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Projeto Científico sobre Depressão Na adolescência

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10
ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO
C.E. NASCIMENTO DE MORAES
Lucas Ribeiro Araújo
Depressão na Adolescência
Prof.ª: Orientadora: Antonilde Lopes Oliveira
Co-orientadora: Maria das Graças Silva Oliveira
Imperatriz – MA
2015
Lucas Ribeiro Araújo
Depressão na adolescência
 Projeto de pesquisa apresentado à coordenação da XV mostra científica como requisito necessário para elaboração de pesquisa bibliográfica.
Prof.ª: Orientadora: Antonilde Lopes Oliveira
Co Orientadora: Maria das Graças Silva Oliveira
Imperatriz – MA
2015
Sumário
1. Justificativa______________________________________________________________4
2. Problema________________________________________________________________4
3. Hipotese________________________________________________________________5
4. Objetivos________________________________________________________________5
5. Metodologia______________________________________________________________5
6. Referencial Teórico________________________________________________________6
7. Cronograma______________________________________________________________8
	 Bibliografia Consultada______________________________________________10
1 Justificativa
	O atual mundo globalizado com as novas tecnologias e toda a agitação das cidades está transformando o comportamento dos adolescentes em valores morais antes já exercidos por seus genitores, já não se observa mais com tanta frequência grupo de jovens reunidos nos parques, praças ou lazer em família.
Apesar de pouca idade o número de adolescentes diagnosticados com depressão aumenta absurdamente, restando para os familiares ajudá-los a passar por essas fases tão marcantes e muitas vezes desastrosas.
Causada por diversos motivos, como a violência, o estresse permanente e o excesso de competitividade, a depressão aparece não só no mundo dos adultos, mas também na vida de crianças e adolescentes. Para os jovens, a pressão aumenta devido às dificuldades encontradas para entrar na sociedade e se adaptar a ela, que se somam às mudanças físicas e psicológicas vividas neste período. O nível de exigência nos estudos e no mercado de trabalho cresce, sendo um dos elementos extremamente estressantes para um adolescente que busca a sua independência. O conflito surge quando o adolescente não consegue conduzir essa fase sem o uso de analgésicos por apresentar distúrbios neurológicos pelo alto nível de cobranças, às vezes de se mesmo.
Assim sendo, os adolescentes se encontram imersos num mundo de ambiguidades e contradições. Entre as pulsões para abraçar o mundo chega o momento da depressão e frustração, o adolescente se ressente da falta de liberdade e autonomia dos adultos.
Nota-se então que muitas vezes os pais não compreendem a fase em que o adolescente esta passando, não aceitando certos comportamentos, por acreditarem que eles estão apenas tentando chamar a atenção.
Os conflitos tendem a agravar-se muito quando o adolescente está inserido numa família que também está em crise, seja por separação dos pais, por violência doméstica, alcoolismo, dificuldades econômicas, doença física ou morte.
2 Problema
A depressão pode causar problemas como: baixos níveis de energia, dificuldades de concentração na escola, podendo resultar em falta de atenção, baixo rendimento escolar, dificuldades com os trabalhos de casa, abuso de substâncias, fugas, distúrbio alimentares, isolamento, automutilação, comportamentos de risco, violência, suicídio entre outros. 
3. Hipótese
Ao contrário dos adultos, que têm a capacidade de procurar ajuda sozinhos, os adolescentes dependem dos pais, professores ou outros adultos para se aperceberem do seu sofrimento e para encaminhar para um tratamento.
Os adolescentes enfrentam variadas pressões, desde as mudanças na puberdade a questões sobre quem são e onde pertencem. A transição de criança para adulto também pode trazer conflitos com os pais, na medida em que os adolescentes começam a exigir a sua independência.
Os adolescentes com depressão não aparentam necessariamente tristeza. Em alguns adolescentes deprimidos, são mais visíveis sintomas como irritabilidade, agressividade e raiva.
4 Objetivos Gerais
Aprofundar o conhecimento sobre o mundo do jovem, demonstrar que felizmente a depressão na adolescência pode ser tratada, e com os pais, professores ou amigo, há várias formas de minimizar o sofrimento do adolescente e da família.
4 Objetivos específicos:
· Conhecer as causas da depressão na adolescência
· Informar à comunidade que a depressão na adolescência está a cada dia aumentando.
· Mostrar os sinais da depressão e indicar meios para ajudar o adolescente
5. Metodologia
· Observou-se que a depressão na adolescência é um problema grave e que necessita ser explorado e debatido cientificamente.
· Realizou se pesquisa bibliográfica sobre o assunto
· Elaborou-se conjuntamente questionário, conforme (anexo 1) 
· Foram aplicados 90 questionários para os alunos da Escola C. E. Nascimento de Moraes.
· Tabulação, análise e interpretação dos dados coletados na pesquisa. 
· Apresentação dos resultados e conclusões. 
 
6. Referencial Teórico
A depressão na infância e adolescência começou a ser mais estudada a partir da década de 60, porém não se pode afirmar que este transtorno não ocorresse na população antes disto. Até então, uma das discussões sobre a depressão infantil girava em torno da real possibilidade de crianças e adolescentes possuir este quadro. Hoje em dia, com o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre transtornos de humor em crianças e adolescentes, não há mais dúvida de que a depressão atinge esta faixa etária, além de adultos e mesmo uma parcela razoável da população considerada de terceira idade (Kashani, Husain, Shekim, Hodges, Cytryn e Mcknew, 1981).
Os transtornos do humor constituem um grupo de condições clínicas caracterizadas pela perda do senso de controle e uma experiência subjetiva de grande sofrimento, podendo-se observar perda de energia e interesse; humor deprimido; diminuição do desejo em realizar tarefas que antes causavam prazer (anedonia); problemas relacionados ao sono; perda de energia ou fadiga constante; dificuldade de concentração e diminuição na habilidade de pensar, além de dificuldades em tomar decisões; perda de apetite; baixa autoestima; sentimentos de inutilidade ou culpa e pensamentos sobre morte e suicídio. Todos esses sintomas acabam por comprometer a vida social, profissional e interpessoal do indivíduo (APA, 1994; Kaplan e Sadock, 1993).
A depressão pode estar relacionada a problemas acadêmicos, problema de ordem sexual abusa de drogas, desordens de conduta, transtornos de ansiedade, déficit de atenção, pânico, desordens alimentares entre outros (Sadler, 1991), podendo ser considerada um transtorno com altos níveis de comorbidade, ou seja, outros transtornos associados (Biederman, Faraone, Mick e Lelon, 1995).
A importância de se estudar a depressão em crianças e adolescentes é fundamental devido à possibilidade de evitar o desenvolvimento de maiores problemas ou transtornos futuros em fases posteriores, incluindo até mesmo o suicídio (Baptista e Assumpção, 1999 pp. 79-80). As crianças ou adolescentes que foram diagnosticadas como depressivas têm maior probabilidade de apresentarem transtornos de humor, e serem hospitalizadas em enfermarias psiquiátricas quando adultos. (Lewinsohn, Hops, Roberts, Seeley e Andrews, 1993; Harrington, Fudge, Rutter, Pickles e Hill 1990; Weissman, Wolk, Goldstein, Moreau, Adams, Greenwald, Klier, Ryan, Dahl e Wickramaratne, 1999).
A ocorrência dos transtornos depressivos é discutível, havendo grandes variações quanto a possível porcentagem de prevalência na população, bem como entre os sexos. Em relação a estas variações, pode-se citar também a diversificação de metodologia aplicada às pesquisas, bem como a dificuldade de padronização dos vários tiposde transtornos depressivos, além disto, a existência de diversas nomenclaturas (transtorno depressivo maior, transtorno sistêmico, episódio depressivo maior etc.) e graus (depressão leve, moderada e grave) acaba por dificultar números mais exatos em relação à prevalência de depressão na população em geral.
Para Kaplan e Sadock (1993), a prevalência de depressão na população dos Estados Unidos é de 3 a 5%, porém o risco de depressão ao longo da vida é de 3 a 12% para os homens e 20 a 26% para as mulheres. A prevalência de transtornos afetivos em adolescentes é de aproximadamente 5% e, as mulheres são, em média, duas vezes mais afetadas que os homens, a partir da adolescência.
Nesse contexto os pesquisadores Chartier e Lassen (1994) encontraram em uma amostra de 792 crianças e adolescentes, 8,3% de prevalência de depressão moderada, através da aplicação do Inventário de Depressão Infantil (CDI). Fleming, Offord e Boyle (1989) encontraram, em uma amostra de 2852 crianças e adolescentes, três resultados em relação à severidade de sintomas de depressão, de acordo com o DSM III. No grupo com alto grau de severidade foi encontrado a porcentagem de 1.8% de adolescentes; no grupo com severidade média obteve-se 7.8% e, no grupo com severidade baixa, 43.9%. Vale ressaltar que em relação à variável sexo, somente houve variação significante no grupo de baixa severidade, ou seja, as mulheres como sendo mais atingidas.
Estudos realizados por Bird, Canino, Rubio-Stipec, Gould, Ribera, Sesman, Woodburry, Huertas-Goldmam, Pagan, Sanches-Lacay e Moscoso (1988), pesquisando critérios do DSM-III relacionados ao mal ajustamento em crianças e adolescentes de 4 a 16 anos, observaram um índice de 5.9% da amostra com indícios de depressão e disritmia.
Poucas são as pesquisas no Brasil que exploraram a depressão em crianças e adolescentes. Em algumas delas pode-se observar dados coerentes com a literatura internacional.
Baptista e Santos (1996) encontraram 7.84% de adolescentes (51 sujeitos), entre 14 e 17 anos, com sintomas clinicamente significativos de depressão, utilizando o Children Depression Inventory - CDI (Kovacs, 1992). Baptista (1997) encontrou em uma população de 113 adolescentes, 5,3 % com sintomatologia significativa de depressão. No mesmo sentido, Barbosa, Dias, Gaião e Lorenzo (1996), com o mesmo instrumento, porém adaptado para a população de João Pessoa, encontraram em 807 crianças e adolescentes, de 7 a 17 anos do interior da Paraíba, 22% da amostra ultrapassando o ponto de corte do instrumento, ou seja, apresentando sintomas significativos de depressão.
Estes dados, apesar de limitados e utilizando-se metodologias diferenciadas, são preocupantes, já que retratam uma porcentagem relativamente grande de transtornos afetivos na fase da adolescência.
 7. Cronograma
	MÊS
	Atividades
	Setembro
	Formação de grupos 
Escolha do tema
	Outubro
	Orientar a elaboração das hipóteses. para construção do problema de pesquisa. 
Estudar o tema, utilizando livros, revistas, jornais, internet
	Novembro
	Montar e aplicar os questionários
Realizar o trabalho de campo. 
Tabular as questões
Montar gráfico no programa Excel. 
Análise e interpretação dos resultados 
Escrever a interpretação dos resultados
Conclusão
	Dezembro
	 Realização da XV MOSCCENM- Mostra de Ciências e Engenharia do C.E. Nascimento de Moraes no período de 3 e 4 de Dezembro de 2015
Bibliografia Consultada
Ajuriaguerra J. Manual de Psiquiatria Infantil, Rio de Janeiro, Atheneu, 1981.
 American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders, Washington, DC, American Psychiatric Association, 1994.
Bandura, A (1978). The self-System in Reciprocal Determinism. American Psychologist, April: 344 – 358
http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/ [capturado em 29 de Setembro de 2015]
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/depressao-na-adolescencia [capturado em 29 de Setembro de 2015]
http://www.cartacapital.com.br/ [capturado em 29 de Setembro de 2015]
Lewinsohn, Hops, Roberts, Seeley e Andrews, 1993; Harrington, Fudge, Rutter, Pickles e Hill 1990; Weissman, Wolk, Goldstein, Moreau, Adams, Greenwald, Klier, Ryan, Dahl e Wickramaratne, 1999
MANUAL DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE - São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde
Manual de atenção à saúde do adolescente. / Secretaria da Saúde.
Coordenação de Desenvolvimento de Programas e Políticas de Saúde-
CODEPPS. São Paulo: SMS, 2006.
328p.
1. Atenção à saúde. 2. Adolescência. I. Coordenação de Desenvolvimento de
Programas e Políticas de Saúde- CODEPPS. II. Título.
Organização Mundial de Saúde. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:descrições clínicas e diretrizes diagnósticas, Porto Alegre, Artes Médicas, 1993.
Rosales, N.L.D.C.A. (1993). Família e Institucionalização: Duas Variáveis Influenciando a Auto-Estima. Campinas. Dissertação (Mestrado). Instituto de Psicologia da PU
Rubin, C.; Rubenstein, J.L.; Stechler, G.; Heeren, T.; Halton, A.; Housman, D. e Linda Kasten, M.A. (1992). Depressive Affect in �Normal� Adolescents: Relanshionship to Life Stress, Family and Friends. American Journal of Orthopsychiatry, 62 (3): 430 - 441.
Serfaty, E.; Andrade, J.; D�Àquila, H.; Masautis, A. E. e Foglia, L. (1995). Depressión Grave y Factores de Riesgo en Buenos Aires. Acta Psiquiátrica y Psicológica da América Latina, 41 (1): 35 - 39.

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