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Exercicio_1_soja

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Exercícios 
1) Pesquise qual foi a produção nacional e catarinense de soja nas quatro últimas safras e compare a produção nacional com a americana.
R: Safra 16 /17 114,6 milhões de toneladas, safra 17 /18 120,07 milhões de toneladas, safra 18 /19 117,66 milhões de toneladas, safra 19 /20 estima-se mais de 126 milhões de toneladas. Em Santa Catarina na safra 17 /18 total de 2,48 milhões de toneladas, safra 18 /19 3,25 milhões de toneladas, safra 19 /20 estima-se 2,5 milhões de toneladas. Não há dúvida de que os produtores Brasileiros têm a vantagem no número de safras que podem ser plantadas e colhidas por ano em nossos climas tropicais com pouca ou nenhuma ameaça de geada: Duas safras são produzidas por ano no Brasil, enquanto os produtores dos EUA geralmente podem plantar e colher apenas uma cultura comercial, com algumas exceções no Sul. O clima nos Estados Unidos é temperado, variando de calor extremo à temperaturas negativas severas, quando comparado com as nossas condições climáticas. Não há dúvida de que os produtores Brasileiros têm a vantagem no número de safras que podem ser plantadas e colhidas por ano em nossos climas tropicais com pouca ou nenhuma ameaça de geada: Duas safras são produzidas por ano no Brasil, enquanto os produtores dos EUA geralmente podem plantar e colher apenas uma cultura comercial, com algumas exceções no Sul. O clima nos Estados Unidos é temperado, variando de calor extremo à temperaturas negativas severas, quando comparado com as nossas condições climáticas. O Brasil é um país jovem cheio de otimismo, mas frustrado pela falta de infraestrutura. Os Americanos estão décadas à frente do Brasil em relação à infraestrutura, há uma enorme diferença entre os dois países nesta questão. "O produtor dos EUA tem o benefício de um eficiente sistema de transporte rodoviário, ferroviário e fluvial que lhes dá vantagens quando exportam (por exemplo, através de Nova Orleans)", destaca Ray Shilito. Acredite ou não, 60-70% da movimentação de cargas de grãos no Brasil é atribuído ao transporte rodoviário. As movimentações de caminhões nos Estados Unidos são utilizadas somente da fazenda ate primeiro elevador, bem como o elevador local para o trem-shuttle ou elevador uand rio. No brasil quando os investimentos em tecnologias forem menores chegaremos a grandes safras.
2) Qual a importância dos cotilédones no desenvolvimento das plantas de soja.
R: Os cotilédone em soja são as primeiras folhas dos embriões das plantas com sementes, ou seja, são folhas embrionárias que também se formam a partir do zigoto, fazendo parte do embrião da semente e, podem tornar-se as primeiras folhas de uma planta. Possuem em sua maioria estruturas diferentes das outras folhas. Estão diretamente ligados à nutrição da planta, contendo reservas de nutrientes que alimentam a mesma, enquanto esta não pode produzir alimento suficiente para seu desenvolvimento através da fotossíntese.
3) Qual a diferença de plantas de habito indeterminado para plantas de habito determinado?
R: Tipo determinado: a planta não emite novos nós no caule após o florescimento. Pode aumentar em estatura devido ao alongamento dos espaços entre os nós. As primeiras flores surgem no terço médio superior e as últimas no terço inferior do caule. Apresenta legumes axilares e no nó terminal. Normalmente, as folhas do ápice são semelhantes em tamanho às demais. 
Tipo indeterminado: a planta continua a emitir novos nós no caule após o florescimento. Apresenta legumes axilares e ausência ou poucos legumes no nó terminal. O florescimento inicia no terço inferior do caule. As folhas do ápice do caule apresentam tamanho menor do que as do terço médio e inferior.
A crescente opção por variedades indeterminadas advém da alta rotatividade que a produção agrícola tem experimentado nesses últimos dez anos com o crescimento da safrinha de milho que, atualmente, ganha maior representatividade que a própria safra de verão do cereal no País. De acordo com Pípolo, o uso dessa cultivar de soja permite uma semeadura antecipada, fora da época normal de plantio. "Com a indeterminada, depois que floresce ela continua crescendo, então você pode antecipar o plantio e ainda ter precocidade. Por exemplo, normalmente se planta a soja no finalzinho de outubro e início de novembro, em boa parte do Brasil, mas com essa história do milho safrinha, aí é necessário plantar a soja mais cedo para colhê-la mais cedo, para, aí, já entrar com o milho com semeadura para janeiro ou fevereiro. Para isso é necessário um material mais precoce que permita a antecipação do plantio também. Nesse sentido, a opção mais interessante que há são as variedades indeterminadas, porque você pode ter precocidade e porte".
No caso das cultivares do tipo determinada, depois que florescem, não crescem mais ou crescem muito pouco. O mês de outubro é considerado um período indutivo ao crescimento da planta - "se você planta uma soja determinada nesse mês, ela vai ficar baixinha, não vai dar um porte suficiente para se produzir bem", afirma Pípolo. "Já uma indeterminada, mesmo sendo precoce, ainda cresce depois de florescer. Isso quer dizer que posso ter um material precoce e com um bom porte bom - entre 70 e 80 centímetros de altura - o que ajuda na obtenção de rendimentos mais altos",
4) Qual os estádios de desenvolvimento da soja?
R: Estádio vegetativo (V):
O período vegetativo é subdivido e suas denominações podem ser com letras seguidas do (V) ou números. Após a semeadura da soja e o processo de embebição das sementes, dá-se início ao processo germinativo e ao período vegetativo, fique atento:
VE
Período de emergência da plântula, onde os cotilédones ficam acima do solo, o que a caracteriza como germinação epígea. Neste momento a presença de pombas na área pode levar a uma redução de estande. É um período crítico também ao ataque de patógenos e pragas de solo.
VC
Cotiledonar, onde os cotilédones se encontram totalmente desenvolvidos e completamente abertos, curvados para baixo e os bordos das folhas unifolioladas não mais se tocam. Este período pode durar de 3 a 10 dias. Período crítico também ao ataque de patógenos e pragas de solo.
V1
Completo desenvolvimento das folhas unifolioladas e a primeira folha trifoliolada com os bordos não mais se tocando. Caracterizado e identificado também pelo primeiro nó. Nesta fase, os patógenos de solo e pragas como coleópteros podem afetar o estabelecimento da cultura.
V2
Pode ser definido como o segundo nó ou a segunda folha trifoliolada em que os bordos não mais se tocam. Do estádio V1 ao V2 é que se dá o início da nodulação e o processo de Fixação Biológica do Nitrogênio (FBN), portanto, neste momento deve ser observado de 4 a 8 nódulos por planta. No estádio V2, o ataque de pragas e doenças de solo também devem ser monitorados e a partir daqui inicia-se o período de matocompetição, ou seja, plantas daninhas podem passar a competir com a soja por recursos (água, nutrientes e espaço).
V3 e V4 
A planta apresenta 3 nós e a terceira folha trifoliolada já se encontra com os bordos não mais se tocando e 4 nós e a quarta folha trifoliolada com bordos não mais se tocando, respectivamente. Neste período compreendido entre V3 e V4 a presença de nódulos deverá aumentar onde serão observados no mínimo 10 nódulos por planta.
V5 
A planta apresenta 5 nós e, neste momento, define-se a partir de processos fisiológicos o potencial de nós que a planta poderá ter. Cada nó será responsável por um ramo lateral, cujas vagens serão formadas, portanto, este período é importante para definição do potencial da cultura; 
Vn
Enésimo nó, este é o estádio anterior ao surgimento de flores e entrada no período reprodutivo.
R1
Início do florescimento, ao menos uma flor aberta em qualquer parte da haste principal.
R2
Florescimento pleno e uma flor aberta em um dos 2 últimos nós do caule com folha completamente desenvolvida. No período compreendido entre R1 e R2 a planta se encontra mais sensível ao ataque de insetos praga, portanto, o monitoramento deve ser constante. A partir de R2, inicia-sea rápida acumulação de matéria seca e de nutrientes na planta, sendo este o período recomendado para fazer a coleta de folhas para análise dos teores de nutrientes foliares e avaliação da qualidade nutricional do solo.
R3
Início do desenvolvimento das vagens, conhecido também como fase de canivetinho, onde as vagens apresentam até 5 mm de comprimento. Este estádio é de grande importante para definição de componentes de rendimento da planta, como número de vagens por planta, sendo sensível às condições ambientais, onde o estresse hídrico pode causar abortamento de vagens.
R4
Vagens completamente desenvolvidas e apresentando cerca de 2 cm de comprimento em um dos 4 últimos nós do caule com folha completamente desenvolvida. A partir desse estádio até R5.5 ocorre rápida acumulação de matéria seca pelas vagens.]
R5 
Início da formação e enchimento dos grãos, período caracterizado também pelo rápido enchimento de grãos, onde ocorre redistribuição de matéria seca e nutrientes das partes vegetativas para os grãos. O estádio R5 é subdividido em 5 pontos, onde correspondem ao enchimento dos grãos até atingirem seu tamanho potencial. Ataques de sugadores como percevejos é um grande limitante para o potencial produtivo. Quando os ataques são nos estádios iniciais de R5 pode não haver formação de grãos e nos estádios mais tardios de R5 poderá ocorrer a redução do tamanho e peso dos grãos. Além disso, condições de estresse também poderão reduzir o peso dos grãos.
R5.1 – grãos perceptíveis ao tato, equivalente à 10% da granação;
R5.2 – Granação de 11 a 25%;
R.3 – Granação de 26 a 50%;
R5.4 – Granação de 51 a 75%;
R5.5 – Granação de 76 a 100%.
R6
Grão verde ou vagem cheia, nesta fase o grão ocupa toda a cavidade da vagem. O rápido amarelecimento das folhas (senescência) começa após este estádio e continua acentuadamente até R8.
R7
Início da maturação fisiológica dos grãos, neste período será observado ao menos uma vagem madura, localizada na haste principal, com coloração marrom ou palha. A maturidade ocorre quando se cessa o acúmulo de matéria seca, nesta fase os grãos apresentam cerca de 60% de umidade e a partir daqui a umidade tende a cair.
R8 
Maturidade completa, neste período 95% das vagens encontram-se maduras e serão necessários cerca de 5 a 10 dias para que a umidade atinja 15% ou menos. Desta forma, o momento de colheita dos grãos é crucial e a umidade adequada para esta tarefa é de 13%, mas colheita com umidade pouco acima desse valor também pode ser considerada, devendo lembrar que os custos com secagem para posterior armazenamento serão incluídos.
5) Explique porque o estádio R4 é mais afetado em caso de algum estresse.
R: R4 – Estresse (umidade, luz, deficiências nutricionais, geada, acamamento ou
desfolha), ocorrendo a qualquer momento entre os períodos de R4 reduzirá
mais a produção do que a ocorrência do mesmo estresse em qualquer outro período de desenvolvimento.

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