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Aula 1- Anestesiologia Veterinária – Prof Mônica - 12/7/2021 Introdução à Anestesiologia ▪ Anestesia: ‘a’ do grego= privado de; ‘aísthesis’= sensações. ▪ Interesse inicial: abolir a dor no homem. Muito posteriormente que teve interesse em abolir a dor em animais. ▪ Conceitos: Anestesiologia é o estudo da ciência e da arte da anestesia. ▪ É necessário manter o sistema autônomo do paciente. Como surgiu? ▪ Na pré história até o século XIX utilizavam plantas alucinógenas, magias e orações. ▪ 1000 a.C.: realizavam compressão de carótida que causa desmaio: paciente fica inconsciente > as principais cirurgias eram de amputações e extrações. ▪ 400 a.C: Hipócrates criou uma esponja soporífera: ópio extraído da papoula (analgésico) + vinho e plantas (meimendro que é alucinógeno e mandrágora que é afrodisíaca e alucinógena) > os pacientes cheiravam essa mistura. ▪ Idade média: hipotermia; concussão (com tigela de madeira) – uma pessoa desmaiada/ inconsciente recebe o estímulo de dor, mas tem diminuição da percepção da dor; contenção. ▪ Outros métodos utilizados: hipnotismo, láudano (mistura de canela, vinho branco, algumas plantas – ingerido VO), acupuntura. ▪ 1540: Paracelsus descobriu éter e seu efeito soporífero (sonolência) em galinhas. ▪ 1773: Joseph descobriu óxido nitroso (NO2). ▪ 1845: Horace Wells : tentou demonstrar o uso de NO2, porém não conseguiu. ▪ 1846: William Thomas Morton: antigo aluno de Wells; anestesiou um paciente com éter para extração de nódulo; primeiro que obteve sucesso publicamente com a utilizaão de algum tipo de anestesia (‘eterização’- uso de éter); eterização ou anestesia. Vários outros estudos foram surgindo. ▪ Na Medicina Veterinária: o 1847: utilização de éter em cães e gatos. Nathália Gomes Bernardo o Primeira escola no Brasil que teve disciplina de anestesiologia veterinária: 1973 Unesp Botucatu (Faculdade Medicina Veterinária e Zootecnia). o Século XXI: atenção e qualidade da anestesia e ao bem estar animal. Áreas de Atuação: ▪ Anestesiologia de pequenos animais, de grandes animais, de animais silvestres e de animais de laboratório, pesquisa, área acadêmica, emergência. Terminologia ▪ Anestesia: perda total da sensibilidade em todo o organismo ou em parte dele, geralmente induzida pela administração de agentes que deprimem a atividade dos tecidos nervosos. ▪ Agente anestésico: substância capaz de produzir anestesia, de forma controlável e reversível; pode ser de várias famílias, sendo local, inalatório, etc. ▪ Anestesia regional: anestesia uma área específica do corpo; é diferente de anestesia local. ▪ Anestesia geral: perda da consciência, perda da sensibilidade, hipnose, hiporreflexia (não responde a estímulos externos), relaxamento muscular, analgesia (ausência de dor e movimento). ▪ Anestésico geral: composto que produz a perda da sensação, inconsciência, relaxamento muscular e imobilização por depressão do sistema nervoso central de forma reversível. ▪ Anestésico inalatório: gás ou líquido com grande pressão de vapor, suficiente para deprimir o SNC e produzir anestesia geral quando respirado. ▪ Anestésico intravenoso: composto que produz anestesia quando injetado na circulação através da venopunção. ▪ Anestésico local: composto que quando aplicado diretamente nas membranas mucosas ou administração ao redor dos nervos ou de terminações nervosas produz perda da sensação pela inibição da excitação ou condução nervosa. Fibras nervosas= axônios de neurônios recoberto de membranas que formas os nervos (fibras nervosas) > conjunto de axônio formas os nervos > anestésico local promove insensibilização do axônio desses neurônios > bloqueia todo o nervo ou bloqueia o nervo parcialmente > anestésico local promove a parada do impulso nervoso. ▪ Analgesia: ausência de algesia (dor). > não necessariamente o animal fica com ausência de dor quando se utiliza um analgésico, como por exemplo se utiliza dipirona – que é um analgésico- para dor de cabeça. ▪ Anestesia balanceada: anestesia geral promovida por dois ou mais agentes ou técnicas anestésicas, e cada agente contribuiu com determinado efeito farmacológico. Todas as vezes que se utiliza técnicas anestésicas, é necessário diminuir a dose, pois um fármaco potencializa o efeito do outro; e nesse sentido, ao diminuir a dose desses fármacos, diminui os efeitos adversos (todos os fármacos tem efeitos adversos, e quanto maior a dose, maior a chance de efeitos adversos); quanto menor a dose dos fármacos, mais seguro o procedimento. ▪ Hipnose: sono induzido artificialmente com moderada depressão do SNC. ▪ Tranquilização: estado de tranquilização e calma durante o qual o paciente está relaxado, acordado e indiferente ao meio ambiente. ▪ Sedação: grau moderado de depressão do SNC no qual o paciente está acordado, porém calmo, com estímulos o paciente pode ser despertado. ▪ Anestesia total ou parcial intravenosa (TIVA/PIVA): anestesia geral oriunda da administração de fármacos exclusivamente (TIVA) pela via intravenosa ou parcialmente (PIVA). ▪ Anestesia dissociativa: ocorre uma dissociação de córtex cerebral, de maneira seletiva, caracterizado por catalepsia, analgesia somática (analgesia de pele, ossos e músculos), manutenção dos reflexos protetores e um estado de consciência alterado. É diferente de anestésico geral, porque o paciente fica consciente. ▪ Período de latência: intervalo de tempo que compreende desde a administração do agente e a instalação de seus efeitos. > Importante no momento de definir o protocolo anestésico, que depende do paciente (agressivo? Cardiopata? Risco? ...). Vias de Administração ▪ Intravenosa: via muito utilizada para administração de anestésico, mas mesmo que não vá utilizar IV para anestesiar, é importante canular uma veia para fazer fluidoterapia. ▪ Intramuscular: via muito utilizada principalmente para administração do pré anestésico > deixa o animal mais tranquilo. Cães e gatos geralmente se utiliza a região glútea ou região de musculo longíssimo ; aves geralmente se utiliza região de peito; animais selvagens, na maioria das vezes se utiliza dardo; em aves geralmente aplica em região de peito. Grandes animais geralmente aplica na região de pescoço ou na região glútea, como demonstrado na imagem. ▪ Subcutânea: geralmente se utiliza para administração de pós anestésico > geralmente 15 minutos antes de finalizar o procedimento cirúrgico; a absorção é mais lenta/ latência longa > então demora a causar efeito. ▪ Oral: via muito utilizada em humanos para administração de pré anestésico, mas em animais é pouco utilizada. Acetamina é um fármaco absorvido pela via oral, então existem casos em que se utiliza este fármaco VO, por exemplo em gatos muito agressivos (no momento que o animal abre a boca par instigar ataque, se administra o fármaco). ▪ Inalatória: via exclusiva no uso de gases > anestesia inalatória; também é fornecido oxigênio por essa via. Para que o animal receba a anestesia via inalatória é necessário realizar a intubação traqueal para que o fármaco seja absorvido nos pulmões. ▪ Tópica: por meio de pomadas ou colírio > colírio anestésico por exemplo > muito utilizado na clínica para permitir exame/ manipulação. As pomadas anestésicas não são tão bem absorvidas em animais quanto é bem absorvida em humanos. ▪ Espinhal: espação epidural > deposição do anestésico a cima da meninge duramater. ▪ Infiltrativa: deposição de grande volume de anestésico a redor de um local que será operado/ incisionado. Ex.: em uma mastectomia. > Subcutânea ou intramuscular. ! Um tranquilizante pode ser utilizado por exemplo para deixar o paciente mais calmo; mas um animal com dor e estresse influencia muito no efeito do fármaco, porque os receptores com os quais os fármacos agiriam estarão ocupados; por isso, após administraro fármaco é importante não manipular o animal logo em seguida. > Pode ser que em alguns casos, um analgésico auxilia na manipulação do animal, porque o estresse pode ser devido a dor. Avaliação e Preparo do Paciente Objetivos Diminuir a mortalidade e morbidade cirúrgica 1) Adequação da saúde do paciente. 2) Determinar a condição física do paciente (prever riscos/ prevenir situações). 3) Planejamento da conduta pré-operatória. 4) Escolher o protocolo anestésico. 5) Estimar o risco anestésico cirúrgico do procedimento. 6) Consentimento esclarecido/ autorização para o procedimento. > por mais saudável ou rápido que o procedimento seja, sempre existe risco em relação a cirurgias. Introdução ▪ Ao final da avaliação do paciente é necessário saber se o paciente está nas melhores condições possíveis para ser submetido à cirurgia proposta? (> em casos de cirurgias que não são de emergência/urgência – paciente crítico). ▪ Também é necessário levar em consideração os riscos e benefícios: os riscos de operar o paciente imediatamente são menores que os de não operar? ▪ Avaliação do paciente: o Resenha: raça, predisposição a doenças, etc. o Anamnese o Exame físico: avaliação cardiorrespiratória (qualidade do som cardíaco e do som pulmonar), etc. o Exames complementares: exame de sangue, função renal adequada (a maioria dos fármacos tem eliminação renal), função hepática (paciente com comprometimento hepático: evitar fármacos metabolizados pelo fígado), etc. o Condição geral do paciente: enquadrar o paciente dentro de uma categoria de risco. Resenha ▪ Raças e espécies: o Características anatômicas e farmacocinéticas. Alguns fármacos se comportam completamente diferentes (metabolização distinta) em cães e gatos por exemplo, e até por isso a dose é diferente; assim como pode acontecer em equinos e bovinos. > Importante saber como os fármacos se comportam de acordo com a espécie para determinar qual medicação e dosagem utilizar. o Algumas raças como border collie, collie, sharpei e chow chow por exemplo, tem muitos casos de idiossincrasia (efeito individual, que não é considerado como efeito adverso do fármaco em si). o Raças braquicefálicas (bulldog inglês, boxer, pequinês, gato persa, shi tzu) tem predisposição à obstrução das vias aéreas > estenose de narinas, palato mole mais prolongado, estenose de traqueia (diâmetro traqueal menor), etc. Também existem fármacos específicos em que essas raças são mais sensíveis, como os fenotiazínicos > os animais ficam mais deprimidos com estes fármacos. Também tem estímulo vagal mais acentuado, então no transoperatório tendem a ter uma depressão cardiorrespiratória mais acentuada. ▪ Idade: o Metabolização e excreção: o tempo de maturação (desenvolvimento) dos hepatócitos dos cães é de 6 semanas (sistema microsema hepático) > então em pacientes filhotes deve-se evitar fármacos metabolizados pelo fígado. Pacientes idosos são mais susceptíveis – diminuir a doses. o Hipotermia: pacientes geriátricos e pacientes neonatos tem dificuldade de conservar calor, então podem desenvolver hipotermia facilmente. ▪ Sexo: o Cadela gestante fica muito susceptível/sensível aos fármacos – necessário diminuir as doses. o No cio os vasos ficam mais ingurgitados, então tem mais sangramento no transoperatório – ter atenção com hipotensão. ▪ Peso corporal: o Animais obesos: doses reduzidas ou calculadas sobre o peso ideal > alguns fármacos -acumulam na gordura, então é necessário diminuir a dose para que o animal não fique dormindo por muito tempo; mas a grande maioria dos fármacos utilizados acumulam pouco na gordura, então um paciente obeso (apresente muita gordura) pode ter uma superdosagem caso não seja desconsiderado uma parte do peso > avaliar o escore corporal, mas é melhor subestimar a dose do que sobrestimar. O mesmo ocorre por exemplo em cadelas gestantes ou animais com piometra por exemplo > necessário desconsiderar uma porcentagem do peso. o Animais caquéticos: pode ser que tenha insuficiência hepática; geralmente paciente caquético tem hipoalbuminemia > a maioria dos fármacos tem grande ligação com proteínas plasmáticas, e é a fração livre do fármaco que causa o efeito farmacológico, então se o animal apresenta pouca proteína plasmática vai ter muita fração livre do fármaco e, por isso, nesses casos é necessário diminuir a dose do fármaco. o Galgos: que não tem camada de gordura corporal. Alguns fármacos se acumulam na gordura e são metabolizados ao longo do tempo– como por exemplo tiopental- então em pacientes galgos tem que evitar essas drogas, pois não há gordura para ocorrer deposição e ocorre redistribuição > vai para o SNC e causa efeito, em vez de ser armazenado na gordura vai para o SNC e o animal demora a acordar. Anamneses Anestésica Dependendo da alteração que o animal apresenta, alguns fármacos não podem ser administrados. 1) Importante saber se o animal já apresentou crise compulsiva, pois alguns fármacos diminuem o limiar compulsivo (é ‘mais fácil’ o animal ter crises convulsivas). Fármaco gardenal – anticonvulsivante- por exemplo potencializa o efeito de outros fármacos. 2) Importante saber se o animal já teve síncope. 3) Se o animal fica cianótico ou cansa fácil durante a atividade física pode ser evidencia de problema cardiovascular. 4) Animais que vomitam com frequência podem ter relação com problema hepático, renal ou gástrico. 5) Uso anterior de medicação e hipersensibilidade. 6) Afecções anteriores. 7) Procedimentos anteriores e possíveis complicações. 8) Alimentação. 9) Defecação e micção. 10) Uso de medicação – algumas medicações potencializam o anestésico. Anamnese ▪ Em relação ao jejum: muito importante animal estar em jejum porque a anestesia causa relaxamento da musculatura de esfíncter e o animal pode regurgitar e aspirar (pneumonia por aspiração). Além disso, quando o estômago está muito distendido pode atrapalhar o procedimento cirúrgico por atrapalhas a visualização ou devido compressão do diafragma e limitar a expansão torácica (pode levar a acidose expiratória – acumula dióxido de carbono no sangue – pH mais ácido por acúmulo de CO2). Em bovinos, o jejum também é muito importante para evitar timpanismo > a anestesia causa diminuição de peristaltismo, e o acúmulo de alimento parado leva a formação de gases que podem causar timpanismo. o Alimentar: 8-12 horas (pequenos animais); 12-24 horas (cavalo); 36-48 horas (hídrico) * ruminante adultos: até 72 horas *pequenos ruminantes a professora recomenda 48 horas porque estes animais costumam regurgitar. o Hídrico: 2-4 horas (pequenos animais); 12 horas (cavalo); 12-48 horas (ruminantes). Exceções: calor – evitar fazer jejum hídrico em pequenos animais- , filhotes – não faz jejum, estes animais entram em hipoglicemia- e aves não faz jejum, a não ser que seja um rapinante, como urubu, gavião ou alguma ave muito grande como avestruz.; porquinhos da índias, coelho, ratos não necessitam de jejum porque o metabolismos animal é rápido e a incidência de regurgitação é praticamente inexistente. Exame Físico Avaliação de mucosas: mucosa ictérica > possívelmente paciente tem hemolise ou comprometimento hepatico. Grau de hidratação: extremamente importante, devido ao jejum pré operatório e devido a perda sanguínea no transoperatório. > importante a fluidoterapia durante o transoperatório. Turgor de pele: ajuda a avaliar a hidratação (juntamente com a coloração de mucosa, enalfitalmia, etc). Exames Complementares ▪ Hematológico: o Plaquetas: no transoperatório o animal pode necessitar de uma transfusão. o Hipoproteinemia: paciente com hipoproteinemia necessita de uma dose menor de fármaco, porque o fármaco causa efeito na forma livre (não ligadaa proteína); então paciente com baixa de proteína vai ter muito fármaco livre. o Hematócrito: paciente anêmico ou não. o Leucócitos ▪ Função hepática (FA, ALT, GGT). ▪ Função Renal (creatinina e ureia). ▪ Hemogasometria: não são todos os pacientes que necessitam (e nem são todos os locais que realizam esse exame). > realizar em pacientes críticos, para avaliar a real condição clínica antes da operação > realizar no pre operatório, no transoperatório e no pós operatório. ▪ Eletrocardiograma/ Ecocardiografia: também não são todos os animais que necessitam > animais com alterações e animais geriatras. Categoria de Risco Estado Físico – ASA (American Aociety os Anesthesiology) ▪ ASA I: Paciente higído (saudável), sem doença orgânica > OSH, orquiectomia, conchotomia caudectomia > paciente submetido a cirurgia eletiva. ▪ ASA II: paciente com doença sistêmica leve (obesos, neonatos, geriátricos, doença cardíaca compensada, gestante). ▪ ASA III: paciente com doença sistêmica moderada (anemia, caquexia, anorexia, desidratação, hipovolemia moderada, fratura complicada, hérnia diafragmática). ▪ ASA IV: paciente com doença sistêmica grave, que é um constante risco de vida (uremia, choque, toxemia, desidratação e hipovolemia severa, descompensação cardíaca e renal, DGV). ▪ ASA V: paciente moribundo, sem expectativa de sobrevivência em 24 horas com ou sem cirurgia (desidratação e choque extremo, trauma severo, tumor maligno). Ex.: animal com doença do disco intervertebral, mas saudável: ASA II. Animal saudável que faz OSH: ASA I. Animal com doença do disco intervertebral e está desidratado: ASA II. Paciente saudável e que vai realizar retirada de tumor: ASA II. Paciente saudável que vai realizar caudectomia porque tem tumor na porção caudal da cauda: ASA II (porque não é eletiva, teve indicação). Paciente saudável que perdeu a unha e necessita de anestesia para reparar dando pontos: ASA I. Ficha de atendimento – Serviço de Anestesiologia Veterinária ▪ É uma ficha de monitoramento anestésico. É importante registrar os parâmetros do paciente e tudo que ocorreu durante o transoperatório. ▪ Dados do paciente; Fármacos e doses utilizadas; Horário; Possíveis complicações (em observações); Parâmetros do paciente (FC, FR, saturação de oxigênio, etc). ▪ Esse é um documento comprobatório. ▪ A cada 5 minutos é necessário monitoras os parâmetros do paciente. Preparo do Paciente ▪ Cálculo: o No transoperatório é necessário realizar fluidoterapia devido ao jejum. o Fluidoterapia de reposição: ringer lactato: 10mL/kg/hr. o Caso animal esteja muito desidratado e hipovolêmico: utiliza 20mL/kg/hr até o animal hidratar e posteriormente se utiliza a taxa de reposição. o Paciente cardiopata: 3-5mL/kg/hr porque se aumentar demais o volume dessa paciente vai aumentar a pré carga (quantidade de sangue que chega ao coração) e consequentemente a pós carga (resistência que o coração tem que vencer para ejetar o sangue) aumentando a exigência do coração. > pode gerar parada e/ou edema pulmonar.
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