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Preparação Efetiva 2 3

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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
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© 2019, Os pedagógicos Cursos e Concursos – Editora Os Pedagógicos
Brasília, DF
SAC: (61) 8284-8773
www.ospedagogicos.com.br
Supervisão editorial
Professor Carlinhos Costa
Professor William Dornela
Elaboração e revisão dos originais
Camila Sá
Carlinhos Costa
William Dornela
As ilustrações contidas nesta publicação foram elaboradas, exceto aquelas onde outra fonte encontra-se indicada.
Todos os direitos reservados.
Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida 
passível de responder pelos crimes tipificados na Lei n. 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código 
Penal (art.184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
Editora Os pedagógicos – Cursos e Concursos
Preparação Efetiva 2.3 - Brasília, 2019.
64 p.: il.
1. Pedagogia
http://www.ospedagogicos.com.br
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO .............................................................................................................. 5
EDUCAÇÃO INTEGRAL ................................................................................................................................. 11
EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................................................. 18
25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PPP: .................................................................................... 25
25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE REGIMENTO ESCOLAR: .................................................... 29
20 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EDUCAÇÃO INTEGRAL: ................................................... 35
15 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ................................................. 38
EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................... 42
GABARITOS ................................................................................................................................................... 65
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
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PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O Projeto Político-Pedagógico é um documento individual de cada instituição de en-
sino que tem a função de auxiliar a escola na definição de seus objetivos e estratégias 
e torna-las concretas e com isso avaliar o desempenho e medir resultados.
A elaboração do PPP é realizada por toda a comunidade escolar – pais, profes-
sores, estudantes e todos que os segmentos da escola como descrito na Gestão 
Democrática.
PPP é um projeto, pois detalha as ações que serão desenvolvidas em determi-
nado período; é político, não pelo fato de fazer política para determinado grupo, 
mas no sentido de formar cidadãos responsáveis e críticos, trabalhando para criar 
uma sociedade mais justa; e pedagógico porque trata-se de um projeto perma-
nente, onde os que o produziram refletem e discutem sobre o projeto para que 
não se distancie do processo de aprendizagem. Assim, o PPP deve ser elaborado e 
vivenciado por todos os envolvidos no processo educativo da escola.
As características do PPP estão intimamente ligadas ao que é ser escola sendo 
assim, suas características são: resgatar a escola como espaço público, lugar de 
debate, de constantes diálogos com ênfase no pensamento coletivo; deve apre-
sentar uma proposta inclusiva; por se tratar de um projeto, o mesmo deve ser 
flexível; superar o autoritarismo e prezar pela qualidade técnica e política. Tais 
características assumem um papel de trabalhar a coletividade, buscando interagir 
como cidadão e fazendo-o parte do processo.
O PPP deve possuir duas dimensões indissociáveis a política e a pedagógica, 
porém, enquanto a dimensão política está voltada para a formação do cidadão, a 
dimensão política está voltada para a função social da educação, atendendo as ne-
cessidades da maioria da população. A dimensão pedagógica está para o cuidado 
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com a escola, por isso a necessidade da criação do PPP com base no presente e no 
futuro, tendo em vista que o projeto deve contemplar os anseios da comunidade 
escolar deste a sua elaboração, implementação, acompanhamento e a avaliação.
O PPP é um documento que pode ser consultado sempre que necessário pode 
ser vivenciado em todos, é um documento que vai além de um amontoado de 
planos de ensino, não é algo construído e logo arquivado entregue a autoridades 
superiores como mero cumprimento de atividade burocrática pois não se trata de 
documento a ser entregue a algum órgão ou simplesmente deixa-lo na gaveta, 
mas funciona sim como documento de leitura diária, de leituras constantes.
Além das dimensões políticas e pedagógicas, o PPP apresenta mais duas di-
mensões: Inovação Regulatória/Empresarial e a Emancipatória. A dimensão de 
Inovação Regulatória/Empresarial constrói o PPP como instrumento a controlar 
as atividades, tornando-o burocrático, não visa a coletividade, mas sim, o cum-
primento de regras, de metas. É um documento programático, pronto e acabado 
visando sempre o lucro. Essa dimensão pode inovar para melhorar os resultados 
parciais do ensino, da aprendizagem, da pesquisa, dos laboratórios, da biblioteca, 
mas o processo não está articulado integralmente com o produto deixando-se de 
lado o processo de produção coletiva. Perde-se a concepção integral de um projeto 
e este se converte em uma relação insumo/processo/produto.
Enquanto a dimensão Emancipatória está voltada para contemplar a democracia 
da escola, pode conter falhas, por esse motivo, ele é flexível, sujeito a mudanças, 
também está voltado para a inclusão, observando as diversidades dos alunos, procura 
assumir novos compromissos em direção ao um futuro melhor, suas origens culturais, 
as necessidades e também as expectativas educacionais. A dimensão emancipatória 
visa a construção do PPP de forma coletiva e integradora e apresenta uma unicidade 
entre a dimensão técnica e política, sendo necessário, para sua elaboração, execu-
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
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ção e avaliação, o diálogo, a cooperação de forma as pessoas e comprometerem nas 
tomadas de decisões de todos os aspectos que afetam a vida na escola criando um 
vínculo entre autonomia e o PPP, preocupando-se ainda com o trabalho pedagógico e 
não deixando de associar com o contexto social.
Para uma melhor construção do PPP, o mesmo teve ter alguns princípios, que 
atendam as necessidades da comunidade escolar. Ilma Passos Veiga destaca cinco 
princípios: Igualdade, Liberdade, Qualidade, Gestão Democrática e a Valorização 
Do Magistério. Conceituando cada princípio, temos: Igualdade de condições para 
o acesso e permanência na escola; Liberdade está associado à ideia de auto-
nomia, onde a autonomia e a liberdade fazem parte da própria natureza do ato 
pedagógico; Qualidade não pode ser privilégio de minorias, mas no decorrer do 
desenvolvimento do PPP, a escola deve proporcionar uma qualidade para todos; 
Gestão Democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da 
escola, tendo em vista a socialização, também visa a ampla participação dos re-
presentantes dos diferentes segmentos da escola; Valorização do Magistério, que 
nada mais é: melhorias da qualidade da formação profissional e a valorização do 
trabalho pedagógico, tendo como base a formação continuada. Cada princípio está 
entrelaçado a outro, uma vez que o trabalho pedagógico só se efetivará de fato 
com a participação da comunidade escolar.
Princípios – de acordo com Ilma Passos Veiga
1. Igualdade
de condições para acesso e permanência na escola. Saviani alerta-nos para 
o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no 
ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola.
2. Liberdade
é outro princípio constitucional. O princípio da liberdade está sempre asso-
ciado à ideia de autonomia. O que é necessário, portanto, como ponto de par-
tida, é o resgate do sentido dos conceitos de autonomia e liberdade. A auto-
nomia e a liberdade fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. O 
significado de autonomia remete-nos para regras e orientações criadas pelos 
próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições externas.
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
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3. Qualidade
que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O desafio que 
se coloca ao projeto político-pedagógico da escola é o de propiciar uma qua-
lidade para todos. A qualidade que se busca implica duas dimensões indisso-
ciáveis: a formal ou técnica e a política. Uma não está subordinada à outra; 
cada uma delas tem perspectivas próprias.
4. Gestão 
Democrática
A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder 
da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia 
a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciproci-
dade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da 
autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram 
políticas educacionais das quais a escola é mera executora. A busca da gestão 
democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representan-
tes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo-
-pedagógicas ali desenvolvidas
5. Valorização 
do Magistério
A melhoria da qualidade da formação profissional e a valorização do trabalho 
pedagógico requerem a articulação entre instituições formadoras, no caso 
as instituições de ensino superior e a Escola Normal, e as agências empre-
gadoras, ou seja, a própria rede de ensino. A formação profissional implica, 
também, a indissociabilidade entre a formação inicial e a formação continu-
ada.
Cada escola possui a sua identidade, e o PPP é o responsável por indicar os ca-
minhos a serem seguidos para um melhor desenvolvimento do processo de ensino 
e aprendizagem de qualidade. É sabido que as escolas são regidas a alcançarem 
os objetivos do processo educativo de cada aluno, possuem metas a cumprir e 
muitos sonhos a serem realizados. Todas essas necessidades juntamente com os 
meios para a concretização do projeto, dão vida ao PPP.
Em sua elaboração, os participantes devem indicar qual será a missão da es-
cola, identificar qual a clientela que será atendida, deve conter os dados sobre a 
aprendizagem e como melhorar a relação com as famílias, indicar os recursos que 
serão utilizados no decorrer do projeto, conter também as diretrizes pedagógicas 
e por fim, o plano de ação do projeto. Com tantas informações, o PPP se torna uma 
ferramenta de grande consulta para nortear os demais planejamentos, bem como 
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as diversas formas de avaliação. Segundo Paulo Roberto Padilha, diretor do Insti-
tuto Paulo Freire, em São Paulo, “o PPP se torna um documento vivo e eficiente na 
medida em que serve de parâmetro para discutir referencias, experiencias e ações 
de curto, médio e longo prazos”.
Como já foi falado, o PPP deve ser construído de forma coletiva com a colabora-
ção de todos os segmentos da comunidade escola, pois estes conhecem a realida-
de que os norteiam e contribuem significativamente na sua construção. É possível 
destacar três marcos para uma melhor construção: marco situacional, conceitual e 
o operacional. O marco situacional existe para identificar e analisar os problemas 
da escola, bem como pontuar os avanços na realidade social, política, econômica, 
cultural, educacional e suas influências nas práticas educativas; o marco concei-
tual tem como característica evidenciar a opção e os fundamentos teóricos-meto-
dológicos da instituição; e o marco operacional expõe as propostas, bem como as 
linhas de ações, enfrentamentos e a organização da instituição escolar.
Para que a escola tenha seu funcionamento de forma a alcançar os objetivos do 
PPP, torna-se necessário a comunicação constante de todas as áreas atuantes na 
escola. Dessa forma, todas as relações presentes dentro da escola são refletidas 
diretamente no rendimento do profissional, pois ter boas relações com o grupo 
de trabalho, com a direção, funcionários e com os alunos é fundamental para que 
o trabalho seja completo e para que o ato de ensinar seja prazeroso. Se alguma 
dessas relações não estiver equilibrada, faltará motivação e o trabalho ficará pre-
judicado. Os pais dos alunos não podem ficar de fora dessa relação, tendo em 
vista que, uma boa gestão e comunicação entre as partes, tornará reflexo direto 
no aluno.
Ainda para Veiga existem 7 elementos básicos na construção do PPP, a finali-
dade é o item mais importante dentro de um PPP, tem que mostrar quais são as 
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intenções da escola, sendo necessário a reflexão sobre aação educativa e os obje-
tivos que a escola define, o segundo é a estrutura organizacional visa analisar es-
trutura organizacional da escola visando identificar as relações operacionais entre 
elas, o currículo é o terceiro marco importante na construção do PPP, o currículo 
é o meio da interação entre os sujeitos com os mesmos objetivos, sendo esse um 
referencial teórico. Tempo escolar é o quarto elemento que torna necessário que a 
escola estabeleça períodos de estudos e reflexão, ampliando a escola como um lu-
gar que acontece a educação continuada. Processo de decisão da escola e o quin-
to marco que faz parte da estrutura administrativa que se adequa aos objetivos 
educacionais e da comunidade escolar onde todos fazem parte desse processo de 
decisão, as relações de trabalho é sexto marco e vem nos mostrar a organização 
das relações interpessoais de trabalhos onde a solidariedade a reciprocidade e a 
participação de todos deve se contrapôs à uma organização regida pela divisão de 
trabalhos, trabalhos fragmentados, segmentados e de controle hierárquico, o últi-
mo marco temos a avaliação é um ato dinâmico e que qualifica o PPP, que possui 
três momentos a descrição, a problematização da realidade escolar e a compreen-
são crítica da realidade descrita e problematizadora.
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
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EDUCAÇÃO INTEGRAL
A Educação Integral é aquela que vai garantir um ensino com pilares para o de-
senvolvimento de um cidadão como um todo, porque influencia, dentre outros, nas 
relações interpessoais, aspectos éticos, intelectuais, emocionais, culturais e sociais.
Por assim dizer, a Educação Integral é o que todas as escolas devem oferecer: 
a oportunidade de tornar todos os grupos agentes do processo educativo, fazendo 
com que eles ganhem conhecimento, senso crítico, voz e possam ser capaz de 
mudar a realidade ao seu redor, a partir da carga de conhecimento, cultura e va-
lores adquirida dentro de sala. O ensino por si só é um ato político que promove a 
mobilidade social e a garantia de direitos.
[...] contemplando as diversas dimensões da formação humana, no comprometimento 
de diferentes atores sociais com o direito de aprender, reconhecendo os estudantes 
como sujeitos de direitos e deveres e na busca da garantia do acesso, da permanência 
dos estudantes com sucesso (DISTRITO FEDERAL (2014, p. 11)
No entanto, muitas pessoas ainda confundem a Educação Integral com a Edu-
cação em Tempo Integral. Estas possuem conceitos distintos, mas não separados.
Quando falamos em tempo integral estamos citando a ampliação da carga ho-
rária da criança na escola, mas para aumentar a jornada na escola é necessário 
integrar a criança em várias dimensões.
A SEEDF possui as Diretrizes Pedagógicas e Operacionais para a Educação em 
Tempo Integral e com ele atesta seu compromisso com a Educação em Tempo In-
tegral sendo a jornada de trabalho para a Educação Infantil e Ensino Fundamental 
de 8 a 10 horas de jornada diária, e no Ensino Médio uma jornada de 9 horas em 
3 dias da semanas, sendo na Educação Infantil e no Fundamental uma prática 
pedagógica que vai criar um ambiente colaborativo e participativo, entre todos os 
envolvidos.
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Falando especificamente em Educação Integral, é necessário ter em mente os 
seguintes conceitos:
• Integralidade: a premissa de dar atenção para todas as dimensões huma-
nas, considerando os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais;
• Intersetorialidade: vai garantir que existam políticas públicas de diferen-
tes campos de conhecimento, com o objetivo de melhor a qualidade da edu-
cação;
• Transversalidade: é a concepção interdisciplinar de conhecimento, quando 
as questões reais da sociedade são vinculadas com os assuntos dentro de 
sala de aula;
• Diálogo escola-comunidade: quando ambas partes discutem a realidade 
e a escola inclui pautas, tradições e manifestações culturais dentro do am-
biente escolar, reconhecendo a comunidade em que os alunos vivem;
• Territorialização: a educação deixa de existir somente entre os muros das 
escolas, e cria laços com a comunidade para criar projetos significativos;
• Trabalho em Rede e Convivência Escolar: assim como prevê o PPP, é 
muito importante que todos os agentes participantes trabalhem em conjunto.
A organização do trabalho pedagógico deve ter como foco a organização do 
tempo e dos materiais de forma integrada a uma rotina adequada aos interesses 
e necessidades dos estudantes e da comunidade.
O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento que possibilita a organização, 
a coordenação e o ordenamento de todas as atribuições que a escola vai desenvol-
ver, é um objeto que tem grande importância para o funcionamento da instituição. 
Afinal, isto vai oferecer uma abordagem democrática em prol da construção e da 
oferta de uma educação de qualidade.
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A aprendizagem é significativa e transformadora, e necessita da organização 
do currículo de modo a integrar os mais variados campos do conhecimento e as 
várias dimensões do estudante.
A Educação em Tempo Integral é dever do Estado e está resguardada por leis 
tai quais a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a Constituição 
Federal, provando que a obrigação vai além da escola e inclui mudanças sociais, 
econômicas e políticas que pautam a ampliação do tempo de ensino no país.
A Lei n° 9.394/96 (LDB) prevê o aumento da jornada para tempo integral es-
colar, conforme, conforme os seguintes artigos.
Art. 34: A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro 
horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o 
período de permanência na escola.
§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo inte-
gral, a critério dos sistemas de ensino. […]
Art. 87 § 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das 
redes escolares públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas 
de tempo integral.
Segundo a Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), art. 122:
A Educação, direito de todos, dever do Estado e da família, nos termos da Constituição 
Federal, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, fundada nos 
ideais democráticos de liberdade, igualdade, respeito aos direitos humanos e valoriza-
ção da vida, e terá por fim a formação integral da pessoa humana, sua preparação para 
o exercício consciente da cidadania e sua qualificação para o trabalho. [...]
A partir de 2007, o Ministério da Educação criou, por meio da portaria nº 
17/2007, que é regulamentada pelo Decreto nº 7.083/2010, um programa fe-
deral com o intuito de integrar ações do Plano de Desenvolvimento da Educação 
(PDE) como ferramenta do Governo Federal para surtir efeito na ampliação da 
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PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
jornada escolar e a organização curricular. É com a inserção de tais programas 
que a Secretaria de Educação visa atingir os objetivos propostos no Planejamento 
Estratégico 2015-2018, sendo uma delas ampliar a oferta de educação em tempo 
integral, além de melhorar a qualidade do ensino na rede pública de educação.
Quando falamos em tempo integral estamos falando da ampliação da carga ho-
rária da criança na escola, mas não podemos simplesmente ampliarmos a jornada 
na escola, temos que integrar a criança em suas dimensões intelectual, emocional, 
físico, social e cultural sendo esse o conceito de Educação Integral.
Existem fundamentos legais para a Educação Integral como na LDB em seus 
art. 34 e 87, na Meta 6 do PNE, LODF, e outros normativos. A educação integral é 
um dos fatores primordiais para uma educação de qualidade, que visa a amplia-
ção de tempos, espaços e oportunidades de forma integrar o Currículo da SEEDF 
e seus eixos – Direitos Humanos, para a Diversidade e para a Sustentabilidade e 
Cidadania, o Currículo da SEEDF relata ainda que a Educação Integral deve asse-
gurar uma formação em todos particularidades éticas, políticas, cognitivas, afeti-
vas, emocionais, sociais, culturais, físicos, motores, etc., fazendo com que grupos 
e seguimentos sociais, tradicionalmente excluídos, participem ativamente do pro-
cesso educativo, promovendo a mudança social e a garantia de direitos.
A SEEDF possui as Diretrizes Pedagógicas e Operacionais para a Educação em 
Tempo Integral e com ele atesta seu compromisso com a Educação em Tempo In-
tegral sendo a jornada de trabalho para a Educação Infantil e Ensino Fundamental 
de 8 a 10 horas de jornada diária, e no Ensino Médio uma jornada de 9 horas em 3 
dias da semanas, sendo na Ed. Infantil e no Fundamental uma prática pedagógica 
de forma criar um ambiente colaborativo e participativo entre todos os envolvidos 
respeitando a etapa de cada um. No Ens. Médio a prática pedagógica tem que está 
ligada as áreas artísticas, culturais, esportivos, técnicos-científicos com projetos 
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de vida e a formação para o trabalho, e com isso reduzir a evasão, a reprovação e 
a defasagem idade-ano, de forma promover uma prática pedagógica integral e in-
tegrada nos aspectos cognitivos e socioemocionais, tendo como público-alvo, para 
atendimento, PRIORITARIAMENTE, os estudante em situação de vulnerabilidade.
Integralidade, Intersetorialidade, transversalidade, transversalidade, diálogo 
escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede e convivência escolar são 
os princípios da Educação Integral descritos no Currículo em Movimento da SEEDF.
A organização do trabalho pedagógico deve-se ter como foco a organização do 
tempo e dos materiais de forma integrada a uma rotina adequada aos interesses e 
necessidades dos estudantes e devem estar descritas no Projeto Político-Pedagógico.
As propostas previstas na Educação Integral na Ed. Infantil e nas séries iniciais 
dos Ens. Fundamental aparece com a finalidade de tornar a aprendizagem signifi-
cativa e transformadora, não existindo modelos definidos, mas sendo necessário 
a organização do currículo de modo a integrar os mais variados campos do conhe-
cimento e as várias dimensões do estudante.
A ampliação da Educação em Tempo Integral não pode ser apenas e realizada 
quantitativamente, mas deve acontecer principalmente qualitativamente, ou seja 
não basta colocar o aluno mais tempo na escola deve-se buscar a umas escola de 
qualidade que respeite o aluno e os seus direitos como um todo.
Ao ampliar a jornada escolar não se deve pensar em ampliar apenas os com-
ponentes curriculares como Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, etc. mas 
ampliar todas as possibilidades educativas e formativas para que favorece os es-
tudantes em todas as suas dimensões humanas. Ao se planejar o trabalho peda-
gógico da Educação em Tempo Integral deve levar em consideração a organização 
do tempo, o ambiente, possibilitar rotina de interesse e que atenda a necessidade 
do aluno tendo em vista a realidade local e social.
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Os alunos da Educação Especial matriculados em turmas regulares poderão se-
guir a rotina da Educação em Tempo Integral, com exceção daqueles com maiores 
comprometimentos que deverão ser avaliados pela EEAA.
A sala de recursos é um dos acompanhamentos que fazem parte da Educação 
em Tempo Integral, sendo destinado aos estudantes com TGD, TEA e Altas habi-
lidades e Superdotação sendo o atendimento disponibilizado de 1 a 3 vezes por 
semana, no horário destinado as atividades diversificadas.
A base da proposta educacional da educação em Tempo Integral na Rede Públi-
ca do DF, é uma base formativa, que objetiva o desenvolvimento das capacidades 
humanas como indica o Currículo da Ed. Básica e atende aos estudantes da Ed. 
Infantil, Ens. Fundamental e Médio.
Com a Educação em Tempo Integral busca-se a ampliação do tempo com qual-
idade, com atividades diferenciadas em vários campos de saber como o da ciên-
cias, das artes, das tecnologias, etc. de forma articulada aos outros componentes 
curriculares e diferentes áreas do conhecimentos compondo assim um currículo 
integrado e uma nova matriza curricular.
Para que haja uma boa Educação em Tempo Integral é necessário a presença 
de vários sujeitos no processo, sujeitos esses que possuam não só uma boa in-
teração no dia a dia como estar junto ou trocar ideais e dividir tarefas, mas que 
realizem um bom planejamento, enfrente juntos os desafios e superem as di-
vergências em todo o processo.
Alguns dos sujeitos que devem estar presentes no processo de Educação em 
Tempo Integral o estudante, a equipe gestora, o coordenador pedagógico, o pro-
fessor e outros atores como os Educadores Sociais Voluntários, monitores, ofi-
cineiros etc.
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A avaliação na perspetiva da Educação em Tempo Integral, nos faz não só re-
pensar os princípios avaliativos, mas tabém nos faz repensar a escola como um 
todo e principalmente em suas finalidades e funções sociais. A avaiação do aluno 
com contexto da Educação em Tempo Integral deve ser também processual, for-
mativa e participativa, contínua, cumulativa e diagnótica.
Um dos pontos fundamentais para a implementação da Educação em Tempo 
Integral é o monitoramento e a avaliação,que são fundamentais para verificar se 
as estratégias e os processos estão dando certo.
Com a ampliação da permanência da criança na escola, a de apresentar ativi-
dades agradáveis e motivadoras de forma mais educativas e diversificadas em suatotalidade é um dos objetivos principais da Educação em Tempo Integral.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
“A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade 
educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações 
que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados 
de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática 
que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um 
comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em 
seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e 
atitudes necessárias para dita transformação.”
Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Se-
cundária – Chosica/Peru (1976)
Educação ambiental é a área do ensino que busca conscientizar os estudan-
tes sobre as questões ambientais de forma contribuir a conservação das reservas 
naturais e ajudando a não poluir mais o meio ambiente. Esse tipo de educação 
ambiental busca a preservação do patrimônio ambiental já existente, ajuda na 
criação de estereótipos de soluções mais sustentáveis, não só da visão ecológica, 
mas também de dimensões políticas, econômicas, sociais e éticas.
Falar de meio ambiente, da conscientização, sustentabilidade e da responsabi-
lidade dos profissionais da educação, sobre o ambiente em que vivem e atuam, é 
importantíssimo.
Apesar de existirem órgãos de controle e planejamento para que o crescimento 
dos espaços seja feito de forma consciente, muitas vezes essa expansão é feita de 
maneira irresponsável e ilegal, sem avaliar os impactos negativos. O ideal é, cada 
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
vez mais, caminhar para uma sociedade que busque a urbanização dos espaços 
de forma mais equilibrada e responsável, e que até mesmo os ambientes rurais 
cresçam expansivamente.
Quando não há acompanhamento e fiscalização, por parte dos órgãos legais, 
inevitavelmente o meio ambiente sofre com a degradação. O crescimento deses-
truturado, cultura de consumo, incentivada pela publicidade e pela sociedade, em 
conjunto com o número de habitantes que existem no planeta corroboram para a 
destruição do meio ambiente e dos recursos não-renováveis.
A forma com a qual deixamos de nos importar com o meio ambiente vai fazer 
com que esses elementos não existiam mais. Para evitar que num futuro próximo, 
por exemplo, não tenhamos mais água, é preciso ensinar a sociedade, desde a 
educação infantil até a pós-graduação, a cuidar da natureza e utilizá-la da melhor 
forma possível, para minimizar os impactos. Para isso, é necessário fazer com que 
todos entendam o seu papel com o meio ambiente.
A Educação Ambiental fala de valores sociais e cria parâmetros para os indiví-
duos lidarem com a conservação (vai além do conceito de reciclagem), o uso co-
mum (pensando nas próximas gerações), a qualidade de vida e a sustentabilidade.
Com base nessa introdução, a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 
9795/1999, Art 1º, define:
Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e 
a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e com-
petências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do 
povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) também são estabelecidas para tratar 
deste tema para que o Brasil tenha objetivos e apontamentos comuns, que dire-
cionam práticas de conservação e cuidado:
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática 
social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua re-
lação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa ativi-
dade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.
A prática social, conforme cita o artigo, é quando se torna possível vincular os 
interesses reais - temas que são relevantes para a sociedade, que vêm de fora 
para dentro, na sala de aula. A Educação Ambiental é um tema emergente que 
necessita ser abordado, mas este não é apenas relevante por conta da educação 
no Brasil, é um assunto que está em pauta no mundo que se torna tangível com 
acordos, documentos e reuniões realizadas com os chefes de vários países, visan-
do a proteção do ambiente. As mudanças climáticas e catástrofes naturais têm 
acontecido com cada vez mais frequência, especialmente influenciadas pela ação 
do homem.
No Brasil, existem quatro normativos que versam sobre Educação Ambiental 
que é importante saber e trazem a obrigatoriedade da discussão deste tema.
Na Constituição Federal (CF), de 1988, no inciso VI do § 1º do artigo 225 define 
que em todos os níveis de ensino:
todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum 
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coleti-
vidade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações
Na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de Diretrizes e Bases da Educa-
ção Nacional (LDB), diz que a compreensão do ambiente natural e social deve ser 
garantida na formação básica; os currículos do Ensino Fundamental e do Médio 
devem abranger o conhecimento do mundo físico e natural; a Educação Supe-
rior deve desenvolver o entendimento do ser humano e do meio em que vive; a 
Educação tem, como uma de suas finalidades, a preparação para o exercício da 
cidadania.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que fala sobre a Política Nacional do 
Meio Ambiente, no inciso X do artigo 2º, compreendia que a educação ambiental 
deve ser ministrada a todos os níveis de ensino, objetivando capacitá-la para a 
participação ativa na defesa do meio ambiente.
A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto nº 4.281, 
de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) 
e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente 
essencial e permanente da educação nacional que necessita se fazer presente, de 
forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica em todas as suas 
etapas e modalidades reconhecem a relevância e a obrigatoriedade da Educação 
Ambiental.
Como é possível observar, este tópico é exigido pelos normativos e extrema-mente relevante para a construção e elaboração das políticas educacionais. Ao 
falar do meio ambiente, é preciso entender a conscientização e qualidade de vida 
sadia para transpassar este conhecimento aos estudantes.
Ainda dentro do que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Ambiental, é conceituado que a Educação Ambiental é um tema trans-
versal que é preciso ser discutido, não é uma modalidade, disciplina ou compo-
nente curricular.
Art. 3º: A Educação Ambiental visa à construção de conhecimentos, ao desen-
volvimento de habilidades, atitudes e valores sociais, ao cuidado com a comunida-
de de vida, a justiça e a equidade socioambiental, e a proteção do meio ambiente 
natural e construído.
Art. 4º: A Educação Ambiental é construída com responsabilidade cidadã, na 
reciprocidade das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
Art. 5º: A Educação Ambiental não é atividade neutra, pois envolve valores, 
interesses, visões de mundo e, desse modo, deve assumir na prática educativa, 
de forma articulada e interdependente, as suas dimensões política e pedagógica.
Art. 6º: A Educação Ambiental deve adotar uma abordagem que considere a 
interface entre a natureza, a sociocultura, a produção, o trabalho, o consumo, su-
perando a visão despolitizada, acrítica, ingênua e naturalista ainda muito presente 
na prática pedagógica das instituições de ensino.
DICA
A educação é política e precisa assumir um lado, ligado 
aos valores, interesses e visões de mundo. A educação 
não é neutra e deve ser trabalhada de forma interdisci-
plinar.
Art. 8º: A Educação Ambiental, respeitando a autonomia da dinâmica escolar 
e acadêmica, deve ser desenvolvida como uma prática educativa integrada e in-
terdisciplinar, contínua e permanente em todas as fases, etapas, níveis e modali-
dades, não devendo, como regra, ser implantada como disciplina ou componente 
curricular específico.
Parágrafo único. Nos cursos, programas e projetos de graduação, pós-gradua-
ção e de extensão, e nas áreas e atividades voltadas para o aspecto metodológico 
da Educação Ambiental, é facultada a criação de componente curricular específico.
Art. 9º: Nos cursos de formação inicial e de especialização técnica e profissio-
nal, em todos os níveis e modalidades, deve ser incorporado conteúdo que trate 
da ética socioambiental das atividades profissionais.
São princípios da Educação Ambiental:
I – totalidade como categoria de análise fundamental em formação, análises, 
estudos e produção de conhecimento sobre o meio ambiente;
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
II – interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob 
o enfoque humanista, democrático e participativo;
III – pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
IV – vinculação entre ética, educação, trabalho e práticas sociais na garantia 
de continuidade dos estudos e da qualidade social da educação;
V – articulação na abordagem de uma perspectiva crítica e transformadora dos 
desafios ambientais a serem enfrentados pelas atuais e futuras gerações, nas di-
mensões locais, regionais, nacionais e globais;
VI – respeito à pluralidade e à diversidade, seja individual, seja coletiva, étni-
ca, racial, social e cultural, disseminando os direitos de existência e permanência 
e o valor da multiculturalidade e plurietnicidade do país e do desenvolvimento da 
cidadania planetária.
A geração atual preocupa-se muito com o impacto ambiental de suas ações, e 
de ações das gerações passadas, com isso estão dispostas a trabalhar várias ma-
neiras de diminuir o impacto ambiental dessas ações.
Com isso a Educação ambiental torna-se de extrema importância devendo ser 
abordada nas escolas, para que todas a comunidade escolar desenvolva uma cons-
ciência responsável em relação ao meio ambiente.
Segundo a Constituição Federal a Educação Ambiental é de incumbência do 
Poder Público em todos os níveis de ensino como um dos fatores de assegurar o 
direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Ao se planejar o currículo da Educação Ambiental deve-se levar em considera-
ção os níveis dos cursos, as idades e especificidades das fases, etapas, modalida-
des e da diversidade sociocultural dos estudantes, bem como a parte ambiental 
como os biomas de onde as instituições educacionais estão localizadas, devendo 
o mesmo ser diversificado, valorizando as diferenças individuais, sociais, éticas e 
culturais dos alunos, trabalhando ações ligadas ao meio ambiente.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
O papel transformador e emancipatório da Educação ambiental torna-se mais 
visível diante do presente contexto local e mundial manifesta a preocupação com 
as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, 
os riscos socioambientais locais e globais e as necessidades planetárias.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PPP:
1 
Segundo Ilma Passos Alencastro Veiga a construção do projeto político-pe-
dagógico exige reflexão sobre as finalidades da escola, assim como expli-
citação de seu papel social, definição dos caminhos a serem percorridos 
e das ações a serem desencadeadas por todos os envolvidos no processo 
educativo. É, portanto, produto da reflexão sobre a realidade interna da ins-
tituição, referenciada a um contexto social mais amplo. 
2 
O PPP além do documento de identificação da escola é um planejamento 
pensando no futuro, sempre de construção coletiva, levando em conta as 
avaliações institucionais como base.
3 
O Projeto Político-Pedagógico busca a qualidade social que é aquela que 
atenta para um conjunto de elementos e dimensões socioeconômicas e 
culturais que circundam o modo de viver e as expectativas das famílias e 
de estudantes em relação à educação.
4 
De acordo com Veiga, uma das maiores referências sobre o PPP, o projeto 
fundamenta-se nos princípios da escola pública, democrática e gratuita:
1-Igualdades das condições de acesso e permanência na escola. 
2-Liberdade 
3-Qualidade 
4-Gestão democrática 
5-Valorização do magistério
5 
O PPP deve possibilitar a comunidade escolar uma consciência sobre os 
problemas da escola e como eles podem ser resolvidos, trazendo assim 
a responsabilidade para todos os membros da escola, sendo priorizada a 
gestão democrática.
6 
Cada escola deve ter o seu PPP, pois ele é o documento de identificação, 
ele mostra os objetivos, as peculiaridades da comunidade escolar, as difi-
culdades as potencialidades e como o trabalho deverá ser feito ao decorrer 
do ano letivo. O projeto não tem validade, podendo ser repensadoquando 
houver necessidade.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
7 
O Projeto Político-Pedagógico pode ser definido como: Propostas de ação 
a serem executadas durante um período (PROJETO), visando a formação 
de cidadãos críticos e conscientes que atuarão ativamente na sociedade 
(POLÍTICO) e organizados através de atividades específicas para o alcance 
da aprendizagem (PEDAGÓGICO).
8 
O PPP é um documento formal, embora flexível, que deve ser elaborado 
por cada instituição de ensino, observando suas especificidades e devendo 
orientar todos os trabalhos escolares durante o ano letivo.
9 
O PPP é um projeto por ser a planificação de uma organização, antecipa-
ção. É político por ter uma intenção, um objetivo dentro da comunidade 
escolar. E, pedagógico por contemplar os aspectos ligados à aprendiza-
gem e ao currículo.
10 
Segundo Veiga (1996) o Projeto Político-Pedagógico é político no sentido 
de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade.
11 
O PPP se divide em três momentos: Diagnóstico da escola e de seu território 
(a intenção é conhecer a realidade da comunidade escolar); concepções 
das práticas pedagógicas e administrativas (baseia-se em fundamentos, 
referências e teorias pedagógicas; Plano de ação (ação prática de cons-
trução coletiva).
12 O PPP pode ter caráter empresarial ou emancipatório. Na primeira con-cepção visa o lucro, é tradicional, centralizador, homogêneo, excludente, 
rígido e é tido como pronto/acabado. Já na segunda concepção ele é par-
ticipativo, descentralizador, heterogêneo, inclusivo, flexível, visa autonomia 
e está sempre em construção.
13 
Segundo Veiga, o projeto político-pedagógico é um documento que não 
se reduz ao conjunto de projetos, atividades diversas e planos de aula, ou 
até mesmo o cumprimento de uma tarefa burocrática. Ele deve apontar um 
rumo, uma direção, um sentido explícito para um compromisso estabele-
cido coletivamente.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
14 
O PPP deve explicitar os fundamentos teóricos-metodológicos, objetivos, 
tipos de organização e as formas de implementação e avaliação da escola.
15 
Fundamenta-se na unicidade teoria e prática estabelecidos em parâmetros 
curriculares, ações conscientes e organizadas da escola, tendo como pres-
suposto a reflexão coletiva que articule escola, família, comunidade.
16 
O Projeto Político-Pedagógico, como forma de organização do trabalho 
da escola, fundamenta-se nos princípios que norteiam a escola pública, 
democrática e gratuita, os quais são: Igualdade, qualidade, gestão demo-
crática, liberdade, valorização do magistério.
17 
O PPP é político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopo-
lítico e aos interesses reais coletivos da população, além da formação de 
cidadãos e pedagógico por buscar as ações educativas e as característi-
cas necessárias às escolas para o cumprimento de seus propósitos e inten-
cionalidade.
18 
Para Celso Vasconcellos o projeto político-pedagógico é a sistematização, 
nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se 
aperfeiçoa, e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo 
de ação educativa que se quer realizar. É um caminho para a construção 
da identidade da instituição.
19 
Para Libâneo, o PPP é a concretização do processo de planejamento. 
Engloba os objetivos, diretrizes, ações do processo educativo, expressando 
a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósi-
tos e expectativas da comunidade escolar, é um guia para a ação.
20 
A construção do projeto político-pedagógico demanda aglutinação de 
crenças, convicções, conhecimento da comunidade escolar, do contexto 
social e científico e do compromisso político pedagógico.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
21 São duas as dimensões do PPP: Dimensão Política que tem o compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade e a Dimensão Pedagógica que visa a possibilidade de efetivação da intencionalidade da 
escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compro-
missado, crítico e criativo, munido da intelectualidade humana.
22 
As dimensões da autonomia do PPP são: Pedagógica – O PPP deve con-
siderar a aprendizagem; Administrativa – Organização administrativa na 
rotina da escola; Gestão Financeira – Refere-se ao investimento a ações 
ligadas aos recursos da escola; e Jurídica – Tem que estar de acordo com 
as normas, regras e regimento da escola.
23 
Para a construção do PPP, há três passos: Marco situacional - É a parte do 
diagnóstico na qual devemos definir as prioridades de onde começar a 
agir; Marco conceitual - É onde se define como devem ser trabalhadas as 
prioridades; e Marco operacional - é o momento em que devemos realizar 
as atividades para mudar a realidade da escola, tomar as decisões para 
atingir os objetivos e as metas definidas coletivamente.
24 
O PPP é uma ação intencional com sentido explícito, compromisso sociopo-
lítico e interesses reais e coletivos da população majoritária definida cole-
tivamente.
25 
O PPP não é um documento neutro, pois contempla a participação de toda 
a comunidade escolar objetivando a superação das desigualdades.
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE 
REGIMENTO ESCOLAR:
O Regimento escolar regulamenta e organiza a função Pedagógico-Ad-
ministrativa de todas as escolas da rede pública de ensino do Distrito 
Federal, e tais escolas integram a estrutura da SEDF e são vinculadas às 
respectivas coordenações regionais de ensino.
1 
A gestão democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Fede-
ral, cuja finalidade é garantir a centralidade da escola no sistema e 
seu caráter público quanto ao financiamento, à gestão e à destinação, 
observará os seguintes princípios: Participação da comunidade escolar; 
Respeito à pluralidade, diversidade e caráter laico e direitos humanos; 
Autonomia das unidades escolares; Transparência da gestão; Garantia de quali-
dade social, Democratização das relações pedagógicas e de trabalho e Valoriza-
ção do profissional da educação.
2 
A EQUIPE GESTORA é formada pelo Diretor e Vice-Diretor que após pro-
cesso seletivo e escolha feita pela comunidade escolar serão providos 
por ato do Governador, e também Supervisores e Chefe de Secretaria, 
conforme a modulação de cada unidade escolar, em consonância com as 
deliberações do Conselho Escolar.
3 
Competências da Equipe Gestora: Diretor e Vice-Diretor cumprir as com-
petências da Gestão democrática nos aspectos administrativo, pedagó-
gico e financeiro; o Supervisor será responsável pela supervisão pedagó-
gica, administrativa e financeirada escola; o Chefe de secretaria compete 
o planejamento e a execução de atividades de escrituração escolar, de 
arquivo, de expediente e de atendimento a toda comunidade escolar.
4 
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
ÓRGÃOS COLEGIADOS: Assembleia geral escolar é a instância máxima 
de participação direta da comunidade escolar; Conselho Escolar em 
cada escola funcionará um que é um órgão de natureza consultiva, fis-
calizadora, mobilizadora, deliberativa e representativa da comunidade; 
Conselho de Classe se destina a acompanhar e avaliar o processo de edu-
cação, de ensino e das aprendizagens. Grêmio Estudantil que é uma forma de 
desenvolvimento da cidadania e autonomia dos estudantes.
5 
O objetivo da educação básica é proporcionar o desenvolvimento inte-
gral dos estudantes, promover e assegurar formação comum indispen-
sável para o exercício da cidadania e fornecer os meios para progredir no 
trabalho e em estudos posteriores, para que isso ocorra a SEEDF ampliará 
a Oferta de Educação em Tempo Integra.
6 
A Organização Pedagógica é formada pela equipe gestora e por demais 
profissionais da unidade escolar: Coordenador Pedagógico, e a equipe de 
apoio formada por: Orientador educacional e AEE.
7 
O Regimento Escolar precisa ser submetido à análise da Secretaria de 
Estado de Educação do Distrito Federal, observada a legislação vigente e 
a coerência com a Proposta Pedagógica.
8 
O Regimento Escolar aprovado deve estar disponível na instituição edu-
cacional e ser amplamente divulgado junto à comunidade escolar, pos-
sibilitando assim acesso democrático e consciente de todos os membros.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
A falta de uniforme e de material escolar, ou mesmo o uso de objetos 
pessoais, devem ser objeto de diálogo com os pais ou responsáveis, 
evitando-se assim, impedir o acesso do estudante à instituição.
10 
Toda unidade escolar poderá oferecer as etapas da Educação Básica e 
modalidades fora de sua tipologia, em caráter excepcional e provisó-
rio, quando autorizada por ato próprio do titular da SEDF.
11 
O regimento comtempla os princípios da gestão democrática, garan-
tindo a participação ativa e consciente de toda a comunidade esco-
lar, em especial os estudantes.
12 
As unidades escolares, fundamentadas nos princípios de liberdade, 
participação, autonomia, respeito à laicidade, pluralidade e diver-
sidade da escola e do Sistema Público de Ensino devem assegurar, 
democraticamente: o desenvolvimento integral do estudante; a for-
mação para a cidadania com garantia de direitos humanos com vistas 
ao mundo do trabalho; o aprimoramento da criatividade, do senso crítico e refle-
xivo e das demais potencialidades humanas a serviço de um projeto social susten-
tável.
13 
Os cargos em comissão de Diretor e Vice-Diretor da unidade escolar 
serão providos por ato do Governador, após processo seletivo e esco-
lha feita pela comunidade escolar, nos termos da legislação vigente.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
À Secretaria Escolar, em articulação com os demais profissionais da 
equipe gestora, compete o planejamento e a execução de atividades 
de escrituração escolar, de arquivo, de expediente e de atendimento 
a estudantes, a professores, às famílias e/ou responsáveis legais em 
assuntos relativos à sua área de atuação.
15 
A Educação Básica tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento 
integral do estudante, promover e assegurar formação comum indis-
pensável para o exercício da cidadania e fornecer os meios para pro-
gredir no trabalho e em estudos posteriores.
16 
A verificação do rendimento escolar observa avaliação formativa, 
processual, contínua, cumulativa, abrangente, diagnóstica e interdis-
ciplinar, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores 
quantitativos do desempenho do aluno.
17 
A educação infantil primeiro ciclo para as aprendizagens visa garan-
tir a cada criança o acesso a diferentes tipos de linguagem, garante 
também o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos; físi-
cos, afetivo, intelectual, linguístico e social, cumprindo as funções indis-
sociáveis do educar, cuidar, brincar e interagir.
18 
A coordenação pedagógica constitui um espaço- tempo de reflexão 
de todo o trabalho pedagógico, visa a formação continuada e tem por 
finalidade; implementar, acompanhar, avaliar as atividades da unidade 
escolar a fim de dar a continuidade que PPP necessita.
19 
33
Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
O PPP das unidades escolares do Distrito Federal deverá ser cons-
truído coletivamente, orientando e acompanhando pela regional 
de ensino desde a elaboração até sua finalização com base no docu-
mento “orientação pedagógica” e coordenação pedagógica nas esco-
las e observando os demais documentos que norteiam a SEDF.
20 
A frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento) 
do total de horas letivas estabelecido para o ano ou semestre letivo, 
para promoção, computados os exercícios domiciliares amparados 
por lei.
21 
O Corpo Docente da instituição educacional é constituído de pro-
fessores legalmente habilitados e pertencentes à Carreira Magis-
tério Público do Distrito Federal. Porém professores não perten-
centes à Carreira Magistério podem atuar, em caráter temporário, 
para atendimento a situações emergenciais, desde que autorizados 
pelo órgão competente da Administração Pública do Distrito Federal.
22 
O currículo abrange todas as atividades educacionais a serem 
desenvolvidas, tanto no recinto escolar quanto fora dele, possibili-
tando ao aluno situar-se como cidadão no mundo, como produtor de 
cultura e como promotor do desenvolvimento.
23 
O regimento prevê a recuperação contínua e a recuperação final.24 
34
Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
A Educação Especial tem por finalidade proporcionar aos alunos 
portadores de deficiência mental, visual, auditiva, física e múlti-
pla, portadores de condutas típicas de síndromes, portadores de 
transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDH), porta-
dores de altas habilidades/superdotação – recursos e atendimentos 
especializados que: I - apoiem e complementem a aquisição de habilidades e de 
competências, favorecendo o processo de ensino e de aprendizagem, e de inte-
gração/inclusão nas classes comuns; II - promovam o atendimento educacional 
com currículo especifico, quando indicado, nas instituiçõesespecializadas de Edu-
cação Especial.
25 
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
20 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE 
EDUCAÇÃO INTEGRAL:
1 
Ampliar tempos, espaços e oportunidades são os principais objetivos da 
educação integral, além também de oferecer esporte, arte, atividades 
pedagógicas e contribuir para a formação de cidadãos integrais em toda 
a sua totalidade.
2 
A educação integral não pode ser entendida como a ampliação do número 
de horas do aluno na escola, mas sim o seu desenvolvimento integral, uma 
educação de qualidade, humanística, democrática e inclusiva.
3 
A educação Integral não se limita ao espaço da sala de aula, ela deve 
ocorrer em todos os ambientes da escola e fora dela também, os espaços 
promovem às estudantes experiências ricas e significativas.
4 
A meta 6 do Plano Nacional de Educação prevê a oferta da educação em 
tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a aten-
der, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica.
5 
Na educação integral, o aluno é visto na sua multidimensionalidade que 
significa que todos tenham em condições de igualdade, o direito a uma 
educação de qualidade.
6 
O desenvolvimento dos alunos em todas as suas dimensões: intelectual, 
física, emocional, social e cultural devem ser pensados na educação inte-
gral, sempre pensando que ela se faz no coletivo, compartilhado por toda 
a comunidade escolar.
7 
A Educação Integral tem o foco no aluno. Todo o projeto pedagógico (currí-
culo, práticas educativas, recursos, agentes educativos, espaços e tempos) 
são construídas e avaliadas e a partir do contexto, interesses, necessidades 
de aprendizagem e desenvolvimento e perspectivas de futuro dos alunos.
https://educacaointegral.org.br/glossario/desenvolvimento-integral/
https://educacaointegral.org.br/metodologias/como-elaborar-uma-proposta-pedagogica-com-foco-em-educacao-integral/
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(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
8 
O Programa Novo Mais Educação busca promover a Educação Integral em 
Tempo Integral em todos os estados e municípios do país, oferecendo assis-
tência técnica, recursos pedagógicos e humanos e o incremento de verbas 
destinadas especificamente para a Educação Integral.
9 
A Educação em Tempo Integral propõe a utilização dos espaços físicos, 
bem como das potencialidades da instituição escolar, dos professores e 
também dos estudantes para organizar a rotina de atividades, propondo, 
inclusive, que as aulas sejam duplas, buscando promover mais interação 
entre estudantes e professores.
10 
Os estudantes com deficiência, incluídos em turmas regulares, devem 
seguir a rotina programada da Educação Integral. Aqueles que apresenta-
rem comprometimentos deverão ser avaliados pela EEAA, embasado em 
laudo médico, para uma avaliação sobre a carga horária complementar 
ideal para o estudante.
11 
Para que a Educação Integral seja eficaz, deve-se buscar em outros espa-
ços, como, por exemplo, na comunidade, possibilidades de contribuição 
no processo educativo dos estudantes.
12 Nas instituições de ensino em Tempo Integral, é importante que os estudan-tes realizem refeições coletivas, reconhecendo a escola como um ambiente 
acolhedor e que proporciona interação, aproveitando para formar neles 
hábitos alimentares saudáveis.
13 
A educação integral tem como princípio a educação completa do dis-
cente. E deve ser desenvolvida não só na perspectiva do tempo. Além do 
tempo o currículo em movimento diz que além da ampliação do tempo, 
também deve se levar em consideração a ampliação de espaços e opor-
tunidades.
14 
A Educação Integral faz parte de um conjunto articulado de ações por 
parte do Estado que preconiza a importância do desenvolvimento humano 
em todas suas dimensões, além da necessidade de se garantir direitos e 
oportuni dades fundamentais para a população infanto-juvenil.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
15 
O sistema de educação integral proposto por Anísio Teixeira consiste num 
conjunto de escolas interligadas por um mesmo projeto pedagógico no 
qual os estudantes realizariam aulas regulares na escola classe e aulas prá-
ticas, artísticas e esportivas na escola-parque.
16 
A Educação Integral não pretende substituir o papel e a responsabilidade 
da família ou do Estado.
17 
Na Educação Integral é necessária a emergência de outra referência de 
escola, isto é, de uma ambiência escolar voltada para os saberes comuni-
tários e para uma escuta sensível da complexidade existente entre o que 
ocorre dentro e fora dos muros escolares.
18 
A Educação Integral vai ao encontro de uma sociedade democrática de 
direitos, constituindo-se, portanto, como uma política pública de inclusão 
social e de vivência da cidadania.
19 
A Educação Integral depende de relações que visam à integração, seja de 
conteúdo, seja de projetos, seja de intenções. Para ela, num mundo cada 
vez mais complexo, a gestão das necessidades humanas e sociais exige a 
contribuição de múltiplos atores e sujeitos sociais, de uma nova cultura de 
articulação e abertura de projetos individuais e coletivos para a composi-
ção com outros conhecimentos, programas e saberes.
20 
De acordo com o Currículo em Movimento da SEDF, são princípios da Edu-
cação Integral: Integralidade, Transversalidade, Intersetorialização, Convi-
vência escolar negociada, Diálogo escola-comunidade, Territorialidade e 
Trabalho em rede.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
15 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
A Educação Ambiental deve ser implantada em todos os níveis, etapas e 
modalidades de ensino, de modo interdisciplinar, não sendo tratado como 
disciplina e sim como tema transversal e será desenvolvida como uma 
prática educativa integrada, contínua e permanente.
1 
A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade inten-
cional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento indivi-
dual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros 
seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a 
finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.
2 
A Educação Ambiental é construída com responsabilidade cidadã, na reci-
procidade das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.3 
Os currículos do ensino fundamental e médio devem incluir os princípios 
da proteção e defesa civil e a educação ambiental de forma integrada aos 
conteúdos obrigatórios.4 
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a atéquatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
A educação ambiental pode ser considerada como os processos por 
meio dos quais os indivíduos e a coletividade constroem valores sociais, 
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a 
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à 
sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
5 
A Educação Ambiental não é atividade neutra, envolve valores, interes-
ses, visões de mundo e dessa maneira, deve assumir na prática educa-
tiva, de forma articulada e interdependente, as suas dimensões política e 
pedagógica.
6 
Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à edu-
cação ambiental, e compete ao Poder Público; às instituições educativas; 
aos órgãos integrantes do sistema nacional de meio ambiente; aos meios 
de comunicação; as empresas e a sociedade em geral fazer com que todos 
conheçam a importância da educação ambiental.
7 
Princípios básicos da educação ambiental: enfoque humanista, holístico, 
democrático e participativo; concepção do meio ambiente em sua totalidade; 
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; vinculação entre ética, edu-
cação, trabalho e práticas sociais; garantia de continuidade e permanência 
do processo educativo; avaliação crítica do processo educativo; abordagem 
articulada das questões ambientais; reconhecimento e respeito à pluralidade e 
diversidade.
8 
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
A Educação Ambiental deve adotar uma abordagem que considere a 
interface entre a natureza, a sociocultura, a produção, o trabalho, o con-
sumo, superando a visão despolitizada, acrítica, ingênua e naturalista 
ainda muito presente na prática pedagógica das instituições de ensino.
9 
A Educação Ambiental cada vez mais se consolida como política 
pública no ensino formal decorrente de exigência e mobilização da 
sociedade.
10 
Segundo as DCN’s para educação Ambiental, A Educação Ambiental é 
uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, 
que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em 
sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando 
potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena 
de prática social e de ética ambiental.
11 
A Constituição Federal de 1988 determina que o poder público deve 
promover a EDUCAÇÃO AMBIENTAL em todos os níveis de ensino, 
visto que o maio ambiente ecologicamente equilibrado é essencial à 
qualidade de vida, tornando dever do poder público e da coletividade 
defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações.
12 
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL assume um caráter transformador e eman-
cipatório diante de temas atuais e de bastante relevância como as 
mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodi-
versidade, os riscos socioambientais locais e globais.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 institui a Política Nacional de 
Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e perma-
nente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articu-
lada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo.
14 
Com base na Lei nº 9.795, de 1999, são PRINCÍPIOS DA EDUCA-
ÇÃO AMBIENTAL: I - totalidade como categoria de análise funda-
mental em formação, análises, estudos e produção de conheci-
mento sobre o meio ambiente; II - interdependência entre o meio 
natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque humanista, 
democrático e participativo; III - pluralismo de ideias e concep-
ções pedagógicas; IV - vinculação entre ética, educação, trabalho e práti-
cas sociais na garantia de continuidade dos estudos e da qualidade social da 
educação; V - articulação na abordagem de uma perspectiva crítica e trans-
formadora dos desafios ambientais a serem enfrentados pelas atuais e futuras 
gerações, nas dimensões locais, regionais, nacionais e globais; VI - respeito à 
pluralidade e à diversidade, seja individual, seja coletiva, étnica, racial, social 
e cultural, disseminando os direitos de existência e permanência e o valor da 
multiculturalidade e plurietnicidade do país e do desenvolvimento da cidadania 
planetária.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
EXERCÍCIOS
PPP
Item 01 A elaboração do PPP requer a participação de todos aqueles que compõem 
a comunidade escolar, porém sua execução é de responsabilidade da equi-
pe gestora da escola.
Item 02 O PPP precisa expressar, de forma clara, um resumo das exigências sociais 
e legais da instituição e as expectativas de toda a comunidade escolar.
Item 03 O PPP tem elaboração anual obrigatória e revisão flexível pela legislação, 
de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para que 
todos os membros envolvidos na comunidade escolar tenham acesso ao 
projeto e possam interferir sempre que necessário, formando assim uma 
construção democrática.
Item 04 O termo projeto refere-se a um documento escrito que registra, de maneira 
informal, objetivos, estratégias e métodos para a realização de determina-
das ações.
Item 05 A dimensão pedagógica serve para que a escola nunca se esqueça de sua 
função precípua ligadas os seus objetivos, métodos, técnicas e estratégias 
devem ser voltados ao processo de ensino e aprendizagem.
Item 06 Os princípios que norteiam o Projeto Político-Pedagógico são: Igualdade; 
Quantidade; Gestão Democrática; Liberdade e Valorização do Magistério.
Item 07 Na perspectiva estratégico-empresarial (burocrática) o PPP é um documen-
to inacabado, rígido, de produção heterogênea e que busca uma qualidade 
formal.
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Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal 
(art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão.
PREPARAcÃO EFETIVA 2.3
Item 08 São consideradas fases do PPP: marco situacional, marco conceitual e mar-
co operativo.
Item 09 O PPP, apesar de ser um documento formal nas instituições escolares, deve 
ser flexível. Ele indica a direção a ser seguir, e deve ser aberto a críticas e 
contribuições.
Item 10 O projeto educacional é, respectivamente, político e pedagógico, porque 
favorece a formação dos sujeitos para a sociedade e define as ações para 
que a escola cumpra suas intenções educativas.
Item 11 A gestão democrática é um elemento tangencial em relação ao projeto po-
lítico- pedagógico.
Item 12 A construção da dimensão pedagógica do PPP deve ser feita através de gru-
pos de estudos apenas de professores, pois estes detêm de conhecimento 
técnico para isso, sem necessariamente levar em conta a comunidade es-
colar.
Item 13 Por ser flexível e alterável a qualquer momento, o PPP é um conjunto de 
planos anteriores que não deram certo.
Item 14 Atualmente, as Secretarias de Educação dispõem de um modelo de PPP que 
é distribuído para as regionais de

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