Modelo Síntese - MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro A ANTIGUIDADE TARDIA, A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO E O DEBATE SOBRE O FIM DO MUNDO ANTIGO

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Graduação em História
História da Idade Média
Professor: Paulo Pachá
Email: ppacha@id.uff.br
Semestre: 2019-1
CourseSites: http://bit.ly/him2019-1
SÍNTESE1
[Texto Básico III]
Estudante: Jenifher Alves Amâncio
Referência do texto:
MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. “A ANTIGUIDADE TARDIA, A QUEDA DO IMPÉRIO
ROMANO E O DEBATE SOBRE O "FIM DO MUNDO ANTIGO” Rev. Hist. São Paulo, 2015,
n.173, pp.81-114.
1. Qual é o objeto do texto?
A temática do texto aborda questões historiográficas que segundo o autor, não foram respondidas,
enquanto se é feita uma análise do contexto da queda do Império Romano e Antiguidade Tardia
em ordem de compreender política e socialmente esse período e problematizar a “decadência”
apresentada e reavaliar essa época.
2. Segundo Carlos Machado, quais são os elementos centrais do conceito de “Antiguidade
Tardia”?
O autor parte da ideia que a Antiguidade Tardia possui tendências artísticas que a difere,
caracterizada por potencial de inovação e liberdade estilística, associada à arte moderna e usa como
palavras-chave desse período “transição”, “crise” e o problema das “invasões bárbaras”. Mazzarino,
citado por Carlos Machado, especificou o período pelo seu ordenamento político e social próprios,
que vai contra o argumento de decadência.
3. De acordo com Carlos Machado, como o conceito de “Antiguidade Tardia” influenciou os
debates sobre a caracterização do fim do Mundo Antigo e do início da Idade Média? Seja
específico e tente utilizar uma citação do texto como evidência para sustentar a sua resposta.
Para o autor, o conceito de Antiguidade Tardia influenciou noções e ideias sobre todo um período
que se limitam à queda do Império Romano e consequentemente geram análises em períodos
seguintes que podem ser equivocadas e limitadas por excluírem narrativas necessárias e importantes
de toda uma sociedade diversa que não é explorada nos questionamentos iniciais. “(...) Andrea
Carandini sugeriu que o mundo antigo acabara no século II d. C. e que a Europa medieval não
nascera da “raiz viva do Império, mas do seu parque arqueológico” (página 7). Andrea traz uma
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reflexão para o leitor que engloba o questionamento abordado por Carlos Machado sobre como o fim
do Mundo Antigo ideologicamente, culturalmente, socialmente e politicamente ainda fizeram base
para a Idade Média e períodos atuais.
4. Qual é o argumento central do texto?
O argumento central pode se resumir a problemática em reduzir o fim do Mundo Antigo na queda do
Império Romano que é apresentada pelo autor através do questionamento e análise geral dos
períodos apresentados e suas influências posteriores.
5. De que forma o texto está estruturado?
O autor usa uma linha argumentativa resumida em seis capítulos que são divididos por introdução,
tópicos que contextualizam o tema, conclusão e bibliografia. A estrutura do texto em tópicos na
contextualização desenrola um raciocínio “periódico” em volta da problemática apresentada.
6. Elabore uma questão para discussão em sala a partir do texto.
Por que é constantemente visto na história da Antiguidade um menosprezo por sociedades antigas e
de que forma isso pode ser corrigido e reavaliado nas formações atuais?
7. Escreva um pequeno parágrafo que sintetize o texto de maneira geral.
O texto tem seu início com base na contextualização diretamente no resumo, apresentando a
Antiguidade Tardia como campo de estudos e a argumentação pautada nas questões historiográficas
não respondidas pela ênfase na queda do Império romano que se torna limitante ao olhar do autor e
responsável pela análise rasa de todo um período e seu respectivo “fim”. Com o intuito de
problematizar essa limitação e o que se perdeu historicamente nela, Carlos Machado busca,
caracteriza e questiona desde a origem do conceito até a forma que uma sociedade, sua organização
política, cultura e arte tem sua importância reduzida interdisciplinarmente entre estudiosos por um
acontecimento histórico sem analisar como essas citadas contribuíram para sociedades posteriores. É
apresentado também uma divergência entre os estudos e meio a conclusão é ressaltado que a História
da Antiguidade Tardia não pode ser confundida com a queda do Império romano e que limites
geográficos e cronológicos devem servir positivamente nessa caracterização.
8. Como você avalia o texto?
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O texto apesar de ser de uma fácil leitura e estrutura, se torna confuso conforme a leitura é feita. O
autor aparenta se perder no próprio raciocínio e argumentação algumas vezes e isso torna difícil para
o leitor identificar se ele concorda com o conceito de Antiguidade Tardia por exemplo, ou não.
Conclui-se que ele concorda com o termo mas não com sua definição e a forma que ele discorre
quanto a isso é de difícil entendimento em boa parte do texto. Entretanto, existe um diálogo com
outros autores que é bem-vindo mas que se perde meio a organização. Consigo compreender a ideia
geral da sua argumentação e fez com que eu me interessasse pelo tema, desde que lido um material
de outro autor, mais coeso e compreensível.
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