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GRAVIDEZ GEMELAR Profª Msc. Amanda Portugal GESTAÇÕES GEMELARES Existem 3 tipos de gestações gemelares: Monocoriônica + Monoamniótica = Univitelinos Monocoriônica + Diamniótica = Univitelinos Dicoriônica + Diamniótica = Bivitelinos GESTAÇÃO MONOZIGÓTICA São os gêmeos idênticos. Se formam pela união de um único óvulo e um só espermatozoide que, posteriormente, se subdivide. Possuem o mesmo DNA e, por isso, têm necessariamente mesma carga genética e mesmo sexo. Possuem impressões digitais diferentes. A clivagem ocorre entre 3 e 9 dias na diamniótica. E entre 8 a 12 dias na monoamniótica. Somente de 10% a 15% dos gêmeos idênticos têm placentas separadas. GESTAÇÃO MONOZIGÓTICA Divisão da massa embrionária após o 12°dia – Gemelaridade imperfeita – Gêmeos Siameses GESTAÇÃO MONOZIGÓTICA GESTAÇÃO DIZIGÓTICA São os gêmeos não-idênticos. Formados pela fecundação de dois óvulos por dois espermatozoides. Podem ou não ter o mesmo sexo. Equivalem a duas gestações que se desenvolvem ao mesmo tempo em um mesmo ambiente. Existem casos em que as placentas se alojam tão próximo uma da outra que acabam se fundindo como se fossem uma só. Gestação menos complicada do que monozigótica. GESTAÇÃO GEMELAR É mais frequentes de ocorrer em mulheres entre 30 e 37 anos. A gestação gemelar monozigótica parece não haver componente genético envolvido, ao contrário da dizigótica que é hereditária. Chance de acontecer um novo caso é 10 vezes maior. A chance de engravidar de gêmeos é de 1 para 80. 2/3 das gestações gemelares são de gêmeos bivitelinos e 1/3 de gêmeos univitelinos. DIAGNÓSTICO A partir de 5-6 semanas, o ultrassom consegue detectar gêmeos dizigóticos, sendo mais fácil de visualizar as duas bolsas e duas placentas separadas. Gêmeos com uma placenta só, são diagnosticados mais tarde, 6-7 semanas, sendo comum o erro de diagnóstico por aparentar uma gestação única. RISCO GESTACIONAL A gestação gemelar faz parte das gestações de alto risco. Maior necessidades nutricional da gestante. Exista uma maior morbimortalidade materna e fetal. Maior risco de parto disfuncional. Cesárea no segundo gêmeo. Anemia materna. Pré eclâmpsia. Diabetes gestacional. Entrelaçamento de cordão. Gêmeos idênticos com uma única placenta são mais vulneráveis. PARTO GEMELAR Quanto maior o número de bebês, mais precoce o nascimento. A idade gestacional de quadrigêmeos é, em média, de 31 semanas. A de trigêmeos, aproximadamente 34 semanas. A de gêmeos em torno de 36 semanas. O parto normal é possível dependendo da posição em que estejam os bebês: Nos partos de gemelares por via vaginal o intervalo entre o nascimento dos fetos não deve exceder 30 minutos. REPRODUÇÃO ASSISTIDA ESTIMULAÇÃO OVARIANA CONTROLADA Indicada quando as tubas uterinas são pérvias e os espermatozoides possuem boa qualidade e quantidade. É realizado uma indução da ovulação com medicação oral e/ ou injeção. Deve ser controlada via USG para acompanhar a quantidade de ovócitos amadurecidos e óvulos liberados, e a permeabilidade do endométrio. Combinada com o coito programado. INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Indicada quando a mulher possui algum problema no colo do útero como, por exemplo, endometriose ou anticorpos espermáticos. Nesse caso os espermatozoides são selecionados e colocados diretamente na cavidade uterina para que possam fecundar os óvulos. Método também indicado em casos de oligospermia e pós tratamentos quimioterápicos, onde o homem decidiu congelar seu esperma para garantir a viabilidade. As chances de sucesso dessas técnicas de fertilização são as mesmas de uma fecundação natural. FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV) Procedimento de alta complexidade. É necessário que primeiramente seja realizada a estimulação ovariana controlada. Por volta de 34h após a administração do hCG, os oócitos são retirados com agulha por punção direta do folículo, em geral por via transvaginal e guiada por ultrassonografia ou, mais raramente, por laparoscopia. Os oócitos são inseminados in vitro pela injeção de um único espermatozoide em cada oócito. FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV) Em estufa cultivam-se os oócitos por 2 a 5 dias. Posteriormente transferindo os embriões para a cavidade uterina. Realizado em mulheres com até 50 anos. FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV) IDADE E TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA Mulheres com até 35 anos: até 2 embriões Mulheres entre 36 e 39 anos: até 3 embriões; Mulheres com 40 anos ou mais: até 4 embriões. Importante! O número de embriões a serem transferidos nunca será >4, de modo a evitar gravidezes múltiplas com graves riscos para a mulher e para os embriões. FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV) Gestação compartilhada em união homoafetiva feminina Gestação compartilhada: embrião é obtido a partir da fecundação do(s) óvulos(s) de uma mulher é transferido para o útero de sua parceira. DOAÇÃO DE GAMETAS Podem ser doadores os homens com até 50 anos e as mulheres com até 35 anos. A doação no Brasil não pode ter caráter lucrativo/comercial. A doação de embriões e gametas é anônima. CRIOPRESERVAÇÃO DE GAMETAS E EMBRIÕES No caso de gametas, o congelamento é uma possibilidade de mantê-los com a ‘idade’ da pessoa no momento da coleta. No caso de congelamento dos embriões os pacientes devem manifestar sua vontade antes do procedimento, por escrito, sobre ao destino a ser dado aos embriões criopreservados em situações futuras que podem ocorrer, como em caso de divórcio. Os embriões criopreservados devem ser assim mantidos pelo tempo mínimo de 3 (três) anos. Após esse período é possível que sejam descartados, caso seja a vontade do(s) paciente(s). Reprodução Assistida post-mortem: utilizado material genético (gametas/embriões) de pessoa já falecida, desde que haja autorização prévia por escrito. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19
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