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2 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 3 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 © 2019, Os pedagógicos Cursos e Concursos – Editora Os Pedagógicos Brasília, DF SAC: (61) 8284-8773 www.ospedagogicos.com.br Supervisão editorial Professor Carlinhos Costa Professor William Dornela Elaboração e revisão dos originais Camila Sá Carlinhos Costa William Dornela As ilustrações contidas nesta publicação foram elaboradas, exceto aquelas onde outra fonte encontra-se indicada. Todos os direitos reservados. Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida passível de responder pelos crimes tipificados na Lei n. 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art.184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. Editora Os pedagógicos – Cursos e Concursos Preparação Efetiva 2.3 - Brasília, 2019. 64 p.: il. 1. Pedagogia http://www.ospedagogicos.com.br 4 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO .............................................................................................................. 5 EDUCAÇÃO INTEGRAL ................................................................................................................................. 11 EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................................................. 18 25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PPP: .................................................................................... 25 25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE REGIMENTO ESCOLAR: .................................................... 29 20 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EDUCAÇÃO INTEGRAL: ................................................... 35 15 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: ................................................. 38 EXERCÍCIOS ................................................................................................................................................... 42 GABARITOS ................................................................................................................................................... 65 5 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO O Projeto Político-Pedagógico é um documento individual de cada instituição de en- sino que tem a função de auxiliar a escola na definição de seus objetivos e estratégias e torna-las concretas e com isso avaliar o desempenho e medir resultados. A elaboração do PPP é realizada por toda a comunidade escolar – pais, profes- sores, estudantes e todos que os segmentos da escola como descrito na Gestão Democrática. PPP é um projeto, pois detalha as ações que serão desenvolvidas em determi- nado período; é político, não pelo fato de fazer política para determinado grupo, mas no sentido de formar cidadãos responsáveis e críticos, trabalhando para criar uma sociedade mais justa; e pedagógico porque trata-se de um projeto perma- nente, onde os que o produziram refletem e discutem sobre o projeto para que não se distancie do processo de aprendizagem. Assim, o PPP deve ser elaborado e vivenciado por todos os envolvidos no processo educativo da escola. As características do PPP estão intimamente ligadas ao que é ser escola sendo assim, suas características são: resgatar a escola como espaço público, lugar de debate, de constantes diálogos com ênfase no pensamento coletivo; deve apre- sentar uma proposta inclusiva; por se tratar de um projeto, o mesmo deve ser flexível; superar o autoritarismo e prezar pela qualidade técnica e política. Tais características assumem um papel de trabalhar a coletividade, buscando interagir como cidadão e fazendo-o parte do processo. O PPP deve possuir duas dimensões indissociáveis a política e a pedagógica, porém, enquanto a dimensão política está voltada para a formação do cidadão, a dimensão política está voltada para a função social da educação, atendendo as ne- cessidades da maioria da população. A dimensão pedagógica está para o cuidado 6 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 com a escola, por isso a necessidade da criação do PPP com base no presente e no futuro, tendo em vista que o projeto deve contemplar os anseios da comunidade escolar deste a sua elaboração, implementação, acompanhamento e a avaliação. O PPP é um documento que pode ser consultado sempre que necessário pode ser vivenciado em todos, é um documento que vai além de um amontoado de planos de ensino, não é algo construído e logo arquivado entregue a autoridades superiores como mero cumprimento de atividade burocrática pois não se trata de documento a ser entregue a algum órgão ou simplesmente deixa-lo na gaveta, mas funciona sim como documento de leitura diária, de leituras constantes. Além das dimensões políticas e pedagógicas, o PPP apresenta mais duas di- mensões: Inovação Regulatória/Empresarial e a Emancipatória. A dimensão de Inovação Regulatória/Empresarial constrói o PPP como instrumento a controlar as atividades, tornando-o burocrático, não visa a coletividade, mas sim, o cum- primento de regras, de metas. É um documento programático, pronto e acabado visando sempre o lucro. Essa dimensão pode inovar para melhorar os resultados parciais do ensino, da aprendizagem, da pesquisa, dos laboratórios, da biblioteca, mas o processo não está articulado integralmente com o produto deixando-se de lado o processo de produção coletiva. Perde-se a concepção integral de um projeto e este se converte em uma relação insumo/processo/produto. Enquanto a dimensão Emancipatória está voltada para contemplar a democracia da escola, pode conter falhas, por esse motivo, ele é flexível, sujeito a mudanças, também está voltado para a inclusão, observando as diversidades dos alunos, procura assumir novos compromissos em direção ao um futuro melhor, suas origens culturais, as necessidades e também as expectativas educacionais. A dimensão emancipatória visa a construção do PPP de forma coletiva e integradora e apresenta uma unicidade entre a dimensão técnica e política, sendo necessário, para sua elaboração, execu- suelen Realce suelen Realce 7 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição oucomercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 ção e avaliação, o diálogo, a cooperação de forma as pessoas e comprometerem nas tomadas de decisões de todos os aspectos que afetam a vida na escola criando um vínculo entre autonomia e o PPP, preocupando-se ainda com o trabalho pedagógico e não deixando de associar com o contexto social. Para uma melhor construção do PPP, o mesmo teve ter alguns princípios, que atendam as necessidades da comunidade escolar. Ilma Passos Veiga destaca cinco princípios: Igualdade, Liberdade, Qualidade, Gestão Democrática e a Valorização Do Magistério. Conceituando cada princípio, temos: Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; Liberdade está associado à ideia de auto- nomia, onde a autonomia e a liberdade fazem parte da própria natureza do ato pedagógico; Qualidade não pode ser privilégio de minorias, mas no decorrer do desenvolvimento do PPP, a escola deve proporcionar uma qualidade para todos; Gestão Democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista a socialização, também visa a ampla participação dos re- presentantes dos diferentes segmentos da escola; Valorização do Magistério, que nada mais é: melhorias da qualidade da formação profissional e a valorização do trabalho pedagógico, tendo como base a formação continuada. Cada princípio está entrelaçado a outro, uma vez que o trabalho pedagógico só se efetivará de fato com a participação da comunidade escolar. Princípios – de acordo com Ilma Passos Veiga 1. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola. Saviani alerta-nos para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola. 2. Liberdade é outro princípio constitucional. O princípio da liberdade está sempre asso- ciado à ideia de autonomia. O que é necessário, portanto, como ponto de par- tida, é o resgate do sentido dos conceitos de autonomia e liberdade. A auto- nomia e a liberdade fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. O significado de autonomia remete-nos para regras e orientações criadas pelos próprios sujeitos da ação educativa, sem imposições externas. suelen Realce 8 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 3. Qualidade que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O desafio que se coloca ao projeto político-pedagógico da escola é o de propiciar uma qua- lidade para todos. A qualidade que se busca implica duas dimensões indisso- ciáveis: a formal ou técnica e a política. Uma não está subordinada à outra; cada uma delas tem perspectivas próprias. 4. Gestão Democrática A gestão democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da reciproci- dade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas educacionais das quais a escola é mera executora. A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla participação dos representan- tes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações administrativo- -pedagógicas ali desenvolvidas 5. Valorização do Magistério A melhoria da qualidade da formação profissional e a valorização do trabalho pedagógico requerem a articulação entre instituições formadoras, no caso as instituições de ensino superior e a Escola Normal, e as agências empre- gadoras, ou seja, a própria rede de ensino. A formação profissional implica, também, a indissociabilidade entre a formação inicial e a formação continu- ada. Cada escola possui a sua identidade, e o PPP é o responsável por indicar os ca- minhos a serem seguidos para um melhor desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem de qualidade. É sabido que as escolas são regidas a alcançarem os objetivos do processo educativo de cada aluno, possuem metas a cumprir e muitos sonhos a serem realizados. Todas essas necessidades juntamente com os meios para a concretização do projeto, dão vida ao PPP. Em sua elaboração, os participantes devem indicar qual será a missão da es- cola, identificar qual a clientela que será atendida, deve conter os dados sobre a aprendizagem e como melhorar a relação com as famílias, indicar os recursos que serão utilizados no decorrer do projeto, conter também as diretrizes pedagógicas e por fim, o plano de ação do projeto. Com tantas informações, o PPP se torna uma ferramenta de grande consulta para nortear os demais planejamentos, bem como 9 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 as diversas formas de avaliação. Segundo Paulo Roberto Padilha, diretor do Insti- tuto Paulo Freire, em São Paulo, “o PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro para discutir referencias, experiencias e ações de curto, médio e longo prazos”. Como já foi falado, o PPP deve ser construído de forma coletiva com a colabora- ção de todos os segmentos da comunidade escola, pois estes conhecem a realida- de que os norteiam e contribuem significativamente na sua construção. É possível destacar três marcos para uma melhor construção: marco situacional, conceitual e o operacional. O marco situacional existe para identificar e analisar os problemas da escola, bem como pontuar os avanços na realidade social, política, econômica, cultural, educacional e suas influências nas práticas educativas; o marco concei- tual tem como característica evidenciar a opção e os fundamentos teóricos-meto- dológicos da instituição; e o marco operacional expõe as propostas, bem como as linhas de ações, enfrentamentos e a organização da instituição escolar. Para que a escola tenha seu funcionamento de forma a alcançar os objetivos do PPP, torna-se necessário a comunicação constante de todas as áreas atuantes na escola. Dessa forma, todas as relações presentes dentro da escola são refletidas diretamente no rendimento do profissional, pois ter boas relações com o grupo de trabalho, com a direção, funcionários e com os alunos é fundamental para que o trabalho seja completo e para que o ato de ensinar seja prazeroso. Se alguma dessas relações não estiver equilibrada, faltará motivação e o trabalho ficará pre- judicado. Os pais dos alunos não podem ficar de fora dessa relação, tendo em vista que, uma boa gestão e comunicação entre as partes, tornará reflexo direto no aluno. Ainda para Veiga existem 7 elementos básicos na construção do PPP, a finali- dade é o item mais importante dentro de um PPP, tem que mostrar quais são as suelen Realce 10 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 intenções da escola, sendo necessário a reflexão sobre aação educativa e os obje- tivos que a escola define, o segundo é a estrutura organizacional visa analisar es- trutura organizacional da escola visando identificar as relações operacionais entre elas, o currículo é o terceiro marco importante na construção do PPP, o currículo é o meio da interação entre os sujeitos com os mesmos objetivos, sendo esse um referencial teórico. Tempo escolar é o quarto elemento que torna necessário que a escola estabeleça períodos de estudos e reflexão, ampliando a escola como um lu- gar que acontece a educação continuada. Processo de decisão da escola e o quin- to marco que faz parte da estrutura administrativa que se adequa aos objetivos educacionais e da comunidade escolar onde todos fazem parte desse processo de decisão, as relações de trabalho é sexto marco e vem nos mostrar a organização das relações interpessoais de trabalhos onde a solidariedade a reciprocidade e a participação de todos deve se contrapôs à uma organização regida pela divisão de trabalhos, trabalhos fragmentados, segmentados e de controle hierárquico, o últi- mo marco temos a avaliação é um ato dinâmico e que qualifica o PPP, que possui três momentos a descrição, a problematização da realidade escolar e a compreen- são crítica da realidade descrita e problematizadora. suelen Realce suelen Realce suelen Realce suelen Realce suelen Realce suelen Realce 11 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 EDUCAÇÃO INTEGRAL A Educação Integral é aquela que vai garantir um ensino com pilares para o de- senvolvimento de um cidadão como um todo, porque influencia, dentre outros, nas relações interpessoais, aspectos éticos, intelectuais, emocionais, culturais e sociais. Por assim dizer, a Educação Integral é o que todas as escolas devem oferecer: a oportunidade de tornar todos os grupos agentes do processo educativo, fazendo com que eles ganhem conhecimento, senso crítico, voz e possam ser capaz de mudar a realidade ao seu redor, a partir da carga de conhecimento, cultura e va- lores adquirida dentro de sala. O ensino por si só é um ato político que promove a mobilidade social e a garantia de direitos. [...] contemplando as diversas dimensões da formação humana, no comprometimento de diferentes atores sociais com o direito de aprender, reconhecendo os estudantes como sujeitos de direitos e deveres e na busca da garantia do acesso, da permanência dos estudantes com sucesso (DISTRITO FEDERAL (2014, p. 11) No entanto, muitas pessoas ainda confundem a Educação Integral com a Edu- cação em Tempo Integral. Estas possuem conceitos distintos, mas não separados. Quando falamos em tempo integral estamos citando a ampliação da carga ho- rária da criança na escola, mas para aumentar a jornada na escola é necessário integrar a criança em várias dimensões. A SEEDF possui as Diretrizes Pedagógicas e Operacionais para a Educação em Tempo Integral e com ele atesta seu compromisso com a Educação em Tempo In- tegral sendo a jornada de trabalho para a Educação Infantil e Ensino Fundamental de 8 a 10 horas de jornada diária, e no Ensino Médio uma jornada de 9 horas em 3 dias da semanas, sendo na Educação Infantil e no Fundamental uma prática pedagógica que vai criar um ambiente colaborativo e participativo, entre todos os envolvidos. suelen Realce 12 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 Falando especificamente em Educação Integral, é necessário ter em mente os seguintes conceitos: • Integralidade: a premissa de dar atenção para todas as dimensões huma- nas, considerando os aspectos cognitivos, afetivos, psicomotores e sociais; • Intersetorialidade: vai garantir que existam políticas públicas de diferen- tes campos de conhecimento, com o objetivo de melhor a qualidade da edu- cação; • Transversalidade: é a concepção interdisciplinar de conhecimento, quando as questões reais da sociedade são vinculadas com os assuntos dentro de sala de aula; • Diálogo escola-comunidade: quando ambas partes discutem a realidade e a escola inclui pautas, tradições e manifestações culturais dentro do am- biente escolar, reconhecendo a comunidade em que os alunos vivem; • Territorialização: a educação deixa de existir somente entre os muros das escolas, e cria laços com a comunidade para criar projetos significativos; • Trabalho em Rede e Convivência Escolar: assim como prevê o PPP, é muito importante que todos os agentes participantes trabalhem em conjunto. A organização do trabalho pedagógico deve ter como foco a organização do tempo e dos materiais de forma integrada a uma rotina adequada aos interesses e necessidades dos estudantes e da comunidade. O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento que possibilita a organização, a coordenação e o ordenamento de todas as atribuições que a escola vai desenvol- ver, é um objeto que tem grande importância para o funcionamento da instituição. Afinal, isto vai oferecer uma abordagem democrática em prol da construção e da oferta de uma educação de qualidade. 13 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A aprendizagem é significativa e transformadora, e necessita da organização do currículo de modo a integrar os mais variados campos do conhecimento e as várias dimensões do estudante. A Educação em Tempo Integral é dever do Estado e está resguardada por leis tai quais a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a Constituição Federal, provando que a obrigação vai além da escola e inclui mudanças sociais, econômicas e políticas que pautam a ampliação do tempo de ensino no país. A Lei n° 9.394/96 (LDB) prevê o aumento da jornada para tempo integral es- colar, conforme, conforme os seguintes artigos. Art. 34: A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola. § 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo inte- gral, a critério dos sistemas de ensino. […] Art. 87 § 5º Serão conjugados todos os esforços objetivando a progressão das redes escolares públicas urbanas de ensino fundamental para o regime de escolas de tempo integral. Segundo a Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), art. 122: A Educação, direito de todos, dever do Estado e da família, nos termos da Constituição Federal, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, fundada nos ideais democráticos de liberdade, igualdade, respeito aos direitos humanos e valoriza- ção da vida, e terá por fim a formação integral da pessoa humana, sua preparação para o exercício consciente da cidadania e sua qualificação para o trabalho. [...] A partir de 2007, o Ministério da Educação criou, por meio da portaria nº 17/2007, que é regulamentada pelo Decreto nº 7.083/2010, um programa fe- deral com o intuito de integrar ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) como ferramenta do Governo Federal para surtir efeito na ampliação da suelen Realce 14 Esse material possui propriedade intelectual (direitoautoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 jornada escolar e a organização curricular. É com a inserção de tais programas que a Secretaria de Educação visa atingir os objetivos propostos no Planejamento Estratégico 2015-2018, sendo uma delas ampliar a oferta de educação em tempo integral, além de melhorar a qualidade do ensino na rede pública de educação. Quando falamos em tempo integral estamos falando da ampliação da carga ho- rária da criança na escola, mas não podemos simplesmente ampliarmos a jornada na escola, temos que integrar a criança em suas dimensões intelectual, emocional, físico, social e cultural sendo esse o conceito de Educação Integral. Existem fundamentos legais para a Educação Integral como na LDB em seus art. 34 e 87, na Meta 6 do PNE, LODF, e outros normativos. A educação integral é um dos fatores primordiais para uma educação de qualidade, que visa a amplia- ção de tempos, espaços e oportunidades de forma integrar o Currículo da SEEDF e seus eixos – Direitos Humanos, para a Diversidade e para a Sustentabilidade e Cidadania, o Currículo da SEEDF relata ainda que a Educação Integral deve asse- gurar uma formação em todos particularidades éticas, políticas, cognitivas, afeti- vas, emocionais, sociais, culturais, físicos, motores, etc., fazendo com que grupos e seguimentos sociais, tradicionalmente excluídos, participem ativamente do pro- cesso educativo, promovendo a mudança social e a garantia de direitos. A SEEDF possui as Diretrizes Pedagógicas e Operacionais para a Educação em Tempo Integral e com ele atesta seu compromisso com a Educação em Tempo In- tegral sendo a jornada de trabalho para a Educação Infantil e Ensino Fundamental de 8 a 10 horas de jornada diária, e no Ensino Médio uma jornada de 9 horas em 3 dias da semanas, sendo na Ed. Infantil e no Fundamental uma prática pedagógica de forma criar um ambiente colaborativo e participativo entre todos os envolvidos respeitando a etapa de cada um. No Ens. Médio a prática pedagógica tem que está ligada as áreas artísticas, culturais, esportivos, técnicos-científicos com projetos suelen Realce 15 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 de vida e a formação para o trabalho, e com isso reduzir a evasão, a reprovação e a defasagem idade-ano, de forma promover uma prática pedagógica integral e in- tegrada nos aspectos cognitivos e socioemocionais, tendo como público-alvo, para atendimento, PRIORITARIAMENTE, os estudante em situação de vulnerabilidade. Integralidade, Intersetorialidade, transversalidade, transversalidade, diálogo escola-comunidade, territorialidade, trabalho em rede e convivência escolar são os princípios da Educação Integral descritos no Currículo em Movimento da SEEDF. A organização do trabalho pedagógico deve-se ter como foco a organização do tempo e dos materiais de forma integrada a uma rotina adequada aos interesses e necessidades dos estudantes e devem estar descritas no Projeto Político-Pedagógico. As propostas previstas na Educação Integral na Ed. Infantil e nas séries iniciais dos Ens. Fundamental aparece com a finalidade de tornar a aprendizagem signifi- cativa e transformadora, não existindo modelos definidos, mas sendo necessário a organização do currículo de modo a integrar os mais variados campos do conhe- cimento e as várias dimensões do estudante. A ampliação da Educação em Tempo Integral não pode ser apenas e realizada quantitativamente, mas deve acontecer principalmente qualitativamente, ou seja não basta colocar o aluno mais tempo na escola deve-se buscar a umas escola de qualidade que respeite o aluno e os seus direitos como um todo. Ao ampliar a jornada escolar não se deve pensar em ampliar apenas os com- ponentes curriculares como Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, etc. mas ampliar todas as possibilidades educativas e formativas para que favorece os es- tudantes em todas as suas dimensões humanas. Ao se planejar o trabalho peda- gógico da Educação em Tempo Integral deve levar em consideração a organização do tempo, o ambiente, possibilitar rotina de interesse e que atenda a necessidade do aluno tendo em vista a realidade local e social. suelen Realce 16 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 Os alunos da Educação Especial matriculados em turmas regulares poderão se- guir a rotina da Educação em Tempo Integral, com exceção daqueles com maiores comprometimentos que deverão ser avaliados pela EEAA. A sala de recursos é um dos acompanhamentos que fazem parte da Educação em Tempo Integral, sendo destinado aos estudantes com TGD, TEA e Altas habi- lidades e Superdotação sendo o atendimento disponibilizado de 1 a 3 vezes por semana, no horário destinado as atividades diversificadas. A base da proposta educacional da educação em Tempo Integral na Rede Públi- ca do DF, é uma base formativa, que objetiva o desenvolvimento das capacidades humanas como indica o Currículo da Ed. Básica e atende aos estudantes da Ed. Infantil, Ens. Fundamental e Médio. Com a Educação em Tempo Integral busca-se a ampliação do tempo com qual- idade, com atividades diferenciadas em vários campos de saber como o da ciên- cias, das artes, das tecnologias, etc. de forma articulada aos outros componentes curriculares e diferentes áreas do conhecimentos compondo assim um currículo integrado e uma nova matriza curricular. Para que haja uma boa Educação em Tempo Integral é necessário a presença de vários sujeitos no processo, sujeitos esses que possuam não só uma boa in- teração no dia a dia como estar junto ou trocar ideais e dividir tarefas, mas que realizem um bom planejamento, enfrente juntos os desafios e superem as di- vergências em todo o processo. Alguns dos sujeitos que devem estar presentes no processo de Educação em Tempo Integral o estudante, a equipe gestora, o coordenador pedagógico, o pro- fessor e outros atores como os Educadores Sociais Voluntários, monitores, ofi- cineiros etc. suelen Realce suelen Realce 17 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A avaliação na perspetiva da Educação em Tempo Integral, nos faz não só re- pensar os princípios avaliativos, mas tabém nos faz repensar a escola como um todo e principalmente em suas finalidades e funções sociais. A avaiação do aluno com contexto da Educação em Tempo Integral deve ser também processual, for- mativa e participativa, contínua, cumulativa e diagnótica. Um dos pontos fundamentais para a implementação da Educação em Tempo Integral é o monitoramento e a avaliação,que são fundamentais para verificar se as estratégias e os processos estão dando certo. Com a ampliação da permanência da criança na escola, a de apresentar ativi- dades agradáveis e motivadoras de forma mais educativas e diversificadas em suatotalidade é um dos objetivos principais da Educação em Tempo Integral. suelen Realce 18 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 EDUCAÇÃO AMBIENTAL “A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.” Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Se- cundária – Chosica/Peru (1976) Educação ambiental é a área do ensino que busca conscientizar os estudan- tes sobre as questões ambientais de forma contribuir a conservação das reservas naturais e ajudando a não poluir mais o meio ambiente. Esse tipo de educação ambiental busca a preservação do patrimônio ambiental já existente, ajuda na criação de estereótipos de soluções mais sustentáveis, não só da visão ecológica, mas também de dimensões políticas, econômicas, sociais e éticas. Falar de meio ambiente, da conscientização, sustentabilidade e da responsabi- lidade dos profissionais da educação, sobre o ambiente em que vivem e atuam, é importantíssimo. Apesar de existirem órgãos de controle e planejamento para que o crescimento dos espaços seja feito de forma consciente, muitas vezes essa expansão é feita de maneira irresponsável e ilegal, sem avaliar os impactos negativos. O ideal é, cada suelen Realce 19 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 vez mais, caminhar para uma sociedade que busque a urbanização dos espaços de forma mais equilibrada e responsável, e que até mesmo os ambientes rurais cresçam expansivamente. Quando não há acompanhamento e fiscalização, por parte dos órgãos legais, inevitavelmente o meio ambiente sofre com a degradação. O crescimento deses- truturado, cultura de consumo, incentivada pela publicidade e pela sociedade, em conjunto com o número de habitantes que existem no planeta corroboram para a destruição do meio ambiente e dos recursos não-renováveis. A forma com a qual deixamos de nos importar com o meio ambiente vai fazer com que esses elementos não existiam mais. Para evitar que num futuro próximo, por exemplo, não tenhamos mais água, é preciso ensinar a sociedade, desde a educação infantil até a pós-graduação, a cuidar da natureza e utilizá-la da melhor forma possível, para minimizar os impactos. Para isso, é necessário fazer com que todos entendam o seu papel com o meio ambiente. A Educação Ambiental fala de valores sociais e cria parâmetros para os indiví- duos lidarem com a conservação (vai além do conceito de reciclagem), o uso co- mum (pensando nas próximas gerações), a qualidade de vida e a sustentabilidade. Com base nessa introdução, a Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º, define: Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e com- petências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) também são estabelecidas para tratar deste tema para que o Brasil tenha objetivos e apontamentos comuns, que dire- cionam práticas de conservação e cuidado: suelen Realce 20 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua re- lação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa ativi- dade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental. A prática social, conforme cita o artigo, é quando se torna possível vincular os interesses reais - temas que são relevantes para a sociedade, que vêm de fora para dentro, na sala de aula. A Educação Ambiental é um tema emergente que necessita ser abordado, mas este não é apenas relevante por conta da educação no Brasil, é um assunto que está em pauta no mundo que se torna tangível com acordos, documentos e reuniões realizadas com os chefes de vários países, visan- do a proteção do ambiente. As mudanças climáticas e catástrofes naturais têm acontecido com cada vez mais frequência, especialmente influenciadas pela ação do homem. No Brasil, existem quatro normativos que versam sobre Educação Ambiental que é importante saber e trazem a obrigatoriedade da discussão deste tema. Na Constituição Federal (CF), de 1988, no inciso VI do § 1º do artigo 225 define que em todos os níveis de ensino: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coleti- vidade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações Na Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de Diretrizes e Bases da Educa- ção Nacional (LDB), diz que a compreensão do ambiente natural e social deve ser garantida na formação básica; os currículos do Ensino Fundamental e do Médio devem abranger o conhecimento do mundo físico e natural; a Educação Supe- rior deve desenvolver o entendimento do ser humano e do meio em que vive; a Educação tem, como uma de suas finalidades, a preparação para o exercício da cidadania. suelen Realce suelen Realce suelen Realce 21 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que fala sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, no inciso X do artigo 2º, compreendia que a educação ambiental deve ser ministrada a todos os níveis de ensino, objetivando capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente. A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, regulamentada pelo Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002, dispõe especificamente sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e permanente da educação nacional que necessita se fazer presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica em todas as suas etapas e modalidades reconhecem a relevância e a obrigatoriedade da Educação Ambiental. Como é possível observar, este tópico é exigido pelos normativos e extrema-mente relevante para a construção e elaboração das políticas educacionais. Ao falar do meio ambiente, é preciso entender a conscientização e qualidade de vida sadia para transpassar este conhecimento aos estudantes. Ainda dentro do que estabelecem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, é conceituado que a Educação Ambiental é um tema trans- versal que é preciso ser discutido, não é uma modalidade, disciplina ou compo- nente curricular. Art. 3º: A Educação Ambiental visa à construção de conhecimentos, ao desen- volvimento de habilidades, atitudes e valores sociais, ao cuidado com a comunida- de de vida, a justiça e a equidade socioambiental, e a proteção do meio ambiente natural e construído. Art. 4º: A Educação Ambiental é construída com responsabilidade cidadã, na reciprocidade das relações dos seres humanos entre si e com a natureza. suelen Realce suelen Realce 22 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 Art. 5º: A Educação Ambiental não é atividade neutra, pois envolve valores, interesses, visões de mundo e, desse modo, deve assumir na prática educativa, de forma articulada e interdependente, as suas dimensões política e pedagógica. Art. 6º: A Educação Ambiental deve adotar uma abordagem que considere a interface entre a natureza, a sociocultura, a produção, o trabalho, o consumo, su- perando a visão despolitizada, acrítica, ingênua e naturalista ainda muito presente na prática pedagógica das instituições de ensino. DICA A educação é política e precisa assumir um lado, ligado aos valores, interesses e visões de mundo. A educação não é neutra e deve ser trabalhada de forma interdisci- plinar. Art. 8º: A Educação Ambiental, respeitando a autonomia da dinâmica escolar e acadêmica, deve ser desenvolvida como uma prática educativa integrada e in- terdisciplinar, contínua e permanente em todas as fases, etapas, níveis e modali- dades, não devendo, como regra, ser implantada como disciplina ou componente curricular específico. Parágrafo único. Nos cursos, programas e projetos de graduação, pós-gradua- ção e de extensão, e nas áreas e atividades voltadas para o aspecto metodológico da Educação Ambiental, é facultada a criação de componente curricular específico. Art. 9º: Nos cursos de formação inicial e de especialização técnica e profissio- nal, em todos os níveis e modalidades, deve ser incorporado conteúdo que trate da ética socioambiental das atividades profissionais. São princípios da Educação Ambiental: I – totalidade como categoria de análise fundamental em formação, análises, estudos e produção de conhecimento sobre o meio ambiente; 23 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 II – interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque humanista, democrático e participativo; III – pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; IV – vinculação entre ética, educação, trabalho e práticas sociais na garantia de continuidade dos estudos e da qualidade social da educação; V – articulação na abordagem de uma perspectiva crítica e transformadora dos desafios ambientais a serem enfrentados pelas atuais e futuras gerações, nas di- mensões locais, regionais, nacionais e globais; VI – respeito à pluralidade e à diversidade, seja individual, seja coletiva, étni- ca, racial, social e cultural, disseminando os direitos de existência e permanência e o valor da multiculturalidade e plurietnicidade do país e do desenvolvimento da cidadania planetária. A geração atual preocupa-se muito com o impacto ambiental de suas ações, e de ações das gerações passadas, com isso estão dispostas a trabalhar várias ma- neiras de diminuir o impacto ambiental dessas ações. Com isso a Educação ambiental torna-se de extrema importância devendo ser abordada nas escolas, para que todas a comunidade escolar desenvolva uma cons- ciência responsável em relação ao meio ambiente. Segundo a Constituição Federal a Educação Ambiental é de incumbência do Poder Público em todos os níveis de ensino como um dos fatores de assegurar o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Ao se planejar o currículo da Educação Ambiental deve-se levar em considera- ção os níveis dos cursos, as idades e especificidades das fases, etapas, modalida- des e da diversidade sociocultural dos estudantes, bem como a parte ambiental como os biomas de onde as instituições educacionais estão localizadas, devendo o mesmo ser diversificado, valorizando as diferenças individuais, sociais, éticas e culturais dos alunos, trabalhando ações ligadas ao meio ambiente. 24 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 O papel transformador e emancipatório da Educação ambiental torna-se mais visível diante do presente contexto local e mundial manifesta a preocupação com as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e globais e as necessidades planetárias. 25 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE PPP: 1 Segundo Ilma Passos Alencastro Veiga a construção do projeto político-pe- dagógico exige reflexão sobre as finalidades da escola, assim como expli- citação de seu papel social, definição dos caminhos a serem percorridos e das ações a serem desencadeadas por todos os envolvidos no processo educativo. É, portanto, produto da reflexão sobre a realidade interna da ins- tituição, referenciada a um contexto social mais amplo. 2 O PPP além do documento de identificação da escola é um planejamento pensando no futuro, sempre de construção coletiva, levando em conta as avaliações institucionais como base. 3 O Projeto Político-Pedagógico busca a qualidade social que é aquela que atenta para um conjunto de elementos e dimensões socioeconômicas e culturais que circundam o modo de viver e as expectativas das famílias e de estudantes em relação à educação. 4 De acordo com Veiga, uma das maiores referências sobre o PPP, o projeto fundamenta-se nos princípios da escola pública, democrática e gratuita: 1-Igualdades das condições de acesso e permanência na escola. 2-Liberdade 3-Qualidade 4-Gestão democrática 5-Valorização do magistério 5 O PPP deve possibilitar a comunidade escolar uma consciência sobre os problemas da escola e como eles podem ser resolvidos, trazendo assim a responsabilidade para todos os membros da escola, sendo priorizada a gestão democrática. 6 Cada escola deve ter o seu PPP, pois ele é o documento de identificação, ele mostra os objetivos, as peculiaridades da comunidade escolar, as difi- culdades as potencialidades e como o trabalho deverá ser feito ao decorrer do ano letivo. O projeto não tem validade, podendo ser repensadoquando houver necessidade. 26 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 7 O Projeto Político-Pedagógico pode ser definido como: Propostas de ação a serem executadas durante um período (PROJETO), visando a formação de cidadãos críticos e conscientes que atuarão ativamente na sociedade (POLÍTICO) e organizados através de atividades específicas para o alcance da aprendizagem (PEDAGÓGICO). 8 O PPP é um documento formal, embora flexível, que deve ser elaborado por cada instituição de ensino, observando suas especificidades e devendo orientar todos os trabalhos escolares durante o ano letivo. 9 O PPP é um projeto por ser a planificação de uma organização, antecipa- ção. É político por ter uma intenção, um objetivo dentro da comunidade escolar. E, pedagógico por contemplar os aspectos ligados à aprendiza- gem e ao currículo. 10 Segundo Veiga (1996) o Projeto Político-Pedagógico é político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. 11 O PPP se divide em três momentos: Diagnóstico da escola e de seu território (a intenção é conhecer a realidade da comunidade escolar); concepções das práticas pedagógicas e administrativas (baseia-se em fundamentos, referências e teorias pedagógicas; Plano de ação (ação prática de cons- trução coletiva). 12 O PPP pode ter caráter empresarial ou emancipatório. Na primeira con-cepção visa o lucro, é tradicional, centralizador, homogêneo, excludente, rígido e é tido como pronto/acabado. Já na segunda concepção ele é par- ticipativo, descentralizador, heterogêneo, inclusivo, flexível, visa autonomia e está sempre em construção. 13 Segundo Veiga, o projeto político-pedagógico é um documento que não se reduz ao conjunto de projetos, atividades diversas e planos de aula, ou até mesmo o cumprimento de uma tarefa burocrática. Ele deve apontar um rumo, uma direção, um sentido explícito para um compromisso estabele- cido coletivamente. suelen Realce suelen Realce suelen Realce suelen Realce 27 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 14 O PPP deve explicitar os fundamentos teóricos-metodológicos, objetivos, tipos de organização e as formas de implementação e avaliação da escola. 15 Fundamenta-se na unicidade teoria e prática estabelecidos em parâmetros curriculares, ações conscientes e organizadas da escola, tendo como pres- suposto a reflexão coletiva que articule escola, família, comunidade. 16 O Projeto Político-Pedagógico, como forma de organização do trabalho da escola, fundamenta-se nos princípios que norteiam a escola pública, democrática e gratuita, os quais são: Igualdade, qualidade, gestão demo- crática, liberdade, valorização do magistério. 17 O PPP é político por estar intimamente articulado ao compromisso sociopo- lítico e aos interesses reais coletivos da população, além da formação de cidadãos e pedagógico por buscar as ações educativas e as característi- cas necessárias às escolas para o cumprimento de seus propósitos e inten- cionalidade. 18 Para Celso Vasconcellos o projeto político-pedagógico é a sistematização, nunca definitiva, de um processo de planejamento participativo, que se aperfeiçoa, e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um caminho para a construção da identidade da instituição. 19 Para Libâneo, o PPP é a concretização do processo de planejamento. Engloba os objetivos, diretrizes, ações do processo educativo, expressando a síntese das exigências sociais e legais do sistema de ensino e os propósi- tos e expectativas da comunidade escolar, é um guia para a ação. 20 A construção do projeto político-pedagógico demanda aglutinação de crenças, convicções, conhecimento da comunidade escolar, do contexto social e científico e do compromisso político pedagógico. 28 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 21 São duas as dimensões do PPP: Dimensão Política que tem o compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade e a Dimensão Pedagógica que visa a possibilidade de efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compro- missado, crítico e criativo, munido da intelectualidade humana. 22 As dimensões da autonomia do PPP são: Pedagógica – O PPP deve con- siderar a aprendizagem; Administrativa – Organização administrativa na rotina da escola; Gestão Financeira – Refere-se ao investimento a ações ligadas aos recursos da escola; e Jurídica – Tem que estar de acordo com as normas, regras e regimento da escola. 23 Para a construção do PPP, há três passos: Marco situacional - É a parte do diagnóstico na qual devemos definir as prioridades de onde começar a agir; Marco conceitual - É onde se define como devem ser trabalhadas as prioridades; e Marco operacional - é o momento em que devemos realizar as atividades para mudar a realidade da escola, tomar as decisões para atingir os objetivos e as metas definidas coletivamente. 24 O PPP é uma ação intencional com sentido explícito, compromisso sociopo- lítico e interesses reais e coletivos da população majoritária definida cole- tivamente. 25 O PPP não é um documento neutro, pois contempla a participação de toda a comunidade escolar objetivando a superação das desigualdades. 29 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 25 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE REGIMENTO ESCOLAR: O Regimento escolar regulamenta e organiza a função Pedagógico-Ad- ministrativa de todas as escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal, e tais escolas integram a estrutura da SEDF e são vinculadas às respectivas coordenações regionais de ensino. 1 A gestão democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Fede- ral, cuja finalidade é garantir a centralidade da escola no sistema e seu caráter público quanto ao financiamento, à gestão e à destinação, observará os seguintes princípios: Participação da comunidade escolar; Respeito à pluralidade, diversidade e caráter laico e direitos humanos; Autonomia das unidades escolares; Transparência da gestão; Garantia de quali- dade social, Democratização das relações pedagógicas e de trabalho e Valoriza- ção do profissional da educação. 2 A EQUIPE GESTORA é formada pelo Diretor e Vice-Diretor que após pro- cesso seletivo e escolha feita pela comunidade escolar serão providos por ato do Governador, e também Supervisores e Chefe de Secretaria, conforme a modulação de cada unidade escolar, em consonância com as deliberações do Conselho Escolar. 3 Competências da Equipe Gestora: Diretor e Vice-Diretor cumprir as com- petências da Gestão democrática nos aspectos administrativo, pedagó- gico e financeiro; o Supervisor será responsável pela supervisão pedagó- gica, administrativa e financeirada escola; o Chefe de secretaria compete o planejamento e a execução de atividades de escrituração escolar, de arquivo, de expediente e de atendimento a toda comunidade escolar. 4 30 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS: Assembleia geral escolar é a instância máxima de participação direta da comunidade escolar; Conselho Escolar em cada escola funcionará um que é um órgão de natureza consultiva, fis- calizadora, mobilizadora, deliberativa e representativa da comunidade; Conselho de Classe se destina a acompanhar e avaliar o processo de edu- cação, de ensino e das aprendizagens. Grêmio Estudantil que é uma forma de desenvolvimento da cidadania e autonomia dos estudantes. 5 O objetivo da educação básica é proporcionar o desenvolvimento inte- gral dos estudantes, promover e assegurar formação comum indispen- sável para o exercício da cidadania e fornecer os meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores, para que isso ocorra a SEEDF ampliará a Oferta de Educação em Tempo Integra. 6 A Organização Pedagógica é formada pela equipe gestora e por demais profissionais da unidade escolar: Coordenador Pedagógico, e a equipe de apoio formada por: Orientador educacional e AEE. 7 O Regimento Escolar precisa ser submetido à análise da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, observada a legislação vigente e a coerência com a Proposta Pedagógica. 8 O Regimento Escolar aprovado deve estar disponível na instituição edu- cacional e ser amplamente divulgado junto à comunidade escolar, pos- sibilitando assim acesso democrático e consciente de todos os membros. 9 31 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A falta de uniforme e de material escolar, ou mesmo o uso de objetos pessoais, devem ser objeto de diálogo com os pais ou responsáveis, evitando-se assim, impedir o acesso do estudante à instituição. 10 Toda unidade escolar poderá oferecer as etapas da Educação Básica e modalidades fora de sua tipologia, em caráter excepcional e provisó- rio, quando autorizada por ato próprio do titular da SEDF. 11 O regimento comtempla os princípios da gestão democrática, garan- tindo a participação ativa e consciente de toda a comunidade esco- lar, em especial os estudantes. 12 As unidades escolares, fundamentadas nos princípios de liberdade, participação, autonomia, respeito à laicidade, pluralidade e diver- sidade da escola e do Sistema Público de Ensino devem assegurar, democraticamente: o desenvolvimento integral do estudante; a for- mação para a cidadania com garantia de direitos humanos com vistas ao mundo do trabalho; o aprimoramento da criatividade, do senso crítico e refle- xivo e das demais potencialidades humanas a serviço de um projeto social susten- tável. 13 Os cargos em comissão de Diretor e Vice-Diretor da unidade escolar serão providos por ato do Governador, após processo seletivo e esco- lha feita pela comunidade escolar, nos termos da legislação vigente. 14 32 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 À Secretaria Escolar, em articulação com os demais profissionais da equipe gestora, compete o planejamento e a execução de atividades de escrituração escolar, de arquivo, de expediente e de atendimento a estudantes, a professores, às famílias e/ou responsáveis legais em assuntos relativos à sua área de atuação. 15 A Educação Básica tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento integral do estudante, promover e assegurar formação comum indis- pensável para o exercício da cidadania e fornecer os meios para pro- gredir no trabalho e em estudos posteriores. 16 A verificação do rendimento escolar observa avaliação formativa, processual, contínua, cumulativa, abrangente, diagnóstica e interdis- ciplinar, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno. 17 A educação infantil primeiro ciclo para as aprendizagens visa garan- tir a cada criança o acesso a diferentes tipos de linguagem, garante também o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos; físi- cos, afetivo, intelectual, linguístico e social, cumprindo as funções indis- sociáveis do educar, cuidar, brincar e interagir. 18 A coordenação pedagógica constitui um espaço- tempo de reflexão de todo o trabalho pedagógico, visa a formação continuada e tem por finalidade; implementar, acompanhar, avaliar as atividades da unidade escolar a fim de dar a continuidade que PPP necessita. 19 33 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 O PPP das unidades escolares do Distrito Federal deverá ser cons- truído coletivamente, orientando e acompanhando pela regional de ensino desde a elaboração até sua finalização com base no docu- mento “orientação pedagógica” e coordenação pedagógica nas esco- las e observando os demais documentos que norteiam a SEDF. 20 A frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas estabelecido para o ano ou semestre letivo, para promoção, computados os exercícios domiciliares amparados por lei. 21 O Corpo Docente da instituição educacional é constituído de pro- fessores legalmente habilitados e pertencentes à Carreira Magis- tério Público do Distrito Federal. Porém professores não perten- centes à Carreira Magistério podem atuar, em caráter temporário, para atendimento a situações emergenciais, desde que autorizados pelo órgão competente da Administração Pública do Distrito Federal. 22 O currículo abrange todas as atividades educacionais a serem desenvolvidas, tanto no recinto escolar quanto fora dele, possibili- tando ao aluno situar-se como cidadão no mundo, como produtor de cultura e como promotor do desenvolvimento. 23 O regimento prevê a recuperação contínua e a recuperação final.24 34 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A Educação Especial tem por finalidade proporcionar aos alunos portadores de deficiência mental, visual, auditiva, física e múlti- pla, portadores de condutas típicas de síndromes, portadores de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDH), porta- dores de altas habilidades/superdotação – recursos e atendimentos especializados que: I - apoiem e complementem a aquisição de habilidades e de competências, favorecendo o processo de ensino e de aprendizagem, e de inte- gração/inclusão nas classes comuns; II - promovam o atendimento educacional com currículo especifico, quando indicado, nas instituiçõesespecializadas de Edu- cação Especial. 25 35 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 20 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EDUCAÇÃO INTEGRAL: 1 Ampliar tempos, espaços e oportunidades são os principais objetivos da educação integral, além também de oferecer esporte, arte, atividades pedagógicas e contribuir para a formação de cidadãos integrais em toda a sua totalidade. 2 A educação integral não pode ser entendida como a ampliação do número de horas do aluno na escola, mas sim o seu desenvolvimento integral, uma educação de qualidade, humanística, democrática e inclusiva. 3 A educação Integral não se limita ao espaço da sala de aula, ela deve ocorrer em todos os ambientes da escola e fora dela também, os espaços promovem às estudantes experiências ricas e significativas. 4 A meta 6 do Plano Nacional de Educação prevê a oferta da educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a aten- der, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. 5 Na educação integral, o aluno é visto na sua multidimensionalidade que significa que todos tenham em condições de igualdade, o direito a uma educação de qualidade. 6 O desenvolvimento dos alunos em todas as suas dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural devem ser pensados na educação inte- gral, sempre pensando que ela se faz no coletivo, compartilhado por toda a comunidade escolar. 7 A Educação Integral tem o foco no aluno. Todo o projeto pedagógico (currí- culo, práticas educativas, recursos, agentes educativos, espaços e tempos) são construídas e avaliadas e a partir do contexto, interesses, necessidades de aprendizagem e desenvolvimento e perspectivas de futuro dos alunos. https://educacaointegral.org.br/glossario/desenvolvimento-integral/ https://educacaointegral.org.br/metodologias/como-elaborar-uma-proposta-pedagogica-com-foco-em-educacao-integral/ 36 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 8 O Programa Novo Mais Educação busca promover a Educação Integral em Tempo Integral em todos os estados e municípios do país, oferecendo assis- tência técnica, recursos pedagógicos e humanos e o incremento de verbas destinadas especificamente para a Educação Integral. 9 A Educação em Tempo Integral propõe a utilização dos espaços físicos, bem como das potencialidades da instituição escolar, dos professores e também dos estudantes para organizar a rotina de atividades, propondo, inclusive, que as aulas sejam duplas, buscando promover mais interação entre estudantes e professores. 10 Os estudantes com deficiência, incluídos em turmas regulares, devem seguir a rotina programada da Educação Integral. Aqueles que apresenta- rem comprometimentos deverão ser avaliados pela EEAA, embasado em laudo médico, para uma avaliação sobre a carga horária complementar ideal para o estudante. 11 Para que a Educação Integral seja eficaz, deve-se buscar em outros espa- ços, como, por exemplo, na comunidade, possibilidades de contribuição no processo educativo dos estudantes. 12 Nas instituições de ensino em Tempo Integral, é importante que os estudan-tes realizem refeições coletivas, reconhecendo a escola como um ambiente acolhedor e que proporciona interação, aproveitando para formar neles hábitos alimentares saudáveis. 13 A educação integral tem como princípio a educação completa do dis- cente. E deve ser desenvolvida não só na perspectiva do tempo. Além do tempo o currículo em movimento diz que além da ampliação do tempo, também deve se levar em consideração a ampliação de espaços e opor- tunidades. 14 A Educação Integral faz parte de um conjunto articulado de ações por parte do Estado que preconiza a importância do desenvolvimento humano em todas suas dimensões, além da necessidade de se garantir direitos e oportuni dades fundamentais para a população infanto-juvenil. 37 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 15 O sistema de educação integral proposto por Anísio Teixeira consiste num conjunto de escolas interligadas por um mesmo projeto pedagógico no qual os estudantes realizariam aulas regulares na escola classe e aulas prá- ticas, artísticas e esportivas na escola-parque. 16 A Educação Integral não pretende substituir o papel e a responsabilidade da família ou do Estado. 17 Na Educação Integral é necessária a emergência de outra referência de escola, isto é, de uma ambiência escolar voltada para os saberes comuni- tários e para uma escuta sensível da complexidade existente entre o que ocorre dentro e fora dos muros escolares. 18 A Educação Integral vai ao encontro de uma sociedade democrática de direitos, constituindo-se, portanto, como uma política pública de inclusão social e de vivência da cidadania. 19 A Educação Integral depende de relações que visam à integração, seja de conteúdo, seja de projetos, seja de intenções. Para ela, num mundo cada vez mais complexo, a gestão das necessidades humanas e sociais exige a contribuição de múltiplos atores e sujeitos sociais, de uma nova cultura de articulação e abertura de projetos individuais e coletivos para a composi- ção com outros conhecimentos, programas e saberes. 20 De acordo com o Currículo em Movimento da SEDF, são princípios da Edu- cação Integral: Integralidade, Transversalidade, Intersetorialização, Convi- vência escolar negociada, Diálogo escola-comunidade, Territorialidade e Trabalho em rede. 38 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 15 DICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A Educação Ambiental deve ser implantada em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, de modo interdisciplinar, não sendo tratado como disciplina e sim como tema transversal e será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente. 1 A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade inten- cional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento indivi- dual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental. 2 A Educação Ambiental é construída com responsabilidade cidadã, na reci- procidade das relações dos seres humanos entre si e com a natureza.3 Os currículos do ensino fundamental e médio devem incluir os princípios da proteção e defesa civil e a educação ambiental de forma integrada aos conteúdos obrigatórios.4 39 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a atéquatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A educação ambiental pode ser considerada como os processos por meio dos quais os indivíduos e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. 5 A Educação Ambiental não é atividade neutra, envolve valores, interes- ses, visões de mundo e dessa maneira, deve assumir na prática educa- tiva, de forma articulada e interdependente, as suas dimensões política e pedagógica. 6 Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à edu- cação ambiental, e compete ao Poder Público; às instituições educativas; aos órgãos integrantes do sistema nacional de meio ambiente; aos meios de comunicação; as empresas e a sociedade em geral fazer com que todos conheçam a importância da educação ambiental. 7 Princípios básicos da educação ambiental: enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; concepção do meio ambiente em sua totalidade; pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; vinculação entre ética, edu- cação, trabalho e práticas sociais; garantia de continuidade e permanência do processo educativo; avaliação crítica do processo educativo; abordagem articulada das questões ambientais; reconhecimento e respeito à pluralidade e diversidade. 8 40 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A Educação Ambiental deve adotar uma abordagem que considere a interface entre a natureza, a sociocultura, a produção, o trabalho, o con- sumo, superando a visão despolitizada, acrítica, ingênua e naturalista ainda muito presente na prática pedagógica das instituições de ensino. 9 A Educação Ambiental cada vez mais se consolida como política pública no ensino formal decorrente de exigência e mobilização da sociedade. 10 Segundo as DCN’s para educação Ambiental, A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental. 11 A Constituição Federal de 1988 determina que o poder público deve promover a EDUCAÇÃO AMBIENTAL em todos os níveis de ensino, visto que o maio ambiente ecologicamente equilibrado é essencial à qualidade de vida, tornando dever do poder público e da coletividade defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações. 12 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL assume um caráter transformador e eman- cipatório diante de temas atuais e de bastante relevância como as mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodi- versidade, os riscos socioambientais locais e globais. 13 41 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 A Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), como componente essencial e perma- nente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articu- lada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo. 14 Com base na Lei nº 9.795, de 1999, são PRINCÍPIOS DA EDUCA- ÇÃO AMBIENTAL: I - totalidade como categoria de análise funda- mental em formação, análises, estudos e produção de conheci- mento sobre o meio ambiente; II - interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque humanista, democrático e participativo; III - pluralismo de ideias e concep- ções pedagógicas; IV - vinculação entre ética, educação, trabalho e práti- cas sociais na garantia de continuidade dos estudos e da qualidade social da educação; V - articulação na abordagem de uma perspectiva crítica e trans- formadora dos desafios ambientais a serem enfrentados pelas atuais e futuras gerações, nas dimensões locais, regionais, nacionais e globais; VI - respeito à pluralidade e à diversidade, seja individual, seja coletiva, étnica, racial, social e cultural, disseminando os direitos de existência e permanência e o valor da multiculturalidade e plurietnicidade do país e do desenvolvimento da cidadania planetária. 15 42 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 EXERCÍCIOS PPP Item 01 A elaboração do PPP requer a participação de todos aqueles que compõem a comunidade escolar, porém sua execução é de responsabilidade da equi- pe gestora da escola. Item 02 O PPP precisa expressar, de forma clara, um resumo das exigências sociais e legais da instituição e as expectativas de toda a comunidade escolar. Item 03 O PPP tem elaboração anual obrigatória e revisão flexível pela legislação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para que todos os membros envolvidos na comunidade escolar tenham acesso ao projeto e possam interferir sempre que necessário, formando assim uma construção democrática. Item 04 O termo projeto refere-se a um documento escrito que registra, de maneira informal, objetivos, estratégias e métodos para a realização de determina- das ações. Item 05 A dimensão pedagógica serve para que a escola nunca se esqueça de sua função precípua ligadas os seus objetivos, métodos, técnicas e estratégias devem ser voltados ao processo de ensino e aprendizagem. Item 06 Os princípios que norteiam o Projeto Político-Pedagógico são: Igualdade; Quantidade; Gestão Democrática; Liberdade e Valorização do Magistério. Item 07 Na perspectiva estratégico-empresarial (burocrática) o PPP é um documen- to inacabado, rígido, de produção heterogênea e que busca uma qualidade formal. 43 Esse material possui propriedade intelectual (direito autoral), sendo sua distribuição ou comercialização indevida possível de responder pelos crimes típificados na Lei 9.279/96 (arts. 191 ou 195), por violar a marca, e no Código Penal (art. 184), por violar direito autoral, com penas que podem chegar a até quatro anos de reclusão. PREPARAcÃO EFETIVA 2.3 Item 08 São consideradas fases do PPP: marco situacional, marco conceitual e mar- co operativo. Item 09 O PPP, apesar de ser um documento formal nas instituições escolares, deve ser flexível. Ele indica a direção a ser seguir, e deve ser aberto a críticas e contribuições. Item 10 O projeto educacional é, respectivamente, político e pedagógico, porque favorece a formação dos sujeitos para a sociedade e define as ações para que a escola cumpra suas intenções educativas. Item 11 A gestão democrática é um elemento tangencial em relação ao projeto po- lítico- pedagógico. Item 12 A construção da dimensão pedagógica do PPP deve ser feita através de gru- pos de estudos apenas de professores, pois estes detêm de conhecimento técnico para isso, sem necessariamente levar em conta a comunidade es- colar. Item 13 Por ser flexível e alterável a qualquer momento, o PPP é um conjunto de planos anteriores que não deram certo. Item 14 Atualmente, as Secretarias de Educação dispõem de um modelo de PPP que é distribuído para as regionais de
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