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Fármacos Antiparkinsonianos UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Farmacodinâmica - ICS036 Curso:Farmácia Doença de Parkinson É uma das doenças neurológicas mais comuns; Tem distribuição universal e atinge todos os grupos étnicos e classes socioeconômicas. É uma doença progressiva, que usualmente acarreta incapacidade grave após 10 a 15 anos, tem elevado impacto social e financeiro, particularmente na população mais idosa. http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-doenca-parkinson-republicado-livro-2010.pdf é a perda dos neuronios dopaminergicos Principais manifestações clínicas Forma mais comum é a DP idiopática; Progressão para estado de rigidez e acinesia; Morte: Complicações por imobilidade - Pneumonia por aspiração e embolia pulmonar Bradicinesia (Lentidão e pobreza de movimentos); Rigidez muscular; Tremor em repouso; Desequilíbrio postural (Marcha e quedas); Fonte: Goodman, 12ªEdição. Causas e Fatores de risco Idade Idiopático Doenças neurodegenerativas raras AVC Intoxicação com antagonistas dos receptores da dopamina Referencia livro dgoodman pág 611 Farmácos que causam : antipsicóticos etc. Fisiopatologia Perda dos neurônios dopaminérgicos pigmentados da parte compacta da substância negra com o aparecimento de inclusões intracelulares (Corpúsculos de Lewis); Neurônios responsáveis pela irrigação ao estriado (caudado e putâmem) 70-80% - sintomático; Dopamina -> Catecolamina Tirosina Função no cérebro: comportamento e cognição, movimento voluntário, motivação e recompensa, a inibição da produção de prolactina (envolvido na lactação), sono, humor, atenção e aprendizagem. https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson Fisiopatologia Fisiopatologia - DOPAMINA RECEPTORES DE DOPAMINA Receptores acoplados a proteína G; Classe D1-> aumento de Ampc D1 e D2-> são abundantes no estriado - ação farmacológica; D5-> Extraestriais Tratamento O tratamento da DP deve visar à redução da progressão da doença (neuroproteção) e o controle dos sintomas (tratamento sintomático). A escolha do medicamento mais adequado deverá levar em consideração fatores como estágio da doença, sintomatologia presente, ocorrência de efeitos colaterais, idade do paciente, medicamentos em uso e seu custo-benefício Tratamento Sobre a L-DOPA L-dopa quase sempre administrada em conjunto com um inibidor de ação periférica dos aminoácido L-aromáticos descarboxilase Além disso, a liberação de dopamina na circulação depois da conversão da levodopa produz efeitos indesejáveis Com a progressão da doença, os pacientes passam a apresentar manifestações que não respondem adequadamente à terapia com levodopa, tais como episódios de congelamento, instabilidade postural, disfunções autonômicas e demência (PROTOCOLO CLÍNICO DE DIRETRIZES TERAPÊUTICAS,2010). Sobre os agonistas dos receptores de Dopamina Como a conversão da enzimática desses fármacos não é necessária a sua atividade, eles não dependem da capacidade dos neurônios. Tem ações significativamente mais prolongadas do que a levodopa Exemplos de fármaco: Ropinirol e pramipexol São mais tolerados e praticamente substituiram os mais antigos como bromocriptina e pergolida (fibrose das valvas cardiacas) Sobre os Inibidores seletivos da MAO-B A isoenzima MAO-B é a forma mais predominante da no estriado e é responsável pela maior parte do metabolismo oxidativo da DA no cérebro Não inibem substancialmente o metabolismo periférico das catecolaminas e podem ser utilizados com levodopa sem riscos aos pacientes Exemplo de fármacos: Selegilina e rasagilina Sobre inibidores da COMT S-adenosil-l-metionina 3-O-metil DOPA 3-metoxitiramina TOLCAPONA E ENTACAPONA Outros fármacos AMANTADINA Agente antiviral usado no tratamento e profilaxia do Influenza A Pode alterar a captação ou recaptação da Dopamina Propriedades anticolinérgicas e de atividade em receptores de glutamato podem contribuir Efeitos modestos Artigo Objetivo Caracterizar os efeitos da safinamida* na discinesia em pacientes com a Doença de Parkinson em estágio avançado. METODOLOGIA Multicêntro, Multinacional, double-blind, placebo-controlado, estudo de extensão; O presente ensaio(018) foi extensão de um outro estudo (016) de avaliação da flutuação da doença em 669 pacientes em fase intermediária ou tardia, em uma dose estável de levodopa; Foram excluídos: eventos adversos clinicamente, significativa deterioração dos sintomas motores; Foram incluídos aqueles que: completaram o anterior e quiseram continuar descontinuaram o anterior mas tinham passado por uma agenda de avaliação de eficácia entre as semanas 12 e 24. Metodologia Aprovação em independentes comitês de Ética e Autoridades de Saúde dos três países (India, Romania e Itália); Declaração de Helsinki; Acompanhamento adicional de 18 meses; Sulfinamida (50 ou 100mg/dia p.o.) ou placebo foram adicionados à levodopa e outras terapias para PD. Em caso de deterioração dos sintomas motores, eventos adversos: o aumento na dose de levodopa ou uso de terapia adicional, exceto MAO-B inibidores; mETODOLOGIA Variável primária: Alteração média do grau de discinesia (DRS) score; Análise primária: Efeito de Sulfinamida x placebo na variável primária; Post-Hoc; *Safinamida Utilizado como tratamento adicional para a doença de Parkinson durante episódios de "off"; Tem múltiplos modos de ação, incluindo a inibição da monoamina oxidase. Resultados Resultados Resultados resultados Resultados Graficos 5 e 6 Considerações Finais Embora não tenha havido diferença estatisticamente significativa nos escores médios de DRS entre safinamida e placebo no população original do estudo, a presente análise post-hoc ajuda a fornecer uma interpretação significativa dos efeitos a longo safinamida na discinesia. Estes resultados podem estar relacionados com a inibição, dependente do estado e da utilização de safinamida, dos canais de sódio e estimulou a liberação de glutamato, e é improvável devido à redução da estimulação dopaminérgica. Conflito de Interesses Apesar das evidências de que a safinamida melhorasse a discinesia, houve um conflito de interesses, pois todos os escritores do artigo trabalham em uma indústria farmacêutica que produz este medicamento. Referências http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-doenca-parkinson-republicado-livro-2010.pdf https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/transtornos-de-movimento-e-cerebelares/doen%C3%A7a-de-parkinson GOODMAN, As bases Farmacológicas da Terapêutica; 12ª edição.
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