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6SEMIOLOGIA Da parede e cavidade abdominal 1. ANATOMIA E FISIOLOGIA a) Delimitação anatômica · Topográfica (2) – hemitórax D e E · Quadrantes (4) – Superior D e E; Inferior D e E · Regiões (9): Hipocôndrios D e E; Epigástrio, Flanco D e E; Mesogástrio; Fossa ilíaca D e E. · Peritônio: revestimento da cav.abdominal e das vísceras. São dois folhetos, parietal e visceral, parietal recobre internamente a parede abdominal e visceral a superfície dos órgãos · Mesentério: A dupla reflexão do folheto parietal envolve o intestino delgado em toda sua e 2. ANAMNESE Inspeção: Estática: · Tipo de abdome: atípico, globoso, avental, escavado, batráquio · Pele, pêlos, tecido celular subcutâneo, musculatura · Circulação colateral: presença ou ausência; tipo · Implantação e forma da cicatriz umbilical · Abaulamentos, retrações e cicatrizes · Movimentos – respiratórios, peristálticos, pulsações. Sinais especiais: 1- Sinal de cullen: ecmose periumbilical – pancreatite necro-hemorrágica 2- Sinal de grey-turner: ecmose nos flancos- pancreatite necro-hemorrágica Dinâmica: · Observar protrusões à manobra de Valsalva. Ausculta: · Ruídos hidroaéreos: · Normais (6 a 12 ruídos/min) · Aumentados > 10 · Diminuídos < 5 · Metálicos ou de luta - obstrução · Ausentes ou silêncio abdominal · Sopros: aorta: estenose aórtica; flancos: estenose a. renal Palpação · Começo no flanco direito – sentido horário – mas caso o paciente esteja sentido dor, deixo o fD por último, ou seja o ponto álgico sempre por último. · Superficial (parede abdominal) · Sensibilidade: normal, hiperestesia cutânea - local · Pontos dolorosos: xifoideano, epigástrico, cístico, Mcburney, esplênico, ureterais · Resistência da parede abdominal: livre, contratura voluntária, abdome em tábua · Continuidade da parede abdominal: normal, diastase dos mm. reto abdominais · Herniações: epigástrica, umbilical, femorais, inguinais, incisional · Pulsações: palpáveis ou não. · Profunda · Órgãos, massas e sensibilidade · Fígado: impalpável ou palpável? · Pontos dolorosos: epigástrico, cístico, apendicular e ureterais. · Traube deve ser timpânico · Mas se cheio, ocupado e maciço – baço pode estar deitado entra a 9ª e 10ª costela e colado no diafragma.Assim, está mais anteriorizado. Pode ser um tumor de cauda de pâncreas, gástrico, esplenomegalia, como exemplos. · Limites: linha hemiclavicular E – linha axilar percussão · Som maciço em hipocôndrio direito= fígado · Som timpânico no restante · Macicez em outro ponto: massa, visceromegalia/Ascite É normal ter um som timpânico, mas se estiver hiper timpânico pode se tratar de uma obstrução intestinal. Caso esteja hiper timpânico pode ser uma perfuração intestinal pois o ar irá subir saindo um som – SINAL DE JOBERT – característico de perfuração (alguma víscera oca perfurou, causando timpanismo em área hepática). DOENÇAS DA PAREDE e CAVIDADE ABDOMINAL Hérnias da parede abdominal, peritonite aguda, peritonite crônica, tuberculose mesentérica, neoplasias e cistos do peritônio e do mesentério, mesenterite retrátil, oclusão vascular mesentérica e torção do grande epíploo (omento). ASCITE · presença de líquido seroso em quantidade aumentada na cavidade. · condições normais, existe pequena quantidade de líquido (cerca de 80 mℓ) entre os dois folhetos peritoneais, que facilita a mobilidade e o deslizamento das vísceras abdominais. · Os principais fatores são a hipertensão portal, a diminuição da pressão coloidosmótica do plasma, a formação de linfa no fígado, a drenagem linfática visceral, o aumento da permeabilidade dos capilares peritoneais, retenção renal de sódio e água e o derrame de secreções diretamente na cavidade peritoneal. HERNIAS DA PAREDE ABDOMINAL · a saída de um conteúdo da cavidade que o contém, por meio de um ponto fraco da parede. DOENÇAS DA PAREDE e CAVIDADE ABDOMINAL – Renata Rodrigues 2 2
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