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MÓDULO 2 - Ultrassom em endodontia

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ULTRASSOM EM ENDODONTIA
Não tem como pensar em endodontia sem ultrassom, pois eles participam em diversas fases da endodontia, como:
1. Acesso coronário
2. Localização dos canais 
3. Procedimentos de preparo do canal
4. Desobturação de guta-percha
5. Desinfecção de canal 
6. Obturação 
7. Cirurgia paraendodôntica 
8. Remoção de instrumentos fraturados 
9. Remoção de calcificações 
É um equipamento que está incluído em todo o dia a dia da endodontia. O ultrassom não é uma coisa tão nova dentro da endodontia, nos anos 80 foi uma época chamada de efervescência na qual realmente se popularizou, só que naquela época do mesmo jeito que estourou a moda do ultrassom na endodontia a coisa afundou, pois os ultrassons eram com placas eletromagnéticas que quando a energia elétrica passava nessas placas e geravam um aumento de magnetismo e as placas começavam a vibrar e essa vibração era propagada para ponta de ultrassom, esse tipo de energia gerava muito calor e baixa frequência vibratória o que não dava a eficiência desejada com ultrassom, fora isso era uma tecnologia que não gerava um padrão no ultrassom, não era uniforme, a ponta do ultrassom começava a oscilar, isso não dava precisão ao trabalho (os desgastes da ponta de ultrassom não era tão precisa), levava a fratura do inserto, formação de batente e degraus, por esses motivos houve o declínio do uso do ultrassom na endodontia.
Depois dos anos 90, é que começou a mudar, quando os equipamentos antigos foram substituídos pelos piezoelétricos, na qual através de dispositivos cerâmicos realiza a condução da energia elétrica e transforma energia vibratória, toda cerâmica é uma resistência elétrica, ao tentar se conduzir a passagem da energia elétrica sobre o dispositivo cerâmico, se gera uma oscilação (vibração) que é transmitida para ponta de ultrassom. Com a chegada dessa nova tecnologia se conseguiu gerar uma maior frequência vibratória até 40 quilohertz e uma menor temperatura, menos aquecimento. O aquecimento do ultrassom gera fratura da ponta, danos ao periodonto e danos a dentina. Dessa forma, o ultrassom se estabeleceu bem, até chegar uma nova tecnologia que gerou um movimento linear. 
	O estado atual é de consolidação da utilização do ultrassom. Não tem como pensar em endodontia sem ultrassom.
PONTA X INSERTO
Inserto: tem acoplado a ele uma conexão que vai ser ajustada ao transdutor do ultrassom (caneta do ultrassom). 
Ponta: não há conexão, precisa de adaptador pra ser instalado.
Existe uma engenharia enorme na ponta de ultrassom, se quebrar 1mm já perde a função dela, pois tudo é calculado, para 1mm que a energia se propague na melhor forma possível em sua potência máxima para que ela se propague até a ponta. Assim, quando coloca um adaptador, modifica a engenharia.
Obs. Ultrassom caro é acima de 5 mil. Nesses ultrassons de alto padrão a gente não percebe essa perda energética quando usa o adaptador, porém com os ultrassons mais baratos e comuns no consultório é perceptível, perdemos eficiência de trabalho.
Podem ser classificados:
1. Pontiagudos 
2. Rombos 
e
1. Lisas 
2. Abrasivas: diamantadas ou laminadas (não tem no Brasil laminadas)
No Brasil temos dois fabricantes de insertos: Helse (padrão de excelência brasileiro e aceitação no mundo) e Trinks (empresa menor de São Paulo que hoje já tem um bom padrão de qualidade, mas não como a Helse).
O inserto da Trinks solta muito o diamante, já o da Helse é fabricado com o diamante já cravado no metal, não solta.
Existem 4 tipos de encaixe de ultrassom:
1. ENAC: encaixe macho e transdutor fêmea
2. DABI: encaixe macho e transdutor fêmea
3. EMS (boa parte dos ultrassons mais baratos): encaixe fêmea e transdutor macho
4. NSK: encaixe fêmea e transdutor macho
E2D, E3D, E10, E7D, E6D, Finder (insertos para câmara pulpar)
1. Refinamento do acesso
2. Localização de canais calcificados 
3. Localização das áreas de istmo
4. Localização do canal médio mesial
5. Localização do canal mésio-vestibular 2
6. Remoção de nódulos pulpares
7. Remoção de material restaurador
E18D, E18, E11, E5, E4D (insertos para terço médio de canal)
São bem mais alongados (indicados para canal radicular)
1. Limpeza das áreas de istmo
2. Limpeza de canais achatados 
3. Remoção de limas fraturadas
4. Obturação com guta-percha
5. Corte e condensação da guta-percha
E1
1. Ativação de solução irrigadora 
2. Ativação de hidróxido de cálcio (espalhar)
3. Ativação do cimento (espalhar)
P1, P1C, P1TC, P1T, P1M
Insertos para cirurgia paraendodôntica (retropreparo)
E9, E12, E8
1. Remoção de pinos metálicos fundidos
2. Remoção de pinos rosqueáveis
3. Remoção de pinos de fibra 
R1 e R2
Retratamento 
E2D – Cônica diamantada:
Localizar canais, usada quando é necessária uma ação lateral, bem como uma ação de corte no assoalho (quando se quer trabalhar muito delicadamente em assoalho, muito bom para delinear aquelas linhas escuras chamadas de sulcos de desenvolvimento no assoalho, bom pra fazer localização de MV2 e mesomedial). Excelente capacidade de alargar as paredes de uma ranhura ou istmo.
E6D – Bala diamantada (O E3D é esférico diamantado):
Remover nódulos e calcificações, extremamente durável, é usada para localizar canais, remover obstruções coronárias, materiais restauradores, calcificações, cimentos temporários e permanentes, pinos, etc. cria um sulco limpo, liso e plano, que facilita a localização dos canais. Um pouco mais agressivo do que o E3D. primeiro deve-se seccionar no meio a calcificação e depois ir pelas bordas no limite entre parede e assoalho, para destacar a calcificação.
E10:
Cortar guta-percha, indicado para a remoção de nódulos, calcificações pulpares e materiais na câmara pulpar que estejam obstruindo o acesso aos canais radiculares. Pode ser utilizado para cortar e condensar guta-percha.
 
E4D – Cônica diamantada 1/3 cervical:
Limpeza de canais achatados, utilizado quando é necessária uma ação de corte lateral, bem como uma ação de corte em profundidade. Capacidade de alargar as paredes de uma ranhura ou acesso. Também é interessante para remover instrumento fraturado.
E5 – Cônica longa:
Remover instrumentos fraturados (praticamente sem desgastes, pois é liso), indicada para a remoção de instrumentos, cones de prata, pinos, também pode ser utilizada para desgastes muito finos em forma de pinos para remover as camadas de cimento. Ela é bem longa e lisa (sem diamantação).
E1 – Irrisonic
Ativação da irrigação, usado para ativação ultrassonica da solução irrigadora após o preparo dos canais radiculares, inserto delicado com diâmetro equivalente a uma lima manual 20, porem com conicidade reduzida (01). Pode ser pré-curvado em sua extremidade da mesma forma que se pré-curva uma lima de aço inoxidável. É recomendável uma potência baixa (10%) – coloca no primeiro pontinho do ultrassom, já é suficiente.
E18 e E18D:
Insertos pra istmos (ISTMO E ISTMO D) desenvolvidos especialmente para trabalhar áreas de istmos ou de difícil acesso. Utilizado para ação de corte em profundidade. Excelente escolha em retratamentos para desobstruir os canais radiculares e remover Guta-Percha. Possui menor atividade do que o E4D, mas é mais no e, portanto, pode trabalhar mais profundamente no canal.
Sendo o D diamantado e o E18, liso
E8 – Scouter:
Remover linha de cimentação na remoção de pinos (ponta mais afilada), excelente durabilidade. Utilizado para a remoção de dentina na entrada dos canais e para a remoção de cimento ao redor de pinos metálicos (desgasta linha de cimentação e preserva ao máximo a dentina).
E9 – Post removal:
Remover pinos rosqueados, utilizado para a remoção de núcleos metálicos principalmente em molares, onde o acesso é difícil para a E12 (remoção de pino tradicional).
E12:
Remover pinos metálicos, indicado para a remoção de pinos metálicos fundidos ou rosqueados
Todo inserto de ultrassom deve ser usado em uma potencia ideal para que ele não gere a fadiga e fratura do inserto, por isso temos que calibrar o ultrassom em uma potência ideal. Em geral, os insertos mais finos que trabalhamos dentro de canal radicular,devem ser utilizados em torno de 10-20% de potencia do ultrassom. Os insertos que vão trabalhar em câmara pulpar, podem trabalhar com até 40%. Entretanto, essa variação vai depender do equipamento, até equipamentos de mesma marca/fabricante pode variar, se o equipamento for mais velho, ele perde um pouco de sua potência. 
Potência mínima: quando está o vapor/neblina
Potência máxima: quando se divide a água no ponto de ruptura
Quando trabalhamos com ultrassom, é sem água. É fundamental que o inserto de ultrassom não trabalhe por mais de 30s (para não aquecer e fraturar o inserto, além de quebrar dentina e diamantação do inserto e diminuir a capacidade de vibração do ultrassom).
O grande beneficio do ultrassom é em relação a acessos mais conservadores, uma abertura coronária mais reduzida.
REGRAS QUE NOS AJUDAM NA LOCALIZAÇÃO DE CANAIS:
1º o acesso ao canal radicular está sempre localizado na junção parede e assoalho (nunca vamos localizar canal radicular em áreas perdidas do assoalho, o canal radicular sempre está na junção entre parede e assoalho – devemos tirar teto evitando tocar nas paredes da câmara pulpar, pois preservando-a temos nossa orientação para encontrar o canal radicular). 
2º o canal está nos vértices (ângulos)
Parei em 5:20 (áudio de 11 de dez)

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