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4 Distúrbios da pigmentação e dos melanócitos brait pdf

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INTRODUÇÃO 
• Deficiência de melanina: albinismo 
• No restante das pessoas temos graus diferentes de 
melanina, dando as diferentes pigmentações 
MELANÓCITOS 
• São as células condutoras de melanina 
• Histologicamente: diferente do que poderíamos 
pensar, o melanócito é uma célula com citoplasma 
claro, mesmo ele produzindo a melanina, ele passa 
esse pigmento para as células vizinhas, então ele é 
normalmente observado sem melanina e as células ao 
lado é que vão adquirir o pigmento de melanina 
• Além disso, normalmente esses melanócitos não se 
encontram junto, costuma ter uns 3-5 queratinócitos 
entre eles (é uma célula que não se mistura) 
• Núcleo oval, arredondado, de contorno suave (liso) 
 
Com colorações especiais (imunohistoquímica), 
conseguiriamos ver essa disposição dos melanócitos. O 
melanócito tem origem na ectoderme, a partir da crista 
neural. Logo, por ter origem neuroectodérmica, muitos 
marcadores himunohistoquímicos direcionados à celulas 
neurais, acabam marcando também os melanócitos. 
 
A produção de melanina protege as células subjacentes 
dos raios UV (UVC é o mais agressivo, porém fica lá na 
camada de ozônio, então o que mais temos contato é o 
UVB); Mesmo que o número de melanócitos seja o 
MESMO em todas as pessoas, o que muda é a quantidade 
de melanina de cada indivíduo. 
SARDAS = EFÉLIDES 
• É um aumento na 
produção de melanina 
sem ter um aumento na 
densidade do número de 
melanócitos 
• Máculas pequenas, de coloração vermelho 
amarronzado 
• Aparecem após a exposição solar 
• Desaparecem e reaparecem de uma forma cíclica 
durante o inverno e o verão 
• Não existe correlação de sardas com malignidade, 
pois não tem alteração no número do melanócitos, 
apenas o grau de pigmentção se altera 
• Maior tendência em pele claras e cabelo ruivo 
• Vão desaparecendo com a idade, mais 
frequentemente em jovens 
 
LENTIGO 
 
• É uma hiperplasia de melanócitos localizada 
• Não é um tumor → é hiperplasia (lesão localizada 
benigna) 
• Não tem predileção de gênero ou raça 
• Patogenia não conhecida 
• Histologicamente: os melanócitos NÃO apresentam 
características de atipia; serão observados um 
aumento da pigmentação 
• Melanina está presente tanto nos queratinócitos 
• Também pode se aprsentar em mucosas, como 
pequenas manchas, ovais, acastanhadas 
• Não tem associação com épocas do ano (verão/ 
inverno) 
Lentigo simplex 
 
Lentigo simplex 
• Hiperplasia melanocítica LINEAR (não é agrupada), no 
local da camada basal → logo, os queratinócitos da 
camada basal estão HIPERPIGMENTADOS 
Sabemos que os melanócitos estão localizados na camada 
basal (amarelo); como vai ter hiperplasia linear, esses 
malanócitos ficarão um ao lado do outro, acompanhando 
a camada basal; (PROVA) 
 
Algumas vezes, em ocasiões raras, podemos observar 
melanossomas gigantes (macromelanossomas) → porém 
não é patognomônico do lentigo simplex 
 
Padrão lentíginoso → proliferação de melanócitos com 
crescimento linear, é tão característico que denominamos de 
“padrão”; 
NEVO MELANOCÍTICO 
 
• Mácula achatada / pápula elevada 
• Aqui não pode chamar mais de melanótico, porque 
aqui já é tumor (é benigno mas é tumor) → chamamos 
de células névicas 
• Geralmente < 6 mm de largura 
• Células névicas → constituem o nevo melanocítico 
• ↑ da expressão RAS → mutações adquiridas nessa via 
de sinalização geram a proliferação exagerada – o RAS 
promove apenas mutação por um período limitado de 
tempo, depois ocorre uma senescência na 
oncogenese, por isso que não vira um tumor maligno 
• Lesão unicamente pigmentada (única coloração) 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO MICROSCÓPICA DOS NEVOS 
 
A lesão inicial é o NEVO JUNCIONAL: tem-se o agregado 
de nevos sem característica de atipia ao longo da junção 
dermo-epidérmica; Aqui o crescimento é em “ninhos”, em 
AGREGADOS → diferente do lentigo; quando tem 
crescimento na derme e na junção dermo-epidérmica é 
um NEVO COMPOSTO; Finalmente, em lesões mais 
antigas, observaremos os ninhos de células névicas 
localizados totalmente dentro da derme – NEVO 
INTRADÉRMICO. 
NEVO JUNCIONAL 
 
• São lesões pequenas e relativamente planas 
• Simétrica, de cor uniforme e bordas bem delimitadas 
• Observe o ninho celular bem na junção dermo-
epidérmica 
NEVO COMPOSTO 
 
• Observe o ninho celular na região da derme e na 
região da junção dermo-epidérmica 
• Lesão já é um pouco mais elevada que a anterior 
• Coloração única, simétrica e com bordas bem 
delimitadas 
NEVO INTRADÉRMICO 
 
• Ninhos de células exclusivamente dentro da derme 
• Também com características benignas 
• Clinicamente: são mais elevados, principalmente 
quando comparados com os nevos juncionais 
 
Abaixo do revestimento epitelial vemos o crescimento de 
células névicas na derme; 
 
Como o RAS tem uma característica de mutação limitada, 
quando o estímulo acaba e a senescência acaba, ocorre 
NEUROTIZAÇÃO, ou seja, na profundidade as células 
adquirem característica fusiforme – elas mudam de 
formato e acabam até tendo menos pigmento → esse 
processo de neurotização NÃO acontece no melanoma 
(que é um dos diagnósticos diferenciais) 
Epitélio 
DERME 
Membrana basal 
NEVO DISPLÁSICO 
 
• Pode ser um precursor direto do melanoma 
• Sempre vai ser? Não! Mas uma grande quantidade de 
nevos displásicos atua como fator de risco para o 
desenvolvimento de melanoma 
• O fato de ter nevos displásicos já é um marcdor de 
risco para o melanoma, mas não quer dizer que o 
melanoma vai surgir desse nevo, pode surgir de outro 
local 
• Aqui já tem celulas mais hipercromáticas, mais 
pleomorfismos, maior atipias 
• Existe a síndrome dos nevos displásicos na qual a 
pessoa tem muitos nevos! – podem ter até centenas 
• Normalmente eles sao maiores que os nevos normais 
• Podem ser máculas ou papulas mais elevadas 
• Muitas vezes tem formado de alvo, com parte central 
mais elevada e mais escura que a porçã periférica da 
lesão 
 
Síndrome do nevo 
displásico 
 
 
 
HISTOLOGICAMENTE: 
• comparada com os outros nevos, observamos maior 
grau de desorganização 
• fibrose lamelar na derme subjacente 
EVOLUÇÃO: 
A. Hiperplasia melanocítica lentiginosa 
B. Nevo juncional lentiginoso 
C. Nevo composto lentiginoso com características 
arquitetônicas e citológicas anormais (nevo 
displásico) 
D. Melanoma precoce ou melanoma em fase de 
crescimento radial (grandes células escuras na 
epiderme) 
E. Melanoma avançado (fase de crescimento vertical) 
MELANOMA 
 
• Herdados: 10-15% 
• Esporádicos: grande maioria (danos causados pela 
radiação ultravioleta) 
• Ao contrário do nevo benigno, ele tem variações na 
sua cor, bordas tão bem delimitadas, assimétrico 
• Inicialmente: CRESCIMENTO RADIAL → propagação 
horizontal do melanoma dentro da epiderme e da 
derme superficial 
• Após um período de tempo (que é desconhecido): o 
CRESCIMENTO PASSA A SER VERTICAL → as células 
tumorais passam a invadir as camadas produndas da 
derme como uma massa expansiva → é aí que surgem 
os nódulos, tentando invadir os tecidos, nervos e 
vasos a fim de gerar as metástases 
HISTOLOGICAMENTE: 
 
• A célula do melanoma é maior que o melanócito 
normal (também é maior que uma célula nevocítica) 
• Núcleo evidente com contorno irregular 
• Cromatina mais densa na periferia do que na região 
central 
• Nucléolos mais evidentes e de tonalidade eosinofílica 
FATORES PROGNÓSTICOS – BRESLOW E CLARK 
 
1. Produndidade do tumor (a espessura de Breslow) 
2. Número de mitoses 
3. Evidência de regressão do tumor (presumivelmente 
devido à resposta imune do hospedeiro) 
4. A presença e o número de linfócits intratumorais 
(LITs) 
5. Sexo 
6. Localização (extremidade ou parte central do corpo) 
Quanto maior a profundidade da invasão → pior o prognóstico 
→ o padrão de crescimento já se tornou vertical!

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