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Evolução do Sistema Nervoso

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Filogênese: 
• É como o tecido nervoso, como as células evoluíram 
• Existem 3 propriedades citoplasmáticas/ 
protoplasmáticas – propriedades das células; as 3 
propriedades são – irritabilidade, condutibilidade e 
contratilidade – essência do sistema nervoso, para 
adaptar o organismo/ser vivo ao ambiente em que 
vive 
• Irritabilidade: propriedade de ser sensível a um 
estímulo, que permite a célula detectar alterações 
ambientais 
• Quando a célula reage ao estímulo, que é 
transformado em impulso nervoso, que é transmitido 
pelo protoplasma (condutibilidade), determinando uma 
resposta, que pode ser a contratilidade (visando fugir 
de estímulo nocivo) 
• Ameba: ser vivo unicelular, logo, não tem neurônio; 
porém, já está adaptada ao ambiente em que vive, 
pois tem as 3 propriedades citoplasmáticas; agulha 
na ameba – através da irritabilidade ela sente que 
algo a toca, conduz a informação através da 
condutibilidade e através da contração ela se afasta 
do objeto agressor; a ameba é rudimentar mas esta 
ambientada 
• Seres vivos unicelulares evoluem e pluricelulares 
surgem 
• Esponja: ser vivo pluricelular; chamados de poríferos 
– pois tem poros; esse ser vivo vive fixo no fundo 
do mar, mas ganharam evolução, pois surgiu na 
esponja uma célula especializada na contração, que é 
uma célula muscular primitiva; como ela tem vários 
poros, ela abre e fecha os poros, para que água 
entre em seu interior, levando alimento para o 
interior da esponja; fecha orifício – impedir entrada 
de substancias agressivas 
• Celenterados/ cnidários: água viva; surge uma célula 
– primeiro neurônio; esse neurônio está responsável 
pela irritabilidade e condutibilidade; o neurônio detecta 
mudanças no ambiente e leva a informação para o 
interior do corpo da água viva, estimulando as células 
contrateis a contraírem, fazendo os tentáculos da 
água viva a se movimentarem; o movimento da 
água viva é desorganizado; possuem uma rede de 
fibras nervosas, formada por ramificações de 
neurônios, permitindo difusão dos impulsos nervosos 
em várias direções 
• Anelídeos: ocorre uma evolução dos neurônios; 
elementos nervosos tendem a se agrupar em um 
sistema nervoso central; o sistema nervoso é 
segmentado, formado por um par de gânglios 
cerebroides e uma série de gânglios unidos por uma 
corda ventral; a minhoca saiu da água; o anelídeo 
ganha aparato neuronal e por isso foi para o 
ambiente terrestre; neurônios mais modernos 
surgem na minhoca; surgem alguns tipos de 
neurônios; a minhoca é segmentada – primeiro 
reflexo ocorre dentro do mesmo segmento, onde o 
neurônio sensitivo detecta a alteração do ambiente, 
leva a informação para o neurônio motor, que causa 
a contração – reflexo intrasegmentar, pois a 
contração do segmento ocorre por estímulo do 
próprio segmento; a minhoca tem que se locomover 
para se afastar do que a machuca, logo, além de 
contrair, ela precisa fazer contração de vários dos 
seus segmentos, organizando a contração de alguns 
segmentos para que ela se afaste do objeto 
agressor ou se aproxime do seu segmento – surge 
outro reflexo e 3º- tipo de neurônio, que associa os 
outros neurônios – neurônio de associação = 
neurônio que associa diversos neurônios; a corda 
ventral de anelídeos possui vários axônios de 
neurônios de associação que ligam segmentdos 
 
 
• Arco reflexo intra-segmentar: 2 neurônios (motor e 
sensitivo) e 1 sinapse – neurônio aferente faz sinapse 
com o eferente no gânglio 
• Arco reflexo intersegmentar (composto): 3 neurônios 
(motor, de associação, e sensitivo) – 2 sinapses 
• Neurônio sensitivo faz sinapse com o neurônio de 
associação ou vários neurônios de associação, que 
fazem sinapse com neurônio motor 
• O neurônio sensitivo – tem função de recer os 
estímulos e leva-los ao SNC (ex: quando uma agulha 
encosta, por ex, e leva a informação para dentro da 
célula); o neurônio sensitivo faz sinapse com o 
neurônio motor – situado no gânglio, e conduz o 
impulso do SNC até o músculo; o axônio do 
neurônio motor contrai o músculo; outro nome para 
neurônio sensitivo é neurônio aferente; outro nome 
do neurônio motor é neurônio eferente 
 
Reflexos humanos: 
• Reflexo em um segmento da medula, e depois volta 
ao corpo – reflexo intra-segmentar 
• Reflexo inter-segmentar: está entre vários 
segmentos; os vários neurônios de associação levam 
a informação para os vários segmentos; o impulso 
aferente chega a medula em um segmento, e a 
resposta eferente se origina em segmentos as 
vezes muito distantes 
• Reflexo patelar: intra-segmentar - simples; bate o 
martelinho – estira musculo estimulando receptores 
– origina impulsos nervosos que seguem pelo 
neurônio sensitivo, que se prolonga até a medula, e 
faz sinapse com o neurônio motor aí situados; o 
impulso sai do axônio do neurônio motor e vai até o 
membro inferior, estimulando as fibras musculares, 
provocando a projeção da perna 
• 
• É difícil ter um reflexo que vá em um único 
segmento da medula 
• Ele vai do corpo, para a medula, e de volta para o 
corpo 
• Reflexo de retirada: quando queima-se a mão por 
ex; tira-se antes de se perceber que está 
queimando a mão – reflexo simples; quando tira a 
mão – a dor surge, pois os neurônios sensitivos se 
ligam aos neurônios de associação na medula, que 
levam o impulso ao cérebro, sendo interpretado e 
manifestado como dor 
• Reflexo de coçar: intersegmentar: 1 – neurônios 
sensitivos ligam pele ao segmento correspondente 
na medula espinal; 2 – neurônios de associação com 
axônio descendente ligam essa parte da medula ao 
segmento que originará nervos para o membro que 
vai coçar; 3 – neurônios motores vão para os 
músculos do membro 
• A medula espinal é segmentada; essa segmentação 
é evidenciada por conexões entre pares de nervos 
espinais 
 
Divisões com base: 
➢ Em critérios anatômicos: sistema nervoso 
central e sistema nervoso periférico; 
• Dentro do SNC há o encéfalo e medula espinal; no 
SNP há os nervos (unem SNC a órgãos periféricos: 
espinais – se conexão for feita com a medula; e 
cranianos se for feita com o encéfalo), gânglios e 
terminações nervosas 
• Obs.: Um gânglio é um corpo de neurônio fora do 
SNC; núcleo: corpo de neurônio dentro do SNC 
• O que forma o encéfalo? Cérebro, cerebelo e tronco 
encefálico (tronco cerebral – mas não é termo mais 
correto); o encéfalo fica dentro do crânio 
• O tronco encefálico é formado por bulbo, ponte e 
mesencéfalo 
 
➢ Em critérios funcionais: relacionado com 
a função do sistema nervoso; sistema nervoso 
somático – relacionado com o corpo, e sistema 
nervoso visceral 
 
• Sistema nervoso somático – aferente e eferente; 
relaciona corpo com ambiente; 
• Neurônios sensitivos/aferentes levam info ao brain a 
partir do tato – seus corpos ficam em gânglios 
sensitivos junto ao SNC, sem penetrá-lo; em relação 
a extremidade periférica desses neurônios, surgiram 
os receptores, que transformam estímulos 
físicos/químicos em impulsos nervosos, que são 
transmitidos ao SNC pelo neurônio sensitivo 
• Neurônio motor/eferente – parte motora que 
conduz impulso nervoso ao órgão efetuador, que é 
um músculo ou glândula, logo, causa contração ou 
secreção; aqueles que inervam músculos liso, 
cardíaco e glândulas - seus corpos ficam em gânglios 
viscerais – pertencem ao sistema nervoso 
autônomo, e serão chamados de neurônios pós-
ganglionares; os que inervam músculo estriado 
esquelético – corpos ficam dentro do SNC – são os 
neurônios que ficam na parte anterior da medula 
espinal 
• Obs.: os corpos dos neurônios de associação ficam 
dentro do SNC; há uma concentração desses 
neurônios na extremidade anterior do corpo, 
originando o encéfalo 
• Sistema nervoso visceral – organismo tem de 
controlar o sistema nervoso/ vísceras; 
• Aferente e eferente (sistema nervoso autônomo – 
simpático e parassimpático); bulbo carotídeo – 
receptor de pressão – barorreceptor – quando a 
pressãosobe, o bulbo dilata, detectando que a 
pressão está subindo – parte aferente; via eferente 
– nervo vago – trás informação e manda coração 
bater mais devagar – regula vísceras/organismo; 
quando o alimento chega ao estomago – ele detecta 
o alimento; 
• Informação trazida – pelo sistema nervoso eferente, 
que é o sistema nervoso autônomo; 
• Simpático faz taquicardia, broncodilatação, diminui 
peristalse; e parassimpático bradicardia, 
broncoconstrição e estimula peristalse 
 
➢ Critérios embriológicos: 
 
 
• Telencéfalo + diencéfalo = cérebro; metencéfalo = 
cerebelo + ponte; mielencéfalo = bulbo 
 
➢ Critérios de segmentação: 
• A segmentação no sistema nervoso é evidenciada 
pela conexão com os nervos 
• Sistema nervoso suprassegmentar: cérebro e 
cerebelo; existe o córtex = substancia cinzenta 
situada do lado de fora da substancia branca 
• Sistema nervoso segmentar: SNP + medula espinal e 
tronco encefálico (pois estão em conexão direta 
com nervos típicos – pares cranianos – com 
exceção dos nervos olfatório e óptico); não há 
córtex e substancia cinzenta pode se localizar dentro 
da branca, como ocorre na medula 
• Com base nesta divisão, pode-se classificar os arcos 
reflexos em suprassegmentares, quando o 
componente aferente se liga ao eferente no sistema 
nervoso suprassegmentar, e segmentares, quando 
isto ocorre no sistema nervoso segmentar. 
• Fibras que levam ao sistema nervoso 
suprassegmentar informações do sistema nervoso 
segmentar = constituem vias ascendentes do 
sistema nervoso 
• Neurônios das áreas motoras do córtex cerebral 
mandam uma ordem por meio de fibras 
descendentes, aos neurônios motores do sistema 
segmentar; essa ordem é retransmitida aos músculos 
estriados, provocando a contração 
 
• Organização morfofuncional do Sistema Nervoso: 
• Córtex cerebral – parte mais superficial do cérebro 
onde há mais de 100 bilhões de neurônios fazendo 
sinapses 
• Quem tem memória maior? Cérebro ou computador 
(WINNER); 
• Quem é mais veloz, com velocidade de 
processamento maior? Cérebro ou computador 
(WINNER) 
• Quem é melhor? Cérebro (WINNER) ou computador; 
o cérebro é melhor pois temos capacidade de 
abstração, de momentos, a partir de imagens 
• Inteligência artificial – dar ao computador capacidade 
de abstrção 
 
Medula espinal: 
• Faz parte do SNC 
• Parte que se modificou menos do tubo neural 
durante o desenvolvimento 
• Está dentro do canal vertebral (fica dentro das 
vértebras) 
• Medula = miolo 
• A medula é uma estrutura cilíndrica, achatada 
anteroposteriormente 
• A medula é revestida pelas meninges; 
• A medula tem mais ou menos 45 cm de 
comprimento; a do homem é um pouco maior que 
o da mulher – relaciona-se com a superfície 
corporal, tamanho da pessoa 
• Seu calibre não é uniforme, pois apresenta 2 
dilatações, denominadas intumescências cervical e 
lombar, que conectam a medula as grossas raízes 
nervosas que formam os plexos braquial e 
lombossacral, que inervam os membros superiores e 
inferiores, respectivamente 
• Medula espinal tem limite em cima, e embaixo um 
limite inferior: limite cranial e caudal 
• O limite cranial é o forame magno (maior buraco 
que existe no crânio); quando a medula passa por 
ele, ela deixa de ser medula e passa a ser chamada 
de bulbo 
• Limite caudal: medula termina nesse limite, que é a 
vértebra L2 (2ª vértebra lombar); abaixo desse nível, 
o canal vertebral contém apenas as meninges e 
raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que 
dispostas em torno do cone medular e filamento 
terminal constituem a cauda equina (emaranhado de 
nervos) 
• A medula termina afilando-se, para formar um cone, 
o cone medular (parte final da medula), que continua 
com um delgado filamento meníngeo (filamento 
terminal), que é um ligamento formado por pia-
máter, onde a medula se fixa 
• A medula é toda segmentada – tem 31 segmentos 
medulares (31 pares de nervos espinhais); não existe 
a separação de um segmento para outro; o que 
separa os segmentos são os nervos espinais; são 8 
cervicais (C1-C8), 12 torácicos, 5 sacrais e 5 lombares 
e mais 1 coccígeo; a divisão entre os segmentos é 
onde o nervo espinal chega na medula/ a conexão 
de cada nervo espinal; 
• C1 emerge acima da primeira vértebra cervical, entre 
ela e o osso occipital; C8 emerge abaixo da 7ª 
vértebra, e o mesmo ocorre com os nervos 
espinhais abaixo de C8, emergindo abaixo da 
vértebra correspondente 
 
Fazem conexões as raízes ventrais (anterior) e 
dorsais (posterior) dos nervos espinais 
 
 
 
➢ Região central na medula espinal: 
• H medular (butterfly) = substancia cinzenta = corpo 
de neurônio; por fora – substancia branca = axônios 
– fibras nervosas que sobem/descem na medula, a 
maioria mielínicas, que se agrupam ao lado de 
funículos 
 
• A medula tem sulcos longitudinais, que a percorrem 
em toda a sua extensão: 
• Sulco mediano posterior: depressão; 
• Fissura mediana anterior – fissura maior que um 
sulco, localizada anteriormente 
• Sulco lateral posterior 
• Sulco lateral anterior 
• Sulco intermédio posterior – fica entre mediano 
posterior e lateral posterior - se prolonga no septo 
intermédio posterior no interior do funículo posterior 
• Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior, fazem 
conexões filamentos radiculares (finos) que se unem 
para formar, respectivamente, as raízes ventral e 
dorsal dos nervos espinhais; a conexão com os 
nervos espinhais marca a segmentação da medula; 
raiz motora conecta com parte anterior; raiz 
posterior é a raiz sensitiva 
 
• Substancia cinzenta: fica por dentro da branca; tem 
3 colunas chamadas de corno; corno vem de chifre; 
corno = coluna 
• Coluna posterior – onde chega o neurônio sensitivo; 
• Coluna anterior – de onde sai o neurônio motor; 
• Coluna lateral – só existe na parte torácica e 
lombar – quem sai dela é o sistema simpático (parte 
eferente do sistema nervoso autônomo) 
• No centro da substancia cinzenta há o canal central 
da medula (resquício da luz do tubo neural do 
embrião) 
 
• Substancia branca: 3 cordões/regiões/funículos: 
funículo anterior, funículo lateral, funículo posterior 
• Funículo posterior fica entre os sulcos lateral 
posterior e sulco mediano posterior; o septo 
intermédio posterior divide esse funículo em 
fascículo grácil e fascículo cuneiforme (esses 
fascículos levam a informação para nosso cérebro) 
• Tato fino – dado pelo fascículo grácil; e cuneiforme 
– sensação tátil levada para ser interpretado no SNC 
• Sensibilidade vibratória, posição de partes do nosso 
corpo, levado por esses fascículos (via) para o SNC 
• Funículo lateral fica entre os sulcos lateral anterior 
e lateral posterior 
• Funículo anterior fica entre a fissura mediana 
anterior e o sulco lateral anterior 
 
 
 
• Existem feixes de fibras que sobem e descem a 
medula: vias ascendentes e descendentes 
• Tracto córticospinal lateral – sai do córtex e vai para 
medula espinal, onde faz sinapse e da ordem 
motora; nem todo tracto cruza; para mexer mao 
direita – ordem sai do córtex esquerdo; vias 
descendentes 
• Tracto corticospinal ventral 
• Trato spinotalâmico lateral – leva info de dor e TE 
ao cérebro; 
• Trato spinotalâmico ventral – tato mais grosseiro; 
informação de pressão 
• Trato spinocerebelar dorsal – leva informação da 
medula para o cerebelo (organiza movimento); 
informa para o cerebelo como esta o movimento 
• Trato espinocerebelar ventral 
 
➢ Envoltórios do SNC: 
• Como todo o SNC, a medula é envolta por 
meninges: 
• Mais externa é a dura-máter – mais resistente - 
paquimeninge; envolve toda a medula = saco dural; é 
contínua com dura-máter craniana e termina em 
fundo de saco ao nível de S2; ela envolve raízes dos 
nervos espinhais junto com o t.c. (epineuro), 
impedindo a saída de liquor 
• Debaixo dela há a aracnóide – possui trabéculas 
aracnóideas que unem a pia a dura-máter 
• Maisinternamente há a pia-máter, que fica grudada 
na medula; é a meninge mais delicada; 
• As duas mais delicadas – leptomeninge (aracnoide, 
pia-mater) 
 
• Ligamento que é fixação da pia-mater na dura-mater 
= ligamento denticulado – só existem 2 ligamentos 
desse (1 de cada lado) 
• Ligamento denticulado e processos triangulares – 
são reflexões das meninges (tecido que envolve 
medula espinal) 
• Fixação do ligamento denticulado se faz através de 
processos triangulares (só é possível observar ao 
cortar a meninge e ver por dentro) 
• A margem lateral apresenta cerca de 21 processos 
triangulares, que se inserem na aracnóide e dura-
máter em pontos que se alternam com a 
emergência dos nervos espinhais 
• Filamento/ligamento terminal: quando a medula 
termina no cone medular, a pia-máter continua 
caudalmente, formando o ligamento terminal; depois 
que esse filamento sai da medula, ele fura a dura-
máter e passa a ser envolvido por prolongamentos 
dura mater, e o conjunto passa a ser chamado de 
filamento da dura-máter espinal; esse filamento da 
dura mater se liga no osso (cóccix) em sua 
superfície dorsal, constituindo o ligamento coccígeo 
– que da sustentação a medula espinal 
 
 
• Existem espaços entre as meninges; 
• Um deles fica entre o osso (periósteo da vertebra) e 
a dura-máter = espaço extradural ou espaço 
epidural – nesse espaço existe tecido adiposo e um 
plexo venoso vertebral interno 
• Espaço entre a dura-máter e aracnoide – espaço 
subdural (menor) – nele há somente uma pequena 
quantidade de líquido para evitar aderência entre as 
paredes 
• Espaço entre aracnoide e pia mater = espaço 
subaracnóideo – nesse espaço há um líquido 
cérebro-espinal, ou liquor (protege cérebro, medula) 
 
• 2 tipos de anestesia: epidural e raquidiana: 
procedimento de anestesia; epidural – fica no espaço 
epidural; raquianestesia – anestésico é injetado no 
espaço subaracnóide; 
• No trajeto da anestesia raquidiana: a agulha perfura a 
pele, tela subcutânea, ligamento interespinhoso, 
ligamento amarelo, dura-máter e a aracnoide; quando 
a anestesia chega no espaço subaracnoide, retira-se 
a seringa, e começa a gotejar o liquor, e ele terá 
certeza de que estará no espaço subaracnóide 
• Dobrar a medula pode aumentar a pressão do liquor, 
e o gotejamento pode vir mais forte 
• Herniações e doenças como a meningite podem 
fazer com que o liquor saia em forma de jato, por 
conta de aumento de pressão 
• O espaço subaracnóideo, junto com o saco dural 
(dura-máter) e aracnoide que o acompanham 
terminam ao nível de S2, e a medula termina em 
L2; entre esses níveis, o espaço subaracnóideo é 
maior, tem mais quantidade de liquor, onde se 
encontram apenas o filamento terminal e cauda 
equina, sendo o local ideal para introdução de agulha 
nesse espaço 
• A medula acaba ao nível de L2, logo, não deve-se 
retirar liquor acima disso; deve-se retirar abaixo de 
L2; normalmente não retira-se entre S1-S2, retira-se 
entre L2-L3, L3-L4, L4-L5 
• Finalidades: para a introdução de uma agulha 
nesses espaços: retirada de liquor para fins 
terapêuticos ou de diagnóstico nas punções lombares 
(ou raquidianas); medida da pressão do liquor; 
introdução de substâncias que aumentam o contraste 
em exames de imagem, visando o diagnóstico de 
processos patológicos da medula na técnica 
denominada mielografia; introdução de anestésicos 
nas chamadas anestesias raquidianas; administração de 
medicamentos. 
 
• Anestesia epidural: feita no espaço epidural; pode 
realizar em qualquer altura pois não corre risco de 
injetar na medula; entre osso e dura mater; agulha 
menor; como saber se o espaço foi acessado? Há o 
ligamento amarelo, onde quando a agulha encosta, 
ela sente uma certa resistência, e quando passa 
desse ligamento acaba a resistência, e coloca-se o 
anestésico - necessário ter qualidade técnica maior; 
geralmente é feita na região lombar; comum de ser 
feita em partos 
• Poliomielite: vírus que destrói neurônios da coluna 
anterior da medula 
Tronco encefálico: 
• Tronco cerebral não é o melhor termo, pois o 
tronco encefálico não faz parte do cérebro 
• Fica entre medula e diencéfalo, situando-se 
ventralmente ao cerebelo 
• Na sua constituição, corpos de neurônios se 
agrupam em núcleos e fibras nervosas, que se 
agrupam em tratos, fascículos 
• 3 estruturas formam o tronco encefálico: bulbo 
(medula oblonga), ponte e mesencéfalo 
• Referência que marca término do mesencéfalo: linha 
imaginária que liga comissura posterior ao corpo 
mamilar – acima dessa linha deixa de ter 
mesencéfalo e passa a ter diencéfalo (limite superior 
do tronco encefálico) 
• Diencéfalo faz parte do cérebro 
• A medula espinal passa a ser chamada de bulbo ao 
passar pelo forame magno 
 
➢ Ventrículos cerebrais/encefálicos: 
• Cavidades cerebrais:4º ventrículo, 3º ventrículo e 
ventrículos laterais; dentro dos ventrículos há liquor 
(líquido cérebro-raquidiano ou cefalorraquidiano); 
dentro dos ventrículos há o plexo corióide ou 
coróide que é o que produz o liquor 
• 4º ventrículo é a cavidade do tronco encefálico; ele 
está entre o tronco encefálico e o cerebelo; tem 
formato de losango; continua caudalmente com o 
canal central do bulbo e cranialmente com o 
aqueduto cerebral 
• O 3º ventrículo está no cérebro pois se relaciona 
com o diencéfalo; 
• Os ventrículos laterais estão no cérebro pois se 
relacionam com telencéfalo 
• Aqueduto cerebral: cavidade do mesencéfalo que liga 
o 3º ao 4º ventrículo; 
• Forames interventriculares liga o 3º ventrículo aos 
ventrículos laterais 
 
• Assoalho do 4º ventrículo: 
• Tem formato de losango, e é formado pela parte 
dorsal da ponte e porção aberta do bulbo; 
• Tubérculo do nervo vago (trígono do nervo vago), 
tubérculo do hipoglosso (trígono do nervo 
hipoglosso), colículo facial (são as fibras do nervo 
facial contornando o núcleo do nervo abducente); 
área vestibular – corresponde aos núcleos 
vestibulares, que fazem parte do 8º par craniano 
• Paralisia facial periférica (de Bell): lesão do nervo 
facial; pode ser por inflamação crônica do nervo ou 
vírus; pode ocorrer por mudança abrupta de TE; 
não se relaciona do AVE; tem desvio na comissura e 
não consegue fechar a pálpebra, pois o músculo 
orbicular do olho é inervado pelo nervo facial; o 
medicamento não destrói o vírus, mas o vírus fica ali 
dentro quiescente, logo, o vírus pode provocar a 
paralisia novamente eventualmente – é pedido para 
tentar evitar mudanças abruptas de TE; a paralisia 
central ocorre por AVE, e não afeta o olho – há 
desvio da boca mas o paciente consegue fechar o 
olho normalmente; a paralisia periférica afeta olho; 
tampão pode ser necessário para evitar úlcera de 
córnea; afeta músculo orbicular do olho 
 
➢ Bulbo: 
• Passou a medula ao nível do forame magno = passa 
a ser bulbo 
• O bulbo termina no sulco bulbo-pontino, que é o 
limite superior do bulbo e margem inferior da ponte, 
e a partir daí começa a ponte 
• Na área ventral (anterior) do bulbo há a fissura 
mediana anterior, e de cada lado dela há uma 
eminência, a pirâmide bulbar (acidente anatômico) 
• Pirâmide bulbar – formadas por feixe de fibras 
nervosas descendentes que ligam as áreas motoras 
do cérebro aos neurônios motores da medula (trato 
corticoespinhal); a ordem sai do córtex motor de um 
lado, e movemos o membro oposto, pois a pirâmide 
cruza – decussação das pirâmides – onde a info do 
córtex esquerdo cruza para levar a info para o 
membro superior direito, e vice versa; 
• Na decussação das pirâmides 70/80% das fibras do 
trato corticoespinhal cruzam na parte caudal do 
bulbo, e o restante passam direto e vão cruzar na 
medula espinal; no final tudo cruza 
• 2º acidente: oliva bulbar – eminência oval - dentro 
da oliva tem núcleos – 2 grandes grupos de núcleos 
– núcleos olivares inferiores (relacionados com 
aprendizado motor – ex: aprender a dirigir), e 
núcleos olivares superiores(relacionados com a 
audição); fica na área lateral do bulbo 
• A parte caudal do bulbo é percorrida por um canal, 
que é a continuação do canal central da medula; 
esse canal se abre para formar o 4º ventrículo 
• Parte posterior do bulbo: cavidade losangular – 4º 
ventrículo – cavidade do tronco encefálico; tubérculo 
do núcleo grácil (medialmente), e mais lateralmente 
tubérculo do núcleo cuneiforme (esses 2 tubérculos 
tem dos dois lados); 
• Esses núcleos grácil e cuneiforme se relacionam 
com sensibilidade vibratória e tato fino; o tato fino é 
levado ao cérebro através dos fascículos grácil e 
cuneiforme; a info sai da medula espinal, ocorre a 
sinapse de neurônios nos tubérculos e depois vai 
para o córtex cerebral 
• Os tubérculos continuam para cima com o 
pedúnculo cerebelar inferior 
 
➢ Ponte: 
• Começa depois do sulco bulbo-pontino 
• Situada entre bulbo e mesencéfalo 
• Anteriormente: acidentes anatômicos que abraçam 
cerebelo – fibras que saem da ponte e vão para 
cerebelo e vice versa = braço da ponte = 
pedúnculo cerebelar médio (sai da ponte e vai para 
cerebelo; formado por feixe de fibras) 
• Pedúnculo cerebelar superior (sai do mesencéfalo e 
vai para cerebelo) e pedúnculo cerebelar inferior (sai 
do bulbo e vai para o cerebelo) 
• Os pedúnculos cerebelares (superior/médio/inferior) 
saem do tronco encefálico e vão para o cerebelo 
• Acidente: sulco basilar – por onde passa a artéria 
basilar; a art. vertebral sai da subclávia, e as 2 art. 
vertebrais se juntam no sulco bulbo-pontino 
formando a art. basilar 
• A fissura mediana anterior vem desde a medula 
espinal; quando chega na parte inferior da ponte 
forma o forame cego; 
• Entre o pedúnculo cerebelar médio e a ponte 
emerge o nervo trigêmeo, 
 
➢ Mesencéfalo: 
• Fica entre a ponte e o diencéfalo 
• Pedúnculo cerebral – faz parte do mesencéfalo – 
comunica mesencéfalo ao cérebro; fossa entre 
esses pedúnculos = fossa interpeduncular – limitada 
anteriormente pelos corpos mamilares 
• Posteriormente – colículos superiores + colículos 
inferiores = corpos quadrigêmeos 
• Colículos superiores tem a ver com visão (visão é 
mais alta) – movimento dos olhos; colículos inferiores 
se relacionam com audição 
• Atrás do aqueduto cerebral tem o tecto do 
mesencéfalo, onde se encontram os corpos 
quadrigêmeos; esses corpos formam o tecto do 
mesencéfalo atras, e na frente do aqueduto cerebral 
é o pedúnculo cerebral 
• O pedúnculo cerebral é dividido em tegmento e 
base 
• A substancia negra (formada por neurônios que 
contém melanina e produzem dopamina) separa o 
tegmento da base do pedúnculo cerebral 
• Doença relacionada com problema na substancia 
negra: relacionada com neurotransmissor dopamina 
– Parkinson; defeito no circuito da dopamina 
 
Nervos cranianos: 
• Existem 12 nervos cranianos; desses 12, 10 (3º-12º) 
fazem conexões com tronco encefálico e os outros 
2 (olfatório e óptico) fazem conexão com o cérebro 
(olfatório - telencéfalo; óptico – diencéfalo) 
• 1º- olfatório; 2º- óptico; 3º- oculomotor; 4º- troclear; 
5º- trigêmeo; 6º- abducente; 7º- facial; 8º- vestíbulo-
coclear; 9º- glossofaríngeo; 10º- vago; 11º- acessório; 
12º- hipoglosso 
• 12º par: nervo hipoglosso: sai adiante/na frente da 
oliva; nervo motor da língua; faz movimentação da 
língua – não é sensitivo 
• 11º par: nervo acessório: sai posteriormente a oliva; 
fica no sulco lateral posterior bulbar; ele tem 2 raízes 
– uma relacionada com a deglutição (raiz 
cranial/bulbar) e outra que vem da raiz espinhal 
(proveniente da medula); os m. trapézio e 
esternocleidomastoideo são inervados pelo nervo 
acessório 
• 10º par: nervo vago: sai no sulco lateral posterior 
bulbar, atrás da oliva; passa entre a art. carótida 
comum e a art. jugular interna; também é chamado 
de pneumogástrico 
• 9º- glossofaríngeo: relacionado com a sensibilidade 
da língua; sai no sulco lateral posterior bulbar 
• Do sulco bulbo-pontino (próximo ao flóculo) sai o 8º 
par (vestíbulo-coclear), que se relaciona com 
audição (parte coclear) e equilíbrio (parte vestibular) 
• Depois do 8º há o 7º (facial): emerge no sulco 
bulbopontino; o nervo facial tem 2 partes – 
intermédio (parte sensitiva; emerge entre os 7º e 8º 
pares) e parte motora relacionada com a inervação 
dos músculos da mímica facial; 
 
• 6º- par: abducente: faz abdução do olho, puxando o 
olho lateralmente; inerva o m. reto-lateral, que faz 
abdução; emerge no sulco bulbo-pontino, entre a 
ponte e pirâmide do bulbo; 
• Labirinto são canais semicirculares que ficam dentro 
da orelha; labiritinte – lesão dos canais semicirculares 
de líquido; a informação dos canais é levado ao 
sistema nervoso pelo 8º par craniano 
• 5º par: nervo trigêmeo: sensitivo e motor: grande 
parte é sensitivo; sensibilidade da face é dada pelo 
nervo trigêmeo; sensibilidade do olho também; 
pequena parte do trigêmeo que é motora – se 
relaciona com mastigação; suas 2 raízes são 
separadas – a maior é a raiz sensitiva e a menor a 
motora; o nervo trigêmeo sai do tronco encefálico, 
entre a ponte e o braço da ponte; tem 3 ramos – 
nervos oftálmico, mandibular e maxilar 
• Se ocorrer lesão acima de onde sai o trigêmeo, o 
paciente entra em estado de coma quase 
permanente, pois córtex cerebral não é ativado; se 
for abaixo, não entra nesse quadro de coma 
completo 
• Neuralgia do trigêmeo: não se sabe ao certo a causa 
das inflamações; gera dores na face; remédios tipo 
calmantes aliviam essas dores; afeta mais a parte 
sensitiva 
• 4º- par: troclear: relacionado com movimento 
ocular; inerva o músculo oblíquo superior, que roda o 
olho para baixo e para dentro; único dos pares 
cranianos que sai por trás (caudalmente a cada 
colículo inferior) e contorna para frente do 
mesencéfalo, para ficar entre ele e a ponte 
• 3º- par: oculomotor: sai próximo do pedúnculo 
cerebral, saindo medialmente a ele; sai do sulco 
medial do pedúnculo cerebral; inerva os outros 
músculos do movimento ocular; inerva m. reto 
superior, m. reto inferior, m reto medial, e m. oblíquo 
inferior (roda olho para cima e para fora); inerva 
também o m. levantador da pálpebra (levanta a 
pálpebra) 
• Músculos extrínsecos do olho: reto superior (olho para 
cima) e inferior (olho para baixo), reto medial (puxa 
para dentro), oblíquo inferior (roda olho para cima e 
para fora), reto lateral (abducente), oblíquo superior 
(inervado pelo troclear); os músculos oblíquos rodam 
o olho 
 
• 1º nervo olfatório: sai do bulbo olfatório; relacionado 
com olfato, levando informação do olfato ao cérebro 
• 2º- nervo óptico: relacionado com visão; levam 
informações visuais para córtex cerebral 
• O 1º e 2º pares saem do cérebro 
 
• Anencefalia: malformação genética do encéfalo; 
incompatível com a vida (monstruosidade); nascem e 
horas depois morrem; nasce sem cérebro/ parte do 
tronco encefálico; agenesia de parte do cérebro 
• Agenesia: ausência do cérebro, mas ainda tem tronco 
encefálico; tipo de anencefalia mais branda; hipóxia 
cerebral – crianças que sofrem no parto por falta de 
oxigenação no cérebro – perde parte do cérebro = 
sequelas da hipóxia cerebral 
Cerebelo: 
• Vem do latim cérebro pequeno 
• Fica posteriormente ao 4º ventrículo 
• Tenda do cerebelo – prega de dura-máter que 
separa cerebelo do córtex cerebral; 
 
• Funções: 
• Manutenção do equilíbrio e postura; 
• Controle do tônus muscular, correção dos 
movimentos; 
• Aprendizagem motora – ex: aprender a dirigir 
• Funções não motoras – problemas matemáticos por 
ex 
• Se relaciona com programação motora – 
movimentos finos 
• Obs.: existem fusos neuromusculares que ficam 
dentro dos músculos, e órgãos tendinosos nos 
tendões, que mandam para o cerebelo como anda o 
funcionamento do músculo e tendão, de modo a 
organizar o movimento – e isso ocorre de modo 
inconsciente 
• Obs.: 2: Há conexões do labirinto vestibular com o 
cerebelo 
 
• Região no centrodo cerebelo: vérmis cerebelar; e dos 
lados há os hemisférios cerebelares 
• Substância branca do cerebelo: árvore da vida = 
corpo medular do cerebelo; acometer essa estrutura 
– trauma - acomete bulbo – onde há o centro 
respiratório, pois o trauma pressiona cerebelo contra 
bulbo e ponte; 
 
• Fissura prima: mais importante junto com a 
póstero-lateral; 
• Fissura horizontal: não contribui para divisão do 
cerebelo 
• Fissura póstero-lateral: mais importante junto com a 
prima; 
 
• Cerebelo é dividido em 3 partes: fissura póstero-lateral 
– divide lobo flóculo-nodular do restante do cerebelo; 
• O restante do cerebelo = corpo do cerebelo; 
• Fissura prima – divide corpo do cerebelo em lobo 
anterior e lobo posterior 
 
• Filogênese: 
• Lampreia – sanguessuga – ciclóstomo – movimento 
descoordenado pois só tem um início de cerebelo 
relacionado com equilíbrio; 
• Peixe teve evolução no cerebelo = paleocerebelo – 
músculo que detectam movimento das nadadeiras e 
dão movimento mais coordenado; 
• Mamíferos – neocerebelo – movimentos finos, 
precisos e planejamento motor 
 
• Nosso cerebelo tem uma parte mais antiga, 
intermediária e nova: 
• Vestibulocerebelo - relacionado com equilíbrio = lobo 
nódulo-flocular 
• Espinocerebelo - relacionado com medula espinal – 
contração de músculos e tendões = lobo anterior 
• Cérebrocerebelo - recebe info do cortex para fazer 
ato motor mais moderado = lobo posterior 
 
• Síndromes cerebelares: 
• Vestibulocerebelo – marcha atáxica – perda do 
equilíbrio – base mais alargada 
• Espinocerebelo – marcha atáxica 
• Cerebrocerebelo: decomposição (decompõe 
movimento; não tem movimento contínuo se tiver 
lesão do cerebelo), disdiadococinesia (bêbado não 
consegue fazer movimento alternado do bêbado), 
rechaço (bêbado da tapa no rosto depois de fazer 
força no braço e soltar), tremor (ao pegar o objeto), 
dismetria (quando o paciente não consegue 
posicionar; colocar o dedo na região correta do 
corpo após comando) 
• Bebida alcoólica leva a lesão no cerebelo – lesão 
temporária – distúrbio do cerebelo = perda de 
equilíbrio = marcha atáxica 
• Uso crônico da bebida alcoólica pode levar a certo 
tremor, por conta de lesões do cerebelo; pode levar 
também a lesões cerebrais; 
• Tumores que acometem cerebelo: pessoa 
apresenta distúrbios 
Diencéfalo: 
• Diencéfalo + telencéfalo = cérebro (córtex cerebral) 
• O cérebro é a porção mais desenvolvida e 
importante do encéfalo, e ocupa 80% da cavidade 
craniana 
• O diencéfalo é menor e se localiza mais 
internamente 
• Diencéfalo = hipotálamo + subtálamo + epitálamo + 
tálamo; e ele se relaciona com o 3º ventrículo 
 
• Cavidades cerebrais: 4º ventrículo (entre o tronco 
encefálico e na frente do cerebelo); 3º ventrículo (se 
comunica com o 4º através do aqueduto cerebral 
(canal)); o liquor passa dentro dessas cavidades 
• Cavidade dentro do mesencéfalo: aqueduto cerebral 
• Ventrículos laterais: dentro do telencéfalo; 
comunicação entre ventrículos laterais e o 3º 
ventrículo = forames interventriculares 
 
• 3º ventrículo: cavidade do diencéfalo; sulco 
hipotalâmico separa o tálamo (acima) do hipotálamo; 
• Assoalho do 3º- ventrículo: formado por - quiasma 
óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpo mamilar 
• Fome, sede, saciedade, ritmos circadianos, sistema 
límbico, controle da TE corporal = funções do 
hipotálamo 
 
➢ Tálamo: 
• Maior parte do diencéfalo 
• São 2 tálamos 
• Parte superior do diencéfalo 
• Fica acima do sulco hipotalâmico – sulco vai do 
aqueduto cerebral até o forame interventricular 
• Formado pelo corpo geniculado lateral (faz parte da 
via visual), e corpo geniculado medial (faz parte da 
via auditiva) 
• Parece uma bola de futebol americano; aderência 
intertalâmica – fixa o tálamo de um lado ao outro, 
mas nem todas as pessoas a possui (30%), que faz 
parte do núcleo do tálamo 
• O tálamo possui anteriormente o tubérculo anterior 
do tálamo (mais fino; pontiagudo), e uma parte atrás 
posteriormente maior chamada de pulvinar do 
tálamo (onde ficam os corpos geniculados lateral e 
medial) 
• Núcleos (grupos) do tálamo: anterior (fica no 
tubérculo anterior), posterior, mediano (fica na 
aderência intertalâmica), medial, lateral 
• Função: funciona como uma central telefônica; quase 
todos os impulsos sensitivos somáticos, com 
exceção do olfato, passam pelo tálamo antes de 
chegar ao córtex cerebral; tálamo direciona o 
impulso para regiões específicas do córtex sensitivo 
(ex: quando martelamos o dedo de olhos fechados, 
sabemos onde a dor se encontra por conta do 
direcionamento do tálamo); 
• Relacionado com parte auditiva, motricidade (conexão 
do tálamo com núcleos da base, relacionados com 
controle motor), atividade do córtex cerebral (tálamo 
mantém nosso córtex mais acordado), emoções 
(conexão do tálamo com corpo mamilar, que se 
relaciona com sistema límbico e memória), memória 
(ela não grava a memória, ele busca a memória); 
não se relaciona com olfato 
• Existe uma conexão no tálamo chamada de SARA 
(sistema ativador reticular ascendente) – ele que faz 
a ativação do córtex, que nos faz acordar pela 
manhã; quando o despertador toca, a informação 
chega por via auditiva no nervo auditivo, que faz 
conexão com o SARA e ativa o córtex = despertar 
• Lesão no tálamo: ex: isquemia de uma região do 
tálamo; direcionamento do impulso fica distorcido; 
apesar do neurônio não se regenerar o cérebro tem 
a plasticidade 
• Plasticidade: região do cérebro não acostumada a 
fazer determinada função assume aquela função; 
pois a plasticidade do cérbero começa a organizar; 
organismo se adapta 
 
➢ Hipotálamo: 
• Tem diversos núcleos, com diversas funções; 
produzem neuro-hormônios 
• Fica abaixo do sulco hipotalâmico 
• Controla SNA, sistema endócrino 
• Processos motivacionais se localizam no hipotálamo: 
centro da fome/saciedade ficam no hipotálamo; 
regulação da TE corporal; procura por atividade 
sexual para perpetuação da espécie; controla ritmo 
circadiano (nos acorda quando não há estimulo 
auditivo; estimulado a partir da baixa glicemia por ex) 
 
➢ Subtálamo: 
• Menor das partes do diencéfalo 
• Parte mais debaixo do diencéfalo 
• Núcleo subtalâmico = subtálamo: parte inferior e 
mais posterior do diencéfalo; fica na região de 
transição entre mesencéfalo e diencéfalo 
• Debaixo desse núcleo há o mesencéfalo, e em cima 
desse núcleo há o tálamo; medialmente há o 
hipotálamo; lateralmente há a cápsula interna (feixe 
de fibras), que não faz parte do diencéfalo 
• Não dá para ver o subtálamo nas peças práticas; ele 
não se relaciona com o 3º ventrículo 
• Função: relacionado com o controle motor; 
subtálamo se relaciona com núcleos da base 
• Núcleos da base: coordenam controle motor; fazem 
parte do cérebro; relacionado com ato motor mais 
complexo 
• Lesão no núcleo subtalâmico: henibalismo (doença) – 
pacientes tem movimentos involuntários, e o 
paciente não tem controle desses movimentos, que 
passam a ser bruscos 
 
➢ Epitálamo: 
• Estrutura mais posterior do diencéfalo 
• Glândula pineal: 
• Estrutura mais importante do epitálamo; ela controla 
o ciclo circadiano através da melatonina, que é uma 
substancia produzida por essa glândula; 
• Ela tem conexão com o núcleo supraquiasmático do 
hipotálamo, que controla a pineal; esse núcleo 
recebe informação da retina – se está de dia ou de 
noite, depois ele “informa” a pineal se está de dia ou 
de noite; a luz inibe a pineal, logo, ela produz mais 
melatonina a noite 
• A glândula pineal inibe a gônada (efeito anti-
gonadotrópico); logo, se a pessoa estiver em um 
ambiente muito exposto a luz, a pineal vai estar 
sendo inibida, logo, a gônada funcionará mais; logo, 
em determinados locais de diferença de luminosidade 
determinam o período que a menina menstrua pela 
primeira vez (menarca) 
• Tratamentos para insônia: feitos com melatonina 
• Melatonina: remédiocronobiótico – ajuda a regular o 
ritmo circadiano; potencializa sistema imunológico; 
retarda pico de cortisol, podendo diminuir as chances 
da pessoa desenvolver diabetes (pesquisa); realiza 
apoptose nas células cancerígenas (pesquisas) 
• A glândula pineal possui concreções calcáricas, como 
se fossem vários calcários dentro da glândula pineal; 
acredita-se que a vibração desses cristais gera a 
telepatia 
• Meninas que convivem juntas acabam a regular o 
ciclo menstrual, que começa a convergir, e acredita-
se que esteja relacionado com as vibrações na 
mesma frequência dos cristais calcáricos da glândula 
pineal, fazendo com que inconscientemente as 
informações sejam transmitidas 
 
• Na comissura posterior do epitálamo é onde ocorre 
o cruzamento das informações no reflexo 
consensual 
• Comissura das habênulas e trígono das habênulas 
tem relação com sistema límibico (emoções) 
 
Telencéfalo: 
• Parte maior do cérebro 
• Se desenvolve em sentido lateral e posterior para 
constituir os hemisférios cerebrais 
• O telencéfalo vai sendo dobrado em giros; sulcos 
são dobras do telencéfalo que delimitam os giros 
• 2/3 do córtex cerebral estão escondidos nos giros 
• Telencéfalo é dividido em 5 lobos: frontal, occipital, 
parietal, temporal e ínsula 
 
• Os lobos não são funcionais, eles são apenas divisões 
anatômicas 
• O único dos lobos que é completamente funcional, 
que está relacionado com o sentido, é o lobo 
occipital, e ele se relaciona com a visão 
• A ínsula é uma estrutura escondida: ela se relaciona 
com sistema límbico e se relaciona com paladar 
(sentido da gustação) 
• Linhas imaginária: da extremidade do sulco parieto-
occiptal (visto na face medial) até incisura pré-occiptal 
– a partir do ponto médio dessa linha imaginária 
traça-se outra linha até o sulco lateral = estrutura 
mais posterior é o lobo occipital, acima da linha 
imaginária (que se encontra com o sulco lateral) há o 
lobo parietal, e abaixo o lobo temporal; 
 
• Podemos vê-los a partir da face dorso-
lateral/superolateral; vista medial – corta-se 
hemisfério cerebral ao meio na região da fissura 
longitudinal (que separa os 2 hemisférios); por baixo 
conseguimos ver a face inferior 
• 3 polos: polo frontal, polo temporal e polo occipital; 
esses polos são referências anatômicas de 
localização; o mais anterior é o frontal; o occipital é o 
mais posterior; se relacionam com extremidades, e 
lobos são regiões 
• Fissura mediana divide os hemisférios cerebrais 
• Bulbo olfatório: fica mais próximo do polo frontal; 
hipocampo fica mais próximo do polo temporal; 
próximo do polo occipital há o cerebelo 
 
• Face dorsolateral 
• Sulcos: sulco central – separa o lobo frontal do lobo 
parietal; o sulco central fica mais ou menos no meio 
do sulco lateral; o sulco pré-central fica mais na 
frente, e o sulco pós-central fica mais atrás; o 
segredo é observar o sulco lateral; esse sulco central 
fica entre os giros pré-central e giro pós-central, que 
são mais verticais 
• Sulco lateral: fissura grande no cérebro; separa acima 
o lobo frontal e o parietal, e abaixo o lobo temporal; 
o sulco lateral tem 3 partes – uma parte posterior 
(maior parte), parte menor (parte anterior), e uma 
outra parte pequena, que é a parte ascendente 
• Esses 3 ramos do sulco lateral delimitam 3 regiões 
no giro frontal inferior: giro orbital, giro triangular e 
giro obercular (mais posterior) 
• Sulco que fica no lobo frontal: sulco pré-central; o 
pós-central fica no parietal; 
• Sulco frontal superior; sulco frontal inferior; sulco 
temporal superior; sulco temporal inferior 
• O sulco frontal inferior sai do sulco pré-central 
 
• Giros: massa de neurônios 
• Giro pré-central – fica entre os sulcos central e pré-
central; área primária motora 
• Giro pós-central – fica entre os sulcos pós-central e 
o central; nos giros é onde os neurônios estão; área 
primária sensitiva (detecção do tato, TE, por ex, 
chegam no giro) 
• Giro frontal superior – superiormente ao sulco 
frontal superior 
• Giro frontal médio – entre sulco frontal superior e 
inferior 
• Giro frontal inferior – fica embaixo do sulco frontal 
inferior; nesse giro é onde se localiza a área de 
broca 
• Para controlar membro superior esquerdo, sai do 
giro pré-central motor direito, e vice verso 
• Giro supramarginal: fica ao redor da parte final do 
sulco lateral; giro do esquema corporal – nos dá 
noção espacial do nossos corpo, dando a posição do 
nosso corpo no espaço; se o paciente tiver uma 
lesão nesse giro o paciente perde a noção de 
espaço; o paciente com lesão nesse giro só veste a 
roupa do lado sem lesão, ou calça o sapato só de 
um lado, come só de um lado do prato (e quando 
termina de comer de um lado gira o prato para 
comer o resto), e só escova o cabelo de um lado = 
síndrome da negligência corporal; não é déficit 
motor; relacionado com objetos ao redor da pessoa 
também; pode ter dificuldade com observação do 
corpo no espaço, pois pode negligenciar parte do 
espaço em que se encontra 
• Giro angular: fica no final do sulco temporal superior; 
está relacionada com a palavra ouvida; relacionado 
com área de Wernicke 
• Giro temporal transverso anterior: área primária da 
audição; tudo que ouvimos vai para essa área, onde 
a informação é decodificada; 
 
• Área de broca: área da linguagem falada e linguagem 
escrita; ela organiza as frases, organizando o 
pensamento; área de broca manda informações para 
músculos da fala; 
• Fala → a percepção da fala ocorre na área de 
Wernicke (mais posterior) → fascículo arqueado → 
área de Broca → manda informação para córtex 
motor primário → da ordem para movimentar 
músculos → responde 
 
• Área de Wernick: uma das mais importantes regiões 
do cérebro; área sensitiva da linguagem; área da 
inteligência superior; essa área nos faz interpretar a 
linguagem; 
• O fascículo arqueado liga a área de Broca a área de 
Wernicke 
• Ela fica próxima do giro temporal transverso anterior 
– a área da audição manda informação para a área 
de Wernicke, e isso é processado; ela fica próxima 
do lobo occipital; 
• A informação visual é captada, e o giro angular pega 
a imagem vista e transforma em palavra, e depois a 
informação vai para a área de Wernicke, para ser 
processada; ela recebe vários estímulos e processa 
isso, e manda para a área de broca; processa 
estímulos visuais da leitura e estímulos auditivos; 
também recebe informações sensitivas; 
• Se o paciente tem deficiências visuais, o paciente 
tem tato mais elaborado pois começa a exercitar 
mais as regiões no córtex cerebral relacionados ao 
tato; 
• Estímulos primários auditivos – área de Wernicke é 
estimulada primariamente pela audição, quando a 
criança é alfabetizada ela recebe esses estímulos na 
área de Wernicke pela visão; 
• Essa área de Wernicke não fica nos dois hemisférios, 
nem a área de broca, elas só ficam no hemisfério 
dominante, que é o hemisfério esquerdo 
(normalmente; em 95% das pessoas; os outros 5% 
são dos dois lados); 
• Do lado direito tem outra área de linguagem que 
está relacionada com outras linguagens, que não seja 
a linguagem primária, onde há porções relacionadas 
com cada língua aprendida; quando a criança 
aprende duas linguagens ao mesmo tempo, ela 
consegue gravar as duas línguas na mesma área 
primária 
• Tem pessoas que são gagas, que tem dificuldade na 
fala; isso pode ser um problema na articulação da 
palavra e na área de broca; 
• Do lado direito do cérebro tem uma área relacionada 
com o canto, com o ritmo, por isso pessoas gagas 
cantam normalmente e falam com gagueira 
 
• Face medial e face inferior: 
• Sulco paracentral; atrás dele há uma porção do 
sulco central (onde termina) – geralmente termina 
mais no meio do lobo paracentral 
• Ramo marginal do sulco do cíngulo; 
• Sulco do cíngulo; 
• Sulco parieto-occipital; 
• Sulco calcarino – área visual primária 
• Lobo paracentral– relação com motricidade de 
perna e pé fica entre sulco paracentral e ramo 
marginal do sulco do cíngulo 
• Sulco colateral – fica na face inferior, no lobo 
temporal 
• Sulco occípito-temporal – tem relação com lobo 
occipital e lobo temporal 
 
• Corpo caloso: fibras mielínicas que comunicam 
hemisférios direito e esquerdo; partes: rostro, joelho, 
tronco, esplênio 
• Sulco do corpo caloso delimita o giro do cíngulo 
• Giro do cíngulo: na sua parte mais posterior, há 
parte mais estreita (istmo do giro do cíngulo) 
• Giro do cíngulo + istmo do giro do cíngulo + giro 
para-hipocampal + hipocampo = lobo límbico (lobo 
das emoções) 
• Região mais anterior: úncus – relacionado com olfato 
 
• Homúnculo sensitivo: fica na área do giro pós-central, 
onde há partes com representação sensitiva maior 
que outras, que ficam no homúnculo sensitivo 
• Mapa de Peinfield e Rasmussen: relacionado com 
expressão motora, e fica no giro pré-central; córtex 
motor primário 
• Mapa de Brodmann: toda parte do nosso córtex 
cerebral é mapeada por áreas; essas áreas corticais 
foram feitas para ter uma representação funcional 
 
• Área do córtex cerebral relacionada a memória: 
hipocampo – local que grava a nossa memória; 
• O hipocampo parece um cavalo marinho e uma fini 
de banana 
• Também se relaciona com sistema das emoções 
• Memória de prazo intermediário: duram por dias a 
semanas; alterações temporárias químicas ou físicas 
nos terminais pré-sinápticos – essas memórias são 
gravadas a nível do hipocampo 
• Memória a longo prazo: quem faz decisão do que 
guardaremos pela vida inteira é o hipocampo; 
• O que faz gravarmos são marcos que marcam 
nosso sistema emocional, pois hipocampo faz com 
que guardemos isso 
• Nossa memória não grava leitura, ela grava 
pensamento; repetição de pensamento – 
consolidação melhor da memória 
 
Núcleos da Base: 
• Corpos de neurônios dentro do SNC, na parte 
interna da substancia branca (região medular/interna 
do córtex cerebral) 
• Tem relação com o controle da motricidade 
• Existem vários circuitos que ligam esses núcleos da 
base para organizar o circuito motor para tornar fina 
nossa motricidade, para que tenhamos motricidade 
de aprendizagem motora, etc 
• Divididos em núcleos menores: claustrum; corpo 
amigdalóide (relação com cauda do núcleo caudado); 
núcleo caudado (cabeça, corpo e cauda); núcleo 
lentiforme (putâmen e globo pálido – com parte 
medial e lateral); núcleo accumbens; núcleo basal de 
Meynert 
 
• Núcleo basal de Meynert + corpo amigdalóide: se 
relacionam com raiva 
 
• Núcleo accumbens: relacionada ao prazer e 
recompensa; isso dá motivação para procurarmos 
melhorar 
 
• Subtálamo e substância negra do mesencéfalo se 
relacionam com os núcleos da base 
• A cápsula interna é um grande feixe de fibras que 
tem artérias, tendo relações com isquemias a partir 
de lesões dessas artérias – relação de proximidade 
com núcleos da base 
Vascularização do SNC: 
➢ Vascularização arterial do encéfalo: 
• Ausência de fluxo sanguíneo cerebral por 10 
segundos já leva a um estado de inconsciência; se 
isso persiste por 5 minutos já começa a haver danos 
cerebrais irreversíveis; 
 
• 4 artérias que passam pelo pescoço e 
fazem a vascularizam do encéfalo: 
• 2 carótidas internas (1 de cada lado – direita e 
esquerda) que acaba ficando em formato de S (sifão 
carotídeo) e em seguida adentra o crânio; e 
• 2 artérias vertebrais (ramos da subclávia; direita e 
esquerda) – sai da subclávia e mergulha nos forames 
dos processos transversos, passando por C6, C5, 
C4, C3, C2 e C1, e então ela se une com a artéria 
vertebral do outro lado e entra no crânio pelo 
forame magno para formar a artéria basilar 
• Obs.: a carótida interna vem da art. carótida comum; 
quando a carótida comum passa pela borda superior 
da cartilagem tireoide ela se divide em carótida 
interna e externa 
• A carótida interna passa por dentro do seio 
cavernoso para amortecer o impacto de onda, pois 
essas artérias pulsam, e se essa pulsação atingir a 
dura-máter isso pode causar dor; isso é amortecido 
pois as artérias (vertebral e carótida interna) fazem 
curvas para entrar no crânio; a basilar faz menos 
curva que a carótida interna 
• Quando o paciente hipertenso está com a pressão 
alta, o paciente tem cefalia occipital pulsátil, pois a 
pressão de onda arterial da art. basilar estimula a dura 
máter e gera um desconforto 
• O paciente hipertenso também possui escotoma 
cintilante, que é quando a visão do paciente fica com 
borrões; enxaqueca também leva a esse sintoma 
• Paciente com hipertensão também pode ficar 
desorientado, ter náuseas 
• O lobo occipital fica acima do cerebelo; ele detecta a 
visão; 
• A parede dessas artérias, comparadas com artérias 
do mesmo tamanho, são mais finas e tem grande 
quantidade de fibras elásticas para tentar minimizar 
os impactos de onda; porém, isso pode favorecer 
AVEs, hemorragias 
• Acidente vascular isquêmico: falta sangue no tecido 
cerebral por obstrução por placa de ateroma ou 
trombo; trombolíticos dissolvem o trombo; 
• Tratamento de isquêmico com trombolítico pode 
virar um acidente vascular hemorrágico; se for uma 
grande hemorragia tem que drenar 
• Obs.: não tem receptor de dor no encéfalo, mas na 
dura máter há vários receptores 
• A artéria basilar tem um sulco na ponte (sulco 
basilar), por onde passa essa artéria 
• Artérias vertebrais, que se unem para formar basilar, 
e carótida interna formam o Polígono de Willis 
(região arterial semelhante a um hilo) ou círculo 
arterial do encéfalo, que fica na base do encéfalo 
• Ramos da carótida interna: artéria oftálmica (dela sai 
a artéria central da retina, que vasculariza a retina); 
artéria coroidal anterior (vai para plexos coróides, 
relacionados com a produção do liquor); art. cerebral 
anterior; art. cerebral média 
 
• Círculo arterial do encéfalo (Polígono de Willis): 
estruturas que formam: art. cerebral anterior; art. 
cerebral média; art. cerebral posterior; artéria 
comunicante anterior (une duas art. cerebrais 
anteriores); art. comunicante posterior (ramo da 
carótida interna; vai em direção a cerebral posterior; 
une art. cerebral média a cerebral posterior; são 2) 
 
• Obs.: Artérias lenticuloestriadas saem da artéria 
cerebral média, e vascularizam a cápsula interna; 
alguns casos de AVEs tem relação com rupturas, 
obstruções dessas pequenas artérias; elas são finas e 
entram em direção ao encéfalo; elas perfuram as 
substancias perfuradas anterior/posterior, que é onde 
perfuram a pia-máter para entrar no interior do 
parênquima cerebral; elas não fazem parte do 
polígono de Willis 
• Artéria cerebral anterior – vasculariza região mais 
anterior do encéfalo – lobo frontal 
• Art. cerebral média – vasculariza região média e 
lateral do encéfalo; sai no sulco lateral; vasculariza 
giro pré-central, pós-central; lesões nessa artéria 
podem gerar deficiências motoras e sensitivas 
• Artéria cerebral posterior - ramo da art. basilar; 
vasculariza região posterior – lobo occipital; lesões 
podem levar a alterações no campo visual, pois o 
lobo occipital se relaciona com a visão 
 
• Caso clínico: paciente com obstrução das duas art. 
cerebrais posteriores – sintoma = cegueira total se 
for obstrução completa das duas art.; pode também 
afetar giro angular; se houver morte de neurônio 
não há recuperação 
• Art. vertebral da as art. espinais posteriores, art. 
espinal anterior, art. cerebelar inferior posterior 
 
• Ramos da art. basilar: cerebelar superior, cerebelar 
inferior anterior, art. pontinas, art. labiríntica, cerebral 
posterior 
• Os ramos da art. basilar antes dela terminar e se 
dividir não incluem a art. cerebral posterior 
• Art. labiríntica vasculariza o labirinto, responsável pelo 
equilíbrio 
• A art. basilar termina, e se divide nas art. cerebrais 
posteriores (direita/esquerda) 
 
• Correlação clínica:• Aneurisma da bifurcação da art. cerebral média, 
volumoso, e sem colo definido – se ele romper 
haverá um sangramento grande 
• Se o aneurisma rompe pode levar a um acidente 
vascular hemorrágico 
• Paciente com muita dor de cabeça e estrábico – 
pode ser aneurisma cerebral ou tumor cerebral 
• Pico de hipertensão pode romper um aneurisma 
 
• Se o aneurisma for descoberto antes de romper, é 
realizada uma clipagem do aneurisma por cirurgia, 
que o oclui, impedindo que se rompa 
• Também existe o tratamento endovascular – 
colocação de umas molas dentro do aneurisma e 
fecha-o 
 
• Locais em que as artérias fazem curvas e 
bifurcações são susceptíveis a formação de placas 
de ateroma; 
• Quando há a placa, pode-se colocar o stent, ou 
realizar uma cirurgia chamada endarterectomia 
carotídea – abre-se carótida e retira-se placa de 
ateroma 
 
• Hemorragia intracerebral: sangue fica dentro do 
parênquima cerebral; consequencia de 
ruptura/isquemia das art. lenticuloestriadas; na região 
da cápsula interna passam fibras sensitivas e 
motoras, logo, a ruptura de aneurismas/isquemia 
pode levar a AVE isquêmico hemorrágico – paciente 
fica com desvio da comissura, dificuldade de 
mobilização dos membros superiores/inferiores, 
dificuldade para andar 
• Hemorragia subaracnóidea: sangramento no interior 
do espaço subaracnóide; nessa região também há 
liquor, logo, ao fazer uma punção lombar, é possível 
ver que o liquor está sanguinolento; alguns dos 
aneurismas causam essa hemorragia 
• Hemorragia subdural: sangramento entre a aracnóide 
e a dura-máter; o hematoma subdural geralmente se 
relaciona com a ruptura de veias, logo, o acúmulo de 
sangue pode demorar um tempo para aparecer; 
pode demorar de 1 semana a 15 dias para aparecer, 
até que vai comprimir o encéfalo, levando a 
alterações como sonolência 
• Hemorragia epidural: sangramento entre a dura-
máter e o crânio; geralmente relacionada a 
traumatismos no crânio – lesa artéria meníngea 
média, e sangue acumula entre crânio e dura-máter 
• Tratamento dessas hemorragias: drenagem 
 
 
 
• Ptério: 
• Região de fragilidade pois é o encontro do osso 
frontal, parietal, temporal e esfenoidal; região em 
formato de H; por trás do ptério passa a artéria 
meníngea média (ramo da art. maxilar), que é a 
principal artéria que vasculariza a dura-máter, e ela 
dá um ramo anterior e um posterior 
• O ramo anterior da meníngea média passa próximo 
do ptério; logo, uma pancada na região do ptério 
pode fraturar o osso, atingir essa artéria e provocar 
o hematoma extradural (entre crânio e dura-máter) 
= sangue comprime o encéfalo e precisa ser 
drenado rapidamente 
• Obs.: lembrar que por dentro do crânio passa a art. 
meníngea média e por fora a temporal superficial 
(que podemos palpar) 
 
 
• A doença cerebrovascular é uma das principais 
causas de morte dos brasileiros - principal causa de 
morte em brasileiros acima de 65 anos é o AVE, e a 
2ª causa é IAM 
 
Pregas da dura-máter do encéfalo: 
• A dura-máter faz reflexões, e algumas delas são 
chamadas de pregas: foice do cérebro; tenda do 
cerebelo; foice do cerebelo; diafragma da sela 
• A dura-máter tem 2 lâminas, uma parte mas externa 
aderida ao osso (folheto periosteal) e uma parte mais 
interna próxima do encéfalo (folheto meningeal); 
quando separa a parte interna da externa, formam-
se as pregas 
• Pele → periósteo → osso → dura-máter periostal 
→ dura-máter meníngea → aracnóide → pia-máter 
• Fraturas de crânio: há demora da consolidação, pois 
não há periósteo na parte interna, só há a dura-
máter que substitui esse periósteo – se tivesse 
periósteo na parte interna o paciente formaria calo 
ósseo, que poderia comprimir uma parte do 
encéfalo, culminando em danos encefálicos; a parte 
externa da dura-máter não tem a propriedade de 
formação do calo ósseo 
• Obs.: periósteo produz osteoblastos, que formam o 
osso; 
 
 
• Foice do cérebro: passa na fissura longitudinal; divide 
cérebro nos 2 hemisférios 
• Tenda do cerebelo: separa o cérebro acima (lobo 
occipital) do cerebelo abaixo; ex: hemorragia 
supratentorial – acima dessa tenda, e infratentorial 
abaixo dessa tenda 
• Foice do cerebelo: separa hemisférios cerebelares 
• Diafragma da sela: segura hipófise 
 
Cavidades da dura-máter; seios da dura-máter: 
• Seio é uma estrutura triangular, como se fosse uma 
canaleta que existe dentro do crânio, por onde passa 
o sangue venoso; esses seios são espaços entre a 
dura-máter, internamente revestidos por endotélio 
• A diferença da veia pro seio é que a veia é uma 
estrutura cilíndrica, e o seio uma canaleta 
 
➢ Vascularização venosa do encéfalo: 
• Veia cerebral magna = Veia de Galeno – 
praticamente todo o sangue venoso do encéfalo 
drena para essa veia, e ela drena para os seios da 
dura-máter, e os seios da dura-máter terminam na 
veia jugular interna 
• Traumas durante o parto: pode haver ruptura da 
veia de Galeno, culminando em hematomas subdurais 
 
 
➢ Seios da dura-máter: 
• Seios da abóboda: tem relação com o crânio na 
parte mais externa; seio sagital superior; seio sagital 
inferior; seio reto (recebe veia cerebral magna); seio 
transverso, que se continua no seio sigmoide; seio 
occipital; 
 
 
• Seio sigmoide da origem a veia jugular interna; 
• Confluência dos seios – onde os seios se confluem 
para essa região 
• Quando o seio sigmoide chega no forame jugular do 
crânio ele se transforma na veia jugular interna 
• Seio da base do crânio: tem relação com base, parte 
mais inferior do crânio; seio cavernoso – principal 
seio da base do crânio – parte da órbita do olho é 
drenado até esse seio cavernoso 
 
 
• Caso clínico: traumatismo craniano que lacera 
carótida interna – sangue cai no seio cavernoso e 
congestiona o olho = exoftalmia pulsátil

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