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Matemática - Teórico_VOLUME2

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1
Caro aluno 
Ao elaborar o seu material inovador, completo e moderno, o Hexag considerou como principal diferencial sua exclusiva metodologia em pe-
ríodo integral, com aulas e Estudo Orientado (E.O.), e seu plantão de dúvidas personalizado. O material didático é composto por 6 cadernos 
de aula e 107 livros, totalizando uma coleção com 113 exemplares. O conteúdo dos livros é organizado por aulas temáticas. Cada assunto 
contém uma rica teoria que contempla, de forma objetiva e transversal, as reais necessidades dos alunos, dispensando qualquer tipo de 
material alternativo complementar. Para melhorar a aprendizagem, as aulas possuem seções específicas com determinadas finalidades. A 
seguir, apresentamos cada seção:
No decorrer das teorias apresentadas, oferecemos uma cuidadosa 
seleção de conteúdos multimídia para complementar o repertório 
do aluno, apresentada em boxes para facilitar a compreensão, com 
indicação de vídeos, sites, filmes, músicas, livros, etc. Tudo isso é en-
contrado em subcategorias que facilitam o aprofundamento nos 
temas estudados – há obras de arte, poemas, imagens, artigos e até 
sugestões de aplicativos que facilitam os estudos, com conteúdos 
essenciais para ampliar as habilidades de análise e reflexão crítica, 
em uma seleção realizada com finos critérios para apurar ainda mais 
o conhecimento do nosso aluno.
multimídia
Um dos grandes problemas do conhecimento acadêmico é o seu 
distanciamento da realidade cotidiana, o que dificulta a compreensão 
de determinados conceitos e impede o aprofundamento nos temas 
para além da superficial memorização de fórmulas ou regras. Para 
evitar bloqueios na aprendizagem dos conteúdos, foi desenvolvida 
a seção “Vivenciando“. Como o próprio nome já aponta, há uma 
preocupação em levar aos nossos alunos a clareza das relações entre 
aquilo que eles aprendem e aquilo com que eles têm contato em 
seu dia a dia.
vivenciando
Sabendo que o Enem tem o objetivo de avaliar o desempenho ao 
fim da escolaridade básica, organizamos essa seção para que o 
aluno conheça as diversas habilidades e competências abordadas 
na prova. Os livros da “Coleção Vestibulares de Medicina” contêm, 
a cada aula, algumas dessas habilidades. No compilado “Áreas de 
Conhecimento do Enem” há modelos de exercícios que não são 
apenas resolvidos, mas também analisados de maneira expositiva 
e descritos passo a passo à luz das habilidades estudadas no dia. 
Esse recurso constrói para o estudante um roteiro para ajudá-lo a 
apurar as questões na prática, a identificá-las na prova e a resolvê-
-las com tranquilidade.
áreas de conhecimento do Enem
Cada pessoa tem sua própria forma de aprendizado. Por isso, cria-
mos para os nossos alunos o máximo de recursos para orientá-los 
em suas trajetórias. Um deles é o ”Diagrama de Ideias”, para aque-
les que aprendem visualmente os conteúdos e processos por meio 
de esquemas cognitivos, mapas mentais e fluxogramas.
Além disso, esse compilado é um resumo de todo o conteúdo 
da aula. Por meio dele, pode-se fazer uma rápida consulta aos 
principais conteúdos ensinados no dia, o que facilita a organiza-
ção dos estudos e até a resolução dos exercícios.
diagrama de ideias
Atento às constantes mudanças dos grandes vestibulares, é ela-
borada, a cada aula e sempre que possível, uma seção que trata 
de interdisciplinaridade. As questões dos vestibulares atuais não 
exigem mais dos candidatos apenas o puro conhecimento dos 
conteúdos de cada área, de cada disciplina.
Atualmente há muitas perguntas interdisciplinares que abrangem 
conteúdos de diferentes áreas em uma mesma questão, como Bio-
logia e Química, História e Geografia, Biologia e Matemática, entre 
outras. Nesse espaço, o aluno inicia o contato com essa realidade 
por meio de explicações que relacionam a aula do dia com aulas 
de outras disciplinas e conteúdos de outros livros, sempre utilizan-
do temas da atualidade. Assim, o aluno consegue entender que 
cada disciplina não existe de forma isolada, mas faz parte de uma 
grande engrenagem no mundo em que ele vive.
conexão entre disciplinas
Herlan Fellini
De forma simples, resumida e dinâmica, essa seção foi desenvol-
vida para sinalizar os assuntos mais abordados no Enem e nos 
principais vestibulares voltados para o curso de Medicina em todo 
o território nacional.
incidência do tema nas principais provas
Todo o desenvolvimento dos conteúdos teóricos de cada coleção 
tem como principal objetivo apoiar o aluno na resolução das ques-
tões propostas. Os textos dos livros são de fácil compreensão, com-
pletos e organizados. Além disso, contam com imagens ilustrativas 
que complementam as explicações dadas em sala de aula. Qua-
dros, mapas e organogramas, em cores nítidas, também são usados 
e compõem um conjunto abrangente de informações para o aluno 
que vai se dedicar à rotina intensa de estudos.
teoria
Essa seção foi desenvolvida com foco nas disciplinas que fazem 
parte das Ciências da Natureza e da Matemática. Nos compilados, 
deparamos-nos com modelos de exercícios resolvidos e comenta-
dos, fazendo com que aquilo que pareça abstrato e de difícil com-
preensão torne-se mais acessível e de bom entendimento aos olhos 
do aluno. Por meio dessas resoluções, é possível rever, a qualquer 
momento, as explicações dadas em sala de aula.
aplicação do conteúdo
2
© Hexag Sistema de Ensino, 2018
Direitos desta edição: Hexag Sistema de Ensino, São Paulo, 2020
Todos os direitos reservados.
Autores
Herlan Fellini
Pedro Tadeu Batista
Vitor Okuhara
Diretor-geral
Herlan Fellini
Diretor editorial
Pedro Tadeu Vader Batista 
Coordenador-geral
Raphael de Souza Motta
Responsabilidade editorial, programação visual, revisão e pesquisa iconográfica 
Hexag Sistema de Ensino
Editoração eletrônica
Arthur Tahan Miguel Torres
Matheus Franco da Silveira
Raphael de Souza Motta
Raphael Campos Silva
Projeto gráfico e capa
Raphael Campos Silva
Imagens
Freepik (https://www.freepik.com)
Shutterstock (https://www.shutterstock.com)
ISBN: 978-65-88825-01-3
Todas as citações de textos contidas neste livro didático estão de acordo com a legislação, tendo por fim único e exclusivo 
o ensino. Caso exista algum texto a respeito do qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à dis-
posição para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e localizar os titulares dos 
direitos sobre as imagens publicadas e estamos à disposição para suprir eventual omissão de crédito em futuras edições.
O material de publicidade e propaganda reproduzido nesta obra é usado apenas para fins didáticos, não repre-
sentando qualquer tipo de recomendação de produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
2020
Todos os direitos reservados para Hexag Sistema de Ensino.
Rua Luís Góis, 853 – Mirandópolis – São Paulo – SP
CEP: 04043-300
Telefone: (11) 3259-5005
www.hexag.com.br
contato@hexag.com.br
3
SUMÁRIO
MATEMÁTICA
ÁLGEBRA
ARITMÉTICA
GEOMETRIA PLANA
Aulas 9 e 10: Operações com intervalos 6
Aulas 11 e 12: Inequações do 1º e 2º graus 8
Aulas 13 e 14: Relações, funções e definições 17
Aulas 15 e 16: Funções do 1º grau 25
Aulas 9 e 10: Razão, proporção e grandezas proporcionais 32
Aulas 11 e 12: Teorema fundamental da aritmética, M.M.C e M.D.C 43
Aulas 13 e 14: Porcentagem 52
Aulas 15 e 16: Acréscimos e descontos 55
Aulas 9 e 10: Semelhança de triângulos 62
Aulas 11 e 12: Relações métricas no triângulo retângulo 66
Aulas 13 e 14: Trigonometria num triângulo qualquer 73
Aulas 15 e 16: Áreas dos triângulos 79
4
Competência 1 – Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
H1 Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e representações dos números e operações – naturais, inteiros, racionais ou reais.
H2 Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
H3 Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
H4 Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de argumentos sobre afirmaçõesquantitativas.
H5 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos numéricos.
Competência 2 – Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade e agir sobre ela.
H6 Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
H7 Identificar características de figuras planas ou espaciais.
H8 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométricos de espaço e forma.
H9 Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
Competência 3 – Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H10 Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
H11 Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação do cotidiano.
H12 Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
H13 Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argumento consistente.
H14 Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimentos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
Competência 4 – Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
H15 Identificar a relação de dependência entre grandezas.
H16 Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, direta ou inversamente proporcionais.
H17 Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como recurso para a construção de argumentação.
H18 Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação de grandezas.
Competência 5 – Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou técnico-científicas, usando representações 
algébricas.
H19 Identificar representações algébricas que expressem a relação entre grandezas.
H20 Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre grandezas.
H21 Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.
H22 Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para a construção de argumentação.
H23 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos algébricos.
Competência 6 – Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de 
tendência, extrapolação, interpolação e interpretação.
H24 Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer inferências.
H25 Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
H26 Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recurso para a construção de argumentos.
Competência 7 – Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos naturais e sociais e utilizar instrumentos ade-
quados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em 
uma distribuição estatística.
H27
Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um conjunto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados agrupados 
(não em classes) ou em gráficos.
H28 Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatística e probabilidade.
H29 Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso para a construção de argumentação.
H30 Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conhecimentos de estatística e probabilidade.
5
ÁLGEBRA: Incidência do tema nas principais provas
UFMG
A VUNESP apresentou inúmeras questões 
de funções nas suas últimas provas, tanto na 
primeira quanto na segunda fase. 
As aulas deste caderno devem ser analisadas 
e estudadas para a prova da UNIFESP. Por 
apresentar questões mais elaboradas nas 
grandes áreas da Matemática, a prova 
pode exigir do candidato conceitos mais 
específicos.
Operações com intervalos e relações com 
função são temas importantes para a prova 
da Unicamp, pois eles podem ser abordados 
inicialmente na questão para serem aprofun-
dados dentro dela. Função de primeiro grau 
tem alta incidência também. 
A prova do Albert Einstein apresenta questões 
com os temas das aulas do caderno 1 como 
base. Em seu desenvolvimento, o aluno terá 
que ser eficiente ao saber do domínio e 
imagem de uma função e como resolver uma 
raiz de funções do primeiro grau. 
A FMABC apresenta questões que exigem 
uma boa interpretação de texto na parte de 
função de primeiro grau. Intervalos dos reais 
também será exigido ao final de uma questão 
de inequações do 1º ou 2º grau. 
A PUC de Campinas apresenta alta 
incidência de questões de inequação do 1.º 
e 2.º grau, mesclando as duas em divisões 
ou multiplicações. Saber realizar o gráfico 
de uma função do primeiro grau e ler suas 
incógnitas também é essencial. 
A prova da Santa Casa possui questões de 
elevado grau na matemática. As aulas deste 
caderno devem ser estudadas com excelência 
para um bom aproveitamento nessa prova. 
A prova do Enem tem alta incidência em ques-
tões de função de primeiro grau com questões 
mais medianas ou até mesmo de grau elevado. 
O texto sempre deve ser analisado para uma boa 
interpretação da questão. Saber as relações e 
definições de uma função torna-se 
básico para essa 
prova. 
No vestibular da FUVEST são encontradas 
questões de inequações, relações de função 
e função de primeiro grau. Além disso, esses 
temas são essenciais para a continuação da 
matéria até chegar em pontos mais avançados, 
como Polinômios. 
A UERJ vai aproveitar a operação de intervalos 
em alguma de suas questões; além disso 
possui elevada recorrência de questões de 
função de primeiro grau. 
A UNIGRANRIO trará uma prova de 
Matemática diferente da prova do Enem, com 
questões de pouco texto e mais objetividade. 
É fundamental saber o domínio e imagem de 
uma função. 
A Souza Marques abordará em suas questões 
as matérias deste caderno junto com outras 
grandes matérias da Matemática. Operações 
com intervalos reais e definições de uma 
função são essenciais para sua prova. 
A Faculdade de Ciências Médicas apresenta 
uma prova com poucas questões, porém abor-
dando vários temas da matemática dentro 
delas. O aluno deve estudar detidamente as 
aulas deste livro para alcançar um resultado 
satisfatório.
A federal do Paraná apresenta uma prova de 
Matemática muito bem elaborada, e as aulas 
deste caderno são totalmente necessárias para 
a resolução das questões. Inequações e função 
do primeiro grau têm alta incidência em seu 
vestibular. 
A prova de Londrina apresenta questões bem 
elaboradas nas áreas da Aritmética. Exercícios 
com inequação e função de primeiro grau não 
faltarão em sua prova. 
6
 Operações cOm intervalOs
CompetênCia: 5 Habilidades: 19, 20, 21 e 22
AULAS 
9 e 10
Dados dois números reais a e b, com a < b, define-se como 
intervalo fechado [a, b] o seguinte conjunto:
[a, b] = {x [ R | a ≤ x ≤ b}
Nesse caso, os elementos a e b pertencem ao interva-
lo, assim como todos os números reais maiores que a e 
menores que b.
Do mesmo modo, define-se como intervalo aberto ]a, b[ 
o conjunto:
]a, b[ = {x [ R | a < x < b}
Perceba que, diferentemente do intervalo fechado, nesse 
conjunto os elementos a e b não pertencem ao intervalo.
Caso o número real a (denominado extremo inferior do 
intervalo) pertença ao intervalo, e o número b (denomi-
nado extremo superior do intervalo) não pertença, 
denomina-se esse intervalo como fechado à esquerda 
(ou aberto à direita), definido pelo conjunto:
[a, b[ = {x [ R | a ≤ x < b}
Da mesma maneira, caso a não pertença ao intervalo, e 
b pertença, denomina-se esse intervalo como fechado à 
direita (ou aberto à esquerda), definido por:
]a, b] = {x [ R | a < x ≤ b}
Também é possível representar intervalos “infinitos”:
[a, +Ü [ = {x [ R | x ≥ a}
]–Ü, a] = {x [ R | x ≤ a}
Como intervalos são, por definição, conjuntos, pode-se 
realizar as operações entre conjuntos, como união, inter-
secção e diferença em intervalostambém.
1. RepResentação geométRica 
de inteRvalos na Reta Real
É possível representar intervalos na reta real, o que facilita 
a realização de operações entre intervalos. Veja o exemplo:
a) [–1, 2]
b) [1, 4[
c) ]–2, 2[
d) [–3, + Ü [
A notação [a, b] se refere necessariamente a um conjunto 
de números reais. Assim, o intervalo [1, 2], por exemp-
lo, representa o conjunto de todos os números reais 
maiores ou iguais a 1 e menores ou iguais a 2, possuindo 
infinitos elementos.
1.1. Operações com intervalos
 Aplicação do conteúdo
 § Se A = {x [ R | 2 < x < 5} e 
B = {x [ R | 3 ≤ x ≤ 8}, determine A > B.
Observe:
3 é elemento de A e também de B.
5 é elemento de B e não é elemento de A.
Os elementos de 3 até o 5, excluído esse último, pertencem 
a A e a B simultaneamente.
Assim, A > B = {x [ R | 3 ≤ x < 5}
7
 § Dados A = {x [ R | –2 ≤ x ≤ 0} e 
B = {x [ R | 2 ≤ x < 3}, determine A > B.
Não há elementos que pertençam aos dois conjuntos ao 
mesmo tempo.
A intersecção é o conjunto vazio: A > B = Ø.
 § Dados A = {x [ R | –2 ≤ x ≤ 3} e 
B = {x [ R | 1 < x ≤ 4}, determine A < B.
Assim, A < B = {x [ R | –2 ≤ x ≤ 4}
 § Dados A = {x [ R | –3 < x ≤ 4} e 
B = {x [ R | 1 < x < 7}, calcule A – B.
O conjunto A – B é formado pelos elementos que perten-
cem a A e não pertencem a B.
Assim, A – B = {x [ R | –3 < x ≤ 1}
 Aplicação do conteúdo
Se –4 < x < –1 e 1 < y < 2, então x _ y e x ∙ y estão no 
intervalo:
a) ] – 8, –1[
b) ] –2, – 1 __ 2 [ 
c) ] – 2, –1[
d) ] – 8, – 1 __ 2 [ 
e) ] –1, 1 __ 2 [ 
Resolução:
Analisando os valores possíveis para x _ y e xy nos ex-
tremos, tem-se:
I) x _ y 
x = – 4, y= 1⇒ x _ y = –4 
x = –1, y = 1 ⇒ x _ y = –1
x = – 4, y = 2⇒ x _ y = –2 
x = –1, y = 2 ⇒ x _ y = 
–1 __ 
2
 
II) xy
x = – 4, y = 1⇒ x ∙ y = – 4 
x = –1 ⇒ y = 1 ⇒ x ∙ y= –1
x = – 4, y = 2⇒ x ∙ y = – 8 
x = –1, y = 2 ⇒x ∙ y = –2
O menor valor encontrado é – 8, e o maior é –1/2. Assim, o 
intervalo pedido é ]– 8, –1/2[, lembrando que os extremos 
são abertos, uma vez que os extremos de x e y também 
são abertos.
Alternativa D
união pedida
8
1. Inequações
Dadas duas funções f(x) e g(x), sendo seus domínios conti-
dos no conjunto dos números reais, uma inequação é dada 
pelas sentenças abertas a seguir:
 § f(x) > g(x): f(x) é maior que g(x) ou g(x) é menor que 
f(x);
 § f(x) > g(x): f(x) é maior ou igual a g(x) ou g(x) é menor 
ou igual a f(x);
 § f(x) < g(x): f(x) é menor que g(x) ou g(x) é maior que 
f(x);
 § f(x) < g(x): f(x) é menor ou igual a g(x) ou g(x) é maior 
ou igual a f(x).
1.1. Conjunto solução
O conjunto solução de uma inequação é dado pelo con-
junto S de valores que tornam a inequação verdadeira.
 Aplicação do conteúdo
1. O conjunto solução da inequação x + 1 > 2 é dado por 
S = {x [ R | x > 1}. Note que x = 1 não torna a inequação 
verdadeira:
1 + 1 > 2
2 > 2 (falso)
2. A inequação x > x + 2 não possui valores reais que a 
tornam verdadeira (x + 2 sempre será maior que x para 
qualquer valor real de x), logo S = \.
Para encontrar o conjunto solução de uma inequação, é 
preciso simplificá-la de modo a obter uma inequação 
equivalente (em que o conjunto solução é o mesmo), de 
maneira semelhante à resolução de equações. Para isso, 
são utilizadas duas propriedades das inequações:
 § P1: Dada a inequação a > b, com a [ R e b [ R, 
pode-se somar um valor c [ R em ambos os lados da 
inequação e obter uma inequação equivalente:
a > b e a + c > b + c possuem 
o mesmo conjunto solução
 Aplicação do conteúdo
Encontrar o conjunto solução da inequação 2x – 1 < x + 4.
Somando –x em ambos os lados da inequação, tem-se:
2x – 1 – x < x + 4 – x
x – 1 < 4
Agora, somando 1:
x – 1 + 1 < 4 + 1
x < 5
Assim, o conjunto solução é S = {x [ R | x < 5}.
 § P2: Dada a inequação a > b, com a [ R e b [ R e um 
valor c [ R, segue que:
i) se c > 0, a > b e a ∙ c > b ∙ c são equivalentes;
ii) se c <0, a > b e a ∙ c < b · c são equivalentes.
Ou seja, pode-se multiplicar ambos os lados de uma in-
equação e obter uma inequação equivalente; no entanto, 
se o valor multiplicado for negativo, o sinal da desigual-
dade inverte.
Observe a desigualdade a seguir:
2 < 5 (2 é menor que 5)
Se ambos os lados forem multiplicados por –3, tem-se:
–6 > –15 (Note que –6 é maior que –15)
Devido à troca do sentido da desigualdade, ao serem 
multiplicados ambos os membros por um valor negativo, 
na inequação:
 1 __ x < 
1 __ 
2
 
Não é possível multiplicar ambos os membros por x, tran-
spondo o termo x para o outro membro, como seria feito 
na resolução da equação:
 1 __ x = 
1 __ 
2
 ⇒ 1 = x __ 
2
 
Isso se deve ao fato de que podem existir valores de x nega-
tivos que satisfaçam a inequação, e para x < 0, ao transpor 
para o outro membro, deve-se inverter o sentido da desi-
gualdade. Para resolver essa e outras inequações, é preciso 
utilizar apenas as propriedades apresentadas, ou seja:
 Inequações do 1º e 2º graus
CompetênCia: 5 Habilidade: 21
AULAS 
11 e 12
9
 1 __ x < 
1 __ 
2
 
 1 __ x – 
1 __ 
2
 < 0
Reduzindo a um denominador comum, tem-se:
 2 – x ____ 
2x
 < 0
Essa inequação equivalente encontrada é denominada 
inequação-quociente. Mais adiante será analisado o 
método para encontrar seu conjunto solução.
2. Inequações do 1.º grau
É chamada de inequação do 1º grau na variável x toda 
desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:
ax + b > 0
ax + b > 0
ax + b < 0
ax + b < 0
Por exemplo, a inequação 4(x –1) – x2 > 3x – x(x + 1) 
pode ser reduzida à forma ax + b > 0, sendo, assim, uma 
inequação do 1.º grau:
4x – 4 – x2 > 3x – x2 – x
4x – 4 – x2 – 3x + x2 + x > 0
2x – 4 > 0
polinômio do 1° grau
Em algumas situações, é necessário obter os valores de x 
que satisfazem duas ou mais inequações.
Duas ou mais inequações consideradas ao mesmo tempo 
constituem o que é denominado sistemas de inequações.
2x – 1 > 0
x – 5 < 0
SiStema de inequaçõeS do 1º grau.
2.1. Resolução de inequações do 1.º grau
 Aplicação do conteúdo
1. Resolva a inequação –2x + 4 > 10.
–2x > 10 – 4
–2x > 6
Agora, multiplicando ambos os membros da inequação por 
– 1 __ 
2
 (o que é equivalente a dividir ambos os membros por –2):
 ( – 1 __ 2 ) (–2x) < 6 ( – 1 __ 2 ) (Note que o sentido da desigual-
dade deve ser trocado.)
x < –3
(com a, b [ R e a Þ 0)
Assim, o conjunto solução é S = {x [ R I x < –3}.
2. Encontre o conjunto solução da inequação x __ 
2
 – 1 – x ____ 
4
 > 5 __ 
6
 .
Reduzindo ambos os membros a um denominador co-
mum, tem-se:
 6 · x ____ 
12
 – 3 · (1 – x) ________ 
12
 > 2 · 5 ____ 
12
 
Multiplicando ambos os membros por 12, simplifica-se 
a expressão:
6x – 3(1 – x) > 2 · 5
6x – 3 + 3x > 10
9x > 13
x > 13 ___ 
9
 
Assim, o conjunto solução é:
 S = { x [ R | x > 13 ___ 9 } .
2.2. Sistemas de inequações do 1.º grau
O conjunto solução de um sistema de inequações é deter-
minado pela intersecção dos conjuntos soluções de cada 
inequação do sistema.
 Aplicação do conteúdo
1. Resolver a inequação –1 < 2x – 3 < x.
Com efeito, resolver essa inequação simultânea equivale a 
resolver o sistema:
–1 < 2x – 3 (I)
2x – 3 < x (II)
(I)
–1 < 2x – 3
–2x < – 3 + 1
–2x < – 2
x > 1
x1
(II)
2x – 3 ≤ x
2x – x ≤ 3
x ≤ 3
x3
(i) (ii)
10
Fazendo a intersecção:
1
1
(i)
(i) > (ii)
(ii)
3
3
S = {x [ R I 1 < x < 3}
 § Encontre o conjunto solução da inequação 2 < 3x – 1 < 8.
Em alguns casos, não é preciso montar um sistema de ine-
quações para resolver uma inequação simultânea. Nesse 
exemplo, é possível somar 1 nos três membros:
2 + 1 < 3x – 1 + 1 < 8 + 1
3 < 3x < 9
Agora, dividindo todos os membros por 3, tem-se:
1 < x < 3
Assim, o conjunto solução é dado por:
1 < x (I)
x < 3 (II)
Realizando a intersecção dos dois intervalos, tem-se:
1
(i)
(i) > (ii)
(ii)
3
S = {x [ R I 1 < x < 3}
3. Inequações do 2.º grau
É denominada inequação do 2º grau na variável x toda 
desigualdade que pode ser reduzida a uma das formas:
ax2+ bx + c > 0
ax2 + bx + c > 0
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c < 0
Exemplos:
x2 – 3x + 1 > 0
polinômio do 2º grau polinômio do 2º grau
2x2 – 5x < 0
3.1. Resolvendo inequações do 2.º grau
Resolver uma inequação do 2º grau significa determinar os 
valores reais de x que satisfazem a inequação dada. 
(com a, b e c [ R e a Þ 0)
Um modo simples de encontrar o conjunto solução de uma 
inequação do segundo grau é simplificar a inequação até 
se obter uma expressão do tipo f(x) > 0, f(x) > 0, f(x) < 0 
ou f(x) < 0, em que f(x) é uma função do segundo grau; e 
o sinal da função f(x) é analisado por meio de seu gráfico.
 Aplicação do conteúdo
Encontrar o conjunto solução da inequação 
2x² + 6x – 1 > x² + 11x – 5.
Transpondo todos os fatores para um membro da in-
equação, tem-se:
2x² + 6x – 1– x² – 11x + 5 > 0
x² – 5x + 4 > 0
Agora, é preciso simplesmente analisar o sinal da função 
f(x) = x² – 5x + 4. Para isso, deve-se construir seu gráfico:
 § Calculando as raízes
f(x) = 0
x² – 5x + 4 = 0
x1 = 1 e x2 = 4
 § Concavidade da parábola
Como a = 1 (positivo), resulta que a parábola possui con-
cavidade para cima; portanto, seu gráfico é:
y
1 4
f(x)
x
Pelo gráfico, nota-se que:
Para x < 1 ou x > 4 ⇒ f(x) > 0
Para 1 < x < 4 ⇒ f(x) < 0
Agora, são analisados os intervalos em que se tem f(x) > 0:
y
1 4
f(x)
x
Assim, o conjunto solução é S = {x [ R | x < 1 ou x > 4}.
11
3.2. Sistemas de inequações do 2.º grau
Alguns sistemas de inequação apresentam uma ou mais 
inequações do 2.º grau. Para resolver esses sistemas, cada 
inequação deve ser resolvida separadamente, e, em segui-
da, encontra-se a intersecção das soluções.
 Aplicação do conteúdo
1. Resolver o sistema de inequações:
2x2 + 8 > x2 – 6x (I)
 x + 5 < 0 (II)
Resolvendo (I): 
2x2 + 8 > x2 – 6x ⇒ x2 + 6x + 8 > 0
 § a = 1 > 0
 § x2 + 6x + 8 = 0
D = 4
x = –6 ± 2 ______ 
2
 
x' = - 8 ___ 
2
 = - 4
x'' = - 4 ___ 
2
 = - 2
x–4 –2
No dia a dia ocorre uma variação nas medidas de temperatura. Na prática, essa variação é registrada ao se indicar 
uma temperatura mínima e uma máxima, construindo, assim, a ideia de intervalo. Imagine a cidade de São Paulo 
em um dia chuvoso, com a temperatura mínima de 18º e a máxima de 24º: a temperatura será representada por T, 
e os símbolos de maior ou igual (≥) e de menor ou igual (≤) serão utilizados para escrever a frase que expresse essa 
temperatura:
18º ≤ T ≤ 24º
A inequação é mais um recurso da linguagem matemática que permite a organização de problemas, uma vez que as 
medidas sempre serão variáveis, por mais precisos que sejam os instrumentos de medição. Ao comparar duas quan-
tidades, tentando concluir qual delas é maior ou menor, você estará utilizando o princípio da inequação.
VIVENCIANDO
Resolvendo (II): x + 5 < 0 ⇒ x < –5
x
x
–5
–5
Fazendo a intersecção entre as soluções de (I) e (II):
(i)
(i) > (ii)
(ii)
–4 –2
–5
–5
S = {x [ R | x < – 5}
4. Inequações-produto e 
Inequações-quocIente
4.1. Inequações-produto
Consideradas duas funções f(x) e g(x), uma inequação-pro-
duto é uma inequação da forma:
12
f(x) ⋅ g(x) > 0
f(x) ⋅ g(x) > 0
f(x) ⋅ g(x) < 0
f(x) ⋅ g(x) < 0
Deve-se proceder da seguinte maneira para resolver in-
equações desse tipo:
1ª Realiza-se o estudo dos sinais de cada função separadamente.
2ª Os resultados são colocados em um quadro de sinais.
3ª O sinal do produto das funções é analisado, levando em 
conta as regras dos sinais da multiplicação de números reais.
 Aplicação do conteúdo
1. Resolva a inequação (x – 3)(1 – x) > 0.
O sinal de cada função será analisado separadamente:
f(x) = x – 3
g(x) = 1 – x
f(x) g(x)
3 1
Assim:
Para x > 3, f(x) é positiva, e para x < 3, f(x) é negativa.
Para x > 1, g(x) é negativa, e para x < 1, g(x) é positiva.
O quadro de sinais é elaborado:
f(x)
g(x)
f(x)g(x)
31
A terceira linha do quadro representa o sinal da função 
f(x)g(x).
 § Se x < 1, a função f(x) é negativa, e g(x), positiva; por-
tanto, o produto entre elas é negativo.
 § Se 1 < x < 3, ambas as funções, f(x) e g(x), são negati-
vas; portanto, seu produto é positivo.
 § Se x > 3, a função f(x) é positiva, e g(x), negativa; por-
tanto, o produto entre elas é negativo.
Como se quer (x – 3)(1 – x) > 0, ou seja, não se procuram 
os valores de x que anulam o produto (x – 3)(1 – x), as 
raízes 1 e 3 não são incluídas no conjunto solução:
S = {x [ R | 1 < x < 3}
Note que, ao procurar o conjunto solução de (x – 3)(1 – x) > 0, 
seria possível também realizar o produto do primeiro mem-
bro e obter –x² + 4x – 3 > 0, resolver a inequação do 
segundo grau e obter o mesmo conjunto solução.
2. Encontre o conjunto solução da inequação 
(x2 – 2x)(x2 – 5x + 4) < 0.
Caso seja efetuada a multiplicação entre x² – 2x e x² – 5x + 4, 
será encontrado um polinômio de 4.º grau. Assim, o sinal de 
cada função será analisado separadamente, e o quadro de 
sinais será construído:
f(x) = x² – 2x
g(x) = x² – 5x + 4
Encontrando as raízes de cada função e considerando suas 
concavidades, ambos os gráficos são elaborados:
0 2 1 4
f(x) g(x)
x x
Construindo o quadro de sinais:
f(x)
g(x)
f(x)g(x)
0 1 2 4
Como são procurados os valores de x que tornam o pro-
duto (x² – 2x)(x² – 5x + 4) negativo ou nulo, nota-se que o 
conjunto solução é:
S = {x [ R | 2 < x < 4 ou 0 < x < 1}
3. Resolva a inequação x³ – 2x² < 3x.
Transpondo o termo 3x para o outro membro da inequação, 
tem-se:
x³ – 2x² – 3x < 0
Fatorando o primeiro membro:
x(x² – 2x – 3) < 0
Tem-se, agora, uma inequação-produto na forma 
f(x) g(x) < 0, na qual:
f(x) = x
g(x) = x² – 2x – 3 
Novamente, construindo o gráfico de cada uma das funções 
para realizar a análise de sinal, tem-se:
 § f(x) = x
f(x) = x é uma função de primeiro grau, portanto, seu gráf-
ico é uma reta. Sua raiz é dada por:
13
f(x) = 0
x = 0
A função é crescente pois a > 0.
 § g(x) = x² – 2x – 3
Calculando suas raízes, tem-se:
g(x) = 0
x² – 2x – 3 = 0
x1 = –1 e x2 = 3
Sua concavidade é para cima, pois a > 0.
f(x)
0 –1 3
g(x)
Quadro de sinais:
f(x)
g(x)
f(x)g(x)
–1 0 3
Assim, segue que f(x)g(x) é negativo para x < –1 e para x 
entre 0 e 3; logo:
S = { x [ R | x < – 1 ou 0 < x < 3}
4.2. Inequações-quociente
Dadas duas funções f(x) e g(x), uma inequação-quociente é 
uma inequação da forma:
 f(x) ___ 
g(x)
 > 0
 f(x) ___ 
g(x)
 > 0
 f(x) ___ 
g(x)
 < 0
 f(x) ___ 
g(x)
 < 0
A resolução de inequações-quociente é semelhante à res-
olução de inequações-produto, isto é, o sinal de cada função 
é analisado separadamente, e, em seguida, para cada in-
tervalo de x em que há mudança no sinal de alguma das 
funções, verifica-se o sinal do quociente f(x) ___ 
g(x)
 , levando em 
conta a regra de sinais para divisão de dois números reais.
A principal diferença na resolução de uma inequação-quo-
ciente em relação à inequação-produto é que, agora, há 
uma condição de existência, pois no quociente f(x) ___ 
g(x)
 tem-
se que g(x) Þ 0 para não se anular o denominador.
A tabela abaixo ilustra os valores normais dos lipídios sanguíneos para um adulto. O perfil lipídico é o resultado de 
uma série de exames laboratoriais para determinar dosagens dos quatro tipos principais de gordura. Você consegue 
observar uma inequação na tabela?
Indicador Valores Normais
CT (colesterol total) Até 200 mg/dL
LDL (“bom, colesterol) Até 130 mg/dL
HDL (“mau, colesterol) Entre 40 e 60 mg/dL
TG (triglicérides) Até 150 mg/dL
É possível escrever 40 < HDL < 60 no indicador HDL. Note que a inequação está envolvida quando há a necessidade 
de se comparar um conjunto de medidas.
CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS
14
 Aplicação do conteúdo
1. Resolva a inequação 1 __ x ≤ 
1 __ 
2
 dada no item 1.1.
Transpondo o termo 1 __ 
2
 para o outro membro da inequação:
 1 __ x – 
1 __ 
2
 ≤ 0
Reduzindo a um denominador comum:
 2 – x ____ 
2x
 ≤ 0
Tem-se, agora, uma inequação-quociente na forma f(x) ___ 
g(x)
 < 0, 
em que:
f(x) = 2 – x
g(x) = 2x
Ambas são funções de primeiro grau.f(x) = 2 – x 
Sua raiz é dada por:
f(x) = 0
2 – x = 0
x = 2
Como a = –1, a função é decrescente.
g(x) = 2x
Sua raiz é dada por:
g(x) = 0
2x = 0
x = 0
Como a = 2, a função é crescente.
g(x)
2 0
f(x)
x x
Quadro de sinais:
f(x)
g(x)
0 2
f(x)
g(x) 0
2
2
Atenção ao resolver inequações-quociente, pois elas pos-
suem uma condição de existência. Como a inequação é do 
tipo f(x) ___ 
g(x)
 < 0, segue que g(x) Þ 0. Ou seja, não é incluída 
no conjunto solução a raiz de g(x), pois ela torna o de-
nominador nulo. Entretanto, o 2 é incluído, pois ele anula 
apenas f(x), satisfazendo a inequação.
S = {x [ R | x < 0 ou x > 2}
2. Encontrar o conjunto solução da inequação x
2 – x – 7 ________ 
x + 1
 > 1.
Novamente, não é possível transpor apenas o denomina-
dor x + 1 multiplicando no segundo membro. Procede-se 
deslocando todos os termos para o mesmo membro e re-
duzindo a um mesmo denominador comum:
 x
2 – x – 7 ________ 
x + 1
 – 1 > 0
 x
2 – x – 7 ________ 
x + 1
 – 1(x + 1) _______ 
x + 1
 > 0
 x
2 – 2x – 8 _________ 
x + 1
 > 0
Agora, a inequação-quociente é resolvida na forma f(x) ___ 
g(x)
 > 0, 
em que:
f(x) = x² – 2x – 8 
g(x) = x + 1
Construindo os gráficos das funções, tem-se:
f(x) g(x)
–2 –14
Número 23
Walter Sparrow (Jim Carrey) é um funcionário 
do canil municipal que ganhou um livro de pre-
sente de sua esposa Agatha, chamado O núme-
ro 23. O livro narra a obsessão de um homem 
com este número, e como isto modifica a sua 
vida. Ao lê-lo, Walter reconhece várias pas-
sagens como sendo situações que ele próprio 
já viveu. Aos poucos, ele nota a presença do 
número 23 em seu passado e, também, no seu 
presente, tornando-se cada vez mais paranoico.
fonte: youtube
multimídia: vídeo
15
Quadro de sinais:
–2 –1 4
f(x)
g(x)
–2 –1 4
f(x)
g(x)
Como são procurados os valores de x que satisfazem f(x) ___ 
g(x)
 > 0, tem-
se os intervalos [–2, –1[ e [4, +`[ que tornam a função 
maior ou igual a zero. Perceba novamente que –1 não 
pertence ao conjunto solução, pois é raiz da função g(x). 
Portanto:
S = {x [ R | –2 < x < –1 ou x > 4}
multimídia: sites
pt.khanacademy.org/math/algebra/one-variable-
-linear-inequalities/alg1-one-step-inequalities/v/
inequalities-using-multiplication-and-division 
ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENEM
Habilidade
Dentro do terceiro eixo cognitivo do Enem, a habilidade 21 exige do aluno a capacidade de resolver uma situação 
proposta a partir de conhecimentos algébricos adquiridos.
Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimentos algébricos.21
Modelo
(Enem) Uma padaria vende, em média, 100 pães especiais por dia e arrecada com essas vendas, em média, R$ 300,00. 
Constatou-se que a quantidade de pães especiais vendidos diariamente aumenta, caso o preço seja reduzido, de 
acordo com a equação q = 400 – 100 p, na qual q representa a quantidade de pães especiais vendidos diariamente e 
p, o seu preço em reais.
A fim de aumentar o fluxo de clientes, o gerente da padaria decidiu fazer uma promoção. Para tanto, modificará o 
preço do pão especial de modo que a quantidade a ser vendida diariamente seja a maior possível, sem diminuir a 
média de arrecadação diária na venda desse produto.
O preço p, em reais, do pão especial nessa promoção deverá estar no intervalo:
a) R$ 0,50 ≤ p < R$ 1,50
b) R$ 1,50 ≤ p < R$ 2,50
c) R$ 2,50 ≤ p < R$ 3,50
d) R$ 3,50 ≤ p < R$ 4,50
e) R$ 4,50 ≤ p < R$ 5,50
16
Análise expositiva - Habilidade 21: O exercício exige que o aluno seja capaz de interpretar o problema e 
utilizar seus conhecimentos sobre equação do segundo grau para a sua resolução.
A arrecadação é dada pelo preço de cada pão multiplicado pela quantidade de pães vendidos, e essa arre-
cadação é de 300. Assim, tem-se:
(400 – 100p) · p = 300
p² – 4p + 3 = 0.
Resolvendo essa equação do segundo grau, resulta que p = 3 ou p = 1; logo, o pão deverá ter seu preço 
reduzido para 1 real.
Alternativa A
A
 DIAGRAMA DE IDEIAS
DESIGUALDADE
FUNÇÃO
QUADRO DE SINAL
ANÁLISE MONTAGEMESTUDO
INEQUAÇÕES 
- PRODUTO
f(x) · g (x) < 0
f(x) · g (x) ≤ 0
f(x) · g (x) ≥ 0
f(x) · g (x) > 0
1º GRAU
ax + b < 0
ax + b ≤ 0
ax + b ≥ 0
ax + b > 0
2º GRAU
ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c ≤ 0
ax2 + bx + c ≥ 0
ax2 + bx + c > 0
INEQUAÇÕES - 
QUOCIENTE
<
MENOR
≤
MENOR
OU
IGUAL
≥
MAIOR
OU
IGUAL
>
MAIOR
17
1. Relações
 § Produto cartesiano: dados dois conjuntos não va-
zios A e B, chama-se de produto cartesiano de A por 
B (indica-se: A × B) o conjunto constituído pelos pares 
ordenados, nos quais o primeiro elemento pertence a 
A, e o segundo pertence a B.
A × B = {(x, y) | x [ A e y [ B}
 § Relação: dados dois conjuntos A e B, denomi-
na-se relação R de A em B qualquer subconjunto de 
A × B.
R é relação de A em B à R , A × B.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2, 3} e B = {0, 2, 4, 6, 8, 10} 
e a relação R de A em B, tal que y = 2x, x [ A e y [ B. 
Escrever os elementos dessa relação R.
Como x [ A: x = 0 ä y = 2 · 0 = 0 par (0, 0)
 x = 1 ä y = 2 · 1 = 2 par (1, 2)
 x = 2 ä y = 2 · 2 = 4 par (2, 4)
 x = 3 ä y = 2 · 3 = 6 par (3, 6)
Assim: R = {(0, 0), (1, 2), (2, 4), (3, 6)}.
É possível representar essa relação por meio de um dia-
grama ou de um sistema cartesiano ortogonal.
x
Pode-se observar que, numa relação R de A em B, o con-
junto R é formado pelos pares (x, y), em que o elemento 
x [ A é associado ao elemento y [ B mediante uma lei 
de associação.
A função pode ser definida como um tipo de relação:
 § Sejam A e B dois conjuntos não vazios, e f uma relação 
de A em B.
Essa relação f é uma função de A em B, quando, a 
cada elemento x do conjunto A, está associado um 
e apenas um elemento y do conjunto B.
A definição acima afirma que, para uma relação f 
de A em B ser considerada uma função, ela neces-
sita satisfazer duas condições:
 § Todo elemento de A deve estar associado a algum el-
emento de B.
 § A um dado elemento de A deve estar associado um 
único elemento de B.
Exemplos:
1. Dados os conjuntos A = {0, 5, 15} e B = {0, 5, 10, 15, 20, 25}, 
seja a relação de A em B determinada pela fórmula y = x + 5, 
com x [ A e y [ B.
Observe que:
Todos os elementos de A estão associados a elementos 
de B.
A um dado elemento de A está associado um único ele-
mento de B.
Assim, a relação de A em B expressa pela fórmula y = x + 5 
é uma função de A em B.
 Relações, funções e definições
CompetênCias: 3, 4, 5 e 6 Habilidades: 13, 15, 20 e 25
AULAS 
13 e 14
18
2. Dados os conjuntos 
A = {–2, 0, 2, 5} e B = {0, 2, 5, 10, 20}, seja a relação de A em B 
dada pela fórmula y = x, com x [ A e y [ B.
Esse exemplo não expressa uma função de A em B, uma 
vez que o elemento –2 do conjunto A não está associado a 
algum elemento de B.
3. Dados os conjuntos A = { –3, –1, 1, 3} e B = {1, 3, 6, 9}, seja a 
relação de A em B dada pela fórmula
y = x2, com x [ A e y [ B.
A relação determinada pela fórmula y = x2, nesse caso, re-
presenta uma função de A em B, pois:
A todos os elementos de A estão associados elementos 
de B.
A um dado elemento de A está associado um único ele-
mento de B.
4. Dados os conjuntos A = {16, 81} e B = {–2, 2, 3}, seja a 
relação de A em B dada pela fórmula y4 = x, com x [ A e y [ B.
Esse exemplo não representa uma função de A em B, pois 
o elemento 16 do conjunto A está associado a dois ele-
mentos (–2 e 2) do conjunto B.
Quando ocorre uma função de A em B, pode-se represen-
tá-la da seguinte forma:
f: A é B (função f de A em B)
x é y (a cada valor de x [ A associa-se um só valor y [ B)
As letras x e y são muito utilizadas para representar as va-
riáveis de uma função.
A letra f, em geral, dá o nome às funções, mas podemos 
ter também a função g, h, etc. Por exemplo, escreve-se 
g: A é B para designar a função g de A em B.
Se y = x + 5 é a fórmula de uma relação, pode-se escrevê-
-la também como f(x) = x + 5.
O símbolo f(x), lê-se f de x, possui o mesmo significado do 
y e pode simplificar a linguagem. Por exemplo, em vez de 
se dizer: “Qual o valorde y quando x = 2?”, simplesmente 
se utiliza: “Qual o valor de f(2)?”. Assim, f(2) indica o valor 
de y quando x é 2.
1.1. Domínio, contradomínio 
e imagem de uma função
Já foi visto que, numa função, o domínio é constituído por 
todos os valores que podem ser atribuídos à variável inde-
pendente. A imagem da função, por sua vez, é formada por 
todos os valores correspondentes da variável dependente.
Uma função f com domínio A e imagem B será denotada por:
f : A é B (função que relaciona valores do conjunto A a 
valores do conjunto B)
x é y = f(x) (a cada elemento x [ A corresponde um 
único y [ B)
O conjunto A é denominado domínio da função, que 
será indicado por D. O domínio da função, também chama-
do campo de definição ou campo de existência da 
função, serve para definir em qual conjunto se está tra-
balhando, ou seja, os valores possíveis para a variável x.
O conjunto B é denominado contradomínio da-
função, que será indicado por CD. É no contradomínio 
que estão os elementos que podem corresponder aos 
elementos do domínio.
Cada elemento x do domínio tem um correspondente y no 
contradomínio. Esse valor de y é chamado de imagem de x 
pela função f. O conjunto de todos os valores de y que são im-
agens de valores de x forma o conjunto imagem da função, 
que será indicado por Im. Observe que o conjunto imagem da 
função é um subconjunto do contradomínio da mesma.
f: A é B
x é y = f(x)
D = A, CD = B, Im = {y [ CD | y é correspondente de 
algum valor de x}
19
 Aplicação do conteúdo
1. Dados os conjuntos 
A = {–3, –1, 0, 2} e B = {–1, 0, 1, 2, 3, 4}, determinar o con-
junto imagem da função f: A é B definida por f(x) = x + 2.
f(–3) = (–3) + 2 = –1
f(–1) = (–1) + 2 = 1
f(0) = 0 + 2 = 2
f(2) = 2 + 2 = 4
Observando o diagrama:
Im = {–1, 1, 2, 4}
2. Seja a função f: R é R definida por f(x) = x2 – 10x + 8. Calcular 
os valores reais de x para que se tenha f(x) = –1, isto é, imagem 
–1 pela função f dada.
f(x) = –1 ä x2 – 10x + 8 = –1
x2 – 10x + 9 = 0
D = b2 – 4ac = 100 – 36 = 64
x = 10 ± 8 ______ 
2
 
x = 9 ou x = 1
3. Dada a função f: R é R definida por f(x) = ax + b, com a, b [ 
R, calcular a e b, sabendo que f(1) = 4 e f(–1) = –2.
A lei de formação da função é
f(x) = ax + b ou y = ax + b.
f(1) = 4 ä x = 1 e y = 4 ä 4 = a · 1 + b (I)
f(–1) = –2 ä x = –1 e y = –2 ä
ä –2 = a · (–1) + b (II)
De (I) e (II), tem-se: 
a + b = 4 
–a + b = –2
Resolvendo o sistema:
a = 3 e b = 1
Pelo que foi visto, uma função fica bem definida quando se 
sabe qual o seu domínio, o seu contradomínio e a regra de 
associação. Essa regra de associação (também denomina-
da lei de formação ou lei de associação) geralmente é dada 
por uma fórmula matemática.
Nem sempre é possível perceber, mas as funções estão presentes a todo momento no cotidiano. Ao ler um jornal ou 
ao assistir a um noticiário, é comum a ocorrência de um gráfico, que nada mais é do que uma relação de comparação 
entre grandezas. Um exemplo prático de função é o valor no final do mês da conta de água ou energia das residên-
cias, pois ele depende do quanto se gasta de m³ de água e de quantos KW de energia foram consumidos durante 
o mês. Outros exemplos podem ser citados, como o tempo de duração de uma viagem, que depende da velocidade 
média de um automóvel, e o imposto de renda a ser pago, que depende do valor do salário recebido.
VIVENCIANDO
multimídia: sites
pt.khanacademy.org/math/algebra/algebra-
functions
20
2. O dOmíniO de uma funçãO
É importante conhecer o domínio de uma função, pois 
é ele que vai determinar os valores possíveis para a 
variável independente.
Em muitas funções, o domínio vem explicitado:
 § A função f: R é R, dada por f(x) = 3x2 – 1, possui 
domínio D = R.
 § A função g: Z é R, dada por g(x) = – x __ 
2
 + 5, possui 
domínio D = Z.
 § Na função h(x) = 2x + 3, com –2 ≤ x < 5, deve-se 
tomar os valores reais de x no intervalo considerado, 
isto é, D = {x [ R | –2 ≤ x < 5}.
Entretanto, em muitos casos, o domínio e o contradomínio 
da função não vêm explicitados. Deve-se, então, considerar 
como domínio o conjunto de todos os números reais que 
podem ser colocados no lugar de x na fórmula da função, 
obtendo, depois dos cálculos, um número real. O contrado-
mínio será o conjunto R.
Numa função f, sendo dada por f(x) = x3 – 2x2 + 7, x pode 
ser qualquer número real, isto é, D = R e CD = R.
Ao considerar o domínio de uma função, é preciso tomar 
certo cuidado, pois existe o risco de atribuir certos valores 
para a variável x que não possuem imagem real e, portan-
to, descaracterizam a função.
Em geral, é necessário observar com atenção as funções 
que possuem variáveis no denominador ou no radicando 
de raiz com índice par, no momento de definir seu domínio.
 Aplicação do conteúdo
1. Determinar o domínio da função f dada por 
f(x) = 2x – 1 __________ 
x² – 9
 .
O valor numérico de 2x – 1 _____ 
x2 – 9
 só existe em R, se x2 – 9 ≠ 0.
x2 – 9 ≠ 0 ä x2 ≠ 9 ä x ≠ 3 e x ≠ –3
Ou seja, x = –3 e x = 3 não podem estar no domínio 
da função.
D = {x [ R | x ≠ 3 e x ≠ –3} ou D = R – {3, –3}
2. Determinar o domínio da função f(x) = dXXXXX x – 4 + 1 _____ 
 dXXXXX x – 2 
 .
 dXXXXX x – 4 só é possível se x – 4 ≥ 0 ä x ≥ 4 (I)
 dXXXXX x – 2 só é possível se x – 2 > 0 ä x > 2 (II)
Observe que a raiz está nO denOminadOr; assim, além 
de nãO pOder ser negativO (cOndiçãO da raiz), 
também nãO pOde ser nulO (cOndiçãO dO denOminadOr).
Representando as condições (I) e (II) na reta e determinan-
do a intersecção dos respectivos intervalos, tem-se:
D = {x [ R | x ≥ 4}
3. funçãO injetORa
Considere os diagramas:
Os diagramas (I) e (II) são os únicos que representam 
funções injetoras ou injetivas.
Definição: uma função f de A em B é injetora se,a todo x1 ≠ x2 
do domínio (D) ocorrer f(x1) ≠ f(x2) no contradomínio (CD).
multimídia: sites
O GeoGebra é um programa de matemática 
que permite realizar construções geométricas 
com a utilização de pontos, retas, segmentos 
de reta, polígonos, etc., assim como permite 
inserir funções e alterar todos esses objetos 
dinamicamente depois de a construção estar 
finalizada. Equações e coordenadas também 
podem ser diretamente inseridas.
21
Resumindo: não pode haver duas flechas convergindo 
para uma mesma imagem (cada x do domínio tem seu y 
no contradomínio).
Nota: Entenda-se por imagem o elemento que “recebe” 
a flecha.
Considere os gráficos:
 § Os gráficos (I) e (II) são os únicos que representam uma 
função injetora ou injetiva.
 § Para identificar graficamente uma função injetora, são 
traçadas retas horizontais. Se as retas tocarem em um 
único ponto em toda a extensão do domínio ou sim-
plesmente não tocá-lo, tem-se uma função injetora.
Conclusão: se existir reta horizontal que intercepta o grá-
fico em mais de um ponto, a função não será injetora.
3.1. Exemplos de identificação 
pela lei de formação
1. Mostrar que a função, cuja lei de formação é f(x) = 2x, 
é injetora.
Solução: x1 ≠ x2 ä 2x1 ≠ 2x2 ä f(x1) ≠ f(x2), assim, f 
é injetora.
2. Mostrar que f(x) = 1 __ x é injetora.
Solução: x1 ≠ x2 ä 
1 __ x1
 ≠ 1 __ x2
 ä f(x1) ≠ f(x2), assim, f é injetora.
3. Mostrar que f(x) = x2 não é injetora.
Solução: basta ver que se x1 = 2 e x2 = –2, então:
Ou seja, existem x1 e x2, tais que f(x1) = f(x2) e f não 
é injetora.
4. funçãO sObRejetORa
Considere os diagramas:
 
Os diagramas (I) e (III) são os únicos que representam fun-
ções sobrejetoras ou sobrejetivas.
Definição: uma função f de A em B é sobrejetora se o 
contradomínio (CD) for igual ao conjunto imagem (Im).
Resumindo: não podem “sobrar” elementos no contra-
domínio (CD).
Considere os gráficos:
Analisando apenas o gráfico de uma função, não é possível 
caracterizá-la como sobrejetora, pois, como já foi visto, o 
gráfico não indica o contradomínio de uma função, mas 
seu domínio e sua imagem.
Dessa forma, para qualificar uma função como sobrejetora, 
é preciso que seja fornecido o contradomínio de todas as 
3 funçõesdadas. Se os contradomínios forem considerados 
como o conjunto dos reais (R), então apenas o gráfico (II) 
é uma função sobrejetora.
Se o contradomínio da função (I) for considerado o intervalo 
[a, +Ü], o contradomínio da função (II) for considerado R 
e o contradomínio da função (III) for considerado R – {a}, 
então todos os gráficos representarão funções sobrejetoras.
Lembre-se!
Toda função pode ser sobrejetora, basta que seja es-
colhido um contradomínio conveniente.
Para identificar graficamente uma função sobrejetora, 
traça-se uma reta horizontal em cada elemento do contra-
domínio. Se cada uma das retas cortar o gráfico da função 
em um ou mais pontos, a função será sobrejetora.
22
5. funçãO bijetORa
Considere os diagramas:
O diagrama (I) é o único que representa função bijetora.
Definição: uma função f de A em B é bijetora se for in-
jetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
Resumindo:
1. cada x do domínio tem seu y no contradomínio.
2. não “sobra” ninguém no contradomínio (CD = Im).
Importante
O diagrama (II) é de uma função que não é injetora 
(pois b e c possuem a mesma imagem) e nem so-
brejetora (pois “sobram” os elementos i e j no CD).
O diagrama (III) não representa função por duas razões:
1. Está sobrando o elemento V no domínio.
2. O elemento x possui duas imagens: k e m.
 Aplicação do conteúdo
1. Qual o domínio da função real dada por f(x) =√
_______
 x
2
 _______ 
–x2 + 4x
 ?
Resolução:
A condição inicial para a função é que o radicando seja não 
negativo, e o denominador seja diferente de zero. 
Analisando cada parte separadamente, tem-se:
I) No numerador: x2. Será zero se x = 0.
0+ + + + + + + +x2
II) Denominador: –x2 + 4x = x(–x + 4). Será nulo se x = 0 
ou x = 4.
- - - - + + + +x
0
+ + +- x + 4 + + + + +
+
- -4
+ + + - -4-x2 + 4x - - - -
0
Unindo as informações:
+ + + +x2
0
+ + +-x2 + 4x
+
- -4
+ + + - -4x2
-x2 + 4x
- - - - 0
+ + + +
- - - - 0
-
Assim:
D(f) = ]0,4 [ ou, D(f) = {x ∈ ℝ | 0 < x < 4} 
2. A figura a seguir representa o gráfico de uma função 
real a valores reais, y = f(x). Sabendo-se que g(x) = f(x – 3), 
encontre o valor de g(1) + g(4) + g(7).
-2
-1
2
3 5
4
y
x
O plano cartesiano é muito utilizado na construção de gráficos de funções, em que os valores relacionados a x 
constituem o domínio, e os valores de y, a imagem da função. Pode-se associar o plano cartesiano à localização de 
lugares e/ou fenômenos que ocorrem sobre a superfície terrestre, a trabalhos relacionados à cartografia, a pontos 
estratégicos de bases militares e a localizações no espaço aéreo, terrestre e marítimo.
CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS
23
Pela lei de formação da função g(x), tem-se:
g(1) = f(1 – 3) = f(–2) = 0
g(4) = f(4 – 3) = f(1) = –1
g(7) = f(7 – 3) = f(4) = 2
Assim:
g(1) + g(4) + g(7) = 0 – 1 + 2 = 1
Habilidade
ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENEM
A habilidade 25 exige do aluno a capacidade de resolver uma situação proposta a partir da análise de gráficos e tabelas.
Modelo
(Enem 2017) Os congestionamentos de trânsito constituem um problema que aflige, todos os dias, milhares de motor-
istas brasileiros. O gráfico ilustra a situação, representando, ao longo de um intervalo definido de tempo, a variação 
da velocidade de um veículo durante um congestionamento.
Quantos minutos o veículo permaneceu imóvel ao longo do intervalo de tempo total analisado?
a) 4.
b) 3.
c) 2.
d) 1.
e) 0.
Análise expositiva - Habilidade 25: A questão exige que o aluno seja capaz de interpretar os dados fornecidos pelo gráfico.
Nos instantes em que tem velocidade igual a zero, o móvel está em repouso. Analisando o gráfico, percebe-se que a 
velocidade atinge valor igual a zero entre os minutos 6 e 8. Assim, o carro permaneceu imóvel por 2 minutos.
Alternativa C
C
Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.25
3. Seja f(x) = x + 1 _____ 
–x + 1
 
a) Calcule f(2)
f(2) = 2 + 1 _____ 
–2 + 1
 = 3 __ 
–1
 = –3
b) Qual o valor de f(f(2))?
f ( f(2) ) = f(–3) = –3 + 1 ________ 
–(–3) + 1
 = –2 __ 
4
 = –1 __ 
2
 
24
 DIAGRAMA DE IDEIAS
FUNÇÃO
(D) f: A ⟶ B
x ⟶ y = f(x)
(Im)
DOMÍNIO TIPO DE RELAÇÃO
(CD)
CONTRADOMÍNIO IMAGEM
INJETORA SOBREJETORA
BIJETORA
25
Como foi visto em aulas anteriores, a função é do 1.º grau 
quando a sua representação matemática é um polinômio 
de grau 1.
De um modo geral, é possível representar a função polino-
mial de 1.º grau na forma f(x) = ax + b com a e b sendo 
os números reais e a ≠ 0 (caso a = 0, tem-se f(x) = b, que 
representa uma função constante). Os números represen-
tados por a e b são denominados coeficientes, enquanto x 
é a variável independente.
Portanto, são funções polinomiais do 1.º grau:
f(x) = 2x – 1 é coeficientes: a = 2 e b = –1
f(x) = –3x + 4 é coeficientes: a = –3 e b = 4
f(x) = 5 __ 
3
 – x é coeficientes: a = –1 e b = 5 __ 
3
 
Em geral, o domínio da função polinomial do 1.º grau é R. 
Entretanto, quando a função está relacionada ao cotidiano, 
é preciso verificar o que representa a variável independente 
(x) para determinar seu domínio.
Chama-se função do 1 º grau toda função definida de R 
em R por f(x) = ax + b, onde a e b [ R e a ≠ 0.
a é denominado de coeficiente angular.
b é denominado de coeficiente linear.
O gráfico de uma função do 1.º grau é uma reta, que 
corta o eixo x no ponto ( –b ___ a , 0 ) e o eixo y no ponto (0, b).
Uma função do 1.º grau é crescente se a > 0 e decrescente 
se a < 0; assim, tem-se que:
1. Função linear
Considere a função polinomial do 1 º grau f(x) = ax + b. 
No caso de b = 0, tem-se f(x) = ax, e ela recebe o nome 
especial de função linear.
Uma característica da função linear é que, se for atribuído 
para x o número zero, sua imagem f(0) também será 0, pois 
se x = 0, então f(0) = a · 0 = 0.
Utiliza-se, ainda, um nome especial para a função lin-
ear f(x) = ax, em que a = 1. Essa função, dada por 
f(x) = x (ou y = x), é denominada função identidade.
O gráfico da função linear y = ax (sendo a ≠ 0) é sempre 
uma reta que passa pela origem do sistema cartesiano.
O gráfico da função polinomial do 1.º grau y = ax + b (sen-
do a ≠ 0) intercepta o eixo das ordenadas no ponto (0, b).
2. Variantes da Função do 1.º grau
1. Se a = 0 e b ≠ 0 ä y = b (função constante)
2. Se a ≠ 0 e b = 0 ä y = ax (função linear)
3. Se a = 1 e b = 0 ä y = x (função identidade – bissetriz 
dos quadrantes ímpares)
4. Se a = –1 e b = 0 ä y = –x (bissetriz dos quadrantes pares)
 Funções do 1º grau
CompetênCias: 3, 4, 5 e 6 Habilidades: 13, 15, 19, 20 e 25
AULAS 
15 e 16
26
3. ProPorção na Função do 1.º grau
tg a = 
y2 – y1 _____ x2 – x1
 = 
y3 – y2 _____ x3 – x2
 
proporção (igualdade de frações)
Nota:
a = tg a (coeficiente angular)
b = coeficiente linear
 Aplicação do conteúdo
1. Construa o gráfico da função do primeiro grau 
f(x) = 2x – 6.
Como o gráfico de uma função do primeiro grau é uma 
reta, são necessários apenas dois pontos para a construção 
do gráfico. Para isso, é preciso encontrar os pontos de inter-
secção da reta com os eixos coordenados.
Como o coeficiente linear é –6, já se sabe que a reta passa 
pelo ponto –6 no eixo y:
Em qualquer ponto no eixo x, o valor da ordenada é zero; 
portanto: f(x) = 0:
2x – 6 = 0
x = 3
Assim, o ponto (3, 0) pertence à reta. Como já existem dois 
pontos pelos quais passa a reta da função f(x), é possível 
construir o gráfico:
Um dos mais importantes da Matemática e das ciências em geral, o conceito de função é utilizado na representa-
ção cotidiana de situações que envolvem grandezas variáveis, sempre colocando um valor em função do outro. Ao 
abastecer o automóvel no posto de combustível, por exemplo, o preço a ser pago depende da quantidade de litros 
de combustível colocada no tanque. Outro exemplo prático que se pode destacar é uma simples corrida de táxi. 
Considere a seguinte situação:
Um motorista de táxi cobra R$ 4,50 de bandeirada mais R$ 2,75 por quilômetro rodado. Sabe-se que o preço a 
pagar é dado emfunção do número de quilômetros rodados. Qual o preço a ser pago se a distância percorrida for 
de 16 quilômetros?
A função que define o valor a ser cobrado por uma corrida de x quilômetros é: 
ƒ(x) = 2,75x + 4,50
Assim:
ƒ(16) = 2,75 ∙ 16 + 4,50
ƒ(16) = 48,50
VIVENCIANDO
27
2. Dado o gráfico a seguir de uma função polinomial do 
1.º grau, encontre sua lei de formação.
Como a função é de primeiro grau, sabe-se que sua forma 
é do tipo y = ax + b. Em primeiro lugar, deve-se encontrar 
o coeficiente angular a:
a = 
y2 – y1 _____ x2 – x1
 = 5 – 4 ____ 
3 – 1
 = 1 __ 
2
 
Substituindo na função, tem-se:
y = 1 __ 
2
 x + b
Agora é possível substituir qualquer um dos dois pontos 
dados, (1, 4) ou (3, 5), na função a fim de encontrar o coe-
ficiente linear b. Substituindo o ponto (1, 4):
y = 1 __ 
2
 x + b
4 = 1 __ 
2
 1 + b
4 – 1 __ 
2
 = b é b = 7 __ 
2
 
Assim, a função pedida é y = 1 __ 
2
 x + 7 __ 
2
 .
4. estudo do sinal da Função 
Polinomial do 1.º grau
Estudar o sinal de uma função y = f(x) significa analisar 
para quais valores de x do domínio da função a imagem 
será positiva, negativa ou nula.
Ou seja, realizar o estudo de sinal significa determinar para 
quais valores de x temos f(x) > 0, f(x) < 0 ou f(x) = 0.
É possível realizar o estudo de sinal facilmente ao construir 
o gráfico da função.
Exemplo:
Faça o estudo do sinal da função f(x) = 10 – 5x.
Construindo o gráfico da função, tem-se:
A importância do estudo das funções não se restringe aos interesses da Matemática. O estudo das funções também 
é colocado em prática em áreas como a Física, Química e Economia. No estudo da cinemática, por exemplo, que é a 
parte da Física que estuda os movimentos, relacionando-os por meio dos conceitos de posição, velocidade e acelera-
ção, o uso de funções de 1.º grau é muito comum. Um dos exemplos mais famosos é o que relaciona a posição (S) de 
um móvel em movimento uniforme com o tempo (t). O modelo matemático que define essa função é:
S= S0 + v ∙ t
Em que: 
S0 → é o espaço inicial do móvel (lugar que ele ocupa no instante t = 0) 
v → é sua velocidade escalar. 
Observe uma comparação entre a expressão acima e a expressão que define uma função afim: 
S = S0 + v ∙ t 
y = b + a ∙ x
A comparação entre as expressões deixa bem claro que a fórmula definida como espaço em função do tempo é uma 
função do 1.º grau.
CONEXÃO ENTRE DISCIPLINAS
28
Do gráfico, segue que:
 § Para todo x > 2, a função possui valores de f(x) negativos.
 § Para todo x < 2, a função possui valores de f(x) positivos.
 § Para x = 2, a função f(x) é nula, sendo x = 2, portanto, 
uma raiz da função.
5. Zero de uma Função 
Polinomial do 1.º grau
Agora será estudado o que significa “zero” ou “raiz” de 
uma função f(x) = ax + b, com a ≠ 0.
Observe o problema:
 § Dada a função f(x) = x – 2, calcule o valor de x para 
que f(x) = 0.
O número 2, para o qual f(x) = 0, é denominado zero ou 
raiz dessa função.
Denomina-se zero ou raiz da função f(x) = ax + b o valor de 
x que anula a função, ou seja, torna f(x) = 0.
Geometricamente, o zero da função polinomial do 1.º grau 
f(x) = ax + b, a ≠ 0 é a abscissa do ponto em que a reta corta 
o eixo x.
 Aplicação do conteúdo
1. Dois líquidos diferentes encontram-se em recipientes 
idênticos e têm taxas de evaporação constantes. O líquido 
I encontra-se inicialmente em um nível de 100 mm e eva-
pora-se completamente no quadragésimo dia. O líquido II, 
inicialmente com nível de 80 mm, evapora-se completa-
mente no quadragésimo oitavo dia. Antes da evaporação 
completa de ambos, ao final de qual dia os líquidos terão 
o mesmo nível (em mm) nesses mesmos recipientes?
Resolução:
De acordo com as informações, tem-se:
I) Líquido I: f(0) = 100 e f(40) = 0
II) Líquido II: g(0) = 80 e g(48) = 0
O mesmo nível será encontrado com o ponto comum a 
ambas as retas, f(x) = g(x).
I) { f(0) = a(0) + b f(40) = a (40) + b ⇒ { b = 100 40 a + b = 0 ⇒ 
⇒ 40 a + 100 = 0 ⇒ a = –100 ___ 
40
 = – 5 __ 
2
 ⇒ 
⇒ f(x) = – 5 __ 
2
 x + 100 
II) { g(0) = a(0) + b g(48) = a (48) + b ⇒ { b = 80 48 a + b = 0 ⇒
⇒ 48 a + 80 = 0 ⇒ a = –80 ___ 
48
 = – 5 __ 
3
 ⇒
⇒ g(x) = – 5 __ 
3
 x + 80 
III) f(x) = g(x) ⇒- 5 __ 
2
 x + 100 = – 5 __ 
3
 x + 80 ⇒
⇒ - 5 __ 
2
 x + 5 __ 
3
 x = –100 + 80 ⇒
⇒ –15x + 10x _________ 
6
 = –20 ⇒ –5x = –120 ⇒
⇒ x = –120 ____ 
–5
 = 24
2. O valor de um carro novo é de R$ 9.000,00 e, com 
4 anos de uso, é de R$ 4.000,00. Supondo que o preço 
caia com o tempo, segundo uma linha reta, calcule o 
valor de um carro com 1 ano de uso.
Resolução:
O gráfico passa por (0, 9000) e (4, 4000). Encontrando a lei 
da função e a imagem para t = 1, tem-se:
I) 9000 = a · (0) + b ⇒ b = 9000
4000 = a · (4) + b ⇒ 4a + 9000 = 4000 ⇒
⇒ a = 4000 – 9000 ___________ 
4
 = –5000 _____ 
4
 = – 1250
II) f(t) = –1250t + 9000 ⇒ 
f(1) = –1250 ∙ (1) + 9000 = –1250 + 9000 = 7750
O Homem que Calculava - Malba Tahan
As proezas matemáticas do calculista 
persa Beremiz Samir – o homem que 
calculava – tornaram-se lendárias na 
antiga Arábia, encantando reis, poe-
tas, xeques e sábios. Nesse livro, Mal-
ba Tahan relata as incríveis aventuras 
desse homem singular e suas soluções 
fantásticas para problemas aparente-
mente insolúveis. 
multimídia: livros
29
ÁREAS DE CONHECIMENTO DO ENEM
Habilidade
A habilidade 25 exige do aluno a capacidade de resolver uma situação proposta a partir da análise de gráficos e tabelas.
Modelo
(Enem) Um dos grandes desafios do Brasil é o gerenciamento dos seus recursos naturais, sobretudo os recursos hídri-
cos. Existe uma demanda crescente por água e o risco de racionamento não pode ser descartado. O nível de água de 
um reservatório foi monitorado por um período, sendo o resultado mostrado no gráfico. Suponha que essa tendência 
linear observada no monitoramento se prolongue pelos próximos meses.
Nas condições dadas, qual o tempo mínimo, após o sexto mês, para que o reservatório atinja o nível zero de sua 
capacidade?
a) 2 meses e meio.
b) 3 meses e meio.
c) 1 mês e meio.
d) 4 meses.
e) 1 mês.
Análise expositiva - Habilidade 25: A questão exige que o aluno seja capaz de interpretar os dados forneci-
dos pelo gráfico para que, a partir deles, possa encontrar a resposta correta da questão.
Do gráfico é possível perceber que ocorre uma variação de 20% (30% - 10%) no percentual da capacidade 
máxima do reservatório em 6 – 1 = 5 meses. Assim, para que haja uma redução de 10% do nível de capa-
cidade, deve-se passar (5/20). 10 = 2,5 meses.
Alternativa A
A
Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.25
30
 DIAGRAMA DE IDEIAS
FUNÇÃO DO 1º GRAU
y = ax + b
↳↲ coeficiente linearcoeficiente angular
PONTO EM QUE A 
RETA CORTA O EIXO y
Δx
Δy
α
α
y2
.y1
x1 x2
↓
a > 0 → crescente
a < 0 → decrescente
a = 0 → constante
a = tg α = =
y2 - y1
x2 - y1
Δy
Δx
y
x
31
ARITMÉTICA: Incidência do tema nas principais provas
UFMG
A UNESP, tanto na primeira fase como na sua 
segunda fase, irá apresentar questões com 
porcentagens. A incidência de questões sobre 
proporcionalidade é grande. 
Na UNIFESP não faltará uma questão sobre 
porcentagem, seja na parte de Matemática, 
da Física ou da Química. Questões com 
problemas de grandezas diretamente ou 
inversamente proporcionais também devem 
aparecer nesse vestibular.
A Comissão para o Vestibular da Unicamp 
trará questões com proporcionalidade tanto 
na parte da aritmética como na geometria 
plana. Cálculo de porcentagens também são 
de grande importância para essa prova. 
A prova da Albert Einstein tem uma boa 
incidência de questões sobre porcentagens, 
com problemas de médio e elevado grau de 
dificuldade. 
A FMABC apresenta questões com baixo 
índice de grandezas proporcionais, M.M.C e 
M.D.C.; no entanto, as aulas de porcentagem 
deste caderno são fundamentais. Comisso diversos problemas das exatas serão 
resolvidos. 
A PUC de Campinas tem um bom índice de 
questões sobre grandezas proporcionais e 
porcentagens. Na segunda fase, os itens de 
aumento e desconto são fortemente apresen-
tados em problemas de elevado grau. 
 A Santa Casa apresenta uma baixa incidência 
em questões sobre os teoremas fundamentais 
da aritmética e grandezas proporcionais. Em 
contrapartida, saber definir uma porcentagem 
e resolver questões dessa matéria é essencial 
para essa prova.
No Enem não faltará uma questão de porcen-
tagem, também aparecendo cálculos sobre 
aumento ou decréscimo de um valor. Calcular 
um M.M.C. e um M.D.C. é essencial para esse 
vestibular, junto com uma boa interpretação 
da questão. 
Os temas das aulas deste livro são essenciais 
para a prova da FUVEST e de grande impor-
tância para Química e Física. Saber realizar 
uma porcentagem e um cálculo de M.M.C e 
M.D.C. é de grande vantagem para resolver as 
questões dessa prova. 
A UERJ apresenta uma boa incidência de 
questões de grandezas proporcionais e os 
teoremas da aritmética. As aulas sobre por-
centagem deste livro são as mais importantes 
para esse vestibular. 
A UNIGRANRIO apresenta uma prova objetiva 
com poucas informações e mais desenvolvi-
mento. Questões sobre grandeza proporcional 
e porcentagem são de alta incidência em seu 
vestibular. 
A faculdade Souza Marques apresenta ques-
tões objetivas na sua prova de matemática. As 
aulas de porcentagem são as mais importante 
deste livro para esse vestibular. 
Para a Faculdade de Ciências Médicas é 
essencial calcular porcentagem com excelên-
cia. Já questões de grandezas proporcionais 
e os teoremas da aritmética são de baixa 
incidência. 
Na UFPR não faltará uma questão de porcen-
tagem, também aparecendo cálculos sobre 
porcentagem em todos os seus aspectos. 
Calcular um M.M.C. e um M.D.C. é essencial 
para esse vestibular junto com uma boa 
interpretação da questão.
A prova da UEL apresenta, junto a uma 
análise de texto, os conceitos da porcentagem 
de uma forma diferenciada. As questões 
são elaboradas de modo a exigir a máxima 
atenção do candidato. 
32
1. Razão
A razão entre duas grandezas é o quociente entre elas. 
Considere a situação em que 20 homens e 30 mulheres 
compareceram a uma festa. Nesse sentido, afirma-se que:
I. A razão entre o número de homens e o de mulheres na 
festa é:
 n° Homens _________ 
n°Mulheres
 = 20 ___ 
30
 = 2 __ 
3
 
Isso significa que, para cada 2 homens, existem 3 mulheres.
II. A razão entre o número de mulheres e o total de pessoas 
na festa é:
 n° Mulheres ______________ 
n°Total de Pessoas
 = 30 _______ 
20 + 30
 = 30 ___ 
50
 = 3 __ 
5
 
Isso significa que, para cada 5 pessoas na festa, 3 
são mulheres.
As grandezas envolvidas em uma razão podem ser de es-
pécies diferentes. Por exemplo, se, na festa citada, as mu-
lheres consumiram 120 salgadinhos, e os homens consu-
miram 100, afirma-se que:
III. A razão entre o número consumido pelos homens e o 
número de homens foi de:
 
5 salgados
 ________ 
homem
 
Isto significa que, em média, cada homem consumiu 5 salgados.
IV. A razão entre o número de salgados consumidos e o 
número de pessoas foi de:
 
n° de salgados
 ___________ 
n° de pessoas
 = 
(120 + 100) salgados
 ________________ 
(30 + 20) pessoas
 = 
4,4 salgados
 __________ pessoa 
Ou seja, em média, cada pessoa consumiu 4,4 salgados.
Em geral, dados dois números reais a e b, com b ≠ 0, usa-se a __ 
b
 
ou a : b para indicar a razão entre a e b, respectivamente.
Na razão (lê-se: a para b), o número a é denominado an-
tecedente, e o número b, consequente.
Razão entre a e b = a __ 
b
 
2. PRoPoRção
Proporção é uma igualdade entre duas razões. Quando se 
diz que os números reais a, b, c e d, não nulos, formam, 
nessa ordem, uma proporção, significa que se tem a se-
guinte igualdade:
 a __ 
b
 = c __ 
d
 ou a · d = c · b (lê-se: a está para b, assim 
como c está para d)
Note, na última igualdade acima, que os termos a e d ficar-
am nas extremidades (a e d são chamados de extremos da 
proporção), já os termos b e c ficaram no meio (b e c são 
chamados de meios da proporção).
2.1. Propriedades da proporção
Se a __ 
b
 = c __ 
d
 , com a, b, c e d, reais não nulos, tem-se a __ 
b
 = c __ 
d
 = k, 
em que k é denominado constante de proporcionalidade. 
Essa constante k é o número de vezes que cada anteceden-
te é maior que seu respectivo consequente. Observe:
 a __ 
b
 = c __ 
d
 = k ä { a = k · b c = k · d 
Assim, tem-se as seguintes propriedades:
P1: 
a __ 
b
 = c __ 
d
 ä ad = bc (propriedade fundamental)
“Numa proporção, o produto dos mei-
os é igual ao produto dos extremos.”
Veja:
 { a · d = (kb) · d = kbd b · c = b · (kd) = kbd ä a · d = b · c
P2: 
a __ 
b
 = c __ 
d
 ä a __ 
b
 = c __ 
d
 = a + c _____ 
b + d
 
Veja:
 a + c _____ 
b + d
 = kb + kd ______ 
b + d
 ä
ä a + c _____ 
b + d
 = k(b + d) _______ 
b + d
 ä
ä a + c _____ 
b + d
 = k = a __ 
b
 = c __ 
d
 
 Razão, PRoPoRção e 
gRandezas PRoPoRcionais
CompetênCias: 3 e 4 Habilidades:
10, 11, 12, 13, 14, 
15, 16, 17 e 18
AULAS 
9 e 10
33
P3: 
a __ 
b
 = c __ 
d
 ä a _____ 
a + b
 = c ____ 
c + d
 
Veja:
 a _____ 
a + b
 = c ____ 
c + d
 ä bk _____ 
bk + b
 = dk _____ 
dk + d
 ä
 Aplicação do conteúdo
1. Duas jarras idênticas contêm poupa de fruta e água 
nas proporções: 3:7 na primeira e 3:5 na segunda. Jul-
gando o suco da primeira “muito fraco” e o da segunda 
“muito forte”, Dona Benta resolveu juntar os conteúdos 
das duas jarras numa vasilha maior, obtendo, a seu ver, 
um suco na proporção ideal de poupa de fruta e água. 
Considerando J o volume de uma jarra, é possível desco-
brir essa proporção ideal utilizando as propriedades das 
proporções. Observe:
I. Na primeira jarra:
 
poupa
 _____ 
água
 = 3 __ 
7
 ä poupa ____________ 
(poupa + água)
 = 3 _____ 
3 + 7
 ä 
ä poupa = 3 ___ 
10
 · J e água = 7 ___ 
10
 · J
Note: poupa + água = J (volume da jarra)
No seu futuro cotidiano como estudante de medicina, aluno Hexag, você terá de lidar com dosagens de medicamen-
tos para seus pacientes. Observe um exemplo prático na seguinte questão:
1. A heparina é um medicamento de ação anticoagulante prescrito em diversas patologias. De acordo com a 
indicação médica, um paciente de 72 kg deverá receber 100 unidades de heparina por quilograma por hora 
(via intravenosa).
No rótulo da solução de heparina a ser ministrada consta a informação 10.000 unidades/50 mL.
a) Calcule a quantidade de heparina, em mL, que esse paciente deverá receber por hora.
b) Sabendo que 20 gotas equivalem a 1 mL, esse paciente deverá receber 1 gota a cada x segundos. Calcule x.
Resolução:
a) O paciente deverá receber 7.200 unidades de heparina em uma hora. Sabendo que exis-
tem 10.000 unidades de heparina a cada 50 mL da solução, pode-se escrever:
 7200 · 50 ________ 
10000
 = 36 mL 
Esse paciente deverá receber 36 mL de heparina por hora.
b) Transformando mililitros em gotas, pode-se escrever:
36∙20 = 720 gotas
Sabendo que uma hora corresponde a 3.600 segundos, pode-se escrever:
 720 ____ 
3600
 = 
1 gota
 _________ 
5 segundos
 
Ou seja, esse paciente deverá receber uma gota a cada 5 segundos. 
VIVENCIANDO
II. Na segunda jarra:
 
poupa
 _____ 
água
 = 3 __ 
5
 ä poupa ____________ 
(poupa + água)
 = 3 _____ 
3 + 5
 ä
poupa = 3 __ 
8
 · J e água = 5 __ 
8
 · J
III. Juntando-se as duas jarras, obtém-se:
 
poupa
 _____ 
água
 = 
 3 ___ 
10
 · J + 3 __ 
8
 · J
 __________ 
 7 ___ 
10
 · J + 5 __ 
8
 · J
 ä
ä 
 12J + 15J ________ 
40
 
 ________ 
 28J + 25J ______ 
40
 
 = 27 ___ 
53
 = 27:53
A proporção ideal consiste em 27 partes de poupade fruta 
para 53 partes de água.
ä bk _______ 
b(k + 1)
 = dk _______ 
d(k + 1)
 (verdade).
34
2. Um bar vende suco e refresco de tangerina. Ambos 
são fabricados diluindo em água um concentrado des-
sa fruta. As proporções são de uma parte de concen-
trado para três de água, no caso do suco, e de uma 
parte de concentrado para seis de água, no caso do 
refresco. Faltando refresco e sobrando suco, o chefe de 
cozinha do bar poderá transformar o suco em refres-
co. Mas, para isso, ele deverá saber quantas partes de 
suco (x partes) ele deverá diluir em Y partes de água. 
A relação entre X poderá ser obtida através das pro-
porções. Observe:
I. Para o suco:
 concentrado __________ 
água
 = 1 __ 
3
 
 concentrado ________________ 
(concentrado + água)
 = 1 _____ 
1 + 3
 
Concentrado = 1 __ 
4
 do suco e 
água = 3 __ 
4
 do suco
Note: concentrado + água = suco (todo)
II. Para o refresco, obtido a partir do suco:
 concentrado __________ 
água
 = 1 __ 
6
 ä 
 1 __ 
4
 x
 _____ 
y + 3 __ 
4
 x
 = 1 __ 
6
 
ä 6 __ 
4
 x = y + 3 __ 
4
 x ä 3 __ 
4
 x = y 
ä 3x = 4y ä x _ y = 
4 __ 
3
 
Observe que, ao adicionar x copos de suco, tem-se 1 __ 
3
 x de 
concentrado, e de água se tem os 3 __ 
4
 x do suco mais y copos 
de água.
Assim, conhecendo a quantidade de copos de suco dispo-
níveis, o chefe saberá quantos copos de água deverá acres-
centar para obter o refresco. Por exemplo, se sobrarem 8 
copos de suco (x = 8), deverão ser adicionados 6 copos de 
água (y = 6), pois 8 __ 
6
 = 4 __ 
3
 .
3. Um carpinteiro fabrica portas retangulares maciças, 
feitas de um mesmo material. Por ter recebido de seus 
clientes pedidos de portas mais altas, aumentou sua 
altura em 1 __ 
8
 , preservando suas espessuras. A fim de 
manter o custo com o material de cada porta, precisou 
reduzir a largura.
Qual a razão entre a largura da nova porta e a largura 
da porta anterior?
Resolução:
Sejam x, y e z, respectivamente, a altura, a espessura e a 
largura da porta original. Assim, segue que o volume da 
porta original é igual a x · y · z.
Aumentando-se em 1 __ 
8
 a altura da porta e preservando sua 
espessura, deve-se ter, a fim de manter o custo com o ma-
terial, 9x __ 
8
 ∙ y · z1 = x ∙ y ∙ z ⇔ z1 = 
8z __ 
9
 , sendo a largura da 
nova porta.
Assim, a razão pedida é 
z1 __ z = 
8 __ 
9
 
4. Por um terminal de ônibus passam dez linhas dife-
rentes. A mais movimentada delas é a linha 1: quatro 
em cada sete usuários do terminal viajam nessa linha. 
Cada uma das demais linhas transporta cerca de 1.300 
usuários do terminal por dia. Considerando que cada 
passageiro utiliza uma única linha, a linha 1 transpor-
ta, por dia, cerca de 
a) 5.200 usuários do terminal. 
b) 9.100 usuários do terminal. 
c) 13.000 usuários do terminal. 
d) 15.600 usuários do terminal. 
e) 18.200 usuários do terminal. 
Resolução:
Seja T o total de usuários do terminal. Sabendo que 9 
linhas transportam 1.300 usuários por dia, e que 4 __ 
7
 dos 
usuários do terminal utilizam a linha 1, tem-se 3 __ 
7
 ∙ 
3 __ 
7
 T = 9 ∙ 1.300 ⇒ T = 5 ∙ 7 ∙ 1.300
Assim, o resultado pedido é 4 __ 
7
 ∙ T = 4 __ 
7 
 ∙ 3 ∙ 7 · 1.300 ⇒ 
T = 15.600
Alternativa D
5. Uma empresa fabricante de suco que envasava o pro-
duto em frascos de vidro passou a fazer o envasamento 
em um novo vasilhame plástico com 2 __ 
3
 da capacidade 
do frasco anterior. 
A lanchonete revendedora enche de suco um copo 
com capacidade de 1 __ 
5
 do frasco de vidro. 
A quantidade de copos de suco (inteiro + fração) 
que a lanchonete obtém com um frasco do novo 
vasilhame é igual a:
a) 1 copo e 2/3 
b) 2 copos e 1/3
c) 2 copos e 2/3
d) 3 copos e 1/3 
e) 3 copos e 2/3 
Resolução:
Volume do frasco de vidro: v
Volume do frasco de plástico: 2v __ 
3
 
Volume do copo: v __ 
5
 
Número de copos: 
 2v __ 
3
 
 ___ 
 v __ 
5
 
 = 2v __ 
3
 ∙ 5 __ v = 
10 ___ 
3
 
35
Ou seja, 3 copos e 1 __ 
3
 
Alternativa D
6. As dimensões de um paralelepípedo retângulo são 
proporcionais aos números 1, 2 e 3, e sua área total é 
igual a 198 cm2. Sobre esse paralelepípedo, assinale o 
que for correto. 
a) Seu volume vale 162 cm3.
b) As suas dimensões formam uma progressão aritmética. 
c) A soma das medidas de todas as suas arestas é 72 cm. 
d) Sua diagonal é maior que 11 cm. 
Resolução:
Sejam a, b e c as dimensões do paralelepípedo retângulo. 
Tem-se que:
 a __ 
1
 = b __ 
2
 = c __ 
3
 = k ⇔ { a = k b = 2k c = 3k 
 
 Com k sendo um número real positivo.
Dado que a área total é igual a 198 cm2, tem-se:
2(ab + ac + bc) = 198 ⇔ 
k ∙ 2k + k ∙ 3k + 2k ∙ 3k = 99 ⇔ k2 = 9 ⇒ k = 3
Assim, a = 3 cm, b = 6 cm e c = 9 cm
a) Correto. O volume do paralelepípedo vale 
a · b · c = 3 · 6 · 9 = 162 cm3
b) Correto. As dimensões formam uma progressão arit-
mética com primeiro termo igual a 3 e razão igual a 3.
c) Correto. A soma das medidas de todas arestas é 
igual a 4(a + b + c) = 4(3 + 6 + 9) = 72 cm
d) Correto. A diagonal do paralelepípedo mede
d = √
_________
 a2 + b2 + c2 = √
__________
 32 + 62 + 92 = √
____
 126 cm
Assim, tem-se √
____
 126 cm > √
____
 121 cm = 11 cm. 
3. NúmeRos diRetameNte 
PRoPoRcioNais
Considere as seguintes sequências numéricas:
1.ª sequência: (2, 6, 4, 10).
2.ª sequência: (6, 18, 12, 30).
Observe que as sequências crescem ou decrescem na mesma 
razão inversa, ou seja, se um dado elemento de uma delas 
triplica, o correspondente desse elemento na outra sequência 
também triplica. Em outras palavras, os elementos correspon-
dentes nas duas sequências estão na mesma razão.
Em geral, é possível dizer que os números da sucessão 
numérica (a1, a2, a3,..., an) são diretamente proporcionais 
(ou simplesmente proporcionais) aos números da sucessão 
(b1, b2, b3, ..., bn) quando as razões entre seus respectivos 
correspondentes forem iguais, isto é:
Essa razão constante k é denominada fator de proporcio-
nalidade e indica quantas vezes cada antecedente é maior 
que o respectivo consequente.
 Aplicação do conteúdo
1. Se (a, b, 20) e ( 3, 2 __ 3 , 5 ) são proporcionais, determine o 
coeficiente de proporcionalidade e os valores de a e b.
 a __ 
3
 = b __ 
 2 __ 
3
 
 = 20 ___ 
5
 ä a __ 
3
 = 3b ___ 
2
 = 4
Coeficiente de proporcionalidade:
2. Os irmãos João Victor, Gabriela e Matheus têm 16 anos, 
14 anos e 10 anos, respectivamente. Se o pai deles dis-
tribuir R$ 240,00 reais entre eles, em partes diretamente 
proporcionais às idades, quanto receberá cada um?
Sendo k a constante de proporcionalidade, a parte de cada 
um será k vezes a respectiva idade, ou seja, as partes serão 
16 k (João Victor), 14 k (Gabriela) e 10 k (Matheus).
João Victor, Gabriela e Matheus receberam, respectivamen-
te, R$ 96,00, R$84,00 e R$60,00.
Nota: O mais velho recebe mais, pois as partes são diretamen-
te proporcionais às idades. Quanto mais velho, mais recebe.
4. NúmeRos iNveRsameNte 
PRoPoRcioNais
Considere as seguintes sequências numéricas:
1.ª sequência: ( 1 __ 2 ; 1 __ 6 ; 1 __ 4 ; 1 ___ 10 ) formada pelos respectivos 
inversos de (2, 6, 4, 10).
36
2.ª sequência: (6, 18, 12, 30).
Observe que as sequências crescem ou decrescem na razão 
inversa, ou seja, se dado elemento de uma delas triplica, 
o correspondente desse elemento na outra sequência re-
duz-se a sua terça parte.
Observe que os inversos dos números da 1.ª sequên-
cia são diretamente proporcionais aos números da 
2.ª sequência.
4.1. Inversos da 1.ª 
sequência (2, 6, 4, 10)
Em geral, diz-se que os números da sequência (a1, a2, a3, 
..., an) são inversamente proporcionais aos números da se-
quência (b1, b2, b3, ..., bn) quando os números de uma delas 
forem, respectivamente, diretamente proporcionais aos in-
versos da outra, isto é:
 
a1 __ 
 1 __ 
b1
 
 = 
a2 __ 
 1 __ 
b2
 
 = 
a3 __ 
 1 __ 
b3

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