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Biologia pulpar e perirradicular

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Biologia pulpar e perirradicular
	25/04/2020
	Lopes e Siqueira
	
Endodontia 
Embriologia do complexo dentinopulpar
O dente deriva de dois tecidos embrionários:
· Ectoderma: esmalte 
· Ectomesênquima: dentina, polpa e o tecido periodontal
O início da formação do dente ocorre durante a 6ª semana de vida intrauterina. 90%: Fibras colágenas tipo I e V
10%: proteínas não colagenosas e fatores de crescimento (ajudam na dentinogênese e no reparo de lesões cariosas).
Estágios do desenvolvimento dentário:
· Botão
· Capuz 
· Campânula
 
	FOMAÇÃO DO DENTE E TECIDOS PERIRRADICULARES
	Papila dentária 
	Polpa (células mesenquimais indiferenciadas, fibroblastos) e dentina (odontoblastos)
	Órgão do esmalte 
	Raiz (alça cervical – bainha epitelial de Hertwig), esmalte (epitélio interno do esmalte – ameloblastos) e inserção epitelial primária (epitélio reduzido do esmalte)
	Folículo dentário
	Cemento (cementoblastos), ligamento periodontal (fibroblastos) e osso alveolar (osteoblastos)
OBS. A deposição de uma camada de um material hialino (camada hialina de Hopewell-Smith) secretada pelas células da camada mais interna da bainha epitelial de Hertwig sobre a dentina recém-formada, auxilia a adesão do cemento à dentina radicular.
Dentina
cComposição Hidroxiapatita
Tipos de dentina
1. Dentina do manto: a primeira a ser formada e está localizada logo a baixo do cemento e esmalte.
2. Pré-dentina: é uma camada estreita (10 a 40 µm) de dentina não mineralizada, localizada entre o odontoblasto e a dentina mineralizada.
3. Dentina primária: depositada durante a formação fisiológica da dentina e constitui grande parte do elemento dentário (quando o dente ainda está sendo formado, antes do dente erupcionar).
4. Dentina secundária: é a depositada fisiologicamente após a raiz ter sido formada e o ápice ter alcançado o estágio final.
5. Dentina terciária; formada em resposta a estímulo externo. Pode ser de dois tipos:
a) Reacional: é formada por odontoblastos que sobreviveram à injúria e exibem túbulos que são contínuos aos da dentina secundária. 
b) Reparadora: é formada por células recém-diferenciadas semelhantes a odontoblastos (nesse caso o estímulo destruiu os odontoblastos), os túbulos não são contínuos aos da dentina secundária.
6. Dentina esclerosada: tem túbulos obliterados (total ou parcialmente), devido ao aumento da produção de dentina intratubular ou deposição de hidroxiapatita e de cristais Whitlockite na luz tubular.
Obs. A dentina terciária e esclerosada são mecanismos de defesa do complexo dentinopulpar contra injúrias externas. 
7. Dentina intratubular ou peritubular: é a dentina que reveste os túbulos.
8. Dentina intertubular: dentina que circunda a dentina intratubular, constitui grande parte da massa dentinária.
Obs. Durante a dentinogênese, os odontoblastos se movem em direção centrípeta, deixando os processos celulares na dentina para formar os túbulos dentinários. O processo odontoblástico se estende de 2/3 até metade do túbulo dentinário. 
Túbulos dentinários
· Conformação cônica 
· Maior densidade e diâmetro voltado para polpa e menor para periferia (esmalte/cemento).
· Contém: fluído dentinário, processo odontoblástico, terminações nervosas, colágeno tipo I, proteoglicanas e outras proteínas. 
Por causa da estrutura tubular à dentina possui duas propriedades importantes: 
a) Permeabilidade: qualquer substância aplicada pode atingir a polpa, essa permeabilidade aumenta quando está mais próxima a polpa.
b) Sensibilidade: teoria hidrodinâmica – os estímulos externos causam a movimentação do fluido dentinário, provocando o deslocamento de odontoblastos e deformação mecânica direta das terminações nervosas sensoriais de baixo limiar, as fibras A-δ.
Polpa
Funções: sensorial, nutritiva, defensiva e formativa.
Composição
Zonas da polpa
1. Camada odontoblástica: zona periférica da polpa
2. Zona rica em células: células-tronco indiferenciadas, fibroblastos e células imunes. 
3. Zona pobre em células (zona de Weil): entre a cada odontoblástica e zona rica em células. Contém capilares sanguíneos, fibras nervosas (plexo nervoso de Rashkow) e processos fibroblásticos.
4. Polpa propriamente dita: região central da polpa, contém vasos sanguíneos maiores e nervos, fibroblastos e outras células.
Vascularização
a) Arteríolas 
b) Vênulas 
c) Anastomoses: arteriovenosas, venovenosas e arteríolas que formam alças em U, que participam da regulação do fluxo sanguíneo.
Obs. Não contém um verdadeiro suprimento sanguíneo colateral Por isso é mais susceptível aos efeitos deletérios de uma inflamação grave.
Inervação
A polpa dental possui inervação sensorial e autônoma
	80% amielinizados
	20% mielinizados
Inflamação severa:Compromete a função condutora das fibras A-δ, mas prapraticamente não afeta as fibras C
Pressão tecidual
Níveis de oxigênio
Reação do complexo dentinho pulpar à cárie
Três mecanismos de defesa principais:
1. Redução da permeabilidade dentinária
2. Formação de dentina terciária
3. Resposta imune
As reações são proporcionais à intensidade da agressão.
Tecidos perirradiculares normais:
Ligamento periodontal
Funções
1. Sustenta o dente no seu alvéolo
2. Atua como receptor sensorial para o posicionamento adequado da maxila e mandíbula durante a função normal.
Composição*Células mesenquimais indiferenciadas
Obs. Restos epiteliais de Malassez não tem uma função conhecida, mas tem se sugerido que essas células tenham a capacidade de evitar a anquilose dos dentes (impedindo a proliferação do osso para o ligamento periodontal), outros estudos realizados em gatos, mostraram que essas células possuem neuropeptídios, propondo, assim, que elas possuam uma função endócrina. Entretanto, seu papel mais conhecido é na formação dos cistos perirradiculares devido a resposta inflamatória que causa a liberação de fatores de crescimento.
Cemento
Função
Superfície de contato para as fibras do ligamento periodontal e proteção da dentina.
Composição
· Dois tipos de cemento:
1. Acelular 
2. Celular – terço apical radicular e região inter-radicular, costuma ser encontrado sobre uma camada de cemento acelular. 
Obs. No entanto, essa distribuição pode ser encontrada de forma aleatória, pois é altamente variável.
· Pré-cemento: é uma área estreita de matriz desmineralizada cobrindo o cemento mineralizado e separando do ligamento periodontal.
· O cemento é avascular: os cementócitos recebem nutrientes do ligamento periodontal por difusão. 
· Células: cementoblastos (na superfície do cemento), cementócitos (aprisionados no cemento celular e possuem prolongamentos que ocupam canalículos na matriz cementária mineralizada).
· O cemento é mais espesso na região apical da raiz.90%: Fibras colágenas tipo I, mas também III e XII
10%: proteínas não colagenosas 
· Deposição de cemento ao redor do forame apical pode ser observada em resposta ao tratamento endodôntico. 
 
Tecido conjuntivo frouxo
Odontoblastos
Vasos e nervos
Matriz extracelular 
Células 
Fibroblastos
Células de defesa
Células mesenquimais
Proteínas não colagenosas 
Proteínas colagenosas
Proteoglicanas
Fibronectina
Tenascina
Laminina
tipo I e III
Ligamento Periodontal 
Fibroblastos
Vasos e nervos
Matriz extracelular 
Células 
Osteoblastos e Osteoclastos
Células de defesa: mastócitos e macrófagos 
Restos epiteliais de malassez
Proteínas não colagenosas 
Proteínas colagenosas
Proteoglicanas
Fibronectina
Tenascina
Fosfatase alcanina
tipo I, III eXII
Cementoblastos 
Inervação sensorial
A-β (1% a 5%)
A-δ
C
Rápida velocidade de condução e baixo limiar de excitabilidade (mielinizadas).
 Velocidade de condução lenta e alto limiar de excitabilidade (amielínicas).
Pressão e toque (nocicepção)
Dor aguda e transitória (característica da sensibilidade dentinária), temperatura e toque.
Dor lenta, excruciante, difusa (típica da pulpite irreversível sintomática).
Condução rápida (mielinizadas)Vendas	
material inogânico	água	matriz orgânica	0.7	0.1	0.2	
Vendas	
material inogânico	matriz orgânica	0.5	0.5

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