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Dessaturação de oxigênio Etiologia Numerosos distúrbios causam hipóxia (p. ex., dispneia, insuficiência respiratória — Algumas causas de dessaturação de oxigênio); entretanto, hipóxia aguda desenvolvendo-se em paciente hospitalizado com enfermidade não respiratória tem, habitualmente, um conjunto mais limitado de causas. Essas podem ser divididas em ● Distúrbios de ventilação ● Distúrbios de oxigenação Radiografia de uma sonda endotraqueal Avaliação A administração total de líquidos durante a internação hospitalar e, em particular, nas 24 horas anteriores deve ser averiguada com o objetivo de identificar a sobrecarga de volume. Os fármacos devem ser revisados quanto à administração e dosagem de sedativos. Na hipóxia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/sintomas-de-doen%C3%A7as-pulmonares/dispneia https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/vis%C3%A3o-geral-de-insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/abordagem-ao-paciente-criticamente-enfermo/dessatura%C3%A7%C3%A3o-de-oxig%C3%AAnio#v925271_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/abordagem-ao-paciente-criticamente-enfermo/dessatura%C3%A7%C3%A3o-de-oxig%C3%AAnio#v925271_pt significativa (saturação de oxigênio < 85%), o tratamento começa simultaneamente à avaliação. História Dispneia e hipóxia de início muito repentino sugerem embolia pulmonar (EP) ou pneumotórax (principalmente em pacientes sob ventilação com pressão positiva). Febre, calafrios e tosse produtiva (ou secreções aumentadas) sugerem pneumonia. Uma história de doença cardiopulmonar (p. ex., asma, DPOC, insuficiência cardíaca) pode indicar uma exacerbação da doença. Sinais e sintomas de IM podem indicar insuficiência valvar aguda, edema pulmonar ou choque cardiogênico. Dor unilateral em membro sugere trombose venosa profunda (TVP) e, portanto, possível EP. Forte trauma ou sepse anterior exigindo reanimação significante sugere síndrome da angústia respiratória aguda. Trauma de tórax pregresso sugere contusão pulmonar. Exame físico Desobstrução da via respiratória, bem como força e adequação das respirações, devem ser avaliadas imediatamente. Para pacientes em ventilação mecânica é importante certificar-se de que o tubo endotraqueal não esteja obstruído ou deslocado. Os achados são sugestivos conforme segue: ● Sons respiratórios diminuídos unilateralmente com campos pulmonares claros sugerem pneumotórax ou entubação do brônquio-fonte direito; com crepitações e febre, pneumonia é mais provável. ● Veias do pescoço distendidas com crepitações pulmonares bilaterais sugerem sobrecarga de volume com edema pulmonar, choque cardiogênico, tamponamento pericárdico (frequentemente sem crepitações) ou insuficiência valvar aguda. ● Veias do pescoço distendidas com pulmões claros ou diminuição unilateral dos sons respiratórios e desvio traqueal sugerem pneumotórax hipertensivo. ● Edema bilateral dos membros inferiores sugere insuficiência cardíaca, mas edema unilateral sugere TVP e, portanto, possível EP. ● Sibilação representa broncoespasmo (tipicamente asma ou reação alérgica, mas raramente ocorre com EP ou insuficiência cardíaca). ● Estado mental diminuído sugere hipoventilação. Exames Em geral, a hipóxia é reconhecida inicialmente por oximetria de pulso. Os pacientes devem ser submetidos a: ● Radiografia de tórax (p. ex., para avaliar pneumonia, derrame pleural, pneumotórax ou atelectasia) ● ECG (para avaliar a presença de arritmia ou isquemia) ● Gasometria arterial (para confirmar hipóxia e avaliar a adequação da ventilação) O intensivista pode fazer o ecocardiograma à beira do leito ( Monitoramento e exames para paciente de cuidados críticos : Ultrassonografia à beira do leito) para avaliar o derrame pericárdico com repercussão hemodinâmica ou a diminuição global da função ventricular esquerda ou direita até ser possível fazer um ecocardiograma formal. Níveis séricos elevados de peptídeo natriurético encefálico (BNP) do tipo B podem ajudar a diferenciar insuficiência cardíaca de outras causas de hipóxia. Se o diagnóstico permanecer incerto após esses exames, deve-se considerar exame para EP. Broncoscopia pode ser realizada no paciente entubado para excluir (e remover) um tampão traqueobrônquico. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/abordagem-ao-paciente-criticamente-enfermo/monitoramento-e-exames-para-paciente-de-cuidados-cr%C3%ADticos#v12938799_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/abordagem-ao-paciente-criticamente-enfermo/monitoramento-e-exames-para-paciente-de-cuidados-cr%C3%ADticos#v12938799_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/abordagem-ao-paciente-criticamente-enfermo/monitoramento-e-exames-para-paciente-de-cuidados-cr%C3%ADticos#v12938799_pt https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/embolia-pulmonar-ep/embolia-pulmonar-ep#v915487_pt
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