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Alterações periapicais em endodontiafinal

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ALUNOS: ADALBERTO CELESTINO
BRUNA JUDICI
LETÍCIA ALVES
MAYRA INÁCIA S. RODRIGUES
MIKAELLA CHERIGATI LEITE
Alterações periapicais em endodontia
PROFESSORES: ANDRÉ NAUFEL E MARIANA MOURÃO
BELO HORIZONTE 2021
O que são as alterações periapicais?
O periápice é o conjunto de tecidos que circundam a porção apical da raiz de um dente.
Consequência da cárie não removida, ou trauma, ou irritação química. ;
 A necrose pulpar permitirá a invasão bacteriana no canal radicular provocando a resposta imune nos tecidos periapicais;
As respostas dos tecidos periapicais vão se dividir em aguda ou crônica.
Classificação
PERIODONTITE APICAL : AGUDA OU CRÕNICA
ABSCESSO PERIAPICAL: AGUDO OU CRÔNICO 
GRANULOMA
CISTO APICAL
 
Periodontite apical
Inflamação do pericemento ou membrana periodontal apical e, por extensão do osso de suporte adjacente;
É a primeira extensão da inflamação pulpar nos tecidos periapicais.
Periodontite apical aguda
Resposta inflamatória aguda no ligamento periodontal;
É caracterizada por aumento de permeabilidade vascular, com consequente edema oriunda da necrose pulpar;
Periodontite Apical Aguda Bacteriana ou Traumática;
Acontece devido á toxinas bacterianas (necrose pulpar), ou substâncias químicas do tratamento endodôntico ou agressões físicas (trauma oclusal, acidentes, latrogenias); 
Caracteríticas da periodontite apical aguda
	DIAGNÓSTICO	PERIODONTITE APICAL AGUDA
	Tratamento local 	Remoção do fator irritante 
	Tratamento sistêmico 	Administração de analgésicos e anti-inflamatórios
	Dor	Localizada, contínua, exacerbada pela oclusão
	Características radiográficas	Ligeiro aumento do espaço periapical observado apenas quando o raio-x incide perpendicularmente ao longo eixo do dente. Espessamento do espaço do ligamento periodontal.
	Teste de sensibilidade pulpar	+ou – dependendo da origem
	Percussão vertical	Aumento da dor
	Percussão horizontal	Aumento da dor
	Palpação apical	Dor leve
	Aspecto clínico da coroa	Pode estar escurecida
	Evolução do quadro clínico	Abscesso dentoalveolar agudo, granuloma ou cisto periapical
Exame radiográfico PERIODONTITE APICAL AGUDA
Esta é caracterizada por aumento da permeabilidade vascular, com consequente edema, que leva ao aumento da pressão hidrostática tecidual. Como resultado, fibras nervosas são comprimidas gerando dor (LOPES; SIQUEIRA, 2004). 
A radiografia geralmente exibirá um espessamento do espaço do ligamento periodontal.
Periodontite apical crônica
É resultante da necrose pulpar;
Tem instalação própria ou como sequela da periodontite apical aguda;
Tem o processo de evolução lento;
Características da periodontite apical crônica
	DIAGNÓSTICO	PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
	Tratamento local	Endodôntico e ajuste oclusal se necessário
	Dor	Assintomática ou leve desconforto
	Teste de sensibilidade pulpar	Negativo (necrose pulpar)
	Teste de percussão	 - ou ligeiramente +
	Palpação Apical	- ou ligeiramente +
	Características Radiográficas	Interrupção da lâmina dura, destruição de tecidos perirradiculares
	Prognóstico	Favorável para o dente, desfavorável para a polpa
Exame radiográfico PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
Incisivo central superior com canal recorrente (seta); presença de lesão periapical crônica visível radiograficamente (asterisco)
Abscesso apical
Processo inflamatório com formação de pus nos tecidos periapicais localizados ao redor da ponta da raiz do dente, que normalmente provoca muita dor,
Agudo 
Crônico 
Abscesso Apical agudo 
Abscesso dentoalveolar agudo (ADAA);
Agressão mais violenta ao organismo;
É causado por agentes físicos (traumáticos), químicos ou microbianos.
Se dar por alterações irreversíveis da polpa dental e posterior infecção.
São três fases de desenvolvimento do abscesso: fase inicial, fase em evolução do abscesso e a fase em que pode-se considerar evoluído.
CARACTERÍSTICAS
DOS ABSCESSOS AGUDOS
ADAA, fase em evolução: observar presença de edema difuso sem ponto de flutuação e assimetria facial
ADAA, fase evoluída. A) observar presença de edema localizado; B) saída de pus após drenagem cirúrgica; C) dreno preparado com dique de borracha cortado em forma de T; D) colocação do dreno na lesão (nota: parte do dique fica dentro da lesão e parte fica para fora para evitar o fechamento da incisão)
ADAA, fase evoluída. A) edema intraoral com ponto de flutuação; B) drenagem intraoral com dique de borracha cortado em forma de T
Vídeo demonstrativo drenagem via canal 
ABSCESSO APICAL CRÔNICO
Irritantes de baixa intensidade + infecção;
 Bactérias de baixa virulência; ou sequela de um abscesso agudo; ou tratamento endodôntico inadequado;
 Formação de exsudato purulento no interior de um granuloma;
 Geralmente assintomático.
Drenagem intermitente ou contínua através de uma fístula intra ou extra-oral
Fístula: ativa ou não (rastrear fístula)
Abscesso Apical Crônico com fístula intra-oral
Fístula extraoral (seta)
CARACTERÍSTICAS DO ABSCESSO CRôNICO abdc
Granuloma
O granuloma periapical é uma massa de tecido inflamatório encontrada no ápice de um dente desvitalizado, em resposta à presença de bactérias ou de seus produtos tóxicos no canal radicular e/ou tecidos apicais
Estabilização de abscesso periapical crônico
Pode infectar-se dando origem ao abscesso agudo
Na maioria das vezes é assintomático
Exame radiográfico granuloma
Radiograficamente o granuloma é caracterizado por uma imagem radiolúcida oval ou arredondada. 
Os contornos são bem delimitados localizado no ápice da raiz de um dente;
Descontinuidade da lâmina dura;
Cárie, ou restaurações profundas, ou tratamento endodôntico inadequado. 
O diagnóstico final se dá por exame histopatológico.
Tratamento Granuloma
Endodôntia adequada;
Quando a lesão ultrapassa 2cm ou está associada a dentes que não se adaptam ao tratamento endodôntico convencional, é indicada a cirurgia paraendodôntica;
Outros casos, infelizmente é realizada a exodontia do elemento dentário:
Cisto apical 
É uma lesão comum de origem inflamatória associada a necrose pulpar, comumente uma sequela de um granuloma apical;
Capsula de tecido conjuntivo fibroso;
A maior parte dos cistos radiculares é descoberta durante exames radiográficos de rotina;	 
Geralmente assintomático;
Surge a partir de um granuloma;
Também conhecido como cisto radicular.
Tratamento CISTO APICAL
Endodontia adequada, ou cirurgia periapical em caso de não regressão da lesão, ou exodontia + curetagem periapical;
Descompressão em lesões extensas.
Cirurgia Endodôntica para tratamento de lesão endodôntica (cisto periapical-antes) com remoção da parte final da raíz (aprox. 2 mm) e retratamento Endodôntico com Obturação Retrógrada (realizada pelo final da raíz). Note a melhora (radiografia - depois) tirada após 01 da cirurgia, já observamos reparo no osso em aproximadamente 70%. A lesão restante continuará a se reparar e Osso Maxilar acabará de se reparar totalmente ao redor da raíz.
Exame radiográfico cisto apical
Dente 32, mortificação pulpar, assintomático, apresentando abaulamento da cortical vestibular
Dente 32, imagem radiográfica compatível com cisto, apresentando deslocamento dos dentes vizinho;
Área radiolúcida unilocular bem circunscrita;
Descontinuidade da lâmina dura.
Pericopatias
Considerações finais
Os tecidos periapicais, ao contrário do pulpar, apresentam condições muito satisfatórias que favorecem o reparo de sua saúde;
Os microrganismos predominantes nas alterações periapicais de origem endodôntica são as bactérias anaeróbias;
Podem seguir caminhos agudos ou crônicos;
As periapicopatias, qualquer que seja a terapêutica a ser realizada, ela é sempre diagnóstico dependente. A indicação de um tratamento baseado em um diagnóstico equivocado provavelmente não incorrerá em resolutividade e por isso o conhecimento dessas se faz muito necessário.
Referências bibliográficas 
1. Cardoso RJA, Gonçalves EAN. Endodontia – trauma. São Paulo: Artes Médicas; 2002.
Alterações pulpares e periapicais. Mestrado profissional em Odontologia Clínica, Universidade Positivo– Curitiba – PR – Brasil.
	FREITAS, A.; ROSA, J. E.; SOUZA, I. F.   Radiologia Odontológica. 5ª. ed. São Paulo. Ed. Artes Médicas, 2000. 508p.