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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL TEMA 4

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COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL (TEMA 4)
DESCRIÇÃO
As bases de poder e sua relação com a autoridade nas organizações. Teorias e tipos de liderança. Práticas da liderança transformadora.
PROPÓSITO
Aprender sobre a liderança e o contexto em que ela ocorre permitirá ao gestor identificar estratégias de intervenção para o alinhamento dos objetivos pessoais aos organizacionais.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Relacionar as bases do poder corporativo com a autoridade dele decorrente
MÓDULO 2
Explicar os principais pressupostos teóricos dos tipos de liderança
MÓDULO 3
Identificar as práticas da liderança transformadora
MÓDULO 1
Relacionar as bases do poder corporativo com a autoridade dele decorrente
INTRODUÇÃO
Neste módulo, analisaremos diversos aspectos sobre a liderança – sobretudo, a capacidade de desenvolver tal competência. Você sabe o que significa ser líder e o que torna uma pessoa capaz de influenciar outras?
Relembre situações que já viveu. De forma mais específica, pense nas pessoas capazes de inspirar outras a agir de determinada maneira.
Líderes influenciam o comportamento dos outros de forma:
Foto: Shutterstock.com
NEGATIVA
Foto: Shutterstock.com
POSITIVA
Apresentaremos várias situações nas quais a liderança é exercida a partir do conceito de poder.
PODER E AUTORIDADE
Você já parou para pensar na palavra organização?
Organizações são sistemas sociais formalmente organizados que buscam alcançar objetivos para colher resultados.
Alcançar estes resultados, no entanto, não é algo tão simples quanto parece.
Para entendermos melhor o motivo, precisamos detalhar o conceito de organização.
Foto: Shutterstock.com
SISTEMAS SOCIAIS
Toda organização é um sistema social, já que ela é formada por uma reunião de pessoas que compõem a sua força de trabalho. Este grupo se relaciona e interage para realizar as atividades inerentes ao cargo que ocupam.
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FORMALMENTE ORGANIZADO
Leia o exemplo abaixo:
João chega para trabalhar na hora que decide, desenvolve as atividades da sua maneira, não precisa responder a determinado gestor e não tem nenhuma meta ou objetivo para alcançar.
Tal exemplo ilustra um modelo de organização do trabalho que definitivamente não é adequado.
É imprescindível organizar o funcionamento da estrutura interna de um negócio ou de uma instituição para que os resultados possam ser atingidos.
ALCANÇAR OBJETIVOS E COLHER RESULTADOS
Todos nós trabalhamos diariamente para alcançar os objetivos propostos.
Quando estes objetivos são atingidos, todos os envolvidos ganham: Pessoas, Clientes, Sociedade e Acionistas.
Foto: Shutterstock.com
PESSOAS:
Recebem sua contrapartida salarial pelo trabalho realizado.
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CLIENTES:
Ganham o produto ou o serviço desejado dentro do padrão de qualidade prometido.
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SOCIEDADE:
Beneficia-se pelo pagamento de impostos que serão transformados em serviços para atender às suas necessidades.
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ACIONISTAS:
Recebem o retorno do capital investido.
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Tornar isso uma realidade não é uma tarefa fácil. Afinal, há muitas pessoas, variáveis, processos e interesses que, se não estiverem alinhados, impedem a realização dos objetivos pretendidos.
Quando uma organização não define uma estrutura adequada, a informalidade se sobrepõe à formalidade e os problemas começam a aparecer. Quem nela trabalha, possui naturalmente um modelo mental próprio construído desde a sua infância. Tal modelo depende dos seguintes fatores:
Imagem: Shutterstock.com
Educação
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Religião
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Profissão escolhida
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Valores consolidados durante a vida
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Locais nos quais já trabalhou
Quando, em um mesmo espaço, reunimos pessoas com visões de mundo tão diferentes, os conflitos tendem a aparecer. Além disso, os interesses dos empregados nem sempre são os mesmos de quem faz parte da gestão. Muitas vezes, falta habilidade gerencial para alinhá-los.
A relação entre a organização e seus grupos externos (governo, clientes e sociedade) também é permeada por conflitos. Vemos todos os dias na mídia problemas dessa natureza em relação à poluição, ao desrespeito ao consumidor, à sonegação de impostos etc.
PODER
Relação entre os homens e os grupos dos quais eles fazem parte. Trata-se da capacidade de agir de um indivíduo e de determinar o comportamento de outra pessoa.
Até pela sua natureza, a organização é um palco de lutas entre interesses divergentes. Tais interesses são geradores de conflitos que precisam ser resolvidos pelo uso do poder].
Foto: Shutterstock.com
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O poder é uma forma de controle social, estabelece a ordem e enfatiza o predomínio da vontade de uns sobre os outros.
Ele é considerado mais efetivo quando consegue evitar ou minimizar o conflito.
Foto: Shutterstock.com
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Foto: Shutterstock.com
Por isso, é muito importante estudarmos as bases do poder nas organizações; entendendo-as, poderemos gerenciar melhor essa coalizão de interesses distintos com os quais, enquanto gestores, precisamos lidar diariamente
Tudo aquilo que eu controlo e me permite manipular o comportamento de alguém pode ser considerado uma base de poder.
Cada poder emana um tipo de autoridade, o que não implica necessariamente o uso da força ou uma obrigação.
Robbins e Judge (2014) elencaram os tipos mais conhecidos e discutidos pela literatura especializada no assunto:
COERÇÃO
A base do poder coercitivo é o uso da força e da capacidade de uma pessoa para punir ou recomendar sanções a outra.
LEGITIMIDADE
Decorre da posição hierárquica que se detém, estando, em geral, registrada no organograma da organização.
RECOMPENSA
Provém da capacidade de reconhecer os outros, seja por meio de recompensas materiais ou sociais. É o reconhecimento de determinado comportamento ou meta atingida.
COMPETÊNCIA
Resulta de competências, conhecimentos e atitudes distintivas que alguém possui. Passa-se a ser respeitado por elas.
CARISMA
Tipo de poder associado a uma imagem altamente favorável, fazendo com que os outros acreditem e admirem suas ideias. Possui relação direta com a devoção pessoal.
Mas será que as pessoas sabem o que é poder e como ele se manifesta nas organizações?
SABRINA PETROLA
Mestre em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (FGV); MBA em Gestão Empresarial - FGV Management; e administradora de empresas pela Universidade da Amazônia. Atua como docente na área de gestão em cursos de graduação, pós-graduação e produção de conteúdo digital. Tem como linhas de pesquisa os aspectos comportamentais da gestão de pessoas e educação corporativa. Coordena o curso de Administração da Estácio FAP e a realização de concursos públicos e processos seletivos do Centro de Extensão e Treinamento Empresarial.
Fomos à rua ouvir a opinião da população e a explicação da professora Sabrina Petrola sobre os tipos de poder.
MAX WEBER
Sociólogo alemão que escreveu inúmeras obras de sucesso, como Economia e sociedade (1922), além de ter institucionalizado a burocracia.
TIPOS DE SOCIEDADE E AUTORIDADE
Max Weber categoriza as sociedades e as relaciona com suas respectivas autoridades, criando uma tipologia que nos permite entender ainda melhor a relação entre poder e autoridade.
Segundo Weber, as sociedades se dividem em: Sociedade Tradicional, Sociedade Burocrática e Sociedade Carismática.
Imagem: Shutterstock.com
GANDHI
Este líder pacifista foi a principal personalidade mundial na luta pela independência da Índia, até então uma colônia britânica. Destacou-se no enfrentamento dos ingleses por causa de seu projeto de não violência.
Imagem: Shutterstock.com
SOCIEDADE TRADICIONAL
O sistema e sua regulação baseiam-se no conservadorismo.
A autoridade tradicional é o poder legitimado pela tradição, pelos costumes e pelos hábitos de um povo. Ela deriva da crença nas tradições do passado.
A sociedade típica desta autoridade é a medieval, na qual o servo obedece ao senhor feudal.
Imagem: Shutterstock.comSOCIEDADE BUROCRÁTICA
Nas sociedades burocráticas, o tipo de autoridade que prevalece é o racional-legal. As ordens e as normas são justificadas em lei.
Os procedimentos são formais e concretos, estando todos normatizados. Além disso, prevalece a obediência dentro de uma rigorosa e sistemática disciplina de comando e controle pautada na superioridade técnica.
As organizações públicas são um bom exemplo da burocracia.
Fundamentalmente, a administração burocrática significa o exercício de poder baseado no saber. Este é o traço que a torna especificamente racional.
Imagem: Shutterstock.com
SOCIEDADE CARISMÁTICA
Prevalece o modelo de autoridade pautado no carisma. A obediência deve-se à influência ideológica e à devoção efetiva, que se manifestam por meio da identificação com valores, ideias e propósitos comuns. Surge então a figura do herói, aquele que respeitamos e adoramos a qualquer preço.
Gandhi é um excelente exemplo de autoridade carismática.
 SAIBA MAIS
Para conhecer um exemplo de sociedade tradicional, sugerimos que você assista ao filme Cruzada. Direção: Ridley Scott. EUA, Reino Unido, Espanha: Twentieth Century Fox Film Corporation, Scott Free Productions, 2005. 144 minutos.
NOVOS MODELOS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Foto: Shutterstock.com
As conquistas das organizações são um efeito da ação de grandes líderes, sejam elas públicas, privadas ou do terceiro setor.
Foto: Shutterstock.com
A ação humana é imprescindível para o alcance dos resultados
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Ambientes nos quais o poder coercitivo é visto como o único meio exequível para alcançá-los estão ficando para trás. O mundo no qual vamos viver, nas próximas décadas, aponta uma direção completamente oposta.
Foto: Shutterstock.com
A tendência é que haja uma maior distribuição do poder entre as pessoas que fazem parte dos processos de tomada de decisão.
À medida que existe uma maior autonomia para definir os objetivos a serem alcançados e a forma de realizar as atividades cotidianas, a coletividade passa a estar presente em todos os níveis hierárquicos.
Atualmente, um dos modelos em maior consonância com tal filosofia é aquele baseado na holocracia.
Holocracia: Neste sistema, a autoridade e o poder são distribuídos; logo, o empoderamento torna-se o núcleo da organização. A cadeia comando-controle deixa de ter sentido sob essa perspectiva, já que as decisões são tomadas pelas equipes, e não por um gestor que ocupa o topo de uma estrutura piramidal, como ocorria no passado.
Na Holocracia, temos:
Imagem Shutterstock.com, Adaptado por: Gian Corapi
VERIFICANDO O APRENDIZADO
Parte superior do formulário
1. JOÃO NÃO ENTENDE O MOTIVO PELO QUAL PEDRO, SEU COLEGA DE TRABALHO, AINDA QUE NÃO SEJA O GESTOR DA EQUIPE, EXERCE PODER SOBRE OS DEMAIS MEMBROS. FATO É QUE PEDRO TEM UMA IMAGEM ALTAMENTE FAVORÁVEL ENTRE OS COLEGAS, O QUE FAZ COM QUE OS OUTROS ADMIREM SUAS IDEIAS E OPINIÕES. O PODER EXERCIDO POR PEDRO PODE SER CHAMADO, CORRETAMENTE, DE:
Poder de competência.
Poder legítimo.
Poder carismático.
Poder de recompensa.
Parte inferior do formulário
Parte superior do formulário
2. UMA EXECUTIVA DO MERCADO FINANCEIRO EXERCE O CARGO DE VICE-PRESIDENTE EM UMA CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS. SUAS DECISÕES SE REFLETEM NAS ATIVIDADES DE TODAS AS PESSOAS QUE ESTÃO SOB SUA LIDERANÇA. DE ACORDO COM O CASO NARRADO, O PODER EXERCIDO POR ELA BASEIA-SE NA(O):
Dependência que ela possui com os acionistas.
Posição que a executiva ocupa na organização.
Experiência vivida em outras organizações.
Carisma demonstrado pela executiva.
Parte inferior do formulário
GABARITO
1. João não entende o motivo pelo qual Pedro, seu colega de trabalho, ainda que não seja o gestor da equipe, exerce poder sobre os demais membros. Fato é que Pedro tem uma imagem altamente favorável entre os colegas, o que faz com que os outros admirem suas ideias e opiniões. O poder exercido por Pedro pode ser chamado, corretamente, de:
A alternativa "C " está correta.
O tipo de poder carismático tem relação direta com a devoção pessoal, fundamentando-se na influência e na devoção efetiva por meio da identificação com valores, ideias e propósitos. Para saber um pouco mais sobre isso, reveja o item “Poder e autoridade”.
2. Uma executiva do mercado financeiro exerce o cargo de vice-presidente em uma corretora de valores mobiliários. Suas decisões se refletem nas atividades de todas as pessoas que estão sob sua liderança. De acordo com o caso narrado, o poder exercido por ela baseia-se na(o):
A alternativa "B " está correta.
O poder de legitimidade tem como base o cargo ou a posição ocupada por alguém dentro de uma estrutura hierárquica. Para saber um pouco mais sobre isso, reveja o item “Poder e autoridade”.
MÓDULO 2
Explicar os principais pressupostos teóricos dos tipos de liderança
INTRODUÇÃO
Os processos de liderança se estabelecem nas mais diversas relações pessoais que construímos no:
Trabalho
Família
Amigos
Esporte
Vida pública
Os espaços sociais, afinal, são os campos nos quais é exercida a influência de uma pessoa sobre a outra.
QUILOMBO DOS PALMARES
Comunidade livre que reunia escravos fugidos de grandes fazendas do Nordeste.
É difícil dizer o que torna uma pessoa capaz de exercer uma liderança; reconhecê-la, contudo, é bem mais fácil. Com certeza, você já ouviu falar da história destas pessoas e de seus grandes feitos:
JOANA D'ARC
1412 A 1431
Esta mulher ousada e destemida liderou o exércico francês na Guerra dos 100 Anos.
ZUMBI DOS PALMARES
1655 A 1695
Grande símbolo da luta contra a escravidão no Brasil, ele liderou milhares de pessoas e as organizou no Quilombo dos Palmares.
MARTIN LUTHER KING
1929 A 1968
Lutando por direitos iguais, King combateu a desigualdade racial nos Estados Unidos nos anos 1960.
BARACK OBAMA
1961 ATÉ OS DIAS DE HOJE
Advogado e político norte-americano, Obama se tornou o 44° presidente dos Estados Unidos. Com dois mandatos (de 2009 a 2017), ele é o primeiro afro-americano a ocupar o cargo.
O que tais figuras históricas poderiam ter em comum que lhes permitia influenciar grandes multidões em torno de uma causa?
Seriam características físicas, habilidades de relacionamento ou a energia que emanavam?
Para responder a estas questões, abordaremos a seguir as teorias sobre a liderança.
TEORIAS E TIPOS DE LIDERANÇA
1º - TEORIA DOS TRAÇOS DE LIDERANÇA
Na introdução deste módulo, destacamos quatro grandes líderes de diferentes momentos da história mundial.
Eles eram homens e mulheres que, à sua maneira, mudaram o curso dos acontecimentos nos locais onde viviam graças à influência que exerciam em outras pessoas.
Esta teoria defende que as pessoas já nascem com certos atributos que lhes conferem a capacidade de liderar. Segundo Vergara (2005), os traços estão divididos em:
1
FÍSICOS
Análise de aparência, estatura, energia e força física.
SOCIAIS
Envolvem as habilidades interpessoais e administrativas, além da cooperação.
2
3
RELACIONADOS COM AS TAREFAS
Englobam a persistência, a persuasão, o grau de iniciativa e o impulso de realização.
INTELECTUAIS
Tanto o QI (quociente de inteligência) quanto o grau de adaptabilidade, autoconfiança e entusiasmo têm potencial para determinar a capacidade de liderar.
4
No fim dos anos 1960, seus teóricos chegaram à conclusão de que certos traços eram mais comuns em grandes líderes, embora ressaltassem que o fato de possuí-los não determinava que tais pessoas seriam líderes um dia.
EXEMPLO
Alguém pode demonstrar motivação, energia, autoconfiança, desejo de liderar e ambição (alguns dos traços mais comuns nos líderes), mesmo sem exercer uma liderança sobre outras pessoas.
Estes traços indicam a capacidade de liderar, mas não a determinam.
2º - TEORIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA
Uma das teorias mais conhecidas afirma que existem três estilos de liderança:
1. AUTOCRÁTICA
2. DEMOCRÁTICA
3. LIBERAL
Você já parou pra pensar em qual estilo de liderança você se encaixa? ​
1. AUTOCRÁTICA
Influencia pessoas pelo poder coercitivo que exerce, pela imposição e pela força.
Adolf Hitler - O político alemão foi líder do Partido Nazista desde1921.
2. DEMOCRÁTICA
Centrado nas pessoas, busca a participação da equipe na tomada de decisões. Trata-se de um líder agregador.
Luiza Helena Trajano - Empresária brasileira que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza e outras empresas integradas a sua holding.
3. LIBERAL (LAISSEZ-FAIRE)
Líder que dá plena autonomia aos liderados, o que pode ser confundido com permissividade.
Sergey Brin e Larry Page - Após terem se conhecido na Universidade de Stanford, apresentaram ao mundo, em 1998, o site de busca mais famoso do mundo: o Google.
Após analisar os estilos de liderança, qual você acha que seria o ideal?
AUTOCRÁTICA
DEMOCRÁTICA
LIBERAL
AUTOCRÁTICA
Talvez você tenha pensado que a liderança democrática é a ideal em todas as situações. Afinal, as outras duas são muito extremas: uma impõe medo (autocrática), enquanto a outra é tolerante demais, ausente até. Entretanto, isso não é necessariamente verdade.
Nós temos inclinações para exercer a liderança de determinada forma, mas isso não quer dizer que precisamos agir da mesma maneira em todas as situações possíveis. Por exemplo, momentos de crise iminente ou de urgência, como uma evacuação do prédio onde você trabalha, exigem uma postura autocrática. O líder ordena, os outros obedecem. É preciso colocar ordem no caos, e não gerar pânico.
DEMOCRÁTICA
Talvez você tenha pensado que a liderança democrática é a ideal em todas as situações. Afinal, as outras duas são muito extremas: uma impõe medo (autocrática), enquanto a outra é tolerante demais, ausente até. Entretanto, isso não é necessariamente verdade.
Nós temos inclinações para exercer a liderança de determinada forma, mas isso não quer dizer que precisamos agir da mesma maneira em todas as situações possíveis. Por exemplo, momentos de crise iminente ou de urgência, como uma evacuação do prédio onde você trabalha, exigem uma postura autocrática. O líder ordena, os outros obedecem. É preciso colocar ordem no caos, e não gerar pânico.
LIBERAL
Talvez você tenha pensado que a liderança democrática é a ideal em todas as situações. Afinal, as outras duas são muito extremas: uma impõe medo (autocrática), enquanto a outra é tolerante demais, ausente até. Entretanto, isso não é necessariamente verdade.
Nós temos inclinações para exercer a liderança de determinada forma, mas isso não quer dizer que precisamos agir da mesma maneira em todas as situações possíveis. Por exemplo, momentos de crise iminente ou de urgência, como uma evacuação do prédio onde você trabalha, exigem uma postura autocrática. O líder ordena, os outros obedecem. É preciso colocar ordem no caos, e não gerar pânico.
A idealização do estilo democrático levou algumas organizações a confinarem diretores, gerentes e supervisores em salas de treinamento para que eles pudessem, de alguma forma, mudar seu estilo de liderança.
ATENÇÃO
Embora a teoria dos estilos de liderança não se sustente por ter bases frágeis, ela não foi descartada por completo, já que ressalta a existência de variações de possibilidade de ação em situações diferentes.
3º - TEORIA SITUACIONAL
Com base nos estudos de Hersey e Blanchard (apud BATEMAN; SNELL, 2012), a teoria situacional concentra sua atenção nos liderados, afirmando que o sucesso de um líder se baseia na escolha de um estilo adequado para a condução de cada equipe.
São os liderados que aceitam ou rejeitam um líder; portanto, o estilo de liderança deve adaptar-se para atender às necessidades de cada equipe, assim como à sua habilidade e à disposição para realização das tarefas.
As equipes são diferentes em seus níveis de habilidade e disposição. Quanto mais autônomas para realizar as tarefas e mais motivadas elas estiverem, menos o líder precisará interferir. Por outro lado, quanto menor for a capacidade para realizá-las, bem como a motivação delas, maior será a necessidade de orientação e acompanhamento dele.
Foto: Shutterstock.com
Imagem adaptada de: Modelo de Hersey y Blanchard
Imagem adaptada de: Modelo de Hersey y Blanchard
Chegamos então à conclusão de que o grau de maturidade da equipe e a situação encontrada definem o estilo de liderança a ser adotado.
Críticos desta teoria, porém, afirmam que ela tem um apelo intuitivo e que suas bases não são sólidas para sustentar resultados em longo prazo.
Apesar de nenhuma teoria ter sustentação por si só para explicar a liderança, a união das descobertas de cada uma delas possibilitou termos um conhecimento sobre alguns aspectos da liderança.
A professora Sabrina Petrola irá comentar sobre a teoria e os tipos de liderança, concentrando-se em suas principais contribuições.
TENDÊNCIAS
As relações entre as pessoas e a organização mudaram.
Neste novo cenário, no qual a transparência das informações, a busca de propósitos que encantem e o respeito às diferenças são valorizados, o papel exercido pelas lideranças é decisivo para o engajamento de seus colaboradores.
Foto: Shutterstock.com
Em um ambiente tão complexo e mutável, a atuação dos gestores deve ser pautada por relações baseadas na confiança, na colaboração e no apoio entre líderes e liderados.
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Hoje em dia, as pessoas não planejam passar a vida toda trabalhando em um emprego de que não gostam e fazendo atividades que detestam para um dia – quem sabe? – se aposentarem, podendo finalmente curtir a vida e serem felizes.
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As gerações mais novas, que já representam metade da força de trabalho no mundo, acreditam que o momento de ser feliz é agora.
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Elas encaram a vida pessoal e profissional sob a mesma ótica: a busca pelo prazer e pela satisfação deve ser feita (e alcançada) nos dois âmbitos.
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Seria uma utopia, contudo, afirmar a existência de uma nova teoria sobre a liderança capaz de revolucionar tudo aquilo que já se sabe sobre o assunto: não temos verdades absolutas.
O fato é que não há fórmula mágica nem receitas especiais para isso.
DICA
Olhe com atenção as pessoas que estão ao seu redor e tenha interesse verdadeiro em torná-las mais realizadas. Dessa forma, você promove um impacto positivo na sua equipe e contribui para um ambiente de trabalho mais atrativo – feito que somente grandes líderes são capazes de alcançar.
Um dos grandes líderes da atualidade citado neste módulo é o ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama. A seguir, o professor Luís Vabo Jr. resume algumas lições de sua palestra ocorrida no Brasil em 2019:
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VERIFICANDO O APRENDIZADO
Parte superior do formulário
1. LEIA O CASO HIPOTÉTICO A SEGUIR:
JOÃO NÃO PROMOVE A PARTICIPAÇÃO EFETIVA DA EQUIPE NOS PROJETOS, TOMA SOZINHO TODAS AS DECISÕES NECESSÁRIAS E COSTUMA OPRIMIR SEUS SUBORDINADOS, ENXERGANDO NELES CONCORRENTES EM VEZ DE COLABORADORES. ELE DIFICILMENTE VALORIZA AS COMPETÊNCIAS, OS CONHECIMENTOS E OS RESULTADOS DOS SUBORDINADOS, ALÉM DE DEFENDER UM AMBIENTE DE TRABALHO NO QUAL OS PROFISSIONAIS SÃO COBRADOS EXCESSIVAMENTE.
COM BASE NO CASO DESCRITO, O TIPO DE LIDERANÇA EXERCIDO POR JOÃO É:
Democrática.
Situacional.
Autocrática.
Liberal.
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2. A LIDERANÇA É UM PROCESSO SOCIAL NO QUAL SE ESTABELECEM RELAÇÕES DE INFLUÊNCIA ENTRE AS PESSOAS, UM TEMA EXTRAORDINÁRIO QUE REMETE ÀS QUESTÕES MAIS SUBJETIVAS DOS SERES HUMANOS. NÃO É POR ACASO, PORTANTO, QUE A LITERATURA SOBRE O TEMA SEJA TÃO VASTA, UMA VEZ QUE ELA SE TORNOU UMAS DAS PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS REQUERIDAS NOS NOVOS TEMPOS. O QUE NÃO SE PODE DISCORDAR, NO ENTANTO, É QUE O LÍDER:
I. TEM ASSUMIDO NOVOS PERFIS, DEIXANDO DE SER CONTROLADOR E PASSANDO A SER FACILITADOR;
II. PRECISA CULTIVAR A DISCIPLINA E OBEDIÊNCIA ÀS ORDENS NA SUA EQUIPE;
III. DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO O NÍVEL DE MATURIDADE DA EQUIPE PARA DECIDIR COMO DEVE AGIR.
I apenas
I e II
I e III
I, II e III
Parte inferior do formulário
GABARITO
1. Leia o caso hipotético a seguir:
João não promove a participação efetiva da equipe nos projetos, toma sozinho todas as decisões necessárias e costuma oprimir seus subordinados, enxergando neles concorrentes emvez de colaboradores. Ele dificilmente valoriza as competências, os conhecimentos e os resultados dos subordinados, além de defender um ambiente de trabalho no qual os profissionais são cobrados excessivamente.
Com base no caso descrito, o tipo de liderança exercido por João é:
A alternativa "C " está correta.
A liderança autocrática caracteriza-se pela centralização da autoridade e do processo de tomada de decisão. O líder a toma por conta própria e a anuncia sem abrir espaço para a discussão de ideias e opiniões, impondo-a aos demais membros do grupo. Para saber um pouco mais sobre isso, reveja o item “Teoria dos estilos de liderança”.
2. A liderança é um processo social no qual se estabelecem relações de influência entre as pessoas, um tema extraordinário que remete às questões mais subjetivas dos seres humanos. Não é por acaso, portanto, que a literatura sobre o tema seja tão vasta, uma vez que ela se tornou umas das principais competências requeridas nos novos tempos. O que não se pode discordar, no entanto, é que o líder:
I. Tem assumido novos perfis, deixando de ser controlador e passando a ser facilitador;
II. Precisa cultivar a disciplina e obediência às ordens na sua equipe;
III. Deve levar em consideração o nível de maturidade da equipe para decidir como deve agir.
A alternativa "C " está correta.
O modelo de liderança situacional recomenda a análise das caraterísticas dos empregados para determinar o comportamento de liderança mais adequado. Cabe ao líder analisar a maturidade, a experiência, a atitude de trabalho e as competências dos liderados para definir como ele deve agir. Para saber um pouco mais sobre isso, reveja o item “Teoria situacional”.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Novas arquiteturas organizacionais, em que o poder é diluído e descentralizado, têm caracterizado os cenários contemporâneos e o ambiente de negócios. Em decorrência dessas mudanças, o papel de um líder torna-se essencial para que os resultados possam ser alcançados.
A liderança requerida nesse contexto exige a formação de valores e crenças dignificantes. Além disso, líderes devem apresentar um propósito claro e uma habilidade para a solução de problemas, investindo no desenvolvimento das pessoas que estão ao seu redor e reconhecendo o trabalho daqueles que efetivamente contribuem para o sucesso de todos.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
CONTEUDISTA
Elaine Cristina Grecchi Gonçalves
CURRÍCULO LATTES
REFERÊNCIAS
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
BERGAMINI, C. W. Motivação nas organizações. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2013.
CARVALHAL, E.; FERREIRA, G. Liderança e desenvolvimento de equipes de alto desempenho. Rio de Janeiro: FGV Management. jan. 2001.
CORTELLA, M. S.; MUSSAK, E. Liderança em foco. Campinas: Sete mares, 2009.
ERLICH, P. A força transformadora do líder mentor. ERLICH – pessoas e organizações, mentoring e liderança, 2018.
FERREIRA, A. B. de H. Dicionário Aurélio da língua portuguesa. 5. ed. Rio de Janeiro: Positivo, 2010.
FRAZÃO, D. Biografia de Mahatma Gandhi. eBiografia. 2019.
FRAZÃO, D. Biografia de Theodore Roosevelt. eBiografia. 2018.
KOUZES, J. M.; POSNER, B. Z. O desafio da liderança. 6. ed. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.
LIMONGI-FRANÇA, A. C.; ARELLANO, E. B. Liderança, poder e comportamento organizacional. In: FLEURY, M. T. L. (Org.). As pessoas na organização. 7. ed. São Paulo: Gente, 2002.
MIGRE SEU NEGÓCIO. Golden Circle: Descubra o que é e como aplicar para dar propósito à sua empresa. Migre seu negócio. 20 jun. 2018.
RANKIN, S. Ten years later, how well does The devil wears Prada's style really hold up?. E! News. 30 jun. 2016.
RESERVA. Autores. Revista-se de Reserva. 17 fev. 2020.
ROBBINS, S.; JUDGE, T. Fundamentos do comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 12. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
VASSALTO, C. Razão & sensibilidade. Exame. 14 out. 2010.
VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
WOOK. John C. Maxwell. Wook. 17 fev. 2020.
EXPLORE+
Assista à conferência da TEDGlobal Como iniciar um movimento (2010), de Derek Sivers, que apresenta a forma de iniciar movimentos por meio das pessoas.

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