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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ LICENCIATURA EM MATEMÁTICA SIRLENE TERESINHA DE SOUZA SILVA RELATÓRIO DO ESTÁGIO ENSINO MÉDIO E/ OU EDUCAÇÃO PROFISSIONAL i Vitória 2020 sirlene teresinha de souza silva RELATÓRIO DO ESTÁGIO ENSINO MÉDIO E/ OU EDUCAÇÃO PROFISSIONAL i Relatório apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio Ensino Médio e/ou Educação Profissional l da Licenciatura em Matemática. Vitória 2020 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...................................................................................................04 1 RELATO DAS LEITURAS...............................................................................05 2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) …..............................................07 3 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC..........................................09 4 PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR............................................................11 5 EQUIPE PEDAGÓGICA E ACOMPANHAMENTO DAS DISCIPLINAS..........13 6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS...........15 7 PLANOS DE AULA..........................................................................................17 8 RELATÓRIO FINAL.........................................................................................22 9 REFERÊNCIAS...............................................................................................23 INTRODUÇÃO Esse estágio se faz necessário, para que acha uma reflexão e uma articulação em torno da teoria e da prática pedagógica. Este estágio foi feito no Ensino Médio I pela Universidade Norte do Paraná que é capaz de moldar gradativamente o pensamento do estagiário, e prepará-lo, para enfrentar a realidade em sala de aula com muito mais clareza das ações desenvolvidas. Neste relatório de estágio inclui a identificação dos documentos necessários para que o estágio aconteça, a concepção pedagógica adotada pela instituição de ensino, a descrição e análise reflexiva das atividades de estágio, a caracterização estrutural, a descrição das atividades de avaliação. 1 RELATO DAS LEITURAS Nas práticas pedagógicas a escola atualmente é necessária e procura cumprir sua função na formação de sujeitos críticos e consciente de sua realidade. Dessa forma, na prática de sala de aula é importante pensar sobre os conteúdos trabalhados e especialmente a formação humana desses sujeitos, considerando isso e especialmente o tema que nos propomos discutir o estágio curricular obrigatório e que começamos por analisar os documentos que abordam o estágio. A proposta do estudo desenvolvida, leva em consideração as “formas de relação entre” a instituição de ensino. Com base na legislação que garante o acesso e a permanência na instituição de ensino, Diretrizes e Bases da Educação – Lei 9.394/96 (BRASIL, 1996), a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e a lei do estágio (Lei Federal 11.788/08) (BRASIL, 2008). Cabe a instituição de ensino pensar a formação de um profissional que atenda as demandas do trabalho, que o profissional seja conhecedor das novas tecnologias e sua utilização para o desenvolvimento social e econômico. Mas também que reconheça o indivíduo como homem e não apenas como força de trabalho. Os fatores: formação profissional, avanço tecnológico e as demandas de trabalho, são de suma importância para o desenvolvimento. Portanto, é preciso pensar e planejar constantemente os arranjos de forma conjuntural e harmônica, permitindo assim, desenvolvermos uma formação que possa ser absorvida pelos mais diversos setores. Que leve em consideração as características locais de produção. A sociedade atual apresenta paradigmas que se desenvolveram e se enraizaram durante gerações. Saviani (2007) aponta o que poderíamos perceber como primeira grande transformação ou paradigma, “o surgimento da dualidade no pensamento do trabalho com a apropriação privada da terra”. Segundo Santos (apud Meszáros, 1981, p. 260) percebemos a educação como prática social, ou seja, articulada com economia, política ou cultura: Além da reprodução, numa escala ampliada, das múltiplas habilidades sem as quais a atividade produtiva não poderia ser realizada, o complexo sistema educacional da sociedade é também responsável pela produção e reprodução da estrutura de valores dentro da qual os indivíduos definem seus próprios objetivos e fins específicos. As relações sociais de produção capitalistas não se perpetuam automaticamente. Para Saviani (2007) a Revolução Industrial incorpora as funções intelectuais à atividade produtiva. Neste contexto a escola básica volta se primeiramente para a formação para o trabalho. Diante das transformações que se apresentam, e dos riscos que circundam a humanidade, é necessária uma reflexão aprofundada dos fatores limitantes (terra, capital, trabalho, tecnologia, capacidade gerencial) e dos paradigmas que direcionam o homem no sentido do desenvolvimento. Em âmbito federal a educação profissional vem sendo convocada a promover o resgate do indivíduo perante a sociedade. Também vem desenvolvendo uma proximidade entre a relação educação e trabalho de forma muito consistente. Admitir o trabalho como princípio educativo, pode ser considerado, como fator de transformação social. Da mesma forma que o desenvolvimento se dá pelo aumento da produtividade também é preciso considerar que a permanente formação do indivíduo para o trabalho é fator primordial se considerarmos a escassez dos fatores de produção. A educação profissional e tecnológica assume valor estratégico para o desenvolvimento a partir da necessidade de inovação. Basta ressaltar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação em seu texto contempla a formação de técnicos sob regime de urgência. Neste sentido, é importante lembrar a diferença para municípios que tomaram para si a responsabilidade do desenvolvimento, que deixaram de ser objetos de um processo de globalização e passaram a direcionar a sua inserção segundo os seus interesses, investindo no desenvolvimento local segundo as características dos fatores de produção disponíveis. Promover o desenvolvimento local não significa ignorar os processos mais amplos, inclusive planetários: significa utilizar as múltiplas dimensões territoriais segundo os interesses da comunidade. Boa parte da atitude passiva, de espera do desenvolvimento, se deve ao fato da urbanização ainda ser muito recente. A década de 1950, apresentava dois terços de população rural com pouco acesso a formação, atualmente 84% de população urbana enfrenta dificuldades no acesso a formação de qualidade. (BRASIL, 2010) A urbanização transforma profundamente a forma de organização da sociedade em torno às suas necessidades. Torna-se inviável o governo federal, ou mesmo o governo estadual, conhecer as especificidades de cada localidade, em se tratando de aproximadamente 5600 municípios. Menos provável ainda é que as grandes empresas venham a solucionar problemas locais no interior do País. 2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento no qual estão registradas as ações e projetos que uma determinada comunidade escolar busca para seu ano letivo, sendo auxiliados de forma política e pedagógica por professores, coordenação escolar, alunos e familiares. Para isso constroem atividades pedagógicas que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem (VAGULA et al., 2014). Segundo a Secretaria de Educação da Bahia (2014, p. 1), o PPP “é fruto da interação entre os objetivos e as prioridades fixadas pela coletividade, a qual estabelece, através da reflexão, as ações necessárias à construção de uma nova realidade”. Assim, “o projeto precisa ser conhecido, discutido e reformulado sempre em concordância com as políticas públicas educacionais vigentes, sem perder a análise crítica da realidade que se manifesta a nível micro, masque é reflexo da realidade globalizada” (PICOLI; CARVALHO, 2007, p. 4). Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se também por ser democrático, por definir a identidade da escola e indicar caminhos para ensinar com qualidade. Segundo Ferreira (2009, p. 1), “fazer o PPP implica planejamento de todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo e retomada. Isso somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão sobre ele”. Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente, tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes pedagógicas e plano de ação. A competência da BNCC é de exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. E valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. De agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. Na avaliação baseia se em dois pressupostos o de observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança e a reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do educando. 3 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC Atualmente, como um dos recursos didáticos mais populares na escola, o vídeo disponibiliza recursos acessíveis aos professores, dinamizando suas aulas. Essa sua potencialidade, como instrumento didático e também estratégico, contribui para superar a defasagem da escola diante dos avanços científicos da contemporaneidade. Com efeito, conectadas a celulares, internet, videogames, entre outras tecnologias, as atuais gerações “tecnológicas” de crianças e adolescentes já chegam à escola desejosas de algo que lhes seja atraente e significativo. A escola, por sua vez, tem o desafio de educar essas novas gerações, sendo o uso de vídeo desde que pertinente ao currículo, devidamente planejado e contemplando habilidades e competências de cada conteúdo motivador e capaz de provocar práticas pedagógicas reflexivas. Por meio de pesquisas sobre a importância do planejamento de aulas e sobre a organização do trabalho na prática docente, Castro, Tucunduva e Arns (2008) alertam que “as ações educativas são de suma importância e devem ser planejadas”. No entanto, situações como condições de trabalho dos professores, com exaustiva carga horária, acabam impedindo-os de alcançar os objetivos quanto à formação do cidadão. Dessa forma, o produto educacional apresenta uma proposta de planejamento para apoiar o professor ao selecionar e avaliar um vídeo, tornando esse processo mais prático, rápido e objetivo. A avaliação do material audiovisual consiste em criar condições ou referências nas quais o professor deve basear-se no momento de seleção e verificação da qualidade do vídeo. Para isso, recorremos à Taxionomia de Vídeos, ferramenta desenvolvida por Santos (2015), que auxilia na escolha do vídeo e exibe aspectos pedagógicos e técnicos da mídia. Como parte também do plano de aula, teremos aspectos básicos com “Tema/Conteúdo” e “Objetivos Gerais e Específicos” de cada conteúdo alicerçados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), representando as habilidades e competências de cada assunto, referentes aos Ensinos Fundamental e Médio. PROPOSTA DE ATIVIDADE TCT Trabalho e Consumo Objetivo Conhecimento matemático, percebendo que o estudo nos leva a evoluir como cidadãos, interligando o estudo da matemática com seu cotidiano. Atividade Proposta Atividades de problemas do cotidiano, porcentagem, descontos e estratégias. Área do conhecimento Resolução de Problemas Habilidade (Texto com código) Trabalhar, comprar e economizar. Avaliação Atividade individual, durante as situações de aprendizagem, para acompanhar e perceber como o aluno está interagindo com os conteúdos e como a aprendizagem está ocorrendo. 4 PROCESSO DE GESTÃO ESCOLAR O trabalho do gestor e docente é além da sala de aula e a BNCC como outros documentos vem contribuir para o planejamento da prática pedagógica. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. O outro documento também importante para a ação pedagógica é o Projeto Político Pedagógico que é feito através da instituição de ensino que também tem como objetivo acompanhar a realidade na qual os alunos e alunas encontram-se inseridos e, a partir delas, estabelecer as diretrizes de trabalho, revendo, adaptando e atualizando a proposta educativa praticada na Instituição. O Pedagogo é um profissional especialista em educação, que atua dentro da escola nos processos ligados ao ensino e aprendizagem. É um trabalho de apoio educacional que fortalece a construção do conhecimento e está relacionado diretamente às atividades do professor. Relacionamento com a família; recursos; diretrizes pedagógicas que envolvem: concepção metodológica, avaliação e currículo; plano de ação que é o desdobramento do PPP no plano escolar anual. A equipe pedagógica deve acompanhar todo o processo, realizar reuniões com os professores sobre práticas pedagógicas, orientar no planejamento das aulas, discutir critérios e instrumentos de avaliação, ou seja, retomar a formação didático-pedagógica. Sendo que a equipe administrativa lida na maioria das vezes com dados, desde tomar conhecimento a respeito de mudanças, até o gerenciamento da execução de tarefas por diferentes membros da equipe. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, inciso VI, estabelece “a gestão democrática do ensino público na forma da lei” (Brasil, 1988), determinação da qual decorre o imperativo da participação da comunidade escolar nos processos de gestão da escola. Professores, agentes educacionais I e II, estudantes, seus pais e/ou responsáveis devem, portanto, estar presentes nas estratégias de gestão da escola. O papel da direção na gestão democrática é, principalmente: Propiciar a participação de todos nas decisões, tornando-os corresponsáveis pelos resultados; articular as relações entre todos os segmentos em torno da proposta pedagógica que se quer desenvolver; primar pela transparência e comunicação nos processos de gestão. É um papel fundamental, pois pode dificultar ou facilitar a implantação de procedimentos ou mecanismos de participação. 5 EQUIPE PEDAGOGICAE ACOMPANHAMENTO DAS DISCIPLINAS As Metodologias que podem ser usadas na busca de um melhor modelo de ensino aprendizagem da Matemática: Os exercícios resolvidos juntamente com o professor, Aulas expositivas e demonstrativas, buscando sempre relacionar a Matemática ao cotidiano. Prepare aulas no Datashow, utilize os recursos da informática. Realizar olimpíadas internas de matemática. Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversa lizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na realidade para transformá-la. Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) deve permitir ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar. Para que os alunos de todo o país tenham acesso a uma formação integral, o Ministério da Educação (MEC) definiu que as instituições de ensino devem incorporar em seus planos pedagógicos os temas transversais, como ética, saúde, meio ambiente, orientação sexual, trabalho, consumo, pluralidade e cultura. Cada escola tem a autonomia de incluir dentro desta proposta do governo outros assuntos que considerarem relevantes para o aprendizado dos estudantes. Porém, os temas transversais que fazem parte dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) devem estar presentes no plano de ensino durante toda a educação básica. O interessante é que os temas transversais não estão relacionados a uma ou outra disciplina específica: eles são pertinentes para o aprendizado de diferentes áreas, contribuindo para a formação integral dos alunos. Na metodologia do trabalho do professor com os temas são eles seus pilares: De acordo com o MEC, “os temas transversais na educação estão voltados para a compreensão e para a construção da realidade social, dos direitos e responsabilidades relacionados com a vida pessoal e coletiva, e com a afirmação do princípio da participação política. 6 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS A implementação da BNCC na escola consiste em definir a equipe que trabalhará na reelaboração do currículo. Nesse momento, é fundamental levantar quais profissionais devem ser diretamente envolvidos e definir um cronograma para o processo. Todas as transformações decorrentes da implementação da Base Nacional Curricular devem ser comunicadas com clareza e transparência a toda a comunidade escolar, em especial aos pais dos estudantes. É preciso que todos estejam cientes da importância do documento para elevar a qualidade da Educação Básica no país, assim como também é importante que estejam cientes do próprio papel nesse processo. É necessário engajar a comunidade escolar na transição para um modelo de ensino que deve formar estudantes com habilidades e conhecimentos essenciais para uma realidade que, assim como alunos, professores e o processo de ensino e aprendizagem, está em constante transformação. Assim como as práticas pedagógicas, os materiais e recursos didáticos utilizados em sala de aula também deverão ser atualizados para que atendam às expectativas da Base Nacional Curricular. As escolas precisam garantir que o material disponibilizado aos estudantes esteja de acordo com a BNCC e os novos currículos locais. Neste ponto, é importante o diálogo com o sistema de ensino utilizado pela escola, para que esta, além de ter um material atualizado, consiga extrair dele as práticas mais adequadas e com maior potencial para essa nova realidade de ensino. O mais importante na implantação da Base seja a formação do corpo docente, que deve ser prioridade em todas as instituições de ensino desde o momento presente. Os professores serão os responsáveis por transportar as definições da BNCC para a realidade das turmas e salas de aula. Para tanto, é preciso garantir que estejam preparados e seguros para empreender essa missão. Deles será a responsabilidade de ensinar conforme as orientações dos documentos oficiais, logo precisam conhecer a fundo a natureza e a importância das mudanças propostas, bem como a forma como esses documentos se traduzem em suas práticas pedagógicas. As Aprendizagens são essenciais e esses documentos de orientação curricular base na planificação, realização e avaliação do ensino e da aprendizagem, e visam promover o desenvolvimento das áreas de competências inscritas para a capacitação dos alunos. 7 PLANOS DE AULA 1 PANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO Disciplina Matemática Série 2° ano Ensino Médio Turma B Período Vespertino Conteúdo O conceito de razão, proporção e semelhança. Comparar e estabelecer relações entre as grandezas. Realizar ampliações e reduções de figuras em geral. Determinar a semelhança entre duas figuras Objetivos Objetivo geral: Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano. Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de estratégias variadas. Objetivos específicos: Verificar que grandezas diretamente proporcionais variam na mesma razão e identificar a existência de uma constante de proporcionalidade. Metodologia Abordaremos o conteúdo através da história da matemática para situar os alunos como surgiram a razão e a proporção. Elaborar juntamente como os alunos alguns conceitos de razão e proporção. Utilizar o objetivo de aprendizagem, semelhanças, e iremos resolver e exercícios para melhor entendimento do aluno. Recursos Livro didático. Avaliação Avaliação de exercícios propostos. Comportamento. Participação. Frequência das aulas. Referências BRASIL, Ministério da Educação e da Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais (Matemática). Brasília: A Secretaria, 1998. DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 2ªed. São Paulo: Ática, 1998. 2 PANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO Disciplina Matemática Série 1° ano Ensino Médio Turma A Período Matutino Conteúdo Compreender os conceitos primitivos da geometria espacial. Reconhecer as posições de retas e planos no espaço. Relacionar diferentes poliedros ou corpos redondos com suas planificações. Identificar a relação entre o número de vértices, faces e/ou arestas de poliedros expressa em um problema (Relação de Euler). Identificar e nomear os poliedros regulares. Objetivos Objetivo geral: Diante dos problemas da realidade, analisar as possíveis intervenções, com base no conhecimento sobre Geometria plana. Objetivos específicos: Introdução à Geometria Plana. Reconhecer a existência de fenômenos que se repete de forma periódica. Identificar os elementos essenciais à geometria plana. Identificar os polígonos pelo tanto de ângulos ou lados. Calcular área de figuras simples como: retângulo, quadrado e losango Identificar as propriedades e características dos triângulos. Calcular as grandezas trigonométricas: seno, cosseno e tangente. Figuras geométricas de acrílico, palitos de picolés Modelagem matemática Metodologia Desafio dos triângulos para socializar e despertar os conhecimentos prévios acerca da geometria plana. Indagações acerca da presença da geometria no cotidiano. Apresentação de vídeo sobre a geometria no cotidiano. Aula expositiva dialógica com participação dos alunos sobre a utilidade da geometria. RecursosLivro didático, imagens, quadro, compasso transferidor, caixa acústica, extensão elétrica, pincel para quadro branco. Desafio dos triângulos para socializar e despertar os conhecimentos prévios acerca da geometria plana. Indagações acerca da presença da geometria no cotidiano. Avaliação Atividades em duplas, equipe; desafios e modelagem matemática, Atividade escrita; vistos; Referências PAIVA, Manoel. Matemática Paiva. Matemática Ensino Médio, Volume2.13.ed.-São Paulo: Moderna, 2015. 9 RELATÓRIO FINAL Esse relatório foi feito através de documentos contextualizado para buscar compreensões sobre os significados e saberes construídos pelos acadêmicos na realização do estágio em Matemática e suas implicações para a futura atuação docente foi o que moveu a realização desta pesquisa. Por meio da análise realizada, é possível afirmar que é considerado pelos acadêmicos como espaço de produção de saberes, envolvendo estudo, reflexão e proposição de soluções às situações de ensinar e de aprender. Constitui-se em uma oportunidade de compor posturas corretas para a futura atuação em sala de aula, e as concepções que foram apreendidas. Tendo os documentos como base em suas indicações das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica (BRASIL, 2002a) para que o planejamento e a execução das práticas no estágio estejam apoiados nas reflexões desenvolvidas pelas disciplinas curriculares em seu conjunto. 8 REFERÊNCIAS Disponível em:< http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_site_110518.pdf>Acesso em 10/09/2020. Disponível em< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>Acesso em 10/09/2020. Disponível emhttps://arquidiocesano.com/proposta-pedagogica/sintese-do-ppp/>Acesso em 08/09/2020. GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Ed. 6ª. S. Paulo: Civilização Brasileira, 1998. KUENZER, Acacia (org.). Ensino médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 5ª ed. S. Paulo: Cortez, 2007. MÉSZÁROS, István. Marx: A teoria da alienação. Rio de Janeiro, Zahar, 1981. NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na primeira república. S. Paulo: Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1976. NOSELLA, Paolo. A escola brasileira no final do século: Um balanço – In: FRIGOTTO, Gaudêncio (org.). Educação e crise do trabalho: Perspectivas de final de século. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. OLIVEIRA, Jussara de Fátima Alves Campos. CARNEIRO, Maria Esperança Fernandes. As políticas neoliberais para a educação profissional: analisando o governo Fernando Henrique Cardoso e Luis Inácio Lula da Silva. PAIVA, Manoel. Matemática Paiva. Matemática Ensino Médio, Volume2.13.ed.-São Paulo: Moderna, 2015. 24
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