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webinar com sandra visnadi

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Universidade Estadual da Paraíba
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Biologia
Componente: Biologia e sistemática de Criptógamos
Docente: Shirley Rangel Germano
Discente: Steffany Sales Galisa
Resumo do webinar com a pesquisadora Sandra Visnadi, intitulada “Briófitas: plantas indicadoras da qualidade ambiental na cidade de São Paulo”
Baseado no projeto: Flora de briófitas de parques da cidade de São Paulo, realizado do dia 17.12.2015 a 17.12.2019.
As brófitas possuem 3 divisões: hepáticas, musgos e antóceros. Os musgos são os mais conhecidos pela população, muita das vezes confundidos com algas, líquens e até pteridófitas. Algumas vezes chamadas de limo, mas não são limo, porque estes são algas. Elas cobrem os troncos, os ramos, as folhas e até mesmo os solos. Ela menciona um jardim localizado em Quioto, no Japão, o qual tem um solo repleto de briófitas.
As briófitas são sensíveis às alterações das condições ambientais e são bons indicadores das perturbação do ambiente. Possuem estruturas muito simples, ou seja, não possuem tanta defesa assim contra a perda d’água. 
O estudo foi realizado no sentido de ocorrência e distribuição da brioflora. O primeiro trabalho foi feito comparando 7 parques. Os primeiros são os mais ricos e os últimos os mais pobres em espécies.
1. Eucaliptos – 43 sp
2. Cordeiro Martin Luther King - 37 sp
3. Severo Gomes – 29 sp
4. Lina e Paulo Raia – 28 sp
5. Casa modernista – 25 sp
6. Nabuco – 21 sp
7. Trianon – 10 sp
Os três parques citados como mais ricos possuem um bosque heterogêneo e arborização implantada com espécies arbóreas nativas ou exóticas. Privilegiados pelo verde, as temperaturas são amenas. O índice de cobertura vegetal (ICV) é alto = 63,5.
Os três parques são importantes para a conservação da brioflora local, com 53 espécies de briófitas em 8,53 ha. Em cidades altamente urbanizadas da região tropical, os locais menos perturbados pelas atividades humanas são os mais valiosos e prioritários para a conservação da biodiversidade nativa. O Trianon é o único que possui floresta ombrófila densa, mas possui alta interferência antrópica e espécies exóticas. O parque Casa modernista tem um bosque heterogêneo com arborização implantada com espécies arbóreas nativas ou exóticas. Os parques Lina e Paulo Raia e o Nabuco, possuem uma alta densidade de edificações, pessoas e atividades, um alto tráfego de veículos e altos níveis de poluição atmosférica, além das temperaturas mais elevadas. Coincidentemente, estes tem menos sp de briófitas. Nos três primeiros parques citados como mais ricos, eles possuem briófitas no caminho e na vegetação, além da ocorrência dessas plantas em diferentes tipos de ambiente. Nos parques considerados como mais pobres, por mais que eles sejam maiores territorialmente, eles possuem uma taxa de poluição e também alta quantidade de plantas herbáceas, além de ter pouca umidade e também habitats modificados Tudo isso influencia para que sejam mais pobres em briófitas. Eles também possuem um baixo índice de cobertura vegetal: 6,7 e 11,9. 
O oitavo parque estudado foi o Ibirapuera, com 63 espécies em 158,5 ha. Brioflora pobre em espécies, apesar de ser um ambiente amplo, porém, a baixa intercorrência é devido a alta atividade antrópica e ambiente muito aberto. 
O nono (previdência) e décimo (independência) parque abrangem 61 e 31 espécies. São parques com bosques heterogêneos com brioflora mais pobre. O parque previdência possui um alto índice de cobertura vegetal, ao contrário do parque independência.

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