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Definição São substâncias químicas produzidas por microrganismos (bactérias, fungos, actinomicetos) que tem a capacidade de, em pequenas doses, inibir o crescimento ou destruir microrganismos causadores de doenças. que têm a capacidade de, em pequenas doses, inibir o crescimento (bacteriostático, fungistático etc.) ou destruir (bactericida, fungicida etc.) microrganismos causadores de doenças. - Antibióticos biossintéticos: são aqueles que são obtidos a partir de cultura de microrganismos, à qual acrescentam- se substâncias químicas capazes de alterar a estrutura molecular do antibiótico que está sendo produzido; como exemplo, tem -se a penicilina V (fenoximetilpenicilina). - Antibióticos semissintéticos: são obtidos em laboratório acrescentando- se radicais químicos ao núcleo ativo de um antibiótico isolado de um meio de cultura, no qual cresce um microrganismo; são exemplos as penicilinas semissintéticas oxacilina, ampicilina, amoxicilina etc. - Simbióticos: antibióticos obtidos exclusivamente por síntese laboratorial, tanto parcial como total, Inespecíficos Os antimicrobianos inespecíficos atuam nos microrganismos em geral, quer sejam patogênicos, ou não; pertencem a este grupo os antissépticos e os desinfetantes. Os antimicrobianos específicos atuam em microrganismos responsáveis pelas doenças infecciosas que acometem os animais; são os quimioterápicos e os antibióticos. Específicos Antibióticos Substâncias químicas (medicamentos) produzidas por microrganismos, ou os seus equivalentes sintéticos... D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 porém a partir do estudo dos precursores obtidos de microrganismos; por exemplo, o cloranfenicol que atualmente tornou -se mais barato produzí -lo exclusivamente por síntese laboratorial. É um termo em desuso nos dias de hoje. Ressalta -se que os antibióticos são produzidos por microrganismos visando garantir sua proteção, o seu desenvolvimento e a perpetuação da espécie; o homem usa com fins terapêuticos esta capacidade que alguns microrganismos têm de produzir antibióticos. Usos antimicrobianos - Terapêutica: O uso terapêutico é aquele no qual o antimicrobiano é administrado ao animal ou rebanho que apresenta uma doença infecciosa, visando controlar a infecção existente. - Profilaxia: O uso do antimicrobiano é somente uma medida preventiva, na qual o médico veterinário quer garantir a proteção contra uma possível infecção. Por exemplo, o uso profilático é feito quando o animal é submetido a uma cirurgia empregando medidas assépticas e se deseja proteger o animal contra agentes infecciosos; ou ainda na profilaxia da vaca no período de secagem, no qual o risco de infecções intramamárias é maior. - Metafilaxia: O uso metafilático de antimicrobiano é feito quando em um rebanho há alguns animais com determinada doença infecciosa e o antimicrobiano é empregado visando prevenir a instalação da doença clínica em todos os animais do grupo. É uma situação em que se usam doses e duração de tratamento idênticas àquelas do uso terapêutico. O uso metafilático de antimicrobianos é também chamado de tratamento de animais em risco ou ainda tratamento de animais em contato. Nessa situação o antimicrobiano pode ser administrado ao rebanho em ração, comida ou água, por facilidade de manejo. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 - Promotor de crescimento: Visam diminuir a mortalidade, melhorar o crescimento e a conversão alimentar. São empregados por período prolongado e em baixas concentrações na ração, situação que favorece o desenvolvimento da resistência bacteriana. Atividade Bacteriostática Quando o antimicrobiano inibe a multiplicação da bactéria, mas não o destrói, é chamado de bacteriostático. - Com a suspensão da exposição ao antimicrobiano a bactéria volta a crescer; - Destruição das bactérias é feita exclusivamente pelo sistema imune do animal. - Ex: tetracilinas, macrolídeos. Atividade Bactericida Exerce efeito letal sobre a bactéria, sendo esse efeito irreversível. Ex: penicilinas, aminoglicosídeos, fluoroquinolonas. As atividades bacteriostáticas ou bactericidas do antimicrobiano dependem de sua concentração no local: - Concentração inibitória mínima (CIM) - Concentração bactericida mínima (CBM) A atividade sobre a bactéria depende da concentração no local da infecção e do microrganismo envolvido. Alguns antimicrobianos inibem o crescimento bacteriano em determinada concentração, a concentração inibitória mínima (CIM), e necessitam de uma concentração maior para matar o microrganismo, a concentração bactericida mínima. Quanto maior a distância entre esses valores, diz -se que o antimicrobiano tem atividade bacteriostática; por outro lado, quanto mais próximos forem esses valores, diz -se que o antimicrobiano tem atividade bactericida. Alguns antimicrobianos são considerados bactericidas, como as penicilinas e os aminoglicosídios. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Outros são considerados bacteriostáticos, como as tetraciclinas e os macrolídios, mas a atividade sobre a bactéria depende da concentração no local da infecção e do microrganismo envolvido. Assim, a penicilina G, em concentrações terapêuticas, tem atividade bactericida, porém em baixa concentração tem atividade bacteriostática. *Bacteriostáticos diminuem incidência de efeitos adversos. Estrutura química: Betalactâmicos, macrolídeos, sulfas, etc. Ação biológica: bactericida, bacteriostático. Espectro de ação: largo espectro, curto espectro, atuação sobre gram positivas ou negativas. *Sulfas são bacteriostáticos – se elevar a dose se tornam bactericidas, mas aumenta o risco de efeitos adversos. Fazer associações. *Penicilina – exclusivamente – bactericida. - Inibição da síntese da parede celular; Penicilinas e cefalosporinas. - Dano da função da membrana celular; - Inibição da síntese ou função de ácidos nucléicos; Interfere na multiplicação. - Inibição da síntese de proteínas; Interfere na multiplicação; tetraciclinas. - Inibição da síntese de ácido fólico; que é essencial para as bactérias produzirem pirimidinas – afeta a multiplicação; sulfas.Classificação Mecanismo de Ação Fatores Determinantes Fatores determinantes na prescrição de antimicrobianos: - Prescrição de um ATB envolve a tríade: Organismo: Nutrição, imunidade Alta imunidade – bacteriostático; organismo dá conta. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 O agente etiológico (microrganismo) deve ser identificado, sempre que possível. Quando não for possível, deve- se presumi- lo, considerando dados como quadro clínico, localização do processo infeccioso, faixa etária, achados epidemiológicos e laboratoriais. Seria desejável determinar a sensibilidade do agente etiológico aos antimicrobianos, coletando -se material do animal com o processo infeccioso e encaminhando- o ao laboratório para o isolamento e identificação do patógeno e posterior realização do antibiograma. Esse procedimento requer tempo para se obter o resultado (pelo menos 48 h), e nem sempre se pode aguardar este período para dar início ao tratamento antimicrobiano, aliado ainda ao seu custo. Na maioria das vezes não há necessidade do antibiograma pelo fato de se conhecer o agente etiológico ou presumi -lo com segurança. Antimicrobiano Ideal *Eles avaliam a região afetada e direcionam o tratamento, por exemplo na otite, sabendo o grupo de bactérias que podem afetar a região direcionam o tratamento de antimicrobianos, para que depois dos testes direcionar mais especificamente. - Ser de amplo espectro; - Ação bactericida; - Ter atividade antibacteriana na presença de líquidos ou exsudatos não sendo destruído por enzimas dos tecidos; - Não afetar as defesas do organismo, nem os leucócitos ou tecidos no hospedeiro quando usado na concentração adequada; - Ter um índice terapêutico eficiente. - Não produzir ou induzir reações alérgicas; - Não provocar o desenvolvimento de resistência; - Ter uma farmacocinética eficaz atingindo uma CIM, ou uma CBM rapidamente em todo organismo e mantida pelo tempo necessário; - Ser igualmente eficazpor via oral ou parenteral; - Ser fabricado em grandes quantidades e a custo razoável. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Causas de insucesso na terapia antimicrobiana: - Tratamento de infeccções não sensíveis, como a maioria das vezes; - Tratamento de febres de origem desconhecida, em que o agente casual pode não ser infeccioso; - Erro na escolha do ATB e/ou na sua posologia; - Tratamento iniciado com atraso; - Focos infecciosos encistados, pus, tecido necrótico, corpos estranhos, seqüestros ósseos; - Processos infecciosos em tecidos não atingidos por ATB; - Resistência bacteriana: natural ou adquirida; Conjugação: transferência do gene é feita através de uma ponte citoplasmática entre duas bactérias. Transposição: por meio de transpósons, que são segmentos de DNA que podem transferir-se de uma molécula de DNA para outra. Causas de Insucesso Resistência Resistência bacteriana adquirida: - Mutação (ocorre por acaso); - Transferência de genes de resistência: Transformação: bactéria incorpora genes de resistência presente no meio. Transdução: o gene de resistência é transferido de uma bactéria para outra. Como as bactérias adquirem resistência aos antibióticos? Pode ser de forma: - Natural - Adquirida Mutação (ocorre ao acaso) Transferência de genes de resistência. Cronossômica: gene incorporado ao cromossomo da bactéria receptora. Extracromossômica – plasmídeo ou fator de resistência ( elementos genéticos citoplasmáticos que Representa 1% do material genético do cromossoma). Os plasmídeos são moléculas extracromossômicas circulares de DNA bacteriano. Essas moléculas destacam-se por sua capacidade de duplicação cromossomal. Por esse motivo, em uma célula bacteriana, é possível encontrar várias cópias de plasmídeos. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 - Desenvolvimento de novas terapias como forma de diminuir a incidência de resistência: probioticos (lactobacilus, enterococcus), prebioticos (fruto galactosideos), fagoterapia.. - Inativação de antimicrobiano antes ou até após sua penetração no microrganismo; observada em Enterobacteriaceae que promovem a acetilação do cloranfenicol ou a produção de betalactamases que inativam os antibióticos betalactâmicos; e ainda, bactérias gram negativas e gram positivas que promovem fosforilação, adenilação e acetilação dos aminoglicosídios. - Modificação do alvo no qual age o antimicrobiano ou aquisição de uma via alternativa: Observada em bactérias gram positivas que protegem o ribossomo da ligação com tetraciclina; em Staphylococcus aureus que alteram as proteínas de ligação das penicilinas impedindo a ação de oxacilina e meticilina; e de Mycobacterium spp. que modificam as proteínas ribossômicos levando à perda da atividade da estreptomicina. Tem -se, ainda, como exemplo, as bactérias gram negativas que podem usar uma via alternativa para contornar o bloqueio da enzima di- hidropteroato sintetase inibida pelas sulfas ou ainda da dihidrofolato redutase inibida pela trimetoprima. Mecanismos Mecanismos de resistência adquirida: - Redução da permeabilidade da célula bacteriana ao antimicrobiano: observada em Enterobacter aerogenes e Klebsiella spp. resistentes a imipeném (antibiótico betalactâmico) devido à redução da formação de porina (proteína transmembrana que permite a passagem de substâncias para o interior da bactéria). - Bomba de efluxo: lança para fora da célula bacteriana o antimicrobiano; observada em Escherichia coli e outras Enterobacteriaceae, promovendo o efluxo de tetraciclina e cloranfenicol; e em Staphylococcus spp. levando ao efluxo de macrolídios e estreptograminas. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Discute -se também a formação do biofilme bacteriano como responsável pela resistência bacteriana. O biofilme é matriz extracelular protetora, composta por polissacarídeos, DNA extracelular, enzimas e outros componentes produzidos pelas bactérias em resposta a condições ambientais adversas (p. ex., presença de antimicrobianos), fazendo com que as bactérias deixem de se comportar como seres unicelulares e formem uma grande colônia. A formação do biofilme bacteriano durante infecções crônicas confere à bactéria tolerância aos antimicrobianos e citotoxicidade. Outro aspecto importante a ser observado é o fato de que o uso de antimicrobianos (de modo prudente ou não) possa gerar resistência oriunda do ser humano para o animal, especialmente equinos e pets domésticos (cães e gatos). Exemplo deste fato é a presença de Staphylococcus aureus meticilinorresistentes (MRSA) de origem humana identificados em cães e equinos; ou ainda a presença de Enterococcus (clone 17) de seres humanos em cães, ... E ainda, a presença de vários patógenos gram negativos resistentes em cães, gatos e equinos que apresentam os mesmos genes de resistência. Para reduzir o risco de ocorrência de resistência bacteriana oriunda do uso dos antimicrobianos na Medicina Veterinária deve -se: - Prevenir o surgimento das enfermidades, promovendo a saúde animal por meio de programas de vacinação e mantendo a higiene do meio ambiente. - Reduzir o uso dos antimicrobianos principalmente como aditivos na alimentação animal, o que estaria intimamente correlacionado ao dia a dia dos seres humanos que consomem estes animais ou os seus produtos como alimento. - Tornar obrigatória a exigência da prescrição para a aquisição no comércio do antimicrobiano prescrito pelo médico veterinário, impedindo, assim, sua livre comercialização. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Associação Antimicrobianos Deve-se respeitar a posologia como se cada um deles fosse usado isoladamente. Necessária quando: - Tratamento de infecções mistas, em que os microrganismos são sensíveis a diferentes antimicrobianos. - Para evitar ou retardar o aparecimento de resistência na bactéria. Este é um aspecto controverso; acredita-se que quando um microrganismo é submetido concomitantemente a antimicrobianos com mecanismos de ação diferentes, torna -se mais difícil o aparecimento de resistência. - Para maior efeito terapêutico. Em alguns processos infecciosos a experiência clínica comprovou que a terapia combinada é mais eficiente, como, por exemplo, na infecção por Pseudomonas aeruginosa, na qual pode se empregar gentamicina + carbenicilina. - Tratamento de infecções graves de etiologia desconhecida. Nesta situação coleta- se material para realização do antibiograma e inicia- se o tratamento do processo infeccioso com uma associação de antimicrobianos, aguardando- se o resultado do laboratório. - Para obter -se sinergismo, isto é, quando a atividade antimicrobiana da associação é maior do que aquela obtida quando cada um deles é usado isoladamente. Por exemplo, a combinação das sulfas com trimetoprima, em que ambos são agentes bacteriostáticos, porém associados têm efeito bactericida. - Processos infecciosos em pacientes imunodeprimidos, os quais geralmente apresentam resposta deficiente ao tratamento; a associação visa melhorar esta resposta. Critérios para Associação: Bactericida + bactericida = efeito sinérgico ou aditivo Bacterostático + bacteriostático = efeito aditivo Bactericida + bacteriostático = efeito de antagonismo se o microrganismo é altamente sensível a apenas um e sinergismo se o microrganismo é sensível aos dois. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Período de Carência Na maioria das vezes é desvantajoso associar bactericida com bacteriostático. Deve-se levar em conta o mecanismo de ação dos ATB: – Parece celular + parede celular = sinergismo; – Parede celular + membrana citoplasmática = sinergismo; – Parede celular + formação de proteínas defeituosas = sinergismo; – Parede celular + perturbação da tradução da informação genética = antagonismo. (e) prevenção do surgimento de resistência bacteriana (p. ex., eritromicina + rifampicina). As associações de antimicrobianos que mostraram antagonismo são: (a) competição pelo mesmo sítio de ação (p. ex., macrolídios e cloranfenicol); (b) inibição de mecanismos de permeabilidade celular (p. ex., aminoglicosídiose cloranfenicol); (c) indução de betalactamases por antibióticos betalactâmicos (p. ex., imipeném e cefoxitina associados aos betalactâmicos mais antigos instáveis à betalactamase). As associações de antimicrobianos com efeito sinérgico comprovado são: (a) inibição sequencial de etapas sucessivas do metabolismo da bactéria (p. ex., sulfa + trimetoprima); (b) inibição sequencial da síntese da parede celular (p. ex., mecilinam + ampicilina); (c) facilitação da entrada na célula bacteriana de um antimicrobiano por outro (p. ex., antibiótico betalactâmico + aminoglicosídio); (d) inibição de enzimas inativadoras (p. ex., ampicilina + ácido clavulânico); Período de retirada, de depleção ou de depuração é o tempo necessário para que o resíduo de preocupação toxicológica atinja concentrações seguras. - é o intervalo de tempo entre a suspensão da medicação do animal até o momento permitido para abate, coleta de ovos, mel, leite. Fatores que contribuem para determinação do período de carência: D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Classificação Constituintes da fórmula farmacêutica Dose administrada Via de administração Espécie animal Com a correta observância do período de carência evita- se que se atinja o limite máximo de resíduo (LMR). Este, por sua vez, é fixado pelo Codex Alimentarius (órgão da Organização Mundial da Saúde [OMS]) Deve ser salientado que o período de carência é definido não só para os antimicrobianos, mas também para os demais medicamentos usados em animais de produção, como, por exemplo, antiparasitários (endo e ectoparasiticidas) e anabolizantes. - Beta-lactâmicos: inibir a síntese de mucopeptídeos que formam a parede celular ou ativar enzimas que as destruam: penicilinas, cefalosporinas. - Aminoglicosídeos: atuam sobre o ribossomo na sua fração 30s, alterndo irreversivelmente a síntese proteica bacteriana. - Tetraciclinas: atuam sobre ribossomo produzindo inibição reversível na síntese proteíca. - Cloranfenicol (anfenicois): atuam sobre o ribossomo produzindo inibição reversível da síntese proteica, bloqueando a incorporação de aminoácidos na cadeia peptídica das proteínas em formação. - Macrolídeos: atuam sobre ribossomo, produzindo inibição reversível da síntese protéica. - Polipeptídeos: afetam a permeabilidade da membrana celular, efetuando filtração de compostos intracelulares. - Rifamicinas: atuam sobre o RNA bacteriano, inibindo a RNA polimerase. - Sulfonamidas: atuam inibindo a PABA por competição dentro da bactéria. PABA é indispensável na síntese de ácido fólico que é fundamental para completar o ciclo vital e reprodutivo das bactérias. - Nitrofuranos: inibição reversível das enzimas de desaminação do piruvato. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 - Trimetropim: inibe a diidrofolato redutase com a produção de ácido tetraidrofólico nas células bacterianas. - Fluoroquinolonas e quinolonas: interferem com a síntese de DNA inibindo a DNA-girase. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1
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