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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA HELOISA HONORATO BEZERRA O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO NA SOCIEDADE. MOSSORÓ 2019 HELOISA HONORATO BEZERRA O ESPORTE COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO NA SOCIEDADE. Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Ciência e Tecnologia, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a ser utilizado com diretrizes para Terceira Avaliação da disciplina Análise e Expressão Textual. MOSSORÓ 2019 RESUMO Este estudo transparece a importância do esporte para os jovens e como ele pode ampara-los contra a criminalização. Através dos projetos que influenciam jovens as práticas esportivas, é notório o crescimento educacional e pessoal destes. Assim, apresentando a relevância desses projetos governamentais e privados que é para a melhoria dos jovens brasileiros em busca de guiá-los para terem valores como respeito, solidariedade e coletividade. 1. Introdução: O desporto é a política pública que mais contribui para retirar da rua crianças e jovens em situação de instabilidade social, impactando significativamente na redução das desigualdades sociais. Estudos da ONU afirmam a importância do esporte como fator de desenvolvimento humano e da busca pela paz, reduzindo diretamente os gastos das áreas de saúde e segurança pública, e outros de forma indireta. Além disso, a prática esportiva ajuda a quebrar obstáculos que impõe limites às pessoas. Por meio dela, um portador de necessidades especiais, um adolescente morador de periferia, que vive exposto ao crime, pode se tornar um esportista reconhecido internacionalmente, competindo em diversos países do mundo, e por possibilitar a abertura de novos caminhos. Desse modo, esta prática ajuda a reduzir os índices de violência e exclusão social. Por fim, atualmente o esporte é uma ferramenta bastante útil na vida do homem, pois através dele a socialização entre as pessoas é primordial para o bom desenvolvimento em tais modalidades, a fim de reverter a realidade de exclusão de meninos e meninas que encontram no esporte não só um meio de lazer, mas uma oportunidade de se tornarem visíveis à sociedade. 2. Objetivo Geral: Demonstrar que o esporte é sim considerado uma ferramenta para a inclusão social, já que desde a origem dos Jogos Olímpicos na Grécia Antiga, que tinha como prática das olimpíadas um cunho religioso e esportivo, diante disso teve suas apresentações esportivas exibidas ao mundo. Como também, esclarecer que o esporte por mais básico que seja, ele ajuda no desenvolvimento educacional e pessoal, consequentemente formando jovens em adultos melhores longe da criminalidade. 3. Métodos: A base principal desse estudo acompanha uma metodologia que transpareça a inclusão de jovens na sociedade através de projetos com práticas esportivas para o melhor desenvolvimento destes, como também o propósito de falar um pouco sobre a importância de projetos voltados para esse tal tema. A busca das informações utilizadas, foram inclusão social, projetos de inclusão para os jovens e esporte. As principais fontes da pesquisa foram no Google acadêmico com os seguintes artigos "A inclusão social através do esporte: a percepção dos educadores" VIANNA E LOVISOLO (2011), como também, " O esporte como método de inclusão social" FAVA (2016). 4. Revisão Bibliográfica: Segundo Borges (2005), conforme citado por Vianna e Lovisolo (2011) “De fato, as ideias de que o esporte e as atividades de lazer podem desempenhar um papel positivo sobre a socialização de crianças e jovens não são novas. Apenas para dar um exemplo, citemos a experiência salesiana, produto do século XIX, na qual se tentava trabalhar com crianças “periclitantes”, hoje diríamos em situação de risco.” O esporte tem reconhecimento de um canal de socialização positiva ou inclusão social que é revelado pelo aumento no número de projetos esportivos destinados aos jovens de classes populares, que são custeados por instituições privadas e governamentais. Dentre os fundamentos do esporte pode-se citar a disciplina, o respeito as regras e a interação. Como por exemplo, podemos falar da Copa do Mundo, que nela a exigência pelo respeito as regas do jogo e as pessoas, zelo pela integridade dos jogares/torcedores, a mistura de raças e culturas, faz com que essa prática seja bem vista e importante para a paz mundial. Projetos como o Segundo Tempo, Pojovem e a Central Única das Favelas (CUFA) que levam atividades esportivas e culturais a crianças de baixa renda, já apresentam ótimos resultados e depoimentos de superações comoventes. Em contrapartida, ainda existem falhas nos Projetos, e por mais que alcancem muitas crianças e adolescentes, inúmeras destas até agora se encontram nas ruas. O Brasil possui inúmeras organizações não governamentais (ONGs) para ajudar crianças e jovens a saírem das ruas, trazendo de forma inclusiva esses garotos para dentro de um campinho de futebol, quadra, artes marciais entre outras atividades esportivas, fazendo portando, que, com esse tipo de intervenção, o indivíduo possa ter novamente um brilho nos olhos para almejar um novo recomeço fora de condições de risco (FAVA,2016). Por outro lado o esporte é um aliado na política nacional quando se fala de divulgação de uma imagem positiva do Brasil para o restante do mundo, pois para desenvolver cidadãos por meio de práticas esportivas é muito importante afinal não é de hoje que se escuta falar de mudanças de vidas após participações de projetos sociais, como garante Ribeiro (2013), que ainda trata a prática esportiva como um aliado da rotina que possibilita o desenvolvimento de habilidades fundamentais para o acréscimo físico, psicológico e educacional, além disso o esporte é um ótimo estimulador de disciplina e respeito ao próximo, complementando ainda mais a eficácia do esporte como mentor de inclusão social. Atualmente grandes centros de treinamento tais como as vilas olímpicas infanto-juvenis nas quais são desenvolvidas atividades cujo o cunho é a integração de jovens e adolescentes no esporte, tem se mostrado de forma satisfatória como pode ver-se no estudo de Oliveira (2007), “estas vilas olímpicas são a esperança de jovens, e adolescentes que antes consideravam-se perdidos”. Com isso o esporte improvisado, quieto sem câmeras pode se dizer que mesmo sem quase nenhuma regra, pode ser considerado a melhor ferramenta de intervenção para diminuição de efeitos do desprovimento de convívio social. 5. Considerações Finais: O esporte é uma ferramenta muito importante para a socialização por conseguir atingir valores como a coletividade, amizade e solidariedade. São exemplares os programas alternativos paralelos à educação formal, de iniciação profissional e educação através do esporte e do trabalho, que surgiram a partir da década de 80, como oposição a socialização exercida pelo crime organizado em favelas (ZALUAR, 1994). Entre os alunos a crença no esporte enquanto caminho de mobilidade social e a percepção da profissionalização, enquanto contrária à ideia da inclusão pelo lazer, foram dominantes na pesquisa. Ao contrário das crenças quanto às impossibilidades do esporte como um caminho para a mobilidade social dos jovens, presente no pensamento crítico da educação física (BRACHT, 2009; KUNZ, 2009; TAFAREL, 2009), verificamos que a atividade física orientada foi vista pelos participantes como uma opção para a ludicidade com fim utilitário profissional. Como afirmou em várias oportunidades Lovisolo, o esporte é um campo de atividade que pode juntar a orientação pelo gosto com a da utilidade (LOVISOLO, 1995b). Junções semelhantes podem ser encontradas no campo das artes populares (música, dança e outras) onde também domina a competição e os mecanismos de seleção e exclusão. 6. Referência: VIANNA, J.A.; LOVISOLO, H.R. A inclusão social através do esporte: a percepção dos educadores.2011.*Universidade Estácio de Sá.**Universidade do Estado do Rio de Janeiro. FAVA, D. O esportecomo método de inclusão social.2016.Faculdade de Educação e Meio Ambiente - ARIQUEMES-RO, 2016. Site: Portal do Esporte, Ministério do esporte, Governo Federal do Brasil Site: Nações Unidas- ONU/ TAG: A ONU e o esporte
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