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Diagnóstico Periodontal

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Diagnóstico Periodontal
O que compõe o diagnóstico periodontal:
· Análise do histórico de caso 
· Avaliação dos sinais e sintomas clínicos
· Resultados dos exames complementares
No primeiro contato que a gente tem com o paciente, a gente vai perguntar a ele coisas que são importantes pra gente conseguir dizer o que ele tem, tentar extrair tudo que é necessário para o diagnóstico.
PROTOCOLO DE CONSULTA
· Anamnese periodontal 
1. Queixa principal 
(necessidades e expectativas do paciente) – porquê ele foi até a faculdade para ter o serviço.
2. História familiar e social 
(esclarecer o ambiente social do paciente, ter noção das suas prioridades na vida, investigar histórico familiar, especialmente quando estiver relacionada às formas mais agressivas de periodontite)
3. História dentária
- avaliação dos cuidados dentários anteriores e as visitas de manutenção;
- obtenção de informações em relação a sinais e sintomas de periodontite percebidos pelo paciente (migração e mobilidade dental, sangramento gengival, impactação alimentar e dificuldade na mastigação).
4. Hábitos de higiene oral
- avaliação da rotina de cuidados dentários (frequência e duração da escovação, uso de fio dental e fluoretos).
5. História de tabagismo 
- fumo: segundo mais importante fator de risco para a periodontite!!
- fumantes apresentam perda óssea acelerada, menores níveis de inserção clínica e maior profundidade de bolsas periodontais;
- obtenção de informações de tempo de exposição e quantidade usadas;
- enfatização dos aconselhamentos sobre tabagismo sempre! Falar com o paciente sobre isso, é obrigação.
6. História médica e medicamentos
- investigação das condições clínicas como presença de doenças cardíacas, vasculares e diabetes;
- uso de medicações como alguns anti-hipertensivos (bloqueadores dos canais de cálcio) e hidantoinatos, assim como abuso de drogas.
(perguntar se faz uso de anti-hipertensivo, medicações para crises convulsivas – algumas causam problemas no periodonto.)
· Procedimentos de Diagnóstico (PD)
- são utilizados para ajudar a chegar no diagnóstico periodontal e depois traçar um plano de tratamento.
- métodos utilizados para PD: avaliação de sondagem de sulcos/bolsas gengivais, exames radiológicos (panorâmica, ressonância, etc).
Sinais e sintomas das doenças periodontais
CLÍNICOS
· Alterações de cor e textura, vermelhidão e exsudato (secreção líquida incolor normalmente liberado pelas áreas inflamadas);
· Aumento na tendência ao sangramento à sondagem no sulco gengival;
· Aumento de profundidade de sondagem;
· Estágios avançados apresentam mobilidade dentária, migração dentária e perda dentária.
RADIOGRÁFICOS
· Perda óssea alveolar moderada ou avançada;
· Perda óssea “horizontal” = uniforme
· Perda óssea “angular” ou “vertical” = em diferentes níveis.
Na imagem 1: perda angular
Imagem 2: perda horizontal
Consegue visualizar na radiografia, mas confere com o exame clínico de sondagem.
PARÂMETROS AVALIADOS
1. Gengiva
Sinais: mudança de cor e textura e sangramento à sondagem;
Diagnóstico para tecido gengival inflamado – índice de sangramento à sondagem no sulco gengival / bolsa periodontal.
Sondagem com a sonda periodontal 
Sangramento à sondagem
Sangramento = infiltrado de células inflamatórias, a região está inflamada.
Em relação à progressão da doença: o fato de estar sangrando não significa que a evolução da patologia será mais acelerada.
“A ausência é sinal de baixo risco de progressão da doença, mas a presença não é indicadora de alto risco de progressão.”
Fatores que afetam o valor do sangramento à sondagem:
Independentes da técnica de sondagem:
- biofilme dental;
- espessura da gengiva 
- gravidez (pela quantidade de hormônios, o tecido gengival tende a sangrar mais);
- diabetes tipo 1 mal controlada
- stress psicológico intenso
- tratamentos hormonais
- tabaco (o paciente não sangra porque ocorre uma vasoconstrição que inibe os sangramentos)
- uso de alguns anti-inflamatórios
Dependentes da técnica de sondagem
- pressão aplicada (pode lesionar alguma fibra e ocasiona falso sangramento);
- angulação da sonda: Oo (sonda paralela ao longo eixo do dente);
- tempo de espera: pode causar variações no tempo da resposta hemorrágica. Por isso, deverá ser padronizado e constante durante todas as observações.
Importante!!
DETERMINAR A QUANTIDADE E DISTRIBUIÇÃO DE BIOFILME E CÁLCULO DENTAL.
· Avaliar a presença de retrações gengivais
· Examinar os tecidos mucogengivais e as suas relações com as estruturas adjacentes para identificar as alterações ou anormalidades do tecido ceratinizado, das inserções dos freios labial e lingual e outras anormalidades do tecido.
Parâmetros avaliados 
Ligamento periodontal e cemento radicular
1. Posição de margem gengival (PMG) – recessão/hiperplasia
2. Profundidade de sondagem (PS)
3. Nível de inserção clínica (NIC)
4. Envolvimento de furca
5. Mobilidade dentária
Margem gengival
Para localizar a margem gengival é preciso saber aonde está a junção amelocementária do dente em 6 sítios:
· MC apicalmente à JAC 
· MG ao nível da JAC
· MG coronalmente à JAC
Avaliação da margem gengival:
· Distância que vai da MG à JAC;
HIPERPLASIA: sempre que a margem gengival estiver coronal à junção amelocementária, este valor será anotado positivo. (anota na ficha os milímetros com um + na frente)
RECESSÃO: sempre que MG estiver apical à JAC este valor será negativo.
Avaliação da profundidade de sondagem
· Distância da margem gengival ao fundo de sulco/bolsa gengival, medida através da sonda periodontal graduada.
O tanto que a sonda entrar é o valor da profundidade de sondagem.
Avaliação da MG e PS
A MG e PS devem ser avaliadas em cada superfície dos dentes, em 6 sítios (vestibular, mesiovestibular, distovestibular, lingual, mesiolingual, distolingual).
Nível de inserção clínica (NIC)
· Distância da junção amelo-cementária até o fundo do sulco gengival / bolsa gengival;
· Indica o grau de destruição periodontal.
· NIC = OS + ou – PMG
· Recessão = OS + PMG
· Hiperplasia = OS – PMG
Avaliação do envolvimento de furca
· Utiliza-se sonda periodontal de Nabers (graduada com 3mm);
· Classificação:
- superficial (< ou = 3mm)
- profundo (> 3mm)
Avaliação do envolvimento de furca
Grau 0: quando introduz a sonda e ela não entra
Grau I: quando ela penetra até 3mm
Grau II: penetra mais de 3mm
Grau III: sonda atravessa para o outro lado.
Mobilidade dentária
Resultado do alargamento do ligamento periodontal, redução na altura dos tecidos de suporte ou combinação de ambos.
Causas frequentes: perda de inserção em razão da periodontite ou trauma oclusal.
Classificação de Miller (1950)
Parâmetros avaliados 
OSSO ALVEOLAR
· Sua altura e contorno da crista são examinados em radiografias.
Localizada: menos de 30% dos sítios
Generalizada: mais de 30% dos sítios
Distribuida em molares e incisivos

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