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Sepse- Infecto

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Sepse: Septicemia
CONCEITO, EPIDEMIOLOGIA E ASPECTOS CLÍNICOS
6° período Enfermagem
Componentes:
Elen Cristina Gomes Corentima - 21002768
Glenda Vera Gomes Ferreira- 
Ione Silva de Farias- 21010215;
João Victor Santos Marques- 21007909;
José Carlos Glória Ferreira- 21012243;
Josiane Silva De Souza- 21009794;
Kerllem Anny Pamplona Barbosa- 21007631;
Larissa Caroline Nunes Messa- 21006919;
Layane Paiva de Aguiar- 21002052;
Michely Oliveira Mendonça- 21003586;
Patrícia Medeiros Santiago- 21011491.
O que é Sepse?
Uma doença grave, ainda pouco conhecida pela população. A sepse, também chamada de infecção generalizada, é uma enfermidade que se não tratada de forma precoce e imediata, se espalha rapidamente pelo corpo e afeta o sistema imunológico, dificultando o funcionamento dos órgãos.
Em resposta, o organismo provoca mudanças na temperatura, pressão arterial, frequência cardíaca, contagem de células brancas do sangue e respiração. Sem o tratamento adequado, pode haver parada cardíaca e falência múltipla dos órgãos levando ao óbito.
Epidemiologia
A cada ano, a sepse é responsável por, pelo menos, 11 milhões de mortes no mundo. No Brasil, são registrados cerca de 400 mil casos de sepse em pacientes adultos por ano. Desse total, 240 mil morrem, um índice de 60%. Entre as crianças, o número anual de casos é de 42 mil, dos quais 8 mil não resistem, representando um percentual de 19%. 
Sinais e sintomas
Os sintomas de sepse variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Os mais comuns são:
Febre alta ou hipotermia;
Calafrios;
Baixa produção de urina;
 Respiração acelerada dificuldade para respirar;
 Ritmo cardíaco acelerado;
 Agitação e confusão mental.
Além disso, ele pode apresentar um quadro de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS):
É fundamental identificar esse quadro porque esse indivíduo apresenta risco elevado de evolução para sepse e, possivelmente, para um choque séptico. Por isso, observe a tabela abaixo.
	CRITÉRIOS	VALORES
	Temperatura	> 38 oC ou < 36 oC
	Frequência cardíaca	> 90 bpm
	Frequência respiratória	> 20 irpm ou
PaCO2 < 32 mmHg
	Leucócitos	> 12.000
< 4.000 ou
> 10% de formas jovens (desvio à esquerda)
A sepse é contagiosa?
Não. A sepse em si não é algo que possa ser transmitido de uma pessoa para outra. A sepse é o agravamento de uma infecção previamente estabelecida. É, por exemplo, uma infecção urinária ou uma pneumonia que está evoluindo de forma perigosa e se espalhando pelo corpo.
Logicamente, se a causa da sepse for uma doença contagiosa, como uma meningite bacteriana, por exemplo, ter contato com este paciente séptico pode ser perigoso, pois há risco de transmissão da meningite.
Prevenção
O risco de contrair infecções que podem promover uma resposta inflamatória sistêmica será menor se forem respeitados os seguintes princípios básicos:
Lavar as mãos com frequência com água e sabão;
Manter o esquema de vacinação das crianças atualizado;
Evitar a automedicação e o uso indiscriminado de antibióticos;
Não interromper o tratamento antes do prazo prescrito pelo médico;
Lembrar sempre que a febre em crianças funciona como um sinal de alerta para procurar orientação a médica.
Tratamento
As primeiras horas de tratamento são as mais importantes. Os pacientes devem receber antibioticoterapia adequada o mais rápido possível. Culturas de sangue, bem como outras culturas de locais sob suspeita de infecção, devem ser colhidos em uma tentativa de detectar o agente causador da doença. A sepse é uma emergência médica e seu tratamento deve ser priorizado.
A sepse hoje é a principal responsável por óbitos dentro de nossos hospitais. Estima-se cerca de 670 mil no Brasil por ano. Ao contrário do que se pensa, sepse não é um problema só para pacientes já internados em hospitais. 
Diagnóstico de Enfermagem
Os diagnósticos de enfermagem são: 
1) Risco de infecção;
 2) Ventilação espontânea prejudicada; 
3)Risco de integridade da pele prejudicada; 
4)Perfusão tissular ineficaz; 
5)Débito cardíaco diminuído. 
OBRIGADA!
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