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CENTRO DE ENSINO FACULDADE SÃO LUCAS CURSO DE NUTRIÇÃO Elisa Maciel da Silva Paola Piovezan Culti IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO DE FICHA TÉCNICA DE PREPARAÇÃO NA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR DA MATERNIDADE MUNICIPAL DE PORTO VELHO - RO. Porto Velho - RO 2015 ELISA MACIEL DA SILVA PAOLA PIOVEZAN CULTI IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO DE FICHA TÉCNICA DE PREPARAÇÃO NA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR DA MATERNIDADE MUNICIPAL DE PORTO VELHO - RO. Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Nutrição da Faculdade São Lucas, para obtenção do grau de Bacharel em Nutrição. Orientador(a): Esp. Profª. Sandra Maciel Faria Porto Velho - RO 2015 ELISA MACIEL DA SILVA PAOLA PIOVEZAN CULTI IMPORTÂNCIA DA PADRONIZAÇÃO DE FICHA TÉCNICA DE PREPARAÇÃO NA UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO HOSPITALAR DA MATERNIDADE MUNICIPAL DE PORTO VELHO - RO. Monografia apresentada ao Curso de Graduação em Nutrição da Faculdade São Lucas, para obtenção do grau de Bacharel em Nutrição. Orientador(a): Esp. Profª. Sandra Maciel Faria Aprovado (a): _________________________ Nome _________________________ Nome _________________________ Nome _________________________ Nome Porto Velho - RO 2015 DEDICATÓRIA Á Deus primeiramente por ser nosso alicerce em toda a caminhada, á nossos pais pelo infinito amor, á nossa família pela companhia e aos nossos amigos pelo apoio nos momentos difíceis. AGRADECIMENTOS A Deus por ter nos dado saúde e força para superar as dificuldades. A nossa orientadora Sandra Maciel Faria, pelo suporte que nos forneceu, aos nossos pais pela determinação e luta na nossa formação que por mais difíceis que fossem as circunstâncias, sempre tiveram paciência e confiança, e a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso muito obrigado. RESUMO Introdução: A ficha técnica é um formulário de especificação de preparações dietéticas, para registros dos componentes da preparação e suas quantidades per capta, do custo direto e indireto, do cálculo de nutrientes, assim como das técnicas culinárias e dietéticas empregadas. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da implantação da ficha técnica como ferramenta fundamental para planejamento de cardápios do jantar servidos a funcionários da Maternidade da cidade de Porto – Velho /RO. Estudo descritivo e análise qualitativa e quantitativa. A coleta de dados realizou-se durante uma semana. Metodologia: Observou-se que o local não tem per captas dos alimentos, então foi realizada padronização do per capta, através do peso total diário dos ingredientes utilizados para as preparações, sendo somados e divididos pelo total de dias, com isso obtendo um per capta médio para cada ingrediente. Os valores dos alimentos obtidos através da nota fiscal do local. Para cálculo nutricional das preparações utilizou-se a tabela de composição nutricional (TACO), e os cálculos foram realizados para 100 pessoas. Foi utilizado para os cálculos do cardápio e para a análise dos dados estatísticos o software Microsoft Office Excel® for Windows versão 2010. Resultados: Com a realização da padronização dos per capta da cebola, alho, cebolinha, óleo, sal e a cenoura, no prato proteico perceberam-se variação nos valores calóricos e custo. Nas sopas foram padronizados os per captas de todos os ingredientes, gerando modificações no valor calórico, Ndpcal e custo. Conclusão: As modificações ocorridas pela padronização dos per capta dos alimentos refletem as adequações que devem ser realizadas em todas as preparações do cardápio, pois, oferecem melhor qualidade nutricional, minimiza os custos da refeição, além de padronizar técnicas de preparo, que garantem o mesmo sabor das preparações, e com isso aceitação dos comensais. Palavras – Chaves: UAN, padronização de refeições, custo. ABSTRACT Introduction: The fact sheet is a form of dietary preparations specification to records of the components of the preparation and its per capta amounts of direct and indirect cost of nutrient calculation, as well as the culinary and dietary techniques employed. Objective: This study aims to demonstrate the importance of technical Record implementation as a key tool for planning dinner menus served Motherhood employees of the city of Porto - Velho / RO. Descriptive study and qualitative and quantitative analysis. Data collection took place during a week. Methodology: It was noted that the site does not have per captas food, then per capita of standardization was performed through the daily total weight of the ingredients used for the preparations being added together and divided by total days, thus obtaining a per capita medium for each ingredient. The food values obtained from the local tax note. To calculate the nutritional preparations used the nutritional composition table (TACO), and calculations were performed for 100 people. Was used for the calculations menu and for the analysis of statistical data Microsoft Office Excel® software for Windows version 2010. Results: With the completion of the standardization of per capta onion, garlic, scallions, oil, salt and carrots in dish protein realized is variation in calorie and cost values. In the soups were standardized per captas of all ingredients, generating changes in the caloric value Ndpcal and cost. Conclusion: The changes made since the standardization of per capta food reflect the adjustments that must be performed on all menu preparations therefore offer better nutritional quality, minimizes the cost of the meal, in addition to standardizing preparation techniques, which guarantee the same flavor preparations, and thus acceptance of the diners. Key - Words: UAN, standardization of meals cost. LISTA DE ABREVIATURAS FTP – Ficha técnica de Preparo NDPCAL – Caloria de proteínas utilizadas NPU – Utilização liquida da proteina RO – Rondônia SAN – Serviço de Alimentação e Nutrição SND – Serviço de Nutrição e Dietética TACO – Tabela de Composição dos Alimentos TNP’s – Técnicos em nutrição e dietética UAN – Unidade de Alimentação e Nutrição VET – Valor Energético Total LISTA DE ILUSTRAÇÕES Tabela 1 Cardápio planejado da UAN. ................................................................................................. 21 Tabela 2 Comparativo dos per capta bruto das preparações planejadas e padronizadas. ................. 22 Tabela 3 Comparação dos per capta bruto das preparações planejadas e padronizadas. ................. 23 Tabela 4 Comparação do Peso Bruto e Líquido por Ingrediente. ......................................................... 24 Tabela 5 Comparação do Peso Bruto e Líquido por Ingrediente. ......................................................... 25 Tabela 6 Comparação do Prato Proteico e Sopa para Valor Calórico e Custo. ................................... 26 Tabela 7 Comparação valor calórico das preparações atuais com a padronização. ........................... 27 Tabela 8 Comparação dos custos totais e das porções das preparações planejadas e as padronizadas. ........................................................................................................................................ 27 Tabela 9 Demonstrativo do valor calórico Planejado e o padronizado das preparações (sopas). ....... 28 Tabela 10 Demonstrativo do custo total e da porção das preparações planejadas e padronizadas (sopas). .................................................................................................................................................. 28 SUMÁRIO INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 11 2. OBJETIVOS .......................................................................................................... 12 2.1 GERAL ................................................................................................................ 12 2.2 ESPECÍFICOS .................................................................................................... 12 3. REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................................... 13 3.1 UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR .................................................... 13 3.2 PADRONIZAÇÃO DE REFEIÇÕES .................................................................... 13 3.3 FICHA TÉCNICA DE PREPARO (FTP) .............................................................. 15 3.3.1 Per capta ......................................................................................................... 16 3.3.2 Fator de Correção .......................................................................................... 17 3.3.3 Utilização Líquida da Proteína - Npu e Caloria de Proteínas Utilizadas - Ndpcal ...................................................................................................................... 17 3.3.4 Custo ............................................................................................................... 17 3.4 FUNÇÃO DO NUTRICIONISTA NA UAN ............................................................ 18 4 METODOLOGIA .................................................................................................... 19 5.1 TIPO DE ESTUDO .............................................................................................. 19 5.2 LOCAL DA PESQUISA ....................................................................................... 19 5.3 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS ................................ 19 5.3.1 Ficha Técnica de Preparo .............................................................................. 20 5.3.2 Cálculo nutricional ......................................................................................... 20 5.3.3 Custo ............................................................................................................... 20 5.4 TABULAÇÃO E ANÁLISE ................................................................................... 20 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 30 APÊNDICE A ............................................................................................................ 34 APÊNDICE B ............................................................................................................ 35 APÊNDICE C ............................................................................................................ 37 APÊNDICE D ............................................................................................................ 38 APÊNDICE E ............................................................................................................ 49 11 INTRODUÇÃO Os estabelecimentos que produzem e distribuem alimentação para coletividades recebem o nome de Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) (HAUTRIVE e PICCOLI, 2013). A prioridade de uma UAN deve ser baseada na melhoria dos serviços prestados, por meio de um adequado planejamento e do conhecimento dos processos executados (AKUTSU et al, 2005). Portanto, a UAN tem como objetivo o fornecimento de refeições equilibradas e adequadas nutricionalmente para o comensal, além de satisfazer o cliente no que se diz respeito ao serviço oferecido apresentando controle higiênico sanitário (PROENÇA, 1999; AKUTSU et al, 2005). Sabe-se do papel desempenhado pela alimentação o crescimento e desenvolvimento humanos, onde os alimentos atuam de forma positiva ou negativa dependendo das sensações causadas e da forma como são utilizados (AMARAL, 2008). Conforme a Portaria nº 193, de 05 de dezembro de 2006, no inciso 1º: Entende-se por alimentação saudável, o direito humano a um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos, respeitando os princípios da variedade, da moderação e do equilíbrio (BRASIL, 2006, p.1). Com isso todo ser humano tem direito á uma alimentação de qualidade, quantidade, harmonia e adequação, para que forneça ao corpo os nutrientes necessários à sobrevivência. As Leis de Pedro Escudeiro que são: qualidade, quantidade, harmonia e adequação, tanto do ponto de vista nutricional quanto operacional da refeição servida por uma UAN (BRASIL, 2005). O cardápio é a maneira harmoniosa e organizada de unir os conhecimentos de alimentação e nutrição aliando aos aspectos nutritivos e sensoriais (CASTRO e QUEIROZ, 2007; ORNELLAS, 2001). O nutricionista é o profissional responsável pela elaboração do cardápio, empregando ferramentas que o auxiliem nessa tarefa, como a ficha técnica de preparo (FTP) visando o valor nutricional, rendimento e custo das mesmas, evitando assim possíveis desperdícios. A FTP possui informações como ingredientes utilizados e seus respectivos pesos. A padronização dos procedimentos realizados é determinante para o bom funcionamento numa UAN e auxilia o trabalho do nutricionista e da equipe, pois 12 facilita a comunicação interna entre os funcionários e, ainda o planejamento das rotinas de trabalho, a elaboração das tarefas, eliminando a necessidade de ordens frequentes e repetitivas, permitindo a execução destas com melhor qualidade e menor esforço (TEIXEIRA et al, 2007). Em uma UAN, é muito comum encontrar falhas na hora da preparação de refeições, pois nem todos os estabelecimentos possuem uma padronização para o serviço, e desta forma, a cada manipulação é comum que não saia igual aos demais preparos. A padronização através das FTP é de extrema importância e o melhor método para o planejamento de cardápios, pois garantem a qualidade da preparação a ser servida (BOTELHO, 2006). Ribeiro (2002) enfatiza que deve haver o controle das atividades produtivas para que a empresa de alimentação possa competir em igualdade de condições com seus concorrentes, pois sem este controle a empresa não tem a capacidade de avaliar o desempenho de suas atividades e intervir rapidamente para a correção e melhoria dos processos. Esta pesquisa partiu da necessidade da padronização do jantar servido em uma unidade hospitalar. As fichas técnicas de preparação, desde que concebidas de forma adequada, fornecem informações e instruções claras, que orientam a forma e o uso dos produtos, equipamentos e utensílios, passo a passo, no processo de elaboração, e permitirão a racionalização na área de produção. O presente trabalho tem por objetivo demonstrar a importância da implantação da ficha técnica como ferramenta fundamental para planejamento de cardápios do jantar servidos a funcionários e pacientes na Maternidade da cidade de Porto – Velho /RO. 2. OBJETIVOS 2.1 GERAL Demonstrar a padronização das preparações do jantar em uma unidade hospitalar da cidade de Porto- Velho – RO, por meio da ficha técnica de preparação. 2.2 ESPECÍFICOS Acompanhar as preparações planejadas para o jantar; Estabelecer o per capta das preparações; 13 Calcular ficha técnica de preparo do prato proteico e sopa do jantar; Destacar o valor nutricional e custo da refeição. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR A unidade de alimentação e nutrição - UAN é definida conforme a Resolução nº 380 do Conselho Federal de Nutricionistascomo: Unidade gerencial do serviço de nutrição e dietética onde são desenvolvidas todas as atividades técnico-administrativas necessárias para a produção de alimentos e refeições, até a sua distribuição para coletividades sadias e enfermas (BRASIL, 2005, p.10). Conforme Fonseca e Santana (2012) a UAN tem como principal objetivo o fornecimento de refeições segura com aporte dos principais nutrientes necessários para manter, ou recuperar a saúde de todos aqueles que usufruem do seu serviço. Atualmente é chefiado pelo profissional nutricionista, com auxílio dos técnicos em nutrição, onde há o planejamento e controle de todo o processo com a compra, armazenamento, preparação e distribuição de alimento para os pacientes, funcionários do serviço de alimentação e para todos os funcionários do hospital (MEZOMO, 2002). A UAN atua como um complexo sistema operacional, onde os procedimentos devem ser padronizados, claros e precisos para que todos os operadores possam executá-los com presteza (FONSECA e SANTANA, 2012). O Ministério da Saúde enfatiza que em todos os hospitais, devem haver o serviço de alimentação, atuando como unidade de apoio destinada a fornecer as refeições a pacientes e funcionários. Com isso, as refeições devem ter a garantia de higiene, inviolável, condições térmicas ideais e com rápida entrega (MEZOMO, 2002). 3.2 PADRONIZAÇÃO DE REFEIÇÕES O sistema de padronização permite a eliminação de dificuldades e problemas de processamento, pois, com todo o processo de padronização seguindo um fluxo, impossibilitando os erros, com isso também os gastos desnecessários. A FTP 14 também facilita a análise de perigos e pontos críticos de controle (ALTENBURG e DIAS, 2009). Amaral (2008) enfatiza que a padronização das refeições visam minimizar perdas, padronizar rotinas e acompanhar o rendimento dos alimentos na etapa de pré-preparo, além de oferecer resultados positivos com relação aos custos e desperdícios e a oferta de refeições adequadas do ponto de vista nutricional. Anos atrás os estabelecimentos que trabalham com produção e distribuição de alimentos para coletividades recebiam a denominação de Serviço de Alimentação e Nutrição (SAN), quando ligadas às coletividades sadias e Serviço de Nutrição e Dietética (SND), quando ligadas às enfermas, atualmente estas definições fundiram- se e denominam-se Unidade de alimentação e Nutrição (UAN) (POPOLIM, 2007). Segundo Ribeiro (2002) a UAN pode ser definida como: Áreas de produção de refeições ou estabelecimentos que trabalham como única finalidade de comprar, receber e armazenar alimentos in natura ou semi-processados e processá-los, para posterior distribuição de refeições à diferentes tipos de clientelas (p.15). Portanto a UAN tem como objetivo ofertar uma alimentação balanceada, capaz de auxiliar na saúde e produtividade do trabalhador, diminuindo os riscos de acidentes de trabalho (VANIN, 2007; CARDOSO et al, 2005). Akatsu et al (2005) complementa que a UAN também deve fornecer refeições com qualidade higiênico- sanitária para satisfazer o cliente com o serviço oferecido com os quesitos: ambiente físico, as condições de higiene das instalações e dos manipuladores e a convivência. Para que estes quesitos sejam alcançados é necessário que haja planejamento e controle das etapas executadas pela unidade, por meio de padronização e com qualidade dos processos na produção de refeições, garantindo a operacionalização e higiene dentro das normas, para a qualidade do serviço prestado aos comensais e pacientes (MEZOMO, 2002). As refeições servidas em um UAN seguem um padrão que varia de acordo com as características próprias a cada estabelecimento, tais como: quantidade e característica dos comensais como os funcionários administrativos ou trabalhadores braçais, estudantes e pacientes, a estrutura física do local, equipamentos, recursos humanos, materiais e financeiros disponíveis (AMARAL, 2008). O cardápio é um instrumento de gestão da UAN que possibilita o dimensionamento dos recursos humanos e materiais, o planejamento de compras, o 15 controle de custos, a determinação da ficha técnica, a fixação de níveis do estoque e norteiam as preferenciais e os hábitos alimentares da população atendida (BENETTI e ZOLLAR, 2014). No planejamento de cardápios faz-se indispensável adoção de critérios referenciais como valor energético estimado das refeições e distribuição percentual de energias provenientes de proteínas, carboidratos e lipídios (ORNELLAS, 2001). Para esta padronização Philippi (2006) cita que a técnica dietética é uma sistematização e o estudo dos procedimentos o qual são submetidos os alimentos com o objetivo de preservação do valor nutritivo e à obtenção dos caracteres sensoriais desejados. A autora também explica que esta técnica estuda e aplica os princípios e processo básicos da Ciência da Nutrição no organismo humano, permitindo o planejamento, a execução e a avaliação de dietas adequadas às características biológicas, socioeconômicas, culturais e psicológicas dos indivíduos. Guimarães e Sousa (2000) citam que a padronização de receituário permite: modo de preparo igualitário e independente do funcionário; quantidades dos ingredientes estabelecidas, proporcionando a possibilidade de maior exatidão nos pedidos de compra; controle estoque com armazenamento conforme o programado. A padronização também oferece vantagens para o profissional supervisor e também para o executante, pois executa seu trabalho melhor e com menos esforço, tem confiança na execução das tarefas, sendo motivo de conforto e segurança no posto de trabalho (LEMOS e PROENÇA, 2002). 3.3 FICHA TÉCNICA DE PREPARO (FTP) A FTP é definida como um formulário de especificação de preparações dietéticas, para registros dos componentes da preparação e suas quantidades per capta, do custo direto e indireto, do cálculo de nutrientes, assim como das técnicas culinárias e dietéticas empregadas (BRASIL, 2005). Conforme Souza (2008) a ficha é um dos instrumentos utilizados pelos profissionais nutricionistas para o exercício do controle de desperdício dentro da unidade de alimentação. E quando elaboradas corretamente, fornecem informações e instruções clara, e passo a passo sobre a forma e uso dos produtos, equipamentos e utensílios, no processo de elaboração, permitindo a racionalização na área de produção (AKUTSU et al, 2005). 16 Portanto, é um documento que garante a reprodutibilidade das preparações, pois registra e padroniza as quantidades de matéria-prima utilizadas nas preparações, processos da produção, padroniza a montagem e apresentação dos pratos, facilita as projeções de compras e especificações de mercadorias (LINS e MACIEL, 2007). Com a FTP, é possível obter também os seguintes dados: per capta, fator de correção e cocção, composição centesimal em macro e micronutrientes da preparação, o rendimento e o número de porções (porcionamentos) da mesma, permitindo o controle financeiro e a determinação da composição nutricional. Onde são descritas todas as etapas e o tempo do processamento, bem como a ordem e as quantidades dos gêneros, além do detalhamento da técnica de preparo para cada uma das seleções (AKUTSU et al, 2005). Para a elaboração da FTP devem se considerar alguns fatores como: qualidade dos ingredientes (utilizar o mesmo matéria – prima com procedência reconhecida); temperatura e tempo de preparo (geralmente estão sempre inter- relacionadas – tempo e temperatura- para a reprodução da receita); materiais e equipamentos (triturador dos alimentos, liquidificador, forno, espátula, pincel etc); tipo de utensílios (capacidade, migração de resíduos – alumínio, ferro, cerâmica - relação com o tratamento térmico – forno, micro-ondas, vapor e pressão) (ALTENBURG e DIAS, 2009). As fichas técnicas permitem o nutricionista controlar o Valor EnergéticoTotal (V.E.T) da refeição, pois cada ficha possui a composição nutricional da preparação possibilitando a obtenção de um cardápio equilibrado e balanceado do ponto de vista nutricional (MARTINS, 2003; AKUTSU et al, 2005). 3.3.1 Per capta A porção ou per capta é definido como parte de “alguma coisa”, ou seja, bocado, parcela, fração, dose, quantidade limitada de alguma coisa. Então é a quantidade média de alimento pronto, quase pronta para consumo ou não preparada (ALTENBURG e DIAS, 2009). Amaral (2008) ressalta a importância do “per capta”, pois assegurar que o cardápio tenha o equilíbrio de nutrientes tornando-se adequado às necessidades nutricionais. Além de orientar a previsão de compras e requisições, facilitando o 17 cálculo do custo por refeição servida e funciona como parâmetro para o controle do desperdício de alimentos. 3.3.2 Fator de Correção O fator de correção é estabelecido para se determinar as quantidades para comprar e avaliar o preço total de compras de alimentos, principalmente daqueles que apresentam perdas inevitáveis (cascas, aparas, sementes, etc), este valor é uma constante decorrente da relação entre peso bruto (alimento conforme adquirido) e peso líquido (alimento depois de limpo e preparado para utilizar) (ALMEIDA, 2007). 3.3.3 Utilização Liquida da Proteína - Npu e Caloria de Proteínas Utilizadas - Ndpcal O Npu é definido como o nitrogênio aproveitado pelo organismo, ou seja, aquele que é absorvido. Com isso tem-se um fator de correção para as possíveis disponibilidades dos nutrientes, onde 0,5 - para a proteína dos cereais; 0,6 - as leguminosas e 0,7 para as carnes, leites e derivados (ALMEIDA, 2007). E o Npcal é obtido pela multiplicação da proteína ingerida total (NPU) por 4 calorias correspondentes as proteínas. A porcentagem de Ndpcal expressa à contribuição energética das proteínas totalmente utilizável que é definida a partir da quantidade de proteína na dieta, corrigida em função da sua qualidade através do NPU. Sendo obtida através da divisão do Npcal pelo valor calórico total da preparação e depois multiplicado por 100 (ALMEIDA, 2007). 3.3.4 Custo O custo é definido como um conjunto e gestos envolvidos para a existência de um produto ou serviço prestado nas etapas da despesa para produção ou serviço. Em uma UAN o cálculo de custo deve ser efetuado com o valor de cada gênero, sendo este fornecido por meio de seu consumo diário e das notas fiscais de compra ou fichas de estoque (BRANCO et al, 2014). Conforme Padoveze (2005) há diversas classificações de custos em relação ao volume e objeto como: Custos Fixos que são os custos que tendem a 18 permanecer constantes nas alterações do volume das atividades operacionais; Custos Variáveis são aqueles que variam na proporção direta do nível de atividades. Crepaldi (2007) define os custos diretos são aqueles que podem apropriar diretamente aos produtos e variam com a quantidade produzida, estando diretamente ligada a matéria prima consumida na produção e mão-de-obra; Custos indiretos são aqueles não está vinculado diretamente ao produto. 3.4 FUNÇÃO DO NUTRICIONISTA NA UAN Brasil (2011) destaca em sua publicação as mudanças relacionadas a alimentação da população brasileira, que levou a expansão do mercado de refeições. Com isso, criou-se uma nova relação entre os consumidores e o ato de comer, agregando inúmeros profissionais à equipes antes compostas por gerentes, garçons, chefs, cozinheiros e ajudantes. Os nutricionistas e técnicos em Nutrição e Dietética (TNDs) se destacam entre os novos integrantes, e contribuem para o sucesso e permanência do estabelecimento no mercado, trabalhando em benefício da saúde do homem, e estes profissionais mostram que, com postura ética e competente, fazem a diferença nos restaurantes comerciais (BRASIL, 2011). Atualmente os comensais têm exigido a qualidade das refeições servidas, por isso Brasil (2011) enfatiza sobre a importância da confiança e tranquilidade do cliente em estar consumindo uma refeição nutritiva e segura, onde o gerenciamento, controle e produção dos alimentos realizados pelos profissionais responsáveis. A Lei n° 8234/91 regulamenta a profissão do Nutricionista descrevendo como uma atividade privativa o “planejamento, organização, direção, supervisão e avaliação de serviços de alimentação e nutrição”, onde o profissional nutricionista tem a qualificação e as ferramentas necessárias para garantir a segurança alimentar e nutricional nos restaurantes. A Resolução nº 380/ 2005 dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação. No Anexo II desta resolução define a atribuição do Nutricionista em Unidade de Alimentação e Nutrição: Compete ao Nutricionista, no exercício de suas atribuições em Unidades de Alimentação e Nutrição, planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição. Realizar assistência e educação 19 nutricional a coletividade ou indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas (p.11). O nutricionista tem como responsabilidade garantir a segurança no preparo das refeições, reduzindo surtos de toxinfecção alimentares, assim como a qualidade, eficiência e segurança dos serviços prestados nestes estabelecimentos (BRASIL, 2011). 4 METODOLOGIA 5.1 TIPO DE ESTUDO Estudo descritivo e análise qualitativa e quantitativa. 5.2 LOCAL DA PESQUISA O presente trabalho foi realizado na UAN da Maternidade Mãe Esperança, localizada no município de Porto Velho, Rondônia, e tem como clientela alvo principalmente os colaboradores pacientes e acompanhantes, colaboradores dos setores administrativos, médicos, enfermeiros e prestadores de serviço desses locais, incluindo os funcionários da própria empresa. 5.3 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS A coleta de dados realizou-se durante uma semana (segunda a sexta) dos dias 16 a 22 de março de 2015. Inicialmente foi solicitada a permissão para a aplicação da pesquisa por meio da Carta de Anuência (APÊNDICE A) para a nutricionista do local. Com isso, foi realizado o acompanhamento do fluxo de produção do jantar analisando as preparações do cardápio, principalmente a sopa e prato proteico. Ressalta-se que nem todas as preparações propostas foram executadas, no qual foram realizadas adequações principalmente nos pratos proteicos e sopas. Para determinação dos per captas dos alimentos foi elaborada uma lista (APÊNDICE B) com os ingredientes que compõem cada preparação, e a quantidade total utilizada para o total dos comensais, assim como a ordem de colocação e quantidade dos mesmos (APÊNDICE C). Para a padronização do per capta utilizou-se o peso total diário dos ingredientes utilizados para as preparações, sendo somados e divididos pelo total de 20 dias, obtendo um per capta médio para cada ingrediente. Os valores dos alimentos foram identificados através da nota fiscal do local. 5.3.1 Ficha Técnica de Preparo A FTP continha informações sobre: nome da receita, ingredientes utilizados com suas respectivas medidas caseiros, técnica de preparo e custo total da preparação, assim como NPU e Ndpcal (APÊNDICE B). Para cálculo nutricional das refeições utilizou-se a tabela de composição nutricional – TACO (NEPA, 2011), e os cálculos foram realizados para 100g. Para determinar o fator de correção (FC) utilizou tabela de fator de correção de Nunes (2010). 5.3.2 Cálculo nutricional O cálculo nutricional foi realizado através de regra de três simples para determinação dos valores. A regra de três é composta pelo valor de referência dos nutrientes encontrados na tabela de composição para 100g e correlacionado com a quantidade que foi utilizada para formulação da porção, dividido para 100g do alimento. Foram considerados os macronutrientes,carboidratos, proteínas e lipídeos utilizando-se os seguintes fatores: 4kcal/g de carboidrato, 4kcal/g de proteína e 9kcal/g de lipídeos. Para a obtenção do VET foi somado as calorias destes nutrientes. 5.3.3 Custo O custo do jantar foi calculado através do preço por quilo, mililitros e quantidade da embalagem dos ingredientes disponibilizados pela unidade e das quantidades do per capta utilizando-se a regra de três simples. 5.4 TABULAÇÃO E ANÁLISE Para os cálculos das preparações foi utilizado o software Microsoft Office Excel 2010®. Os dados estatísticos foram obtidos através softwares SPSS V17, Minitab 16 e Excel Office 2010®. Foram realizados os testes não paramétricos de “Teste de 21 Mann-Whitney”, “Teste de Wilcoxon”, “Intervalo de Confiança para a Média” e “P- valor”, “Teste de Mann-Whitney” não paramétrico (utilizado em baixas amostragens), utilizado quando tem-se amostras independentes para comparar sempre duas-a- duas as variáveis; e também o Teste de Wilcoxon não paramétrico utilizado para verificar se o tratamento aplicado junto aos indivíduos surtiu efeito ou não, utilizado quando é possível determinar tanto a magnitude quanto a direção dos dados e para comparar as variáveis duas a duas. Considerou-se o intervalo de confiança para a Média é uma técnica utilizada quando se verifica o quanto a média pode variar numa determinada probabilidade de confiança. Foi definido para este trabalho um nível de significância de 0,10 (10%), devido à baixa amostragem, onde longo do trabalho foram construídos com 95% de confiança estatística. 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES A unidade de alimentação e nutrição da Maternidade Municipal de Porto Velho distribui refeições para pacientes e acompanhantes, médicos e colaboradores da própria unidade. Possui um serviço caracterizado como misto, no qual para as pacientes as refeições são levadas aos leitos, chamado de serviço “descentralizado”, e para os demais comensais por meio de self-service, denominado de serviço “centralizado”. No decorrer da semana (segunda a sexta) do estudo notou-se que o jantar é composto por prato base, prato proteico, guarnições, sopas, saladas cruas e cozidas e sobremesa. São produzidas 115 refeições do jantar diariamente, totalizando a média de 450. O cardápio possuía um planejamento semanal disposta na Tabela 1. Tabela 1 Cardápio planejado da UAN. Salada Prato Proteico Guarnição Sopa Prato Base Sobreme sa Segunda Feira Salada de alface/beterraba e cenoura ralada Frango assado com molho de laranja Purê de mandioca Sopa de legumes com carne Arroz Branco Doce de leite Terça- Feira Salada de alface e tomate Isca de Frango acebolado Farofa de cuscuz Sopa de feijão com carne Arroz Branco Pudim de Leite Quarta- Feira Salada mista/abobrinha refogada Assado de Panela Macaxeira cozida Sopa de feijão com carne Arroz Branco Gelatina cremosa Quinta- feira Salada de alface/rúcula/be Frango frito Farofa Sopa colorida Arroz Branco Pé de moleque 22 terraba cozida Sexta- feira Salada mista e tomate Isca de carne ao molho Creme de milho Canja de galinha Arroz Branco Mousse de cupuaçu Fonte: São Benedito Ind. Alimentícia Ltda, 2015 Na segunda feira foi preparado o frango ao molho em substituição do frango assado com molho de laranja. Na terça feira foi mantido a isca de frango acebolado, assim como na quarta o assado de panela. Na quinta feira o frango ao molho vermelho substituiu o frango guisado e na sexta o strogonoff de carne foi trocado pela carne em cubos ao molho. As sopas sofreram alterações na segunda feira com sopa de carne com feijão, na terça feira com sopa de carne com abóbora e na quarta-feira com sopa de carne com chuchu. Essas alterações são realizadas por vários motivos como em relação à falta de ingredientes, falta de pré-preparo de algumas carnes e a utilização de sobras limpas. Desta forma, foi preconizada a padronização de per captas dos pratos proteicos e sopas, visto que foram os que mais sofreram inadequações, o que influenciam no custo da refeição total. Na Tabela 2 demonstra um comparativo do peso bruto real, ou seja, aquele que está sendo praticado no local, e o peso bruto padronizado aquele que foi estabelecido. Tabela 2 Comparativo dos per capta bruto das preparações planejadas e padronizadas. Ingredientes Frango ao molho Isca de Frango Assado de Panela Frango ao molho vermelho Carne em cubos ao molho PB (Real) PB (Pad.) PB (Real) PB (Pad.) PB (Real) PB (Pad.) PB (Real) PB (Pad.) PB (Real) PB (Pad.) Alho 1,13g 1g 1,12g 1g 1,1g 1g 0,53g 1g 1,27g 1g Carne (Frango/Carne Bovina) 120g 120g 130g 130g 80g 80g 120g 120g 130g 130g Cebola 2,01g 2,5g 3,93g 2,5g 1,8g 2,5g 1,25g 2,5g 3,36g 2,5g Cebolinha 1,48 g 0,6g 0,57g 0,6g 0,2g 0,6g 0,34g 0,6g 0,3g 0,6g Cenoura 0g 0g 6,08g 6,1g 0g 0g 0g 0g 0g 0g Extrato de tomate 0g 0g 0g 0g 0g 0g 6,8g 6,8g 0g 0g Óleo 1g 1g 1g 1g 1g 1g 1g 1g 1g 1g Sal 0,23g 0,5g 0,41g 0,5g 0,6g 0,5g 0,3g 0,5g 0,76 0,5g Suco de Limão 0g 0g 3g 3g 0g 0g 0g 0g 0g 0g Fonte: Pesquisadoras, 2015. 23 Com a padronização do peso dos ingredientes observa-se a alteração do per capta de alguns alimentos como do alho (1g), cebola (2,5g), sal (0,5g) e a cenoura (6,1g), nestes foi adequado para apenas um per capta. Nas carnes foi mantido os mesmos pesos, pois atendem a necessidade do local, não se fazendo necessário a mudança. Observou-se que na unidade é preparado um tipo de sopa no jantar, no caso de sobras limpas do almoço, são reaproveitadas para o jantar e muitas vezes muda- se as preparação. Realizou-se também a padronização do per capta dos ingredientes da sopa, na Tabela 3 dispõe o comparativo dos pesos brutos de todos os ingredientes. Tabela 3 Comparação dos per capta bruto das preparações planejadas e padronizadas. Ingredientes Sopa de carne com feijão Sopa de Carne com abóbora Sopa de Carne com chuchu Sopa de Carne com cenoura Sopa de frango PB (Rea) PB (Padr.) PB (Real) PB (Padr.) PB (Real) PB (Padr.) PB (Real) PB (Padr.) PB (Real) PB (Padr.) Abóbora 0g 0g 14,9g 15g 0g 0g 0g 0g 0g 0g Abobrinha 0g 0g 0g 0g 0g 0g 0g 0g 4,18g 4,0g Alho 0,52g 1,0g 1,09g 1,0g 1,1g 1,0g 1,05g 1,0g 1,2g 1,0g Carnes (frango/bovina) 5g 10g 15g 15g 20g 10g 10g 10g 10g 10g Cebola 0g 0g 1,25g 1,0g 0g 0g 1,23g 1,23g 0g 0g Cebolinha 1,61g 1,0g 0g 0g 0,4g 1,0g 0g 0g 0g 0g Cenoura 10g 9g 6g 9g 10g 9g 10g 9g 10g 9g Chuchu 0g 0g 3,3g 7g 12,4g 9g 0g 0g 3,7g 7g Couve 0g 0g 0,79g 1,0g 0g 0g 0g 0g 0g 0g Feijão 0g 0g 10g 10g 0g 0g 0g 0g 0g 0g Macarrão 7,5g 7g 5g 7g 7,5g 7g 7,5g 7g 7,5g 7g Sal 0,1g 0,6g 1,12g 0,6g 0,85g 0,6g 0,6g 0,6g 0,26g 0,6g Fonte: Pesquisadoras, 2015. Percebe-se que os per capta dos ingredientes das sopas sofreram várias alterações, com adequação nas carnes principalmente na sopa de carne com feijão (10g), na sopa de carne com abóbora (15g) e na sopa de carne com chuchu (10g). O alho, a cebola, a cebolinha e o sal também há diferenças entre o peso atual e o peso padronizado. Estes alimentos citados anteriormente sofrem perdas significativas no pré- preparo, por isso, se tiverem um peso bruto baixo, consequentemente terão menor peso líquido, influenciando na qualidade sensorial da preparação, o que podem não 24 ser bem aceitos pelos comensais, e com isso ter maior desperdício do alimento e perdas financeiras para a empresa. Ressalta-se que na unidade os cozinheiros possuem autonomia para modificar o cardápio e devido a prática realizam o cálculo de quanto de ingredientes será usado para o total de comensais, fato que pode levar á erros na produção, onde podem faltar ou sobrar alimentos em excesso, causando perdas de alimentos e de dinheiro. Regazone et al (2012) ressaltam quea padronização do porcionamento e modos de preparo, garantem a qualidade nutricional e sensorial das preparações e reduzem a variabilidade no processo produtivo. A definição de “per capta” garante o equilíbrio dos cardápios, auxilia na previsão de compras e requisições, facilita o cálculo do custo por refeição servida e funciona como parâmetro para o controle do desperdício de alimentos, além de assegurar o equilíbrio de nutrientes nos cardápios (AMARAL, 2008). Realizou também uma comparação de todos os 5 alimentos com o peso bruto e líquido para cada um dos ingredientes utilizados nos pratos proteicos, conforme disposto na Tabela 4. Tabela 4 Comparação do Peso Bruto e Líquido por Ingrediente. Proteico Média Mediana Desvio Padrão N IC P-valor Carne (Frango/Carne Bovina) Bruto 116,0 120 20,7 5 18,2 0,042 Líquido 65,8 54 28,8 5 25,3 Alho Bruto 1,03 1,12 0,29 5 0,25 0,068 Líquido 0,96 1,00 0,27 5 0,24 Cebola Bruto 2,47 2,01 1,13 5 0,99 0,109 Líquido 2,39 2,01 1,12 5 0,98 Cebolinha Bruto 0,58 0,34 0,52 5 0,46 0,102 Líquido 0,55 0,31 0,53 5 0,47 Sal Bruto 0,46 0,41 0,22 5 0,19 0,317 Líquido 0,46 0,40 0,22 5 0,19 Óleo Bruto 1,00 1,00 0,00 5 - x - 1,000 Líquido 1,00 1,00 0,00 5 - x - Extrato de tomate Bruto 1,36 0,00 3,04 5 2,67 1,000 Líquido 1,36 0,00 3,04 5 2,67 Cenoura Bruto 1,22 0,00 2,72 5 2,38 0,317 Líquido 1,04 0,00 2,33 5 2,04 Suco de Limão Bruto 0,60 0,00 1,34 5 1,18 1,000 Líquido 0,60 0,00 1,34 5 1,18 Fonte: Pesquisadoras, 2015. 25 Ao analisar o peso bruto dos ingredientes percebe-se uma variação no peso das carnes (p-valor=0,042) com média de 116 g, assim como o alho (p-valor=0,068). Vale ressaltar que são receitas diferenciadas dos pratos proteicos e com o preparo podem ganhar maior peso, pois muitas delas contêm molhos e mais ingredientes, além de diferenciados acompanhamentos. Observa-se a discrepância entre o peso bruto e peso líquido, principalmente nas carnes, alho, cebola e cebolinha, justificando a perda que o alimento sofre no pré-preparo, o alho, a cebola e a cebolinha retira-se as cascas e partes inapropriadas, além de serem picadas, o que faz com que a perda se intensifique. Os demais ingredientes não sofrem tantas perdas por serem alimentos que são aproveitados integralmente com exceção da cenoura onde é removida sua casca. Na semana foram executadas 5 sopas sendo elas: Sopa de carne com feijão, sopa de carne com abóbora, sopa de carne com chuchu, sopa de carne com cenoura e sopa de frango. Na Tabela 5 demonstra a comparação de todos os alimentos utilizados nas preparações das sopas e comparando o peso bruto e líquido para cada um dos ingredientes utilizados. Tabela 5 Comparação do Peso Bruto e Liquido por Ingrediente. Sopa Média Mediana Desvio Padrão N IC P-valor Carnes (frango/bovina) Bruto 12,0 10 5,7 5 5,0 0,043 Líquido 8,6 7,14 5,1 5 4,5 Macarrão Bruto 7,00 7,50 1,12 5 0,98 1,000 Líquido 7,00 7,50 1,12 5 0,98 Cenoura Bruto 9,20 10,00 1,79 5 1,57 0,039 Líquido 7,85 8,55 1,54 5 1,35 Chuchu Bruto 3,88 3,30 5,08 5 4,45 0,109 Líquido 2,62 2,20 3,44 5 3,01 Abóbora Bruto 2,98 0,00 6,67 5 5,85 0,317 Líquido 2,60 0,00 5,81 5 5,10 Feijão Bruto 2,00 0,00 4,47 5 3,92 1,000 Líquido 2,00 0,00 4,47 5 3,92 Abobrinha Bruto 0,84 0,00 1,87 5 1,64 0,317 Líquido 0,63 0,00 1,40 5 1,23 Alho Bruto 0,99 1,09 0,27 5 0,24 0,043 Líquido 0,71 0,97 0,46 5 0,40 Cebola Bruto 0,50 0,00 0,68 5 0,60 0,180 Líquido 0,48 0,00 0,65 5 0,57 Cebolinha Bruto 0,40 0,00 0,70 5 0,61 1,000 Líquido 0,40 0,00 0,70 5 0,61 Sal Bruto 0,59 0,60 0,42 5 0,37 0,593 Líquido 0,75 0,90 0,32 5 0,28 Couve Bruto 0,16 0,00 0,35 5 0,31 0,317 Líquido 0,10 0,00 0,22 5 0,20 Fonte: Pesquisadoras, 2015. 26 Observa-se conforme a tabela acima que o peso bruto das carnes também teve uma variação (p-valor= 0,043) com a média de 12 gramas, assim como o alho e a cenoura (p-valor= 0,043; 0,039). Demonstrando a variabilidade do peso destes alimentos, sendo ingredientes que variam de peso conforme a composição de cada preparação, e perdem cascas no caso da cenoura e alho. Amaral (2008) enfatiza que as perdas ocorridas no processamento dos alimentos, principalmente dos hortifrutigranjeiros durante o pré-preparo, é previsível, mas que deve prevenir que sejam as mínimas possíveis. Na tabela 6 dispõe a comparação do prato Proteico e Sopa para valor calórico, Ndpcal, custo porção e custo total das preparações. Tabela 6 Comparação do Prato Proteico e Sopa para Valor Calórico e Custo. Grupo Média Mediana Desvio Padrão N IC P-valor Valor Calórico Proteico 141,7 129,3 63,2 5 55,4 0,009 Sopa 36,5 31,4 15,2 5 13,3 Ndpcal Proteico 40% 34% 15% 5 13% 0,009 Sopa 17% 21% 8% 5 7% Custo Porção Proteico 0,80 0,63 0,25 5 0,22 0,009 Sopa 0,16 0,16 0,05 5 0,04 Custo total Proteico 80,37 63,49 25,10 5 22,00 0,009 Sopa 16,26 16,32 4,78 5 4,19 Fonte: Pesquisadoras, 2015. Observa-se uma diferença estatisticamente significante entre Proteico e Sopa para todas as variáveis, nota-se que as médias (dos cinco alimentos) no prato proteico são maiores do que as médias de Sopa, como no custo total onde tivemos 80,37 e 16,26, respectivamente. Apesar de serem preparações diferenciadas, onde as sopas possuem maior quantidade de ingredientes do que os pratos proteicos percebe-se que os pratos proteicos apresentaram maior valor calórico que as sopas, assim como percentual maior do Ndpcal e custos. O que pode ser justificado que nas sopas as porções de carnes são menores que nos pratos proteicos, no qual consequentemente maior teor de proteínas, e as carnes tem maior valor do que os outros ingredientes. Martins et al (2003) enfatiza que as carnes é o ingrediente de maior custo, e que a população tem maior preferência pelos pratos proteicos. 27 Na Tabela 6 apresenta a comparação do valor calórico e Ndpcal das preparações atuais com a padronização. Tabela 7 Comparação valor calórico das preparações atuais com a padronização. Preparações Valor Calórico (Plan.) Valor Calórico (Padr.) Frango ao molho 129,2 kcal 128,91 kcal Isca de frango 72,13 kcal 87,64 kcal Assado de panela 129,33 kcal 129,62 kcal Frango ao molho vermelho 132, 34 kcal 132,34 kcal Carne em cubos ao molho 245,32 kcal 244,77 kcal Fonte: Pesquisadoras, 2015. Percebe-se que há diferenças entre o valor calórico, na isca de frango possui uma diferença maior, oferecendo maior teor de nutrientes aos comensais. Em relação ao Ndpcal a diferença maior é no frango ao molho vermelho, ressaltando que foi mudado apenas o per capta dos condimentos e demais ingredientes. Conforme Programa Nacional de Alimentação do Trabalhado o Ndpcal% - Net Dietary Protein Calories estima a quantidade de proteínas líquidas da preparação, ou seja, proteínas que será realmente utilizada pelo organismo, recomendação para o Ndpcal no mínimo 6% e no máximo 10% (BRASIL, 2006). Todas as preparações estão acima da recomendação do PAT, pois são preparações tem alto teor de proteínas, e nenhuma delas está abaixo do preconizado pelo programa, mas ressalta-se que a unidade não dispõe do programa. Referente ao custo na Tabela 8 demonstra o custo total e da porção atuais das preparações e das padronizadas. Tabela 8 Comparação dos custos totais e das porções das preparações planejadas e as padronizadas. Preparações Custo Porção (Plan.) Custo Porção (Padr.) Custo total (Plan.) Custo total (Padr.) Assado de panela 0,62 0,62 61,93 62,23 Carne em cubos ao molho 1,00 0,99 99,52 99,35 Frango ao molho 0,62 0,61 62 61,25 Frango ao molho vermelho 0,63 0,64 63,49 64,34 Isca de frango 1,15 1,15 114,89 114,63 Fonte: Pesquisadoras, 2015. 28 Nota-se a diferença no valor da porção planejada em relação à padronizada total principalmente do frango ao molho, onde após a padronização o custodiminuiu significativamente. Sabe que as operações de pré-preparo, preparo e quantidades de ingredientes utilizados na preparação interferem diretamente na qualidade nutricional e sensorial, e no custo do alimento. Com isso, Cabral et al (2013) enfatiza a importância de padronizar as técnicas e métodos de preparo, quantidades de ingredientes, planejar e controlar a produção de refeições. Em relação ao valor calórico das sopas estão demonstrados na Tabela 9. Tabela 9 Demonstrativo do valor calórico Planejado e o padronizado das preparações (sopas). Preparações Valor Calórico (Plan.) Valor Calórico (Pad.) Sopa de carne com feijão 24,41 kcal 29,5 kcal Sopa de carne com abóbora 57,04 kcal 79,10 kcal Sopa de carne com chuchu 47,59 kcal 30,81 kcal Sopa de carne com cenoura 31,4 kcal 29,57 kcal Canja de galinha 22,11 kcal 21,60 kcal Fonte: Pesquisadoras, 2015. Ao analisar o valor calórico das sopas, observa-se que houve modificações com a padronização das receitas, onde as sopas de carne com feijão, a sopa de carne com abóbora, a sopa de carne com chuchu e a sopa de carne com cenoura apresentam maior teor calórico com a padronização, e na sopa de frango o valor calórico diminuiu. O custo total e da porção também foi comparado conforme a Tabela 10. Tabela 10 Demonstrativo do custo total e da porção das preparações planejadas e padronizadas (sopas). Preparações Custo Porção Custo Porção (Pad.) Custo Total Custo Total (Pad.) Sopa de carne com feijão 0,10 0,13 10,03 13,44 Sopa de carne com abóbora 0,16 0,34 16,32 33,97 Sopa de carne com chuchu 0,23 0,15 23,44 14,8 Sopa de carne com cenoura 0,15 0,15 15,19 14,6 Canja de galinha 0,16 0,16 16,32 16,47 Fonte: Pesquisadoras, 2015. 29 Conforme as mudanças realizadas nas porções dos ingredientes das sopas, nota-se as mudanças ocorridas nos preços, em algumas das sopas, como da sopa de carne com feijão houve o aumento do valor, mas na sopa de carne com chuchu percebe-se uma grande diferença entre o custo atual com o da padronização. Ressalta-se que mesmo com a elevação do preço total das refeições, a padronização melhora o aporte nutricional oferecido por estas preparações, no qual terá maiores quantidades de nutrientes, e como a unidade serve refeições para pacientes este fator é importante, para a recuperação dos mesmos. Abreu apud Bertarello (2011) enfatiza o planejamento das refeições em uma unidade de alimentação de coletividade minimizar os custos para evitar a falta de produtos, além de racionalizar o trabalho. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na análise da rotina de execução do cardápio, percebe-se que a Unidade de alimentação e nutrição não possui uma padronização dos per captas dos alimentos, o que dificultam o planejamento, custos, e aceitabilidade das refeições. Com a realização da padronização dos per capta da cebola, alho, cebolinha, óleo, sal e a cenoura, no prato proteico perceberam-se variação nos valores calóricos e custo. Nas sopas foram padronizados os per captas de todos os ingredientes, gerando modificações no valor calórico, Ndpcal e custo. Estas modificações ocorridas pela padronização dos per capta dos alimentos refletem as adequações que devem ser realizadas em todas as preparações do cardápio, pois, oferecem melhor qualidade nutricional, minimiza os custos da refeição, além de padronizar técnicas de preparo, que garantem o mesmo sabor das preparações, e com isso aceitação dos comensais, diminuindo consequente o desperdício e custo da produção. 30 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AKUTSU, Rita de Cássia; BOTELHO, Raquel Assunção; CAMARGO, Erika Barbosa; SÁVIO Karin Eleonora Oliveira; ARAÚJO, Wilma Coelho. A ficha técnica de preparação como instrumento de qualidade na produção de refeições. Rev. Nutri., Campina, março-abril, 2005. ALMEIDA, DT. Apostila da Disciplina Técnica Dietética 1. Salvador, 2007. ALTENBURG, Helena; DIAS, Katia Antonia Castro. Medidas e porções de alimentos. Campinas: Editora Komedi, 1ª edição, 2009. AMARAL, Luciane Busato do. Redução do desperdício de alimentos na produção de refeições hospitalares. 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Adequação Nutricional do almoço de uma Unidade de Alimentação e nutrição de Guaraprava – PR. Revista Salus – Guarapuava – PR, 2007. 34 APÊNDICE A 35 APÊNDICE B PREPARAÇÃO: SOPA DATA: 16.03.15 17.03.15 18.03.15 19.03.15 20.03.15 MÉDIA PRODUTO: CENOURA CENOURA CENOURA CENOURA CENOURA PER CAPTA 10 6 10 10 10 9,2 PRODUTO: ABOBORA K. ABOBORA K. ABOBORA K. ABOBORA K. ABOBORA K. PER CAPTA 0 14,92 0 0 0 14,9 PRODUTO: CHUCHU CHUCHU CHUCHU CHUCU CHUCHU PER CAPTA 0 3,3 12,4 0 3,7 6,5 PRODUTO: CEBOLA CEBOLA CEBOLA CEBOLA CEBOLA PER CAPTA 0 1,25 0 1,23 0 1,2 PRODUTO: CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE PER CAPTA 1,61 0,4 1,0 PRODUTO: ABOBRINH A VERDE ABOBRIN HA VERDE ABOBRIN HA VERDE ABOBRIN HA VERDE ABOBRINH A VERDE PER CAPTA 0 0,00 0 0 4,18 4,18 PRODUTO: COUVE COUVE COUVE COUVE COUVE PER CAPTA 0 0,79 0 0 0 0,79 PRODUTO: FEIJÃO FEIJÃO FEIJÃO FEIJÃO FEIJÃO PER CAPTA 0 10,00 0 0 0 10,0 PRODUTO: MACARRÃ O MACARRÃ O MACARRÃ O MACARRÃ O MACARRÃ O PER CAPTA 7,5 5,00 7,5 7,5 7,5 7,0 PRODUTO: ALHO ALHO ALHO ALHO ALHO PER CAPTA 0,52 1,09 1,1 1,05 0,75 PRODUTO: SAL SAL SAL SAL SAL PER CAPTA 0,1 1,12 0,85 0,6 0,26 0,59 PRODUTO: CARNE BOV. EM CUBOS CARNE BOV. EM CUBOS CARNE BOV. EM CUBOS CARNE BOV. EM CUBOS CARNE BOV. EM CUBOS PER CAPTA 5 0,00 20 10 0 11,7 PRODUTO: CARNE MOÍDA CARNE MOÍDA CARNE MOÍDA CARNE MOÍDA CARNE MOÍDA PER CAPTA 0 15,00 0 0 0 15,0 PRODUTO: PEITO DE FRANGO (CUBOS) PEITO DE FRANGO (CUBOS) PEITO DE FRANGO (CUBOS) PEITO DE FRANGO (CUBOS) PEITO DE FRANGO (CUBOS) PER CAPTA 0 0,00 0 0 10 10,0 ALIMENTO: CARNES DATA: 16.03.15 17.03.15 18.03.15 19.03.15 20.03.15 MÉDIA PRODUTO: COXA SOBRE COXA COXA SOBRE COXA COXA SOBRE COXA COXA SOBRE COXA COXA SOBRE COXA 36 PER CAPTA 120 0,00 0 0 0 120,0 PRODUTO: ISCA DE FRANGO ISCA DE FRANGO ISCA DE FRANGO ISCA DE FRANGO ISCA DE FRANGO PER CAPTA 0 130,00 0 0 0 130,0 PRODUTO: ASSADO DE PANELA ASSADO DE PANELA ASSADO DE PANELA ASSADO DE PANELA ASSADO DE PANELA PER CAPTA 0 0,00 80 0 0 80,0 PRODUTO: CARNE BOVINA (CUBOS) CARNE BOVINA (CUBOS) CARNE BOVINA (CUBOS) CARNE BOVINA (CUBOS) CARNE BOVINA (CUBOS) PER CAPTA 0 0,00 0 0 130 130,0 ALIMENTO: TEMPEROS/CONDIMENTOS/ERVAS (utilizados no preparo dos pratos proteicos) DATA: 16.03.15 17.03.15 18.03.15 19.03.15 20.03.15 MÉDIA PRODUTO: ALHO ALHO ALHO ALHO ALHO PER CAPTA 1,13 1,12 1,1 0,53 1,27 1,0 PRODUTO: CEBOLA CEBOLA CEBOLA CEBOLA CEBOLA PER CAPTA 2,01 3,93 1,8 1,25 3,36 2,5 PRODUTO: CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE CEBOLINH A VERDE PER CAPTA 1,48 0,57 0,2 0,34 0,3 0,6 PRODUTO: SAL SAL SAL SAL SAL PER CAPTA 0,23 0,41 0,60 0,30 0,76 0,5 PRODUTO: SUCO DE LIMÃO SUCO DE LIMÃO SUCO DE LIMÃO SUCO DE LIMÃO SUCO DE LIMÃO PER CAPTA 0 3 0 0 0 3,0 PRODUTO: CENOURA CENOURA CENOURA CENOURA CENOURA PER CAPTA 0 6,08 0 0 0 6,1 PRODUTO: ÓLEO ÓLEO ÓLEO ÓLEO ÓLEO PER CAPTA 0 0 1,00 0 0 1,0 PRODUTO: EXTRATO DE TOMATE EXTRATO DE TOMATE EXTRATO DE TOMATE EXTRATO DE TOMATE EXTRATO DE TOMATE PER CAPTA 0 0,00 0,00 6,80 0 6,8 37 APÊNDICE C ALIMENTO PER CAPTA (g) PARA 100 PESSOAS CENOURA 9,00 900 ABOBORA KABOTIÁ 15,00 1500 CHUCHU 7,00 700 CEBOLA 1,00 100 CEBOLINHA VERDE 1,00 100 ABOBRINHA VERDE 4,00 400 COUVE 8,00 800 FEIJÃO 10,00 1000 MACARRÃO 7,00 700 ALHO 1,00 100 SAL 0,60 60 CARNE BOVINA EM CUBOS 10,00 1000 CARNE MOÍDA 15,00 1500 PEITO DE FRANGO EM CUBOS 10,00 1000 PREPARAÇÃO: PRATO PROTEICO ALIMENTO PER CAPTA (g) PARA 100 PESSOAS COXA SOBRE COXA 120,0 12000 ISCA DE FRANGO 130,0 13000 ASSADO DE PANELA 80,0 8000 CARNE MOÍDA 130,0 13000 CARNE BOVINA EM CUBOS 130,0 13000 PREPARAÇÃO: TEMPERO/CONDIMENTO/ERVAS (utilizados no preparo dos pratos proteicos) ALIMENTO PER CAPTA (g) PARA 100 PESSOAS ALHO 1,0 100 CEBOLA 2,5 250 CEBOLINHA VERDE 0,6 60 SAL 0,5 50 SUCO DE LIMÃO 3,0 300 CENOURA 6,1 610 ÓLEO 1,0 100 EXTRATO DE TOMATE 6,8 680 38 APÊNDICE D Preparação: FRANGO AO MOLHO VET: 128,91 PTN 14,73 g 58,94 Kcal 45,72 % Valor Per Capta: R$ 0,61 CHO 0,46 g 1,83 Kcal 1,42 % Valor Total para 100 Pessoas: R$ 61,25 LIP 7,57 g 68,14 Kcal 52,84 % Npcal 41,21 100 Ndpcal 31,97 GÊNEROS Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL (g) FC PB (g) Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) Per capta Valor em R$ PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU Animal (g) Vegetal (g) Coxa sobre coxa R$ 4,95 50,4 2,4 120,00 12000 R$ 0,594 14,62 0,00 7,56 0,00 10,24 Alho R$ 10,00 0,9 1,1 1,00 100 R$ 0,010 0,00 0,06 0,00 0,22 0,04 Cebola R$ 1,30 2,4 1 2,50 250 R$ 0,003 0,00 0,03 0,00 0,21 0,02 Cebolinha verde R$ 8,00 0,6 1 0,60 60 R$ 0,005 0,00 0,02 0,00 0,03 0,01 Sal R$ 0,90 0,5 1 0,50 50 R$ 0,000 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 TOTAL R$ 25,15 54,9 124,60 12460 R$ 0,613 14,62 0,11 7,57 0,46 10,30 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Coxa sobre coxa 12kg 1- Em uma panela aqueça o óleo e doure a cebola e o alho. Alho 1 xícara de chá 2- Acrescente os pedaços de frango até que dourarem dos dois lados. Cebola 2 e 1/4 xícara de chá 3- Logo após coloque os demais temperos, sal e a cebolinha verde. Cebolinha verde 12 colheres de sopa 4- Tampe e deixe cozinhar até o frangoficar macio. Sal 1/3 xícara de chá 39 Preparação: ISCA DE FRANGO ACEBOLADO VET: 87,64 PTN 16,93 67,73 Kcal 77,28 % Valor Per Capta: R$ 1,15 CHO 1,24 4,97 Kcal 5,666 % Valor Total para 100 Pessoas: R$ 114,625 LIP 1,66 14,94 Kcal 17,05 % Npcal 49,2 100 Ndpcal 56,17971471 Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL FC PB Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) Valor em R$ PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU GÊNEROS (g) (g) Per capta Animal (g) Vegetal (g) Peito de frango R$ 8,50 54,6 2,38 130,00 13000 R$ 1,11 16,93 0,00 1,64 0,00 11,85 Suco de limão R$ 2,50 3,0 1 3,00 300 R$ 0,01 0,00 0,01 0,00 0,26 0,01 Alho R$ 10,00 0,9 1,08 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,06 0,00 0,22 0,39 Cebola R$ 1,30 2,4 1,03 2,50 250 R$ 0,00 0,00 0,03 0,00 0,21 0,02 Cebolinha Verde R$ 8,00 0,5 1,1 0,60 60 R$ 0,00 0,00 0,02 0,00 0,02 0,01 Sal R$ 0,90 0,5 1 0,50 50 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cenoura R$ 2,50 5,2 1,17 6,10 610 R$ 0,02 0,00 0,05 0,01 0,53 0,03 TOTAL R$ 33,70 67,2 8,76 143,70 14370 R$ 1,15 16,93 1,66 1,24 12,31 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Peito de frango 13kg 1- Corte o peito de frango em cubos 2- Pique a cenoura crua e coloque em uma panela separada para cozinhar 3- Depois em uma panela juntamente com o frango, acrescente a cebola picada, o cebolinha verde picada, o alho picado, sal e o suco de limão espremido, deixe o frango pegar o tempero por aproximadamente 30 minutos. 4- Misture tudo em uma panela, acrescente água (não muito) e leve ao fogo para cozinhar 5- Deixe cozinhar por aproximadamente 25 minutos, mexendo para dourar os dois lados 6- Acrescente a cenoura picada já cozida, misturando por 5 minutos em fogo baixo e em seguida sirva. Suco de limão 1 e 1/4 xícara de chá Alho 1 xícara de chá Cebola 2 e 1/4 xícara de chá Cebolinha Verde 12 colheres de sopa Sal 1/2 xícara de chá Cenoura 3 xícaras de chá 40 Preparação: SOPA DE CARNE VET: 22,92 PTN 1,50 g 5,99 Kcal 26,1 % Valor Per Capta: R$ 0,10 CHO 3,17 g 12,69 Kcal 55,4 % Valor Total para 100 Pessoas: R$ 10,03 LIP 0,47 g 4,24 Kcal 18,5 % Npcal 3,84 100,0 Ndpcal 16,75 GÊNEROS Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL (g) FC PB (g) Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) Valor em R$ Per capta PROTEÍNAS LPD (g) CHO (g) NPU Animal (g) Vegetal (g) Cenoura R$ 2,50 8,55 1,2 10,00 1000 R$ 0,03 0,00 0,09 0,02 0,86 0,05 Cebolinha verde R$ 8,00 1,61 1,0 1,61 161 R$ 0,01 0,00 0,05 0,01 0,07 0,03 Alho R$ 10,00 0,48 1,1 0,52 52 R$ 0,01 0,00 0,03 0,00 0,12 0,02 Sal R$ 0,90 0,10 1,0 0,10 10 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Carne bovina em cubos R$ 7,50 3,57 1,4 5,00 500 R$ 0,04 0,96 0,00 0,39 0,00 0,68 Macarrão parafuso R$ 2,62 7,50 1,0 7,50 750 R$ 0,02 0,00 0,36 0,05 2,12 0,18 TOTAL R$ 31,52 21,81 24,73 2473 R$ 0,10 0,96 0,53 0,47 3,17 0,96 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Cenoura Cebolinha verde Alho Sal Carne bovina em cubos Macarrão parafuso 1kg 1 e 1/2 xícara de chá 6 colheres de sopa 1 colheres de sopa 500g 1 e 1/2 pacote Pré-preparo: 1-Higienizar a cenoura, o alho e a cebolinha verde, deixando-os em imersão de água clorada por 15 minutos. 2-Cortar em cubos médios a cenoura e o chuchu, e picar a cebolinha, reservando-os. Preparo: 1-Em uma panela refogar o alho, a carne temperada, por 10 minutos. Depois adicionar água até cobrir, deixando coccionar por 20 minutos. 2-Colocar água para ferver em uma panela, depois adicionar o sal e o macarrão, deixando cozinhar até o ponto do macarrão. Escorrer, e reservar. 3-Com carne quase cozida, adicionar a cenoura, deixando cozinhar por 15 minutos. Passado este tempo, adicionar o macarrão, deixando no fogo até engrossar, desligar o fogo e adicionar a cebolinha. 41 Preparação: ASSADO DE PANELA VET: 129,62 PTN 15,54 62,16 Kcal 47,95 % Valor Per Capta: R$ 0,62 CHO 0,46 1,82 Kcal 1,406 % Valor Total para 100 Pessoas: R$ 62,23 LIP 7,29 65,64 Kcal 50,64 % Npcal 45,30 100 Ndpcal 34,94 GÊNEROS PL (g) FC PB (g) Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) Valor em R$ Per capta PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU Custo do produto no supermercado em R$ (kg) Animal (g) Vegetal (g) Carne bovina em cubos R$ 7,50 57,1 1,40 80,0 8000 R$ 0,60 15,43 0,00 6,29 0,00 10,80 Alho R$ 10,00 0,9 1,08 1,0 100 R$ 0,01 0,00 0,06 0,00 0,22 0,39 Sal R$ 0,90 0,5 1,00 0,5 50 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cebola R$ 1,30 2,4 1,03 2,5 250 R$ 0,00 0,00 0,03 0,00 0,21 0,13 Óleo R$ 3,45 1,0 1,00 1,0 100 R$ 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 Cebolinha verde R$ 8,00 0,5 1,10 0,6 60 R$ 0,00 0,00 0,02 0,00 0,02 0,01 TOTAL R$ 31,15 62,5 85,6 8560 R$ 0,62 15,43 0,11 7,29 0,46 11,33 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Carne bovina em cubos 8kg 1- Tempere a carne com sal, cebolinha verde, cebola e alho já picados 2- Deixe tomar gosto por aproximadamente 2 horas 3- Em uma panela grande com o óleo ao fogo e deixe aquecer bem, adicione a carne virando sempre para dourar por igual 4- Junte aos poucos a água fervente e deixe cozinhar até a carne ficar macia (cerca de 1 hora e meia) 5-Retire a carne da panela e deixe descansar por 10 minutos, corte em fatias e reserve. Alho 1 xícara de chá Sal 1/3 xícara de chá Cebola 2 e 1/4 xícara de chá Óleo 1 xícara de chá Cebolinha verde 12 colheres de sopa 42 Preparação: FRANGO GUISADO VET: 6,84 PTN 0,24 g 0,97 Kcal 14,24 % Valor Per Capta: R$ 0,05 CHO 1,45 g 5,80 Kcal 84,78 % Valor Total para 100 PessoasR$ 4,944 LIP 0,01 g 0,07 Kcal 0,97 % Npcal 41,57 100 Ndpcal 607,37 GÊNEROS Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL (g) FC PB (g) Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) Per capta Valor em R$ PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU Animal (g) Vegetal (g) Frango peito R$ 4,95 50,0 2,40 120 12000 R$ 0,59 14,50 0,00 7,50 0,00 10,15 Cebola R$ 1,30 2,1 1,17 2,50 250 R$ 0,00 0,00 0,03 0,00 0,18 0,11 Alho R$ 10,00 0,9 1,08 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,06 0,00 0,22 0,04 Sal R$ 0,90 0,5 1,00 0,50 50 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cebolinha verde R$ 8,00 0,5 1,10 0,60 60 R$ 0,00 0,00 0,02 0,00 0,02 0,01 Extrato de tomate R$ 4,55 6,8 1,00 6,80 680 R$ 0,03 0,00 0,14 0,00 1,02 0,08 TOTAL R$ 29,70 60,91 5,35 11,40 1140 R$ 0,05 14,50 0,24 0,01 1,45 10,39 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Frango peito 12kg 1-Picar a cebola, o alho e a cebolinha verde. 2-Em um refratário, adicione o peito de frango já picado, cebola, alho, sal e a cebolinha para marinar por 1/2 hora. 3-Em uma panela grande com o óleo ao fogo e deixe aquecer bem, adicione o frango virando sempre para dourar por igual. 4-Junte aos poucos o extrato de tomate e deixe cozinhar até a carne ficar macia. Cebola 2 e 1/4 xícara de chá Alho 1 xícara de chá Sal 1/3 xícara de chá Cebolinha verde 12 colheres de sopa Extrato de tomate 2 e 3/4 xícaras de chá 43 Preparação: CARNE EM CUBOS AO MOLHO VET: 244,77 PTN 31,73 g 126,93 Kcal 51,86 % Valor Per Capta: R$ 0,99 CHO 0,46 g 1,82 Kcal 0,745 % Valor Totalpara 100 Pessoas: R$ 99,35 LIP 12,89 g 116,02 Kcal 47,4 % Npcal 90,21 100 Ndpcal 36,85 FC Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU GÊNEROS Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL (g) PB (g) Per capta Valor em R$ Animal (g) Vegetal (g) Carne bovina R$ 7,50 117,12 1,11 130,00 13000 R$ 0,98 31,62 0,00 12,88 0,00 22,14 Sal R$ 0,90 0,50 1,00 0,50 50 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Cebola R$ 1,30 2,43 1,03 2,50 250 R$ 0,00 0,00 0,03 0,00 0,21 0,02 Alho R$ 10,00 0,93 1,08 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,06 0,00 0,22 0,39 Cebolinha R$ 8,00 0,55 1,10 0,60 60 R$ 0,00 0,00 0,02 0,00 0,02 0,01 TOTAL R$ 27,70 121,52 134,60 13460 R$ 0,99 31,62 0,11 12,89 0,46 22,55 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Carne bovina 13kg 1- Pique a cebola, o alho e a cebolinha verde. 2- Em uma panela refogue a cebola e o alho. 3-Acrescente a carne, deixe apurar até mudar de cor, mexendo sempre para soltar do fundo. 4-Acrescente o sal e a água quente. 5-Tampe a panela e deixe cozinhar por cerca de 20 a 30 minutos, ou até que o molho fique bem encorpado. Sal 1/3 xícara de chá Cebola 2 e 1/4 xícara de chá Alho 1 xícara de chá Cebolinha 12 colheres de sopa 44 Preparação: SOPA DE CARNE VET: 29,55 PTN 2,44 g 9,76 Kcal 33,0 % Valor Per Capta: R$ 0,13 CHO 3,02 g 12,09 Kcal 40,9 % Valor Total para 100 Pessoas: R$ 13,44 LIP 0,85 g 7,69 Kcal 26,0 % Npcal 6,50 100,0 Ndpcal 21,98 GÊNEROS Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL (g) FC PB (g) Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU Per capta Valor em R$ Animal (g) Vegetal (g) Cenoura R$ 2,50 7,69 1,2 9,00 900 R$ 0,02 0,00 0,08 0,01 0,78 0,05 Cebolinha verde R$ 8,00 1,00 1,0 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,03 0,01 0,04 0,02 Alho R$ 10,00 0,93 1,1 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,06 0,00 0,22 0,04 Sal R$ 0,90 0,60 1,0 0,60 60 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Carne bovina em cubos R$ 7,50 7,14 1,4 10,00 1000 R$ 0,08 1,93 0,00 0,79 0,00 1,35 Macarrão parafuso R$ 2,62 7,00 1,0 7,00 700 R$ 0,02 0,00 0,33 0,05 1,98 0,17 TOTAL R$ 31,52 24,36 28,60 R$ 0,13 1,93 0,51 0,85 3,02 1,62 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Cenoura Cebolinha verde Alho Sal Carne bovina em cubos Macarrão parafuso 1kg 1 e1/2 xícara de chá 6 colheres de sopa 1 colheres de sopa 500g 1 e 1/2 pacote Pré-preparo: 1-Higienizar a cenoura, o alho e a cebolinha verde, deixando-os em imersão de água clorada por 15 minutos. 2-Cortar em cubos médios a cenoura e o chuchu, e picar a cebolinha, reservando-os. Preparo: 1-Em uma panela refogar o alho, a carne temperada, por 10 minutos. 2-Depois adicionar água até cobrir, deixando coccionar por 20 minutos. 3-Colocar água para ferver em uma panela, depois adicionar o sal e o macarrão, deixando cozinhar até o ponto do macarrão. 4- Escorrer, e reservar. 5-Com carne quase cozida, adicionar a cenoura, deixando cozinhar por 15 minutos. Passado este tempo, adicionar o macarrão, deixando no fogo até engrossar, desligar o fogo e adicionar a cebolinha. 45 Preparação: SOPA DE CARNE VET: 79,10 PTN 4,8 g 19,2 Kcal 24,25 % Valor Per Capta: R$ 0,34 Valor Total para 100 Pessoas: R$ 34,0 CHO 6,4 g 25,7 Kcal 32,48 % LIP 3,8 g 34,2 Kcal 43,27 % Npcal 14,62 Ndpcal 18,49 100 GÊNEROS Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL (g) FC PB (g) Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) Per capta Valor em R$ PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU Animal (g) Vegetal (g) Cenoura R$ 2,00 7,69 1,2 9,00 900 R$ 0,02 0,00 0,08 0,01 0,78 0,47 Cebola R$ 1,30 0,97 1,0 1,00 100 R$ 0,00 0,00 0,01 0,00 0,08 0,05 Abobora Kabotiá R$ 1,40 13,04 1,2 15,00 1500 R$ 0,02 0,00 0,13 0,13 1,43 0,86 Chuchu R$ 2,00 4,76 1,5 7,00 700 R$ 0,01 0,00 0,03 0,02 0,24 0,15 Couve R$ 8,00 5,00 1,6 8,00 800 R$ 0,06 0,00 0,10 2,00 0,28 0,17 Alho R$ 10,00 0,93 1,1 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,06 0,00 0,22 0,13 Sal R$ 0,90 0,60 1,0 0,60 60 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Macarrão parafuso R$ 2,62 7,00 1,0 7,00 700 R$ 0,02 0,00 0,33 0,05 1,98 0,99 Carne moída bovina R$ 7,50 13,51 1,1 15,00 1500 R$ 0,11 3,65 0,00 1,49 0,00 0,00 Feijão R$ 8,00 10,00 1,0 10,00 1000 R$ 0,08 0,00 0,40 0,10 1,40 0,84 TOTAL R$ 43,72 63,51 73,6 7360 R$ 0,34 3,65 1,15 3,80 6,42 3,66 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Cenoura 1 e 1/4 xícara de chá 1 e 1/2 kg 2xícaras de chá 3 pires 3 pires 1 xícara de chá 1 xícara de chá 1 pacote de 500g 1 e 1/2 kg 1 pacote de 1kg Pré-preparo: 1-Higienizar a cenoura, o alho e a cebolinha verde, deixando-os em imersão de água clorada por 15 minutos. 2-Cortar em cubos médios a cenoura e o chuchu, e picar a cebolinha, reservando-os. Preparo: 1-Em uma panela refogar o alho e a cebola, a carne temperada, por 10 minutos. 2-Depois adicionar água até cobrir, deixando coccionar por 20 minutos. 3-Colocar água para ferver em uma panela, depois adicionar o sal e o macarrão, deixando cozinhar até o ponto do macarrão. Escorrer, e reservar. 4-Com carne quase cozida, adicionar a abobora, o chuchu, e o feijão, deixando cozinhar por 15 minutos. Passado este tempo, adicionar o macarrão, deixando no fogo até engrossar, desligar o fogo e adicionar a couve. Cebola Abobora Kabotiá Chuchu Couve Alho Sal Macarrão parafuso Carne bovina moída Feijão carioca 46 Preparação: SOPA DE CARNE VET: 30,81 PTN 2,47 g 9,87 Kcal 32,0 % Valor Per Capta: R$ 0,15 CHO 3,26 g 13,05 Kcal 42,4 % Valor Total para 100 Pessoas: R$ 14,84 LIP 0,88 g 7,89 Kcal 25,6 % Npcal 14,95 100,0 Ndpcal 48,52 GÊNEROS Custo do produto no supermercado em R$ (kg) PL (g) FC PB (g) Quantidade do produto para 100 pessoas (g/ml) Per capta Valor em R$ PROTEÍNAS Lipídios (g) Glicídios (g) NPU Animal (g) Vegetal (g) Chuchu R$ 2,00 R$ 4,76 1,5 7,00 700 R$ 0,01 0,00 0,03 0,02 0,24 0,18 Cenoura R$ 2,50 R$ 7,69 1,2 9,00 900 R$ 0,02 0,00 0,08 0,01 0,78 0,48 Carne bovina em cubos R$ 7,50 R$ 7,14 1,4 10,00 1000 R$ 0,08 1,93 0,00 0,79 0,00 1,35 Macarrão parafuso R$ 2,62 R$ 7,00 1,0 7,00 700 R$ 0,02 0,00 0,33 0,05 1,98 1,67 Sal R$ 0,90 R$ 0,60 1,0 0,60 60 R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Alho R$ 10,00 R$ 0,93 1,1 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,06 0,00 0,22 0,04 Cebolinha verde R$ 8,00 R$ 0,91 1,1 1,00 100 R$ 0,01 0,00 0,03 0,01 0,04 0,02 TOTAL R$ 33,52 R$ 29,0 35,60 3560 R$ 0,15 1,93 0,54 0,88 3,26 3,74 INGREDIENTES: Para 100 pessoas MEDIDA CASEIRA: MODO DE PREPARO: Chuchu Cenoura Carne bovina em cubos Sal Alho Cebolinha verde 1,5kg 1kg 2kg 1 e 1/2 pacote 2/3 xícaras de chá 1 xícara de chá 8 colheres de sopa Pré-preparo: 1-Higienizar o chuchu, a cenoura, o alho e a cebolinha verde, deixando-os em imersão de água clorada por 15 minutos. 2-Cortar em cubos médios a cenoura e o chuchu, e picar a cebolinha, reservando-os. Preparo: 1-Em uma panela refogar o alho, a carne temperada, por 10 minutos. 2-Depois adicionar água até cobrir, deixando coccionar por 20 minutos. 3-Colocar água para ferver em uma panela, depois adicionar o sal e o macarrão, deixando cozinhar até o ponto do macarrão. Escorrer, e reservar. 4- Com carne quase
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