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RELAÇÃO ENTRE DISTÚRBIOS DA ATENÇÃO E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA - PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

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Universidade Estácio de Sá
Psicologia
 PROC. PSICO. BÁSICOS: PERCEP., APREND. E MEMÓRIA – 
ARA1061
relação entre distúrbios da atenção e dificuldades
 de aprendizagem na escola - Pesquisa BIBLIOGRÁFICA
Flavia Dias Tavares - Nº da matrícula: 202001085904
Josias Da Conceição Dos Santos - Nº da matrícula: 202002703563
Professor: Felipe Bastos Goncalves
Campus João Uchoa – RJ 
2021
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO
2 - Desenvolvimento 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
· Diagnosticando a dificuldade de aprendizagem 
· Diagnosticando o distúrbio de aprendizagem
4 - LEVANTAMENTO DE DADOS 
5 - Tipos de tratamentos para os diferentes problemas de aprendizagem na educação infantil como disturbios de atenção e dificuldades de aprendizagem - 
5.1 - Distúrbios de atenção 
•	medicamento para TDAH: o panorama geral
•	opões de tratamento – 
5.2 – Dificuldades de aprendizagem 
6 - CONCLUSÃO 
7 - BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS
Universidade Estácio de Sá – Campus João Uchoa / Psicologia	
PROC. PSICO. BÁSICOS: PERCEP., APREND. E MEMÓRIA - ARA1061 / Turma: Teams - 1ºSemestre Trabalho: Atividade AV1 - Data da entrega: --/04/2021 Professor: Felipe Bastos Goncalves – Grupo: Flavia Dias Tavares - nº da matrícula: 202001085904; Josias Da Conceição Dos Santos - nº da matrícula: 20200270356
 	(Atividade AV1 Vence 26 de abril de 2021 23:59 Instruções - Pesquisa, do tipo levantamento bibliográfico, sobre a relação entre distúrbios da atenção (como por exemplo o TDAH) e dificuldades de aprendizagem na escola. Apenas um aluno de cada grupo precisa adicionar o trabalho, adicionando o nome dos demais componentes do grupo. Após apresentar o tipo de pesquisa, devem ser especificadas as técnicas de pesquisa de campo, descrevendo quais instrumentos serão utilizados para obter os dados da pesquisa. As técnicas para se colher os dados podem ser questionários, entrevistas, documentos, formulários, observações etc. Em síntese, a metodologia deve conter os seguintes tópicos: tipo de pesquisa; dados a serem obtidos; forma de obtenção dos dados; população e amostra (quando for o caso); tratamento e análise dos dados (como serão feitos); limitações da pesquisa - pontos fracos que a pesquisa pode ter. Citar pelo menos 3 artigos científicos retirados de bases indexadas. Por exemplo: scielo.org/; portal.pepsic.bvsalud.org/php/index.php;bvs-psi.org.br/php/index.php. Trabalho em grupos de 5 a 6 pessoas. Não serão aceitos trabalhos individuais. Entrega: AV1 Valor: 3,0 pontos) 
1 - INTRODUÇÃO
No campo da aprendizagem infantil o educador encontra varias barreiras e cabe a Escola identificar em cada estudante as suas dificuldades. A diferenciação entre os dois tópicos o Transtorno de Aprendizageme a Dificuldade de Aprendizagem costumam se confundir e é de difícil diferenciação para o educador e os conselheiros educacionais nas escolas. A aprendizagem envolve muitas variáveis e aspectos, como questões sociais, biológicas, cognitivas, entre outras. Em relação a Dificuldade de Aprendizagem o Educador precisa abordar multidisciplinaridade integrada, pois esse estudante com um nível de dificuldade no aprendizado possui uma maneira diferente de aprender. Se trata de um obstáculo, uma barreira, um sintoma, que pode ser de origem tanto cultural quanto cognitiva ou até mesmo emocional. É essencial que o diagnóstico seja feito o quanto antes, uma vez que há consequências ao longo prazo. O diagnostico do Distúrbio de Aprendizagem deve ser feito analizando um grupo de dificuldades pontuais e específicas, caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica, ou seja, a abordagem é de natureza orgânica, uma questão de neurônios, de conexão. O cérebro nestes casos funciona de forma diferente, pois, mesmo sem apresentar desfavorecimento físico, social ou emocional, os portadores do distúrbio de aprendizagem demonstram dificuldade em adquirir o conhecimento da teoria de determinadas matérias. 
	Na presente análise apresentaremos os métodos diferenciados de ensino adequados e os diferentes tratamentos tanto para a dificuldade de apredizagem como para o disturbio de aprendizagem devido à singularidade de cada caso. Outro ponto de abordagem é a validade dos tratamentos medicamentosos para o controle dos distúrbios de aprendizagem. A metodologia do trabalho apresentado é a que se segue:
1. Tipo de pesquisa – Levantamento Bibliográfico;
2. Dados a serem obtidos – Tipos de tratamentos para os diferentes problemas de aprendizagem na educação infantil como disturbios de atenção e dificuldades de aprendizagem; 
3. Forma de obtenção dos dados - Pesquisa de artigos científicos em sites especializados na Internet;
4. População e amostra – Específicadas nos artigos científicos relatados; 
5. Tratamento e análise dos dados – resenha dos artigos científicos abordados; 
6. Limitações da pesquisa – a pesquisa está limitada aos sites acadêmicos da internet. 
2 - DESENVOLVIMENTO 
Abordar a Educação Escolar na atualidade e o comportamento dos estudantes engloba vários fatores social, hereditário, neurológico. A formação familiar ainda é o principal fator de ajuste ou desajuste do estudante comum. O “abandono infantil” se refere à ação dos pais ou responsáveis em negligenciar crianças sem realmente se importar com as suas necessidades e não se trata apenas de crianças órfãs, mas de toda criança negligenciada, mesmo tendo os dois progenitores morando sob o mesmo teto. Acompanhar o filho na Escola, apoiar seus estudos, ensiná-lo a ter horário de sono, momentos de lazer e as refeições diárias faz parte da vida equilibrada de uma criança normal, se isso falta na educação infantil junto ao seu lar essa criança pode desenvolver certas neuroses. A Escola se tornou um deposito de crianças e adolescentes para muitos pais, onde as crianças cumprem suas tarefas diárias enquanto seus responsáveis diretos estão em outros afazeres. O interesse desses pais e mães é mínimo na maioria dos casos. Nossa sociedade não prioriza a infancia. 
Muitos conflitos neuróticos da infância, da adolescência e dos adultos jovens podem estar ligados a essa patologia dos sistemas familiares, que por outra parte são – em nossa sociedade – coexistentes. Diversos problemas de saúde infanto – juvenil, de relacionamento conjugal, de vida sexual [...] de desavenças entre os pais e filhos, [...] condutas agressivas e até violentas, podem ter parte de sua origem dessa modalidade de vida familiar problemática. ( KNOBEL, 1992, s/p apud JARDIM, 2006 p. 54). ABERASTURY, Arminda & KNOBEL, Maurício. Adolescência Normal: Um enfoque psicanalítico. 1 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1981.
Partindo dessa premissa entendemos que os fatos que geram os inumeros problemas de aprendizado na escola e a dificuldade de aprendizado e os distúbios de atenção não podem ser resolvidos apenas com o tratamento medicamentoso, agora tão em voga existindo centenas de artigos, teses, doutorados e demais publicações além de ter aumentado em muito o uso profilátido de medicamentos e a administração do mesmo em crianças com os diferentes tipos de disturbio da atenção, a saber:
– Dislexia - caracterizada pela dificuldade no reconhecimento fluente das palavras, além da decodificação e soletração das mesmas.
– Disgrafia - acontece quando o aluno demonstra dificuldades na elaboração da linguagem escrita. O estudante pode apresentar formação léxica aquém do esperado, uso incorreto de letras minúsculas e maiúsculas; alinhamento incorreto, etc.
– Discalculia - é a dificuldade que o aluno tem para aprender tudo que esteja direta ou indiretamente ligado a questões que envolvem números; tais como probleminhas, aplicação e conceitos matemáticos.
– Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) - A criança hiperativa não consegue se concentrar com muita facilidade, principalmente se o conteúdo não for tão interessante para ela. O hiperativo pode ser muito agitado ou distraído.
3 - REFERENCIAL TEÓRICO – 
Na presente análise vamos avaliar diversos artigos sobre a dificuldade de aprendizagem e os disturbios de atençãono período escolar. É comum nos artigos a serem citados, a mesma análise de que "Qualquer função do desenvolvimento cultural da criança aparece em dois planos: primeiro no plano social, entre as pessoas num contexto comunicativo/interacional, e depois no plano intra-psicológico". (Vygotsky apud Stone e col., 1984, p. 194). 
Apresentamos algumas teorias de importantes estudiosos, psicólogos e pedagogos que pretenderam ou pretendem uma melhor definição sobre essa matéria. De acordo com Boruchovith (2001 p.372) dificuldade de aprendizagem “implicaria em qualquer dificuldade observável vivenciada pelo aluno para acompanhar o ritmo de aprendizagem de seus colegas da mesma idade, independentemente do fator determinante da defasagem”. Explicando que dentro da categoria dificuldade de aprendizagem, poderíamos encontrar alunos com problemas de comportamento, de comunicação, de visão, de audição, físicos e outros. Para Boruchovith. (2001, p.386):
[...] As dificuldades de aprendizagens são decorrentes da interação entre a qualidade
da instrução e as características emocionais e motivacionais do aluno”. O autor demonstra a importância de intervir nas “deficiências” especificas do aluno como: leitura, escrita e outros. 
Na visão da psicologia cognitiva o conhecimento humano é tratado como um sistema de processamento de informações (BORUCHOVITH. 2001, p.396). Nessa perspectiva, as dificuldades de aprendizagem estariam relacionadas à dificuldade do aluno em executar rotinas de planejamento para a realização de uma determinada atividade escolar, realizando as tarefas com um menor nível.
As diversas definições sobre dificuldade de aprendizagem indicam um fenômeno complexo que agrupa uma variedade de conceitos, critérios, teorias, hipóteses e paradigmas.
Inicialmente buscava-se identificar uma única variável para explicar as dificuldades de aprendizagem específicas, hoje, no entanto, percebe-se a necessidade de reconhecer que as variáveis se constituem um grupo heterogêneo, não sendo possível explicar as dificuldades de aprendizagem a partir de uma única variável.
· Diagnosticando a dificuldade de aprendizagem – “O primeiro viés a se levar em conta no que tange a Dificuldade de Aprendizagem é a importância da multidisciplinaridade integrada. Ou seja, quando nos referimos à Dificuldade de Aprendizagem, estamos falando sobre um ser que possui uma maneira diferente de aprender. Se trata de um obstáculo, uma barreira, um sintoma, que pode ser de origem tanto cultural quanto cognitiva ou até mesmo emocional. É essencial que o diagnóstico seja feito o quanto antes, uma vez que há consequências em longo prazo. É interessante frisarmos que a maior parte destes problemas de Dificuldade de Aprendizagem podem ser resolvidos no ambiente escolar, haja vista que se tratam, de questões psicopedagógicas. “	(Brites, Dr. Clay ,2019)
· Diagnosticando o distúrbio de aprendizagem - “Nas palavras do Dr Vitor da Fonseca, o Distúrbio de Aprendizagem está ligado a “um grupo de dificuldades pontuais e específicas, caracterizadas pela presença de uma disfunção neurológica”. Neste caso, estamos lidando com uma questão de neurônios, de conexão. O cérebro nestes casos funciona de forma diferente, pois, mesmo sem apresentar desfavorecimento físico, social ou emocional, os portadores do distúrbio de aprendizagem demonstram dificuldade em adquirir o conhecimento da teoria de determinadas matérias.Isso não significa que ela seja incapaz, uma vez que este quadro é reversível, necessitando para isso métodos diferenciados de ensino adequados à singularidade de cada caso.” (Brites, Dr. Clay ,2019)
No site do Instituto NeuroSaber, o Dr. Clay Brites e Luciana Brites apresentam a tese dos 5 (cinco) passos para o Diagnóstico dos Transtornos de Aprendizagem (TA) sempre embasando o diagnóstico do quadro global da criança aos critérios do DSM-5 (manual de transtornos mentais e referência internacional a fim de alinhar o padrão clínico na população com os parâmetros deste instrumento). Os passos seriam esses: – Avaliação multidisciplinar com o acompanhamento de profissionais especialistas, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neurologistas infantis e psicólogos;
– Saber quais testes devem ser utilizados para avaliar a criança. Reunir a equipe multidisciplinar a fim de chegar ao diagnóstico com precisão;
– Os professores da criança devem analisar o rendimento escolar e as dificuldades encontradas. A partir disso, modificar a proposta didática e observar o quadro apresentado pelo aluno. Logo após, enviar relatório que descreve a situação do pequeno à equipe multidisciplinar;
– Conhecer profundamente os transtornos baseando-se em discussões com os profissionais que entendem e tratam do assunto;
– Encaminhamento para fechamento do diagnóstico. Esse quinto e último passo é fundamental por servir de parâmetro aos procedimentos que estabelecerão os passos futuros do tratamento. 
Para esses dois pesquisadores é através da observação de alguns sinais apresentados pelo estudante que se pode concluir ter o mesmo algum transtorno de aprendizagem. O diagnóstico é puro e simplesmente clínico e observacional, isto significa que não há exames que identifiquem o TA. A criança que apresentar algum traço do TA vai mostrar em pequenos detalhes, principalmente no ambiente escolar, ou seja, ela pode mostrar inteligência, habilidades e atividades gerais de sua vida, mas então demonstrar dificuldade em desempenhar algumas funções acadêmicas. A partir desse princípio se observam esses fatores: 1º as dificuldades cognitivas; 2º apresenta dificuldade de memorização de atividades que envolvam linguagem, leituras, formas gráficas e números; 3º percepção de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor em áreas motoras ou em outras (linguagem, adaptabilidade de interação e autorregulação social); 4º hereditariedade pode ser um fator para a ocorrência de TA na criança caso seja observavel em algum parente cosanguineo as mesmas dificuldades de aprendizado; 5º a prematuridade, o baixo peso ao nascer, complicações ocorridas durante o parto, meningites, crises convulsivas, traumas cranianos com complicações também são fatores identificados em crianças com TA.
4 - LEVANTAMENTO DE DADOS –
Um estudo publicado por uma equipe de pesquisadores numa parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal do Rio Grande, investigou o número de alunos com TDAH em 17 escolas de Porto Alegre e a percepção de 136 professores de 1ª à 8ª série, sobre o transtorno e o comportamento das crianças com TDAH chegando ao seguinte resultado: 
Nos últimos anos, o diagnóstico de TDAH aumentou no contexto escolar, aumentando também a quantidade de pesquisas sobre o assunto. O presente estudo investigou o número de alunos com TDAH em 17 escolas de Porto Alegre e a percepção de 136 professores de 1ª à 8ª série, sobre o transtorno e o comportamento das crianças com TDAH. Dois questionários foram utilizados: um preenchido pela direção da escola e o outro, pelos professores. A média dos alunos com TDAH das escolas estudadas foi de 3%, com dois casos extremos: uma escola com 51% e outra com 0,2%. Em relação à percepção dos professores, houve discrepância entre os possíveis casos apontados por estes e os levantados junto à direção. Conclui-se, portanto, que é necessário oferecer ao ambiente escolar mais informação sobre esse transtorno, pois a maioria das escolas estudadas não oferece subsídios aos professores.” (JOU, Graciela Inchausti de et al, 2010).
5 - TIPOS DE TRATAMENTOS PARA OS DIFERENTES PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL COMO DISTURBIOS DE ATENÇÃO E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM - 
5.1 - Disturbios de atenção 
· Medicamento para TDAH: o panorama geral
Um estudo postado por Ellen Braaten, PhD em 4 de março de 2016 às 9h em Saúde Comportamental, Saúde do cérebro e cognitiva, Saúde Infantil, Medicamentos e Suplementos, Parenting no Blog da Harvard Health aborda qual a validade de se medicar crianças e adolescentespara corrigir o déficit de atenção: 
 O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é um dos transtornos psiquiátricos mais comumente diagnosticados, com taxas de prevalência em torno de 3% a -4%. A medicação é freqüentemente usada para tratar os sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade associados ao transtorno. É um distúrbio do desenvolvimento , o que significa que os sintomas começam na infância, antes dos 12 anos de idade. (...) O metilfenidato é o medicamento mais comumente prescrito para o TDAH em todo o mundo. É conhecido por várias marcas, incluindo Ritalin, Concerta, Metadate, Daytrana e Quillivant. Embora tenha sido usado por mais de 50 anos para tratar o TDAH - e os estudos descobriram que é eficaz na redução dos sintomas de desatenção, impulsividade e hiperatividade - não houve revisões sistemáticas abrangentes dos benefícios e riscos desta droga até este estudo. (...)
A medicação não é a única opção, pois há dados que mostram que alguns tratamentos comportamentais que podem ajudar crianças com TDAH a aprender diferentes habilidades também são eficazes. Na verdade, estudos recentes indicam que uma abordagem combinada pode ser a melhor. Em outras palavras, a medicação pode ajudar as crianças a aproveitar melhor os tratamentos não medicamentosos, como terapia e apoio escolar. Quando prescrito corretamente por um médico que entende e geralmente trata esses problemas, as desvantagens da medicação com metilfenidato provavelmente não superam os aspectos positivos na maioria dos casos. (Braaten, Ellen, PhD , 2016) 
Interessante também é a análise fornecida pela redatora Maria Helena Varella Bruna do Site do Dr. Drauzio Varella, ao abordar em seu artigo “Ritalina para TDAH precisa ser prescrita com muito critério” os possíveis danos provocados por falsos diagnósticos e excessos de medicamentos. Nesse artigo é citada a Portaria 986/2014, da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, publicada em junho de 2014, e que regulamenta o uso do metilfenidato na rede pública. De acordo com a publicação, o tratamento farmacológico deve ser indicado apenas após avaliação por uma equipe multidisciplinar e combinado com intervenções terapêuticas de natureza psicossocial e de educação.
· Opões de tratamento – 
O Dr. Clay Brites, neurologista infantil e neropediatra em Neurologia pela UNICAMP, publicou no site do Instituto Neuro Saber, algumas opções de tratamento para o TDAH, a medicamentosa e a terapeutica enaltecendo as melhores características de cada método. Segundo o Dr. Brites, o TDAH pode ser tratado por meio de remédios que controlam os efeitos do transtorno e são responsáveis por diminuir os principais sintomas, como a impulsividade e a desatenção. Os medicamentos favorecem aspectos importantes na vida da criança, adolescente ou adulto, tais como a interação social, o desenvolvimento pedagógico e o desempenho em funções profissionais. A relação de todos eles está assim definida: – Psicoestimulantes, como Metilfenidato (Ritalina), são a primeira escolha para o tratamento; – Antipsicóticos: Tioridazina ou Risperidona, por exemplo, são úteis apenas em casos específicos para controle do comportamento, especialmente quando há retardo mental; – Antidepressivos: Imipramina, Nortriptilina, Atomoxetina, Desipramina ou Bupropiona. 
Outro método de tratamento para o TDAH, não medicamentoso, mas que pode acompanhar o mesmo é a psicoterapia, abrangendo um maior contexto na adaptação social do paciente, nesse caso, conta com a presença de profissionais imprescindíveis na condução das intervenções, destacando-se os psicólogos. Esses especialistas costumam utilizar a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com o objetivo de reforçar mudanças de comportamentos e estimular hábitos mais saudáveis promovendo no paciente formas de lidar com determinadas situações de forma mais segura, incluindo sua relação com familiares até ao ambiente escolar e profissional. tendo como uma importante consequência a sua autonomia. "No caso das crianças, por exemplo, a psicoterapia pode encontrar ecos em casa e na escola a partir do momento em que há o estabelecimento de conexão entre os diferentes contextos vividos pelos pequenos. Vale ressaltar que essa parceria ajuda, e muito, na manutenção da atenção da criança frente aos desafios que surgem em seu cotidiano" (Brytes, 2019).
5.2 - Dificuldades de aprendizagem 
O tratamento para os transtornos de aprendizagem, consiste primeiramente na abordagem educacional e, às vezes, terapêuticas médica, comportamental e psicológica e ocasionalmente, tratamento medicamentoso. Algumas crianças necessitam de instruções especializadas em apenas uma área enquanto continuam a frequentar classes regulares. Outras crianças precisam de programas educacionais separados e intensos. Deve ser focalizada a conduta educacional, mas também pode envolver terapia médica, comportamental e psicológica. Os programas de ensino com uma abordagem estratégica compensam os fármacos (ensinar a criança como aprender). Uma má combinação de métodos educativos aplicados à criança com transtornos de aprendizagem poderá agravar o problema, por isso a importância do processo pedagógico correto nos estabelecimentos de ensino envolvendo educadores, orientadores e a família do estudante.
6 CONCLUSÃO – 
A pesquisa realizada nos mostrou sobre como evoluiu o sistema educacional que não está mais limitado a simples dados pedagógicos, mas se preocupa também com a saúde física e mental do estudante, permitindo um novo olhar diante das novas gerações recebidas nas escolas. Para ensinar e aprender o professor precisa estar calcado numa visão de conhecimento, de humanização, de ação e de interação diferente daquelas exigidas em outros momentos históricos. A escola se apresenta como o elo principal entre a família e o especialista, durante o tratamento dos diversos transtornos de aprendizagem sendo importante esclarecer aos pais que existem doenças como no TDAH, que se não for tratada, gera inúmeras complicações para seu portador, além das dificuldades escolares, dificuldade no convívio social, levando-o a depressão, a busca de drogas, a insatisfação, infelicidade e mesmo a conflito interno por não atender as expectativas que lhe são impostas. A escola e a família trabalhando juntas para melhor oferecer ao discípulo meios de aprendizagem, de controle de disturbios e dificuldades de aprendizagem, auxiliará no seu tratamento, socialização e escolarização e com certeza o estudante, tendo a superação de suas dificuldades, terá uma convivência normal. Ensino e aprendizagem precisam se valer da pesquisa para que o professor possa mediar e os alunos possam aprender independente de dificuldade ou não. "O ser humano deve se desenvolver como um ser inteiro, cognitivo, afetivo, biológico e social, integrado a sua realidade, para que o professor possa dar conta desse aluno precisa conhecimento cientifico, uma nova visão em relação a educação, contextualizada e significativa" ( Camara, 2012).
7 - BIBLIOGRAFIA E REFERÊNCIAS:
Braaten, Ellen, PhD - Medicamento para TDAH para crianças: é seguro? Ajuda? em Saúde Comportamental, Saúde do cérebro e cognitiva, Saúde Infantil, Medicamentos e Suplementos, Parenting | Postado em 4 de março de 2016, revisado às 9h02/01/2018 Fonte: Harvard Health Publication - Disponível em: https://ipemed.com.br/medicacao-para-criancas-com-tdah-eficaz-seguro/
Brites, Dr. Clay, neurologista infantil e neropediatra em Neurologia pela UNICAMP. “Conheça as opções de tratamento para o TDAH” / Instituto NeuroSaber - Data de publicação: 19/06/2019. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/conheca-as-opcoes-de-tratamento-para-o-tdah/
Brites, Luciana, psicomotricista “Como ajudar alunos com dificuldade de aprendizagem?” – Instituto NeuroSaber - Data de publicação, 26/02/2018. Disponível em: https://institutoneurosaber.com.br/entenda-os-principais-disturbios-de-aprendizagem/ 
Bruna, Maria Helena Varella, redatora e revisora, trabalha desde o início do Site Drauzio Varella, ainda nos anos1990. Escreve sobre doenças e sintomas, além de atualizar os conteúdos do Portal conforme as constantes novidades do universo de ciência e saúde. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/psiquiatria/ritalina-para-tdah-precisa-ser-prescrita-com-muito-criterio/
Camara, Janete Dall Agnol. Crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. 2012. 67 p.Monografia (Especialização em Métodos e Técnicas em educação). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2012. Disponível em: https://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/20727/2/MD_EDUMTE_II_2012_08.pdf
Duarte, Joana. Teste de TDHA – Disponível em: https://www.academia.edu/34464624/Teste_de_TDHA
JOU, Graciela Inchausti de et al . Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: um olhar no ensino fundamental. Psicol. Reflex. Crit., Porto Alegre , v. 23, n. 1, p. 29-36, abr. 2010 . Disponível em. https://doi.org/10.1590/S0102-79722010000100005. Acessos em 18 abr. 2021.
Raddi, Sonia Maria, Conflitos entre alunos no cotidiano escolar: Discussões a
partir dos direitos humanos. Artigo Acadêmico, Universidade Federal Do Paraná, Setor Litoral. Pontal Do Paraná, 2015 Disponível em: http://hdl.handle.net/1884/42514
Sulkes , Stephen Brian, MD, "Visão geral dos transtornos de aprendizagem" Golisano Children’s Hospital at Strong, University of Rochester School of Medicine and Dentistry, 2018 Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/pediatria/dist%C3%BArbios-de-aprendizagem-e-desenvolvimento/vis%C3%A3o-geral-dos-transtornos-de-aprendizagem
Vygotsky. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: 3. Martins
Fontes,1993.
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