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1. FICHAMENTO DO PREFÁCIO À CONTRIBUIÇÃO À CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA" (KARL MARX)

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1. FICHAMENTO DO “PREFÁCIO À CONTRIBUIÇÃO À CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA" (KARL MARX)
MARX, Karl (1859 [1977]) "Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política", in Karl Marx e Friedrich Engels [1977) Karl Marx e Friedrich Engels Textos 3, São Paulo: Edições Sociais: 300-303. Originalmente publicado em alemão, 1859.
Marx analisou o sistema econômico burguês, em capital, propriedades, trabalhos assalariados (nas três grandes classes da sociedade burguesa moderna), estado, comercio exterior e mercado mundial. No seu livro abordou o capital, dividindo suas ideias em; “a mercadoria, o dinheiro ou circulação simples, o capital em geral”. Karl Marx escrevia a suas obras, a partir de um conjunto de matérias em forma de monografia, as quais ele reformulava para o seu próprio esclarecimento. 
Apesar disso foi só em 1842, que Marx começou a pesquisas sobre questões econômicas. Depois que o levou comentar, sobre os chamados “interesses materiais” (a destruição furtiva e o parcelamento da propriedade do solo, sobre a situação dos camponeses, os debates sobre o livre-câmbio e o protecionismo), para o jornal Gazeta Renana o qual ele escrevia. 
No entanto, sua opinião ia totalmente contra as ideias filosóficas sobre as questões econômicas, ocasionando um conflito com os jornais gerais de Augsburgo. Entretanto, Marx não podia se arriscar em um assunto no qual não tinha muito estudo, foi então quando decidiu aprofundar seu conhecimento sobre o tema.
 Seu primeiro trabalho pesquisa, foi em Paris, mas posteriormente foi transferido para Bruxelas, após ser expulso, porém, continuou sua revisão crítica da Filosofia do Direito, de Hegel, sua análise conduzira-lo à seguinte conclusão; que não podemos compreender o direito somente pela nossa realidade, pelo nosso desenvolvimento de evolução da nossa potencialidade humana, mas pelo contrário devemos nos basearmos na desigualdade e realidade da sociedade, que Hegel resumiu sob o nome de “sociedade civil”, ou seja, o meio jurídico e o estado vão consistir nas condições materiais, da vida de uma comunidade, refletindo nessas formas de consciências solidificadas.
Em 1859, Marx e Engels resolveram trabalhar juntos, depois que chegaram aos mesmos resultados nas pesquisas, para argumentar as suas ideais com os entendimentos ideológicos da filosofia alemã. Os dois escreveram dois volumes de manuscritos para publicar, realizado sobre a estrutura de uma convicção da filosofia pós-hegeliana, porém, ocorreram imprevistos que impediram o lançamento, mas eles não se abalaram, pois, a principal intenção dos manuscritos era para aclarar suas opiniões.
“Os pontos decisivos da nossa concepção foram expostos pela primeira vez, cientificamente, embora só em forma polêmica, na obra Miséria da Filosofia, etc., publicada por mim em 1847 e dirigida contra Proudhon. A publicação de um estudo escrito em alemão sobre o Trabalho Assalariado, que reunia as conferências pronunciadas por mim sobre este tema, na Associação Operária Alemã de Bruxelas, foi interrompida pela Revolução de fevereiro, que trouxe como consequência o meu afastamento forçado da Bélgica.” (MARX, 1859, p.303).
Marx só conseguiu retomar suas pesquisas sobre o assunto em 1850, depois de diversos acontecimentos que o impediram de continuar. Quando ele volta as suas pesquisas, existem muitos materiais acumulados da história da economia políticas e vários fatores que o incentiva, a reiniciar as suas analises críticas desde o início. No entanto, muitas vezes para realizar suas pesquisas Marx precisava de recursos financeiros, então ele decidiu suspender seus estudos por um tempo para se dedicar ao trabalho. Ele começou a trabalhar em um jornal anglo-americano, que lhe propôs uma ótima dispersão dos estudos. Todavia, ele teve muito acesso a artigos sobre acontecimentos econômicos, que contribuíram para um aperfeiçoamento nos seus conhecimentos, mas longe da área de pesquisas cientificas.
“Este esboço sobre a trajetória dos meus estudos no campo da economia política tende simplesmente a demonstrar que as minhas ideais, qualquer que seja o juízo que mereçam, e por muito que se choquem com os preconceitos interessados das classes dominantes. são o fruto de longos anos de conscienciosa investigação. E à porta da ciência, como à porta do inferno, deveria estampar-se esta divisa:
“Qui si convien Iasciare ogni sospetto; Ogni vità convien che qui sia morta.”
(K. Marx., 1859, p.303)

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