - Principais sintomas desde a última consulta; - Exames realizados; - Número e tipos de abortos; - Qual tipo de parto? - normal, cesariana, fórceps. - Qual a idade nos partos? - Qual local do parto? - domiciliar ou hospital. - Intercorrências no último parto/gestação? - Lactação; - Peso dos recém - nascidos. - Antecedentes Menstruais: Menstruação tem ritmo regular? Há sintomas associados? - Como cólica - Data da Última Menstruação (DUM) Realizar o cálculo da idade gestacional, pela regra de Naegele: Exemplo - Última menstruação em 7 de fevereiro de 2020 -> + 7 dias + 9 meses = Previsão da data do parto = 14.11.2020. - História Ginecológica: Pesquisa fatores que podem interferir na gestação: Já teve alguma DST? Corrimento Infecção pélvica Medicações em uso Alergias Doenças crônicas - depressão, DM, hipertensão, doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatóide). - Antecedentes familiares: - História de carcinoma de mamas/ ovário, carcinoma de cólon, trombofilias? - Há casos de gemelares? - Há casos de diabetes gestacional na família? Se sim, a mãe pode ter chances de ter. - Antecedentes pessoais: - A paciente já fez cesária? - Já teve diabetes gestacional? - Quais os hábitos de vida? - tabagismo, etilismo, sedentarismo. - Quais as medicações em uso? - Grupo ABO e Rh da paciente B ) Exame Físico Geral: O exame físico é dividido em: Na obstetrícia, analisa-se o estado geral da paciente, principalmente, pela análise se ela está eupneica, hidratada e corada. Além disso, é avaliada a atitude da paciente, fácies, se está em bom estado psíquico, nutrição, musculatura, panículo adiposo, analisa-se as mucosas visíveis (em relação a cor, umidade, manchas e tumores), fâneros (unhas, cabelos e pelos), presença de circulação colateral, edemas, temperatura, pulso. Os principais parâmetros usados no exame físico são: A - Pressão Arterial (PA): É necessário saber qual era a pressão habitual da paciente antes da gestação. Se a pressão subir mais que 30mmHg na máxima e que 15mmHg na mínima - é um alerta para hipertensão que a paciente poderá desenvolver. Caso não seja possível saber a pressão habitual anterior, considera-se a PA máxima de 140/90 mmHg. -> Como realizar a aferição da pressão arterial? - Deve-se explicar o procedimento ao paciente; - Certificar que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos, não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou em até 30 minutos antes da aferição; - Paciente deve estar em repouso de 5 a 10 minutos; - O local deve ser tranquilo e sem ruídos, para não interferir na ausculta; - O paciente deve ficar sentado, deitado ou em pé, com pernas descruzadas; - Deve-se manter a artéria braquial ao nível do coração (4º espaço intercostal); - Deve-se anotar a posição do paciente em que foi efetuada a aferição; - Deve-se efetuar a medida nas várias posições e nos quatro membros, sendo sempre precedida a palpação dos pulsos periféricos; - Maguito deve se adaptar ao redor do braço, com sua borda inferior de 1 polegada acima da fossa antecubital. - A largura do manguito deve ter pelo menos 40% da circunferência do membro examinado; - Em obesos, o manguito deve ser aplicaco nas coxas. - Localizar pulso da art. Braquial; - Colocar manguito 2 a 3cm acima da fossa cubital; - Palpar o pulso radial; - Inflar o manguito até desaparecer o pulso radial. Após isso, desinsufle o manguito lentamente até o pulso radial desaparecer. O valor em que ele desaparece corresponde ao valor da pressão sistólica. O valor encontrado é a estimativa da PA máxima. - Colocar o estetoscópio sobre a artéria braquial e insufle o manguito cerca de 30mmHg acima do valor encontrado para a pressão sistólica; - Solte o ar de maneira contínua até o esvaziamento da câmara; - Durante esse períodos, serão auscultados os sons de Korotkoff -> Sons liberados pelo fluxo de sangue enquanto o manguito é gradualmente liberado. - Aferição de PA no pré-natal: Recomenda-se que a PA seja aferida em todas as consultas, possuindo grau de recomendação C. Isso se deve ao fato da PA conseguir retratar se a gestação está evoluindo de forma adequada ou não. - Para que se considere hipertensão arterial na gestação: É necessário que a PA sistólica seja maior ou igual a 140 mmHg e pressão diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em 3 ocasiões, em intervalo de pelo menos 4 horas. - Para que se considere um sinal de alerta para hipertensão: É necessário que aumente 30mmHg na máxima (sistólica) e 15mmHg na mínima (diastólica). Nos casos de alerta, pede-se para a paciente realizar um mapa para que a PA dela seja avaliada em diversas situações. -> Condutas de acordo com a pressão arterial da gestante: B - IMC: Esse parâmetro mede o estado nutricional da mãe, em casos de até 28 semanas. A partir de 28 semanas, o feto cresce e ganha peso. O IMC é acompanhado durante toda a gestação, de acordo com a proporção do ganho de peso em relação à altura. O IMC é analisado de acordo com a idade gestacional: Com 24 semanas, o IMC ideal é de 20 a 25. Já no fim da gestação, o IMC pode chegar a 29, devido ao ganho de peso da mãe e do feto. - Quanto cada paciente pode ganhar por mês? Isso depende do estado nutricional inicial, sendo esquematizado na tabela abaixo: C - Edema: Deve-se detectar precocemente a ocorrência de edema, sendo um grau de recomendação C. - Ténica para avaliação de edema: A gestante deve estar em decúbito dorsal ou sentada, sem meias; O médico deve pressionar a pele na altura do tornozelo (região perimaleolar) e na perna, no nível do terço médio, face anterior (região pré-tibial). O edema fica evidenciado mediante a presença de uma depressão duradoura no local pressionado. - Variações do Edema: Edema generalizado, limitado, ausente: - Exame Físico Obstétrico: -> Exame das Mamas: Ele é composto por inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação - da mama, região axilar, região clavicular - e expressão mamária. Analisa se a mama é normal, volumosa, sensível a palpação, se possui secreção. Observa-se a presença de aréola secundária - Sinal de Hunter - Caracterizado pela perda da delimitação feita pela aréola primária, ocorrendo infiltração na pele mamária. Observa-se vascularização aumentada - Sinal de Haller - Devido a produção de leite, mais nutrientes devem ser levados até a mama, o que gera aumento dos vasos arteriais e venosos. Observa-se presença da hipertrofia dos tubérculos de Montgomery. -> Exame Abdominal: Ele é composto por inspeção estática, inspeção dinâmica, ausculta, percussão e palpação. O abdome gravídico é globoso ou ovoide e possui cicatriz umbilical plana. Deve ser avaliada a tonicidade da aponeurose e das fibras musculares, pois pode ocorrer diástase do m. reto. - Sinal de Cullen: Corresponde a equimoses azuis-pretas na região periumbilical devido à hemorragia retroperitoneal, associada principalmente à ruptura de gravidez ectópica, mas também eventualmente presente na pancreatite aguda. - Linha Alba Hiperpigmentada: - Estrias ou Vibrices: Ocorrem por distensão das fibras elásticas. Outros Sinais da Gravidez: - Sinal de Halban - Ocorre lanugem por intensa nutrição dos folículos pilosos e por influências hormonais. - Cloasma - Pigmentação difusa na fronte, nariz e região zigomática devido a hiperfunção do lobo anterior da hipófise que secreta hormônio melanotrófico. - Sinal do Cordel - Há uma hipertrofia da tireoide na gestação, gerando um aumento do pescoço. - Mamas hipertrofiadas - Surgimento de colostro a partir de 8 semanas. A partir da anamnese e do exame físico, é possível dar uma hipótese diagnóstica, de acordo com: -> Estado nutricional da paciente - Por meio da análise do IMC em relaçãoà idade gestacional. Isso permite analisar se a paciente está com peso adequado, para que não haja o desenvolvimento de doenças como diabetes gestacional, hipertensão. -> Crescimento fetal - Por meio da análise da altura uterina em relação à idade gestacional. Outros diagnósticos como infecção urinária, diabetes gestacional e hipertensão podem ser associados. Após isso, também é necessário estabelecer uma conduta para a paciente - solicitando exames específicos, orientando quanto ao trabalho de parto, a posição ideal de repouso (em decúbito lateral esquerdo), estabelecer o retorno: - Pacientes de até 28 semanas - devem retornar a cada 30 dias; - Pacientes de 28 a 36 semanas - devem retornar a cada 15 dias; - Pacientes com mais que 36 semanas - devem retornar a cada 7 dias. Exame Físico Obstétrico: - Avaliação do colo do útero - Toque bimanual - Para avaliar o amolecimento do colo, aumento do volume uterino, presença ou não de massas anexiais, presença ou não de dor. Solicitação de Exames Complementares: -> Exames laboratoriais: ABO e Rh - da paciente e do marido. Pesquisa de anticorpos irregulares Hemograma - Verifica infecções Glicemia de jejum - Verifica diabetes Eletroforese de hemoglobina - Para descartar traços falciformes e talassemias Proctoparasitológico Urina (de rotina, cultura e antibiograma) - Verifica bacteriúrias. T4 livre / TSH - Muitas mulheres ficam hipotireoidianas na gestação, podendo levar a um aborto. Vitaminas D, C e B12 - Vitaminas importantes para desenvolvimento fetal Ferritina - Para prevenção de anemias. -> Sorologias: Toxoplasmose - IGG/IGM - Para prevenir malformações fetais, aborto, cegueira congênita. Hepatite B - Se paciente não for imune, deve ser vacinada. Hepatite C VDRL - Sífilis congênita - Essa patologia gera aborto e perda fetal HIV - Prevenção da transmissão vertical durante o parto. Citomegalovírus -> Acompanhamento dos Exames: Pacientes Rh - com parceitos Rh + -> Deve ser feito o Coombs indireto mensalmente. A partir de 28 semanas, deve ser feito imunoglobulina. Sorologia para toxoplasmose -> Quando IGG e IGM negativos, deve ser repetida mensalmente. Se ela possuir IGG positivo e IGM negativo - Já tem imunidade Teste de tolerância Oral para Glicose (TOTG) - Deve ser feito entre 24 a 28 semanas. -> No 3º Trimestre - Sorologias: - Sífilis - HIV - Hepatite B - Hepatite C - Pesquisa de colonização vaginal e perianal para Streptococcus B. - Cálculo das Semanas: - O mês gestacional é considerado com 28 dias (4 semanas de 7 dias). - Os meses são sempre múltiplos de 4. - Total da gestação é em torno de 40 semanas. 0 - 4 semanas - mês 0 4 - 8 semanas - mês 1 8 - 12 semanas - mês 2 12 - 16 semanas - mês 3 16 - 20 semanas - mês 4 20 - 24 semanas - mês 5 24 - 28 semanas - mês 6 28 - 32 semanas - mês 7 32 - 36 semanas - mês 8 36 - 40 semanas - mês 9 - Ultrassonografia: No 3º Trimestre, ela é solicitada para: - Avaliar topicidade - Avaliar viabilidade da gestação - Avaliar fatores de risco para aneuploidias - Analisar cromossomos - entre 11 e 13 semanas. - Avaliar gemelaridade - Se houver, é univitelina ou bivitelina? Durante a gestação, são feitos 3 exames: 1° trimestre - 11 a 13 semanas e 6 dias 2° trimestre - 24 semanas 3° trimestre - 36 a 37 semanas - Analisa o líquido amniótico, bem-estar fetal, placenta. - Ecocardiografia Fetal: É solicitada em pacientes com risco de malformações fetais, como em idosos, diabéticos, que já possuem filhos com malformação ou filhos com síndromes genéticas. - Dopplerfluxometria: É feito a partir das 24 semanas. - Periodicidade das Consutas: O pré-natal deve ser feito, no mínimo, em 6 consultas. Em pacientes de baixo risco - As consultas devem ser mensais. Em pacientes de alto risco - As consultas devem ser marcadas de acordo com a necessidade de cada paciente. A partir de 28 semanas - de 15 em 15 dias. A partir de 36 semanas - de 7 em 7 dias. Semiologia Obstétrica: - Sintomas do paciente; - Avaliar peso e PA - Medida da altura uterina - A partir disso, é possível estimar a idade gestacional. - Ausculta dos Batimentos Cardíacos Fetais - Avaliar edemas de extremidade - Altura Uterina: É medida desde a borda superior da sínfese púbica até o fundo uterino. A partir da Tabela de Piller é possível relacionar a altura uterina com o mês de gestação de forma aproximada. A partir da Tabela de Belizan é possível relacionar a altura do fundo uterino com o mês de gestação, a partir de 20 semanas. Porém, se a mulher possuir mioma, obesidade, multiparidade, oligo ou polidrâmnio, diabetes isso pode ser alterado. - Batimentos Cardíacos Fetais (BCF): O BCF é importante para: - Análise da viabilidade fetal - Batimento de 120 a 160; - Confirmação de gravidez; - Reconhecimento de gravidez gemelar - Ouvindo 2 focos, com distância entre eles; - Apresentação - cefálico ou não; - Definição da posição do dorso - direita ou esquerda; - Análise da variedade de posição; - Confirmação das informações colhidas pela palpação e toque. Os BCF variam de acordo com a idade gestacional: Primeiro Trimestre - 180 a 190 bpm Segundo trimestre - 150 a 170bpm Terceiro Trimestre - 120 a 150 bpm - Como auscultar o BCF? O método tradicional é pelo Pinard ou estetoscópio, de alumínio ou de madeira. A ausculta é feita nos pontos de ausculta fetal, que possuem como referência a cicatriz umbilical. Em bebês pequenos - 1 a 2 cm acima da sínfise púbica. Em bebês maiores - - Técnica: A paciente fica em decúbito dorsal. O obstetra fica do mesmo lado da paciente e aplica o estetoscópio e procura posição confortável, exercendo leve pressão no abdome, sem ser segurado pelas mãos. - O que os ruídos fetais podem ser? - Batimentos cardíacos fetais (mais comum); - Movimentos bruscos de partes fetais; - Movimentação ritmica do feto; - Sopro cardíaco; - Sopro do cordão umbilical. - Ruídos Fetais: O som do cordão umbilical é soproso, simples e tem frequência igual ao do feto. Já o som placentário é um ruído de “vento em redemoinho”, quase sempre acompanhado pelo som do cordão umbilical. - Ruídos Maternos: Pode auscultar o sopro uterino, que corresponde a passagem do sangue por vasos de diferentes calibres, compressão da aorta ou passagem do sangue da rede capilar aos seios venosos da placenta - Quando ausculta-se BCF? De 6 a 7 semanas -> É possível pela ultrassonografia; De 10 a 12 semanas -> É possível pelo sonar Doppler; De 20 a 22 semanas -> É possível pelo Pinard ou estetoscópio; - Relacionando o BCF com a apresentação fetal: - Apresentação Cefálica: BCF presente no quadrante inferior do abdome materno, à esquerda ou direita. - Apresentação Pélvica: BCF presente no quadrante superior do abdome, à esquersa ou direita. - Apresentação Córmica: BCF presente na linha média, prócimo a cicatriz umbilical. - Apresentação Gemelar: BCF com 2 focos distintos, com frequência que diverge entre 8/10 BCF/minutos, com zona de silêncio entre eles. Nesse caso, há o Sinal de Arnoux (batimentos com ritmo de 4 tempos, indicando 2 fetos). - Objetivos da ausculta dos BCF: Avaliação do ritmo, frequência, normalidade dos BCF. - Imunizações: O ideal é que todas as pacientes já estejam imunizadas antes da gestação. O objetivo da vacinação é transmitir a imunidade passiva ao lactente. - Vacina Antitetânica: Previne o tétano materno-fetal. - DTPa: Vacina tríplice bacteriana - É feita em torno de 30 semanas. -> Imunizações Contraindicadas na gestação: Sarampo Caxumba Rubéola Poliomielite Varicela - Manobras de Leopold: Corresponde a palpação do feto, através de 4 etapas. Ela é feita a partir de 30 semanas, preferencialmente. -> 1ª Manobra/Etapa: Delimita-se o fundo uterino com ambas as mãos afatadas, deprimindo a parede abdominal com as bordas cubitais dos desdos, procurando maior contato possível com a parte porterior do feto. Com a face palmar, procura-se o contorno do fundo uterino e a parte fetal que o ocupa (cabeça - mais dura, ovoide ou glúteo - mais arredondado, mole). O polo cefálico é esferoide, irregular, resistente, redutível, com 2 regiões características- fronte e região occipital. Importância da 1ª manobra: - Reconhecer o fundo uterino, para facilitar a verificação da altura uterina; - Reconhecer a parte fetal que se encontra no fundo uterino - polo cefálico ou polo pélvico. -> 2ª Manobra/Etapa: Nessa etapa, desloca-se as mãos do fundo em direção ao polo inferior do órgão, sentindo o dorso fetal e as pequenas partes ou membros, de um lado ou outro lado. Busca-se identificar o plano dorso fetal (resistente, contínuo no plano longitudinal e convexo no transverso). Para isso, o médico também pode perguntar a paciente em relação a qual o lado o bebê se movimenta mais. Dessa forma, provavelmente, o lado contrário será o dorso. - Manobra de Budin: Essa manobra confirma o lado do dorso fetal. Nela, recalca-se o fundo uterino com uma das mãos, exagera-se desse modo a curvatura da coluna, que se torna mais convexa, podendo ser palpada mais facilmente com a outra mão. Importância da 2ª manobra: - Reconhecer a posição do dorso fetal - Direito ou Esquerdo; - Reconhecer os membros fetais; - Facilitar a ausculta dos batimentos cardíacos fetais (BCF). -> 3ª Manobra/Etapa ou Manobra de Leopold ou Pawlick: Desce com as mãos e explora-se a mobilidade, insinuação ou encaixe do polo em relação ao estreito superior. Apreende-se o polo entre os dedos: - Se houver movimento de lateralidade - significa que ele não se encaixou na bacia. - Se não houver movimento de lateralidade - significa que ele se encaixou na bacia. Importância da 3ª manobra: - Mobilidade do polo que se apresenta na bacia; - Grau de penetração. -> 4ª Manobra/Etapa: De costas para a paciente, coloca-se as bordas cubitais dos dedos, afastados 10cm, desce sobre as fossas ilíacas, caminhando em direção ao hipogástrio, abarca-se o polo que ai se apresenta: - Se for cefálico - Menor, liso, ovóide, consistente, irredutível. - Se for pélvico - Maior, irregular, amolecido, depressível. Importância da 4ª manobra: - Apresentação do polo cefálico ou pélvico; - Grau de insinuação. - Se o médico conseguir colocar a mão entre a cabeça do feto e sínfese púbica - significa que ele está flutuando - não insinuado. -> Resumo Manobra de Leopold:
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