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07/07/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6259714/3b41aa28-7de6-11eb-88cf-06fbfc1cc3f1/ 1/6
Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo Nova Iguaçu / POLO NOVA IGUAÇU - RJ 
Acadêmico: EAD-IL60046-20211E
Aluno: BRENDA LAIS BEZERRA DE MESQUITA 
Avaliação: A3
Matrícula: 20211303068 
Data: 16 de Abril de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10,00/10,00
1  Código: 7432 - Enunciado: No sistema jurídico brasileiro, os decretos são atos meramente
administrativos da competência dos chefes dos poderes executivos (presidente, governadores e
prefeitos). É utilizado pelo chefe do Poder Executivo para fazer nomeações e regulamentações de
leis, entre outras coisas. É a forma de que se revestem dos atos individuais ou gerais, emanados
do Chefe do Poder Executivo. Pode subdividir-se em geral e individual – este, a pessoa ou grupo,
e aquele, a pessoas que se encontram em mesma situação. Tem efeito regulamentar ou de
execução – expedido com base no artigo 84, VI da CF, para fiel execução da lei, ou seja, o decreto
detalha a lei, não podendo ir contra a lei ou além dela. Ver EC 32/01. Disponível em:
 http://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto. Acesso em 21/02/2015. Texto adaptado. O Poder Executivo
de determinado município brasileiro, considerando a necessidade de realização de obras
emergenciais, estipulou, por Decreto, a cobrança de taxa cuja hipótese de incidência reside em
trafegar, de carroça, pelas vias públicas municipais, determinando, ainda, a cobrança retroativa
aos últimos cinco anos, tendo em vista o histórico uso desse meio de transporte por seus
cidadãos. O tributo instituído em tais condições será:
 a) Inconstitucional, porque não se admite tributo com tal hipótese de incidência.
 b) Constitucional, dado que o município poderá instituir certos tributos.
 c) Constitucional, porque instituído pelo representante do credor.
 d) Constitucional, porque nada impede a criação de tributo com tal natureza. 
 e) Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. 
Alternativa marcada:
e) Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. 
Justificativa: Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade.
correta. De fato, a instituição do tributo na forma do enunciado viola os princípios da estrita
legalidade (porque não existia em lei anterior à sua cobrança) e da anterioridade (porque
cobrado não apenas no próprio exercício financeiro de sua criação, mas também com efeito
retroativo).  
Inconstitucional, porque não se admite tributo com tal hipótese de incidência. está incorreta
porque a inconstitucionalidade do tributo não decorre da hipótese de incidência.  
Constitucional, porque instituído pelo representante do credor. está incorreta porque o tributo
epigrafado é inconstitucional e isso não se altera pelo fato de ter sido instituído por ato do Poder
Executivo. 
Constitucional, porque nada impede a criação de tributo com tal natureza. está incorreta porque
o tributo é inconstitucional e, portanto, não poderia ser instituído. 
Constitucional, dado que o município poderá instituir certos tributos. está incorreta porque o
fato de o município, em hipótese, poder estabelecer determinados tributos não torna
constitucional aquele eventualmente estabelecido ou cobrado em contrariedade à Constituição
Federal, de que promanam os princípios tributários.
1,50/ 1,50
2  Código: 7390 - Enunciado: Padecendo de fortíssimas dores no peito e crendo encontrar-se em
processo de infarto agudo do miocárdio, Berenalva se desloca para a emergência de um hospital
privado próximo à sua residência. Ao chegar lá e como seu plano de saúde não atendeu às
ligações realizadas pelas atendentes, o hospital condicionou o atendimento de urgência à
0,50/ 0,50
07/07/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6259714/3b41aa28-7de6-11eb-88cf-06fbfc1cc3f1/ 2/6
assinatura de um cheque no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil Reais), como caução para o caso
de inadimplemento.  Tal obrigação será válida, ou seja, Berenalva poderá vir a ter de adimplir o
valor expresso no referido título de crédito?
 a) Não, porque o cliente de plano de saúde não pode contratar atendimento médico fora da
rede credenciada legalmente. 
 b) Sim, porque mesmo a coação invalidando a manifestação de vontade, o cheque, como
título de crédito, surtirá efeitos. 
 c) Sim, porque Berenalva poderia ter se dirigida a outro Hospital, não sendo ilícito aos
serviços de saúde a escolha de seus pacientes conforme sua vontade.
 d) Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente, uma vez que
não se pode determinar um valor para a saúde. 
 e) Não, porque a vontade de Berenalva, que se imaginava sob risco de morte, não foi
livremente manifestada, o que gera a invalidade do contrato. 
Alternativa marcada:
e) Não, porque a vontade de Berenalva, que se imaginava sob risco de morte, não foi livremente
manifestada, o que gera a invalidade do contrato. 
Justificativa: Sim, porque Berenalva poderia ter se dirigida a outro Hospital, não sendo ilícito
aos serviços de saúde a escolha de seus pacientes conforme sua vontade. está errada, porque
não é lícito aos serviços de saúde essa escolha. Não, porque a vontade de Berenalva, que se
imaginava sob risco de morte, não foi livremente manifestada, o que gera a invalidade do
contrato. correto. A obrigação deverá ser considerada nula de pleno direito já que a manifestação
de vontade de quem se acha em processo de infarto e assina qualquer documento que lhe seja
apresentado como condição para o atendimento médico emergencial é evidentemente viciada, é
obtida sob coação irresistível, já que a vítima crê estar sob risco de morte. Sim, porque mesmo a
coação invalidando a manifestação de vontade, o cheque, como título de crédito, surtirá
efeitos. está incorreta, porque, se a coação se verifica, a vontade é viciada e, como tal, o cheque
que dela resulta não surte qualquer efeito. Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja
impossível juridicamente, uma vez que não se pode determinar um valor para a saúde. está
errada, porque não se trata de hipótese de impossibilidade do objeto, mas sim de coação como
vício da vontade. Não, porque o cliente de plano de saúde não pode contratar atendimento
médico fora da rede credenciada legalmente. está errada, porque nada impede que o contratante
de plano de saúde procure atendimento médico onde for necessário.
3  Código: 7475 - Enunciado: A Prefeitura de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagosdo Rio,
manterá em regime de plantão, neste sábado de Carnaval e na Quarta-feira de Cinzas, o
funcionamento do setor de IPTU. Serão efetuados atendimentos de IPTU, Dívida Ativa e outros. A
campanha “Imóvel Legal”, que anistia para multas nos pagamentos dos impostos anteriores a
2013, foi prorrogada. O benefício se estende a créditos tributários constituídos até 31/12/2012 e a
parcelas ainda não quitadas, caso tenha ocorrido parcelamento da dívida. A lei não se aplica às
multas decorrentes de levantamentos fiscais, aplicadas através de Auto de Infração.  Fonte:
http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2015/02/sao-pedro-da-aldeia-rj-tera-plantao-
para-pagamento-de-iptu-no-carnaval.html. Acesso em 21/02/2015. Considerando o caso
relatado, quanto à anistia das multas originadas da relação tributária podemos afirmar:
 a) Leva à extinção do crédito no tocante à penalidade.
 b) Não produz qualquer efeito na relação tributária. 
 c) Suspende a cobrança da multa devida pelo contribuinte até o pagamento.
 d) Leva à suspensão da exigibilidade do crédito tributário. 
 e) Causa a extinção do crédito tributário, que deve seguir a multa. 
Alternativa marcada:
a) Leva à extinção do crédito no tocante à penalidade.
0,50/ 0,50
07/07/2021 Ilumno
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Justificativa: Leva à suspensão da exigibilidade do crédito tributário. está incorreta porque não
leva à suspensão da exigibilidade do crédito tributário, mas sim à extinção da penalidade, que
com ele não se confunde. 
Leva à extinção do crédito no tocante à penalidade. correto. porque a anistia é o perdão da falta
do contribuinte, com a exclusão da penalidade que lhe houvera sido imposta.  
Não produz qualquer efeito na relação tributária. está errada porque surte o efeito já descrito na
relação tributária.  
Causa a extinção do crédito tributário, que deve seguir a multa. está errada porque não causa a
extinção do crédito, que também não segue a multa em nenhuma hipótese – a multa, que é o
acessório na obrigação, seguirá o principal. 
Suspende a cobrança da multa devida pelo contribuinte até o pagamento. incorreto. SEM
JUSTIFICATIVA.
4  Código: 165 - Enunciado: Considere o fato de ter praticado um ato ilícito sem a intenção de
causar dano à vítima. Conforme o Código de Defesa do Consumidor, isso exonera o agente da
responsabilidade pela reparação dos prejuízos causados?
 a) Não, porque o fato de fazer aquilo que não deseja impõe ao agente uma responsabilidade
maior que a do homem médio.
 b) Sim, porque sem a intenção de causar o prejuízo o ato não será ilícito, já que ele necessita
da culpa, que não se perfaz sem o dolo.
 c) Sim, porque a prática de um ato sem o querer não poderá ensejar a incidência da
obrigação de indenizar de qualquer natureza.
 d) Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica apenas
quando o ato ilícito é praticado intencionalmente.
 e) Não, porque a obrigação de indenizar apenas poderá ser afastada pelo perdão judicial, o
que na hipótese não ocorreu.
Alternativa marcada:
d) Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica apenas quando
o ato ilícito é praticado intencionalmente.
Justificativa: Não, porque a hipótese de incidência da obrigação de indenizar não se verifica
apenas quando o ato ilícito é praticado intencionalmente. - CORRETA, Para que incida a
obrigação de indenizar sobre um ato, não é necessário que ele tenha sido praticado dolosa ou
intencionalmente. Para configuração da responsabilidade civil, basta a mínima culpa, basta que
o agente tenha sido negligente ou imprudente, não sendo necessário que tenha intenção de
causar dano ou prejuízo à vítima.   Não, porque a obrigação de indenizar apenas poderá ser
afastada pelo perdão judicial, o que na hipótese não ocorreu. - ERRADA, porque não se trata de
perdão judicial na hipótese ventilada.   Sim, porque sem a intenção de causar o prejuízo o ato
não será ilícito, já que ele necessita da culpa, que não se perfaz sem o dolo. - ERRADA, porque o
ilícito civil não se limita aos atos intencionais.   Sim, porque a prática de um ato sem o querer não
poderá ensejar a incidência da obrigação de indenizar de qualquer natureza. - ERRADA, porque
não existe qualquer relação entre o ato praticado sem dolo e a exclusão da responsabilidade na
questão ora sob comento.   Não, porque o fato de fazer aquilo que não deseja impõe ao agente
uma responsabilidade maior que a do homem médio. - ERRADA, porque sua afirmativa é
absolutamente inverossímil.
1,00/ 1,00
5  Código: 1355 - Enunciado: Coisas e bens distinguem-se pela característica, presente nos últimos,
de possuir necessariamente valor econômico, enquanto nas primeiras essa característica não é
exigível. Considerando bem como toda coisa a que se pode emprestar valor econômico ou
economicamente apreciável, identifique qual das hipóteses abaixo será uma atividade
empresarial.
 a) A atuação em um processo judicial, por um advogado.
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07/07/2021 Ilumno
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 b) A representação de artes cênicas, por um artista.
 c) A exploração da renda da bilheteria de um teatro.
 d) A venda de dois imóveis valiosos, por seu herdeiro.
 e) A prática de consultoria, por administrador de empresas.
Alternativa marcada:
c) A exploração da renda da bilheteria de um teatro.
Justificativa: A resposta correta é a opção (A exploração da renda da bilheteria de um teatro.),
única que representa uma atividade empresarial, já que o proprietário do teatro é um
empresário. 
A opção (A prática de consultoria, por administrador de empresas.) está errada porque a
atividade do profissional liberal não é considerada, necessariamente, uma atividade empresarial,
exceto nas hipóteses em que o seu oferecimento caracteriza a atividade de empresa, o que não
ocorre no caso presente, o mesmo se dando com relação à opção (A atuação em um processo
judicial, por um advogado.), também errada, ainda porque o advogado, em seu exercício
profissional, não pode praticar atos empresariais. 
A letra (A representação de artes cênicas, por um artista.) está errada porque a representação não
está incluída entre as atividades empresariais, assim como a venda de imóveis pelo herdeiro (a
opção A venda de dois imóveis valiosos, por seu herdeiro.).
6  Código: 1312 - Enunciado: Considere o fato de Ugolino ter sido declarado absolutamente
incapaz em razão de enfermidade que causa deficiência mental grave. Isso importa na
impossibilidade da prática de quaisquer atos da vida negocial, equivalendo à morte civil em
antecipação à morte natural?
 a) Sim, já que a redução à incapacidade surte o mesmo efeito da declaração de morte civil,
ou seja, determina a cessação da existência da pessoa para todos os efeitos obrigacionais que
podem ser admitidos em sociedade.
 b) Sim, porque, não sendo o incapaz apto para a prática de nenhum ato, é lógico que ele
deve ser dado como morto para efeitos legais, já que não lhe será dado agir em sociedade,
tampouco realizar tarefas negociais.
 c) Não, o absolutamente incapaz é representado na forma da lei; a incapacidade só pode ser
de fato em nosso sistema jurídico, jamais de direito, porque toda pessoa é sujeito de direitos e
obrigações.
 d) Sim, porque legalmente todo aquele que for declarado incapaz deverá ser recolhido
compulsoriamente a uma instituição de onde não mais poderá sair, sendo declarada a sua morte
para todos os efeitos legais.
 e) Não, porque a declaração da morte civil depende da condenação à morte natural e
antecede à execução dessa pena, na forma da lei penal brasileira; não é admissível que o
condenado à morte possa praticar atos civis.
Alternativa marcada:
c) Não, o absolutamente incapaz é representado na forma da lei; a incapacidade só pode ser de
fato em nosso sistema jurídico, jamais de direito, porque toda pessoa é sujeito de direitos e
obrigações.
Justificativa: Gabarito: alternativa 'Não, o absolutamente incapaz é representado na forma da
lei; a incapacidade só pode ser de fato em nosso sistema jurídico, jamais de direito, porque toda
pessoa é sujeito de direitos e obrigações.'. 
Justificativa: Nosso Direito desconhece o instituto da morte civil, além do que inexiste
incapacidade de direito, vale dizer: o incapaz terá a sua incapacidade suprida pela representação
1,50/ 1,50
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ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6259714/3b41aa28-7de6-11eb-88cf-06fbfc1cc3f1/ 5/6
ou pela assistência, portanto o ato será praticado, na hipótese, pelo seu representante, pelo seu
curador. Distratores: As demais opções são incorretas, porque em momento algum a
determinação da incapacidade do indivíduo poderá levar à impossibilidade da prática de
qualquer ato, mas apenas à necessidade de representação, além do que, como anteriormente
mencionado, inexiste a morte civil. A letra “e” é incorreta, porque inexistem as penas de morte e
de morte civil, bem como, evidentemente, as suas execuções.
7  Código: 1292 - Enunciado: O Direito não se compõe apenas pela norma escrita, pela lei, que é o
resultado do processo de elaboração legislativa, de competência exclusiva do Poder Legislativo.
Outras fontes irão compor nosso Sistema deDireito, tais como: a jurisprudência e a doutrina e,
ainda, como mecanismos de interpretação, a analogia e a equidade. Defina jurisprudência,
contextualizando a sua importância como fonte do Direito.
Resposta:
A jurisprudência apresenta relevância cada vez mais acentuada no Direito. Ela pode ser
entendida como o conjunto de decisões uniformes e constantes dos tribunais, proferidas para a
solução judicial de conflitos, envolvendo casos semelhantes. Nesse sentido, jurisprudência é "a
forma de revelação do Direito" resultante do exercício da jurisdição, decorrente de uma
"sucessão harmônica de decisões dos tribunais". A importância da jurisprudência no Direito é
notória atualmente, ao interpretar e aplicar as normas jurídicas.
Justificativa: Por jurisprudência, entende-se o conjunto das decisões proferidas pelos tribunais
sobre determinados assuntos e compõe as fontes clássicas do Direito, ao lado da lei e da
doutrina, porém não sendo de menor importância dentro dos meios de sua formação. Sua
importância como fonte do Direito vem de sua própria natureza, já que permite a evolução do
pensamento jurídico na medida em que consiste em decisões judiciais tomadas na prática,
representando a interpretação das normas pelo Judiciário.
1,50/ 1,50
8  Código: 174 - Enunciado: Direito Público e o Direito Privado são duas divisões tradicionais do
Direto. Identifique e explique os critérios empregados para a distinção entre eles. 
Resposta:
Os Direitos Civil, Empresarial, do Trabalho e do Consumidor são considerados direito privado,
pois regulam relações entre particulares. As normas do direito privado possuem particulares
como sujeitos, salvo em um caso, quando o Estado é sujeito, mas presta atividade econômica.
As normas de direito público seriam aquelas que protegem, de modo imediato, os interesses
públicos e de modo mediato, os interesses privados. Os Direitos Constitucional, Administrativo,
Tributário, Financeiro e Penal são exemplos de direito público.
Justificativa: Para o fim de analisar e caracterizar a divisão entre direito público e direito
privado, importa estabelecer uma série de critérios objetivos para compreender a relação jurídica
em questão. Destacam-se os seguintes critérios: •          Quanto ao conteúdo da relação jurídica:
importa para esse critério verificar qual é o interesse predominante na relação jurídica. De
maneira geral, se o interesse tutelado se referir ao particular, o domínio será do direito privado
ou, caso seja o interesse público, será pertencente ao domínio do direito público. •          Quanto
ao tipo da relação jurídica: será considerada uma relação jurídica de direito privado quando
ocorre uma relação de coordenação dos sujeitos, isto é, quando as partes se encontram em
situação de igualdade. Caso contrário, caso seja uma relação de imposição, na qual uma das
partes pode sujeitar à outra a sua vontade, será pertencente ao direito público. •          Quanto à
forma da relação jurídica: de maneira geral, a norma que apresenta um caráter imperativo (ius
cogens) e, portanto, obrigatória para todos, deverá pertencer ao domínio do direito público. Ao
contrário, caso prevaleça a autonomia da vontade e dos interesses dos particulares, será o
domínio do direito privado. 
2,50/ 2,50
07/07/2021 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6259714/3b41aa28-7de6-11eb-88cf-06fbfc1cc3f1/ 6/6

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