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Filogênese: • É como o tecido nervoso, como as células evoluíram • Existem 3 propriedades citoplasmáticas/ protoplasmáticas – propriedades das células; as 3 propriedades são – irritabilidade, condutibilidade e contratilidade – essência do sistema nervoso, para adaptar o organismo/ser vivo ao ambiente em que vive • Irritabilidade: propriedade de ser sensível a um estímulo, que permite a célula detectar alterações ambientais • Quando a célula reage ao estímulo, que é transformado em impulso nervoso, que é transmitido pelo protoplasma (condutibilidade), determinando uma resposta, que pode ser a contratilidade (visando fugir de estímulo nocivo) • Ameba: ser vivo unicelular, logo, não tem neurônio; porém, já está adaptada ao ambiente em que vive, pois tem as 3 propriedades citoplasmáticas; agulha na ameba – através da irritabilidade ela sente que algo a toca, conduz a informação através da condutibilidade e através da contração ela se afasta do objeto agressor; a ameba é rudimentar mas esta ambientada • Seres vivos unicelulares evoluem e pluricelulares surgem • Esponja: ser vivo pluricelular; chamados de poríferos – pois tem poros; esse ser vivo vive fixo no fundo do mar, mas ganharam evolução, pois surgiu na esponja uma célula especializada na contração, que é uma célula muscular primitiva; como ela tem vários poros, ela abre e fecha os poros, para que água entre em seu interior, levando alimento para o interior da esponja; fecha orifício – impedir entrada de substancias agressivas • Celenterados/ cnidários: água viva; surge uma célula – primeiro neurônio; esse neurônio está responsável pela irritabilidade e condutibilidade; o neurônio detecta mudanças no ambiente e leva a informação para o interior do corpo da água viva, estimulando as células contrateis a contraírem, fazendo os tentáculos da água viva a se movimentarem; o movimento da água viva é desorganizado; possuem uma rede de fibras nervosas, formada por ramificações de neurônios, permitindo difusão dos impulsos nervosos em várias direções • Anelídeos: ocorre uma evolução dos neurônios; elementos nervosos tendem a se agrupar em um sistema nervoso central; o sistema nervoso é segmentado, formado por um par de gânglios cerebroides e uma série de gânglios unidos por uma corda ventral; a minhoca saiu da água; o anelídeo ganha aparato neuronal e por isso foi para o ambiente terrestre; neurônios mais modernos surgem na minhoca; surgem alguns tipos de neurônios; a minhoca é segmentada – primeiro reflexo ocorre dentro do mesmo segmento, onde o neurônio sensitivo detecta a alteração do ambiente, leva a informação para o neurônio motor, que causa a contração – reflexo intrasegmentar, pois a contração do segmento ocorre por estímulo do próprio segmento; a minhoca tem que se locomover para se afastar do que a machuca, logo, além de contrair, ela precisa fazer contração de vários dos seus segmentos, organizando a contração de alguns segmentos para que ela se afaste do objeto agressor ou se aproxime do seu segmento – surge outro reflexo e 3º- tipo de neurônio, que associa os outros neurônios – neurônio de associação = neurônio que associa diversos neurônios; a corda ventral de anelídeos possui vários axônios de neurônios de associação que ligam segmentdos • Arco reflexo intra-segmentar: 2 neurônios (motor e sensitivo) e 1 sinapse – neurônio aferente faz sinapse com o eferente no gânglio • Arco reflexo intersegmentar (composto): 3 neurônios (motor, de associação, e sensitivo) – 2 sinapses • Neurônio sensitivo faz sinapse com o neurônio de associação ou vários neurônios de associação, que fazem sinapse com neurônio motor • O neurônio sensitivo – tem função de recer os estímulos e leva-los ao SNC (ex: quando uma agulha encosta, por ex, e leva a informação para dentro da célula); o neurônio sensitivo faz sinapse com o neurônio motor – situado no gânglio, e conduz o impulso do SNC até o músculo; o axônio do neurônio motor contrai o músculo; outro nome para neurônio sensitivo é neurônio aferente; outro nome do neurônio motor é neurônio eferente Reflexos humanos: • Reflexo em um segmento da medula, e depois volta ao corpo – reflexo intra-segmentar • Reflexo inter-segmentar: está entre vários segmentos; os vários neurônios de associação levam a informação para os vários segmentos; o impulso aferente chega a medula em um segmento, e a resposta eferente se origina em segmentos as vezes muito distantes • Reflexo patelar: intra-segmentar - simples; bate o martelinho – estira musculo estimulando receptores – origina impulsos nervosos que seguem pelo neurônio sensitivo, que se prolonga até a medula, e faz sinapse com o neurônio motor aí situados; o impulso sai do axônio do neurônio motor e vai até o membro inferior, estimulando as fibras musculares, provocando a projeção da perna • • É difícil ter um reflexo que vá em um único segmento da medula • Ele vai do corpo, para a medula, e de volta para o corpo • Reflexo de retirada: quando queima-se a mão por ex; tira-se antes de se perceber que está queimando a mão – reflexo simples; quando tira a mão – a dor surge, pois os neurônios sensitivos se ligam aos neurônios de associação na medula, que levam o impulso ao cérebro, sendo interpretado e manifestado como dor • Reflexo de coçar: intersegmentar: 1 – neurônios sensitivos ligam pele ao segmento correspondente na medula espinal; 2 – neurônios de associação com axônio descendente ligam essa parte da medula ao segmento que originará nervos para o membro que vai coçar; 3 – neurônios motores vão para os músculos do membro • A medula espinal é segmentada; essa segmentação é evidenciada por conexões entre pares de nervos espinais Divisões com base: ➢ Em critérios anatômicos: sistema nervoso central e sistema nervoso periférico; • Dentro do SNC há o encéfalo e medula espinal; no SNP há os nervos (unem SNC a órgãos periféricos: espinais – se conexão for feita com a medula; e cranianos se for feita com o encéfalo), gânglios e terminações nervosas • Obs.: Um gânglio é um corpo de neurônio fora do SNC; núcleo: corpo de neurônio dentro do SNC • O que forma o encéfalo? Cérebro, cerebelo e tronco encefálico (tronco cerebral – mas não é termo mais correto); o encéfalo fica dentro do crânio • O tronco encefálico é formado por bulbo, ponte e mesencéfalo ➢ Em critérios funcionais: relacionado com a função do sistema nervoso; sistema nervoso somático – relacionado com o corpo, e sistema nervoso visceral • Sistema nervoso somático – aferente e eferente; relaciona corpo com ambiente; • Neurônios sensitivos/aferentes levam info ao brain a partir do tato – seus corpos ficam em gânglios sensitivos junto ao SNC, sem penetrá-lo; em relação a extremidade periférica desses neurônios, surgiram os receptores, que transformam estímulos físicos/químicos em impulsos nervosos, que são transmitidos ao SNC pelo neurônio sensitivo • Neurônio motor/eferente – parte motora que conduz impulso nervoso ao órgão efetuador, que é um músculo ou glândula, logo, causa contração ou secreção; aqueles que inervam músculos liso, cardíaco e glândulas - seus corpos ficam em gânglios viscerais – pertencem ao sistema nervoso autônomo, e serão chamados de neurônios pós- ganglionares; os que inervam músculo estriado esquelético – corpos ficam dentro do SNC – são os neurônios que ficam na parte anterior da medula espinal • Obs.: os corpos dos neurônios de associação ficam dentro do SNC; há uma concentração desses neurônios na extremidade anterior do corpo, originando o encéfalo • Sistema nervoso visceral – organismo tem de controlar o sistema nervoso/ vísceras; • Aferente e eferente (sistema nervoso autônomo – simpático e parassimpático); bulbo carotídeo – receptor de pressão – barorreceptor – quando a pressãosobe, o bulbo dilata, detectando que a pressão está subindo – parte aferente; via eferente – nervo vago – trás informação e manda coração bater mais devagar – regula vísceras/organismo; quando o alimento chega ao estomago – ele detecta o alimento; • Informação trazida – pelo sistema nervoso eferente, que é o sistema nervoso autônomo; • Simpático faz taquicardia, broncodilatação, diminui peristalse; e parassimpático bradicardia, broncoconstrição e estimula peristalse ➢ Critérios embriológicos: • Telencéfalo + diencéfalo = cérebro; metencéfalo = cerebelo + ponte; mielencéfalo = bulbo ➢ Critérios de segmentação: • A segmentação no sistema nervoso é evidenciada pela conexão com os nervos • Sistema nervoso suprassegmentar: cérebro e cerebelo; existe o córtex = substancia cinzenta situada do lado de fora da substancia branca • Sistema nervoso segmentar: SNP + medula espinal e tronco encefálico (pois estão em conexão direta com nervos típicos – pares cranianos – com exceção dos nervos olfatório e óptico); não há córtex e substancia cinzenta pode se localizar dentro da branca, como ocorre na medula • Com base nesta divisão, pode-se classificar os arcos reflexos em suprassegmentares, quando o componente aferente se liga ao eferente no sistema nervoso suprassegmentar, e segmentares, quando isto ocorre no sistema nervoso segmentar. • Fibras que levam ao sistema nervoso suprassegmentar informações do sistema nervoso segmentar = constituem vias ascendentes do sistema nervoso • Neurônios das áreas motoras do córtex cerebral mandam uma ordem por meio de fibras descendentes, aos neurônios motores do sistema segmentar; essa ordem é retransmitida aos músculos estriados, provocando a contração • Organização morfofuncional do Sistema Nervoso: • Córtex cerebral – parte mais superficial do cérebro onde há mais de 100 bilhões de neurônios fazendo sinapses • Quem tem memória maior? Cérebro ou computador (WINNER); • Quem é mais veloz, com velocidade de processamento maior? Cérebro ou computador (WINNER) • Quem é melhor? Cérebro (WINNER) ou computador; o cérebro é melhor pois temos capacidade de abstração, de momentos, a partir de imagens • Inteligência artificial – dar ao computador capacidade de abstrção Medula espinal: • Faz parte do SNC • Parte que se modificou menos do tubo neural durante o desenvolvimento • Está dentro do canal vertebral (fica dentro das vértebras) • Medula = miolo • A medula é uma estrutura cilíndrica, achatada anteroposteriormente • A medula é revestida pelas meninges; • A medula tem mais ou menos 45 cm de comprimento; a do homem é um pouco maior que o da mulher – relaciona-se com a superfície corporal, tamanho da pessoa • Seu calibre não é uniforme, pois apresenta 2 dilatações, denominadas intumescências cervical e lombar, que conectam a medula as grossas raízes nervosas que formam os plexos braquial e lombossacral, que inervam os membros superiores e inferiores, respectivamente • Medula espinal tem limite em cima, e embaixo um limite inferior: limite cranial e caudal • O limite cranial é o forame magno (maior buraco que existe no crânio); quando a medula passa por ele, ela deixa de ser medula e passa a ser chamada de bulbo • Limite caudal: medula termina nesse limite, que é a vértebra L2 (2ª vértebra lombar); abaixo desse nível, o canal vertebral contém apenas as meninges e raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal constituem a cauda equina (emaranhado de nervos) • A medula termina afilando-se, para formar um cone, o cone medular (parte final da medula), que continua com um delgado filamento meníngeo (filamento terminal), que é um ligamento formado por pia- máter, onde a medula se fixa • A medula é toda segmentada – tem 31 segmentos medulares (31 pares de nervos espinhais); não existe a separação de um segmento para outro; o que separa os segmentos são os nervos espinais; são 8 cervicais (C1-C8), 12 torácicos, 5 sacrais e 5 lombares e mais 1 coccígeo; a divisão entre os segmentos é onde o nervo espinal chega na medula/ a conexão de cada nervo espinal; • C1 emerge acima da primeira vértebra cervical, entre ela e o osso occipital; C8 emerge abaixo da 7ª vértebra, e o mesmo ocorre com os nervos espinhais abaixo de C8, emergindo abaixo da vértebra correspondente Fazem conexões as raízes ventrais (anterior) e dorsais (posterior) dos nervos espinais ➢ Região central na medula espinal: • H medular (butterfly) = substancia cinzenta = corpo de neurônio; por fora – substancia branca = axônios – fibras nervosas que sobem/descem na medula, a maioria mielínicas, que se agrupam ao lado de funículos • A medula tem sulcos longitudinais, que a percorrem em toda a sua extensão: • Sulco mediano posterior: depressão; • Fissura mediana anterior – fissura maior que um sulco, localizada anteriormente • Sulco lateral posterior • Sulco lateral anterior • Sulco intermédio posterior – fica entre mediano posterior e lateral posterior - se prolonga no septo intermédio posterior no interior do funículo posterior • Nos sulcos lateral anterior e lateral posterior, fazem conexões filamentos radiculares (finos) que se unem para formar, respectivamente, as raízes ventral e dorsal dos nervos espinhais; a conexão com os nervos espinhais marca a segmentação da medula; raiz motora conecta com parte anterior; raiz posterior é a raiz sensitiva • Substancia cinzenta: fica por dentro da branca; tem 3 colunas chamadas de corno; corno vem de chifre; corno = coluna • Coluna posterior – onde chega o neurônio sensitivo; • Coluna anterior – de onde sai o neurônio motor; • Coluna lateral – só existe na parte torácica e lombar – quem sai dela é o sistema simpático (parte eferente do sistema nervoso autônomo) • No centro da substancia cinzenta há o canal central da medula (resquício da luz do tubo neural do embrião) • Substancia branca: 3 cordões/regiões/funículos: funículo anterior, funículo lateral, funículo posterior • Funículo posterior fica entre os sulcos lateral posterior e sulco mediano posterior; o septo intermédio posterior divide esse funículo em fascículo grácil e fascículo cuneiforme (esses fascículos levam a informação para nosso cérebro) • Tato fino – dado pelo fascículo grácil; e cuneiforme – sensação tátil levada para ser interpretado no SNC • Sensibilidade vibratória, posição de partes do nosso corpo, levado por esses fascículos (via) para o SNC • Funículo lateral fica entre os sulcos lateral anterior e lateral posterior • Funículo anterior fica entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior • Existem feixes de fibras que sobem e descem a medula: vias ascendentes e descendentes • Tracto córticospinal lateral – sai do córtex e vai para medula espinal, onde faz sinapse e da ordem motora; nem todo tracto cruza; para mexer mao direita – ordem sai do córtex esquerdo; vias descendentes • Tracto corticospinal ventral • Trato spinotalâmico lateral – leva info de dor e TE ao cérebro; • Trato spinotalâmico ventral – tato mais grosseiro; informação de pressão • Trato spinocerebelar dorsal – leva informação da medula para o cerebelo (organiza movimento); informa para o cerebelo como esta o movimento • Trato espinocerebelar ventral ➢ Envoltórios do SNC: • Como todo o SNC, a medula é envolta por meninges: • Mais externa é a dura-máter – mais resistente - paquimeninge; envolve toda a medula = saco dural; é contínua com dura-máter craniana e termina em fundo de saco ao nível de S2; ela envolve raízes dos nervos espinhais junto com o t.c. (epineuro), impedindo a saída de liquor • Debaixo dela há a aracnóide – possui trabéculas aracnóideas que unem a pia a dura-máter • Maisinternamente há a pia-máter, que fica grudada na medula; é a meninge mais delicada; • As duas mais delicadas – leptomeninge (aracnoide, pia-mater) • Ligamento que é fixação da pia-mater na dura-mater = ligamento denticulado – só existem 2 ligamentos desse (1 de cada lado) • Ligamento denticulado e processos triangulares – são reflexões das meninges (tecido que envolve medula espinal) • Fixação do ligamento denticulado se faz através de processos triangulares (só é possível observar ao cortar a meninge e ver por dentro) • A margem lateral apresenta cerca de 21 processos triangulares, que se inserem na aracnóide e dura- máter em pontos que se alternam com a emergência dos nervos espinhais • Filamento/ligamento terminal: quando a medula termina no cone medular, a pia-máter continua caudalmente, formando o ligamento terminal; depois que esse filamento sai da medula, ele fura a dura- máter e passa a ser envolvido por prolongamentos dura mater, e o conjunto passa a ser chamado de filamento da dura-máter espinal; esse filamento da dura mater se liga no osso (cóccix) em sua superfície dorsal, constituindo o ligamento coccígeo – que da sustentação a medula espinal • Existem espaços entre as meninges; • Um deles fica entre o osso (periósteo da vertebra) e a dura-máter = espaço extradural ou espaço epidural – nesse espaço existe tecido adiposo e um plexo venoso vertebral interno • Espaço entre a dura-máter e aracnoide – espaço subdural (menor) – nele há somente uma pequena quantidade de líquido para evitar aderência entre as paredes • Espaço entre aracnoide e pia mater = espaço subaracnóideo – nesse espaço há um líquido cérebro-espinal, ou liquor (protege cérebro, medula) • 2 tipos de anestesia: epidural e raquidiana: procedimento de anestesia; epidural – fica no espaço epidural; raquianestesia – anestésico é injetado no espaço subaracnóide; • No trajeto da anestesia raquidiana: a agulha perfura a pele, tela subcutânea, ligamento interespinhoso, ligamento amarelo, dura-máter e a aracnoide; quando a anestesia chega no espaço subaracnoide, retira-se a seringa, e começa a gotejar o liquor, e ele terá certeza de que estará no espaço subaracnóide • Dobrar a medula pode aumentar a pressão do liquor, e o gotejamento pode vir mais forte • Herniações e doenças como a meningite podem fazer com que o liquor saia em forma de jato, por conta de aumento de pressão • O espaço subaracnóideo, junto com o saco dural (dura-máter) e aracnoide que o acompanham terminam ao nível de S2, e a medula termina em L2; entre esses níveis, o espaço subaracnóideo é maior, tem mais quantidade de liquor, onde se encontram apenas o filamento terminal e cauda equina, sendo o local ideal para introdução de agulha nesse espaço • A medula acaba ao nível de L2, logo, não deve-se retirar liquor acima disso; deve-se retirar abaixo de L2; normalmente não retira-se entre S1-S2, retira-se entre L2-L3, L3-L4, L4-L5 • Finalidades: para a introdução de uma agulha nesses espaços: retirada de liquor para fins terapêuticos ou de diagnóstico nas punções lombares (ou raquidianas); medida da pressão do liquor; introdução de substâncias que aumentam o contraste em exames de imagem, visando o diagnóstico de processos patológicos da medula na técnica denominada mielografia; introdução de anestésicos nas chamadas anestesias raquidianas; administração de medicamentos. • Anestesia epidural: feita no espaço epidural; pode realizar em qualquer altura pois não corre risco de injetar na medula; entre osso e dura mater; agulha menor; como saber se o espaço foi acessado? Há o ligamento amarelo, onde quando a agulha encosta, ela sente uma certa resistência, e quando passa desse ligamento acaba a resistência, e coloca-se o anestésico - necessário ter qualidade técnica maior; geralmente é feita na região lombar; comum de ser feita em partos • Poliomielite: vírus que destrói neurônios da coluna anterior da medula Tronco encefálico: • Tronco cerebral não é o melhor termo, pois o tronco encefálico não faz parte do cérebro • Fica entre medula e diencéfalo, situando-se ventralmente ao cerebelo • Na sua constituição, corpos de neurônios se agrupam em núcleos e fibras nervosas, que se agrupam em tratos, fascículos • 3 estruturas formam o tronco encefálico: bulbo (medula oblonga), ponte e mesencéfalo • Referência que marca término do mesencéfalo: linha imaginária que liga comissura posterior ao corpo mamilar – acima dessa linha deixa de ter mesencéfalo e passa a ter diencéfalo (limite superior do tronco encefálico) • Diencéfalo faz parte do cérebro • A medula espinal passa a ser chamada de bulbo ao passar pelo forame magno ➢ Ventrículos cerebrais/encefálicos: • Cavidades cerebrais:4º ventrículo, 3º ventrículo e ventrículos laterais; dentro dos ventrículos há liquor (líquido cérebro-raquidiano ou cefalorraquidiano); dentro dos ventrículos há o plexo corióide ou coróide que é o que produz o liquor • 4º ventrículo é a cavidade do tronco encefálico; ele está entre o tronco encefálico e o cerebelo; tem formato de losango; continua caudalmente com o canal central do bulbo e cranialmente com o aqueduto cerebral • O 3º ventrículo está no cérebro pois se relaciona com o diencéfalo; • Os ventrículos laterais estão no cérebro pois se relacionam com telencéfalo • Aqueduto cerebral: cavidade do mesencéfalo que liga o 3º ao 4º ventrículo; • Forames interventriculares liga o 3º ventrículo aos ventrículos laterais • Assoalho do 4º ventrículo: • Tem formato de losango, e é formado pela parte dorsal da ponte e porção aberta do bulbo; • Tubérculo do nervo vago (trígono do nervo vago), tubérculo do hipoglosso (trígono do nervo hipoglosso), colículo facial (são as fibras do nervo facial contornando o núcleo do nervo abducente); área vestibular – corresponde aos núcleos vestibulares, que fazem parte do 8º par craniano • Paralisia facial periférica (de Bell): lesão do nervo facial; pode ser por inflamação crônica do nervo ou vírus; pode ocorrer por mudança abrupta de TE; não se relaciona do AVE; tem desvio na comissura e não consegue fechar a pálpebra, pois o músculo orbicular do olho é inervado pelo nervo facial; o medicamento não destrói o vírus, mas o vírus fica ali dentro quiescente, logo, o vírus pode provocar a paralisia novamente eventualmente – é pedido para tentar evitar mudanças abruptas de TE; a paralisia central ocorre por AVE, e não afeta o olho – há desvio da boca mas o paciente consegue fechar o olho normalmente; a paralisia periférica afeta olho; tampão pode ser necessário para evitar úlcera de córnea; afeta músculo orbicular do olho ➢ Bulbo: • Passou a medula ao nível do forame magno = passa a ser bulbo • O bulbo termina no sulco bulbo-pontino, que é o limite superior do bulbo e margem inferior da ponte, e a partir daí começa a ponte • Na área ventral (anterior) do bulbo há a fissura mediana anterior, e de cada lado dela há uma eminência, a pirâmide bulbar (acidente anatômico) • Pirâmide bulbar – formadas por feixe de fibras nervosas descendentes que ligam as áreas motoras do cérebro aos neurônios motores da medula (trato corticoespinhal); a ordem sai do córtex motor de um lado, e movemos o membro oposto, pois a pirâmide cruza – decussação das pirâmides – onde a info do córtex esquerdo cruza para levar a info para o membro superior direito, e vice versa; • Na decussação das pirâmides 70/80% das fibras do trato corticoespinhal cruzam na parte caudal do bulbo, e o restante passam direto e vão cruzar na medula espinal; no final tudo cruza • 2º acidente: oliva bulbar – eminência oval - dentro da oliva tem núcleos – 2 grandes grupos de núcleos – núcleos olivares inferiores (relacionados com aprendizado motor – ex: aprender a dirigir), e núcleos olivares superiores(relacionados com a audição); fica na área lateral do bulbo • A parte caudal do bulbo é percorrida por um canal, que é a continuação do canal central da medula; esse canal se abre para formar o 4º ventrículo • Parte posterior do bulbo: cavidade losangular – 4º ventrículo – cavidade do tronco encefálico; tubérculo do núcleo grácil (medialmente), e mais lateralmente tubérculo do núcleo cuneiforme (esses 2 tubérculos tem dos dois lados); • Esses núcleos grácil e cuneiforme se relacionam com sensibilidade vibratória e tato fino; o tato fino é levado ao cérebro através dos fascículos grácil e cuneiforme; a info sai da medula espinal, ocorre a sinapse de neurônios nos tubérculos e depois vai para o córtex cerebral • Os tubérculos continuam para cima com o pedúnculo cerebelar inferior ➢ Ponte: • Começa depois do sulco bulbo-pontino • Situada entre bulbo e mesencéfalo • Anteriormente: acidentes anatômicos que abraçam cerebelo – fibras que saem da ponte e vão para cerebelo e vice versa = braço da ponte = pedúnculo cerebelar médio (sai da ponte e vai para cerebelo; formado por feixe de fibras) • Pedúnculo cerebelar superior (sai do mesencéfalo e vai para cerebelo) e pedúnculo cerebelar inferior (sai do bulbo e vai para o cerebelo) • Os pedúnculos cerebelares (superior/médio/inferior) saem do tronco encefálico e vão para o cerebelo • Acidente: sulco basilar – por onde passa a artéria basilar; a art. vertebral sai da subclávia, e as 2 art. vertebrais se juntam no sulco bulbo-pontino formando a art. basilar • A fissura mediana anterior vem desde a medula espinal; quando chega na parte inferior da ponte forma o forame cego; • Entre o pedúnculo cerebelar médio e a ponte emerge o nervo trigêmeo, ➢ Mesencéfalo: • Fica entre a ponte e o diencéfalo • Pedúnculo cerebral – faz parte do mesencéfalo – comunica mesencéfalo ao cérebro; fossa entre esses pedúnculos = fossa interpeduncular – limitada anteriormente pelos corpos mamilares • Posteriormente – colículos superiores + colículos inferiores = corpos quadrigêmeos • Colículos superiores tem a ver com visão (visão é mais alta) – movimento dos olhos; colículos inferiores se relacionam com audição • Atrás do aqueduto cerebral tem o tecto do mesencéfalo, onde se encontram os corpos quadrigêmeos; esses corpos formam o tecto do mesencéfalo atras, e na frente do aqueduto cerebral é o pedúnculo cerebral • O pedúnculo cerebral é dividido em tegmento e base • A substancia negra (formada por neurônios que contém melanina e produzem dopamina) separa o tegmento da base do pedúnculo cerebral • Doença relacionada com problema na substancia negra: relacionada com neurotransmissor dopamina – Parkinson; defeito no circuito da dopamina Nervos cranianos: • Existem 12 nervos cranianos; desses 12, 10 (3º-12º) fazem conexões com tronco encefálico e os outros 2 (olfatório e óptico) fazem conexão com o cérebro (olfatório - telencéfalo; óptico – diencéfalo) • 1º- olfatório; 2º- óptico; 3º- oculomotor; 4º- troclear; 5º- trigêmeo; 6º- abducente; 7º- facial; 8º- vestíbulo- coclear; 9º- glossofaríngeo; 10º- vago; 11º- acessório; 12º- hipoglosso • 12º par: nervo hipoglosso: sai adiante/na frente da oliva; nervo motor da língua; faz movimentação da língua – não é sensitivo • 11º par: nervo acessório: sai posteriormente a oliva; fica no sulco lateral posterior bulbar; ele tem 2 raízes – uma relacionada com a deglutição (raiz cranial/bulbar) e outra que vem da raiz espinhal (proveniente da medula); os m. trapézio e esternocleidomastoideo são inervados pelo nervo acessório • 10º par: nervo vago: sai no sulco lateral posterior bulbar, atrás da oliva; passa entre a art. carótida comum e a art. jugular interna; também é chamado de pneumogástrico • 9º- glossofaríngeo: relacionado com a sensibilidade da língua; sai no sulco lateral posterior bulbar • Do sulco bulbo-pontino (próximo ao flóculo) sai o 8º par (vestíbulo-coclear), que se relaciona com audição (parte coclear) e equilíbrio (parte vestibular) • Depois do 8º há o 7º (facial): emerge no sulco bulbopontino; o nervo facial tem 2 partes – intermédio (parte sensitiva; emerge entre os 7º e 8º pares) e parte motora relacionada com a inervação dos músculos da mímica facial; • 6º- par: abducente: faz abdução do olho, puxando o olho lateralmente; inerva o m. reto-lateral, que faz abdução; emerge no sulco bulbo-pontino, entre a ponte e pirâmide do bulbo; • Labirinto são canais semicirculares que ficam dentro da orelha; labiritinte – lesão dos canais semicirculares de líquido; a informação dos canais é levado ao sistema nervoso pelo 8º par craniano • 5º par: nervo trigêmeo: sensitivo e motor: grande parte é sensitivo; sensibilidade da face é dada pelo nervo trigêmeo; sensibilidade do olho também; pequena parte do trigêmeo que é motora – se relaciona com mastigação; suas 2 raízes são separadas – a maior é a raiz sensitiva e a menor a motora; o nervo trigêmeo sai do tronco encefálico, entre a ponte e o braço da ponte; tem 3 ramos – nervos oftálmico, mandibular e maxilar • Se ocorrer lesão acima de onde sai o trigêmeo, o paciente entra em estado de coma quase permanente, pois córtex cerebral não é ativado; se for abaixo, não entra nesse quadro de coma completo • Neuralgia do trigêmeo: não se sabe ao certo a causa das inflamações; gera dores na face; remédios tipo calmantes aliviam essas dores; afeta mais a parte sensitiva • 4º- par: troclear: relacionado com movimento ocular; inerva o músculo oblíquo superior, que roda o olho para baixo e para dentro; único dos pares cranianos que sai por trás (caudalmente a cada colículo inferior) e contorna para frente do mesencéfalo, para ficar entre ele e a ponte • 3º- par: oculomotor: sai próximo do pedúnculo cerebral, saindo medialmente a ele; sai do sulco medial do pedúnculo cerebral; inerva os outros músculos do movimento ocular; inerva m. reto superior, m. reto inferior, m reto medial, e m. oblíquo inferior (roda olho para cima e para fora); inerva também o m. levantador da pálpebra (levanta a pálpebra) • Músculos extrínsecos do olho: reto superior (olho para cima) e inferior (olho para baixo), reto medial (puxa para dentro), oblíquo inferior (roda olho para cima e para fora), reto lateral (abducente), oblíquo superior (inervado pelo troclear); os músculos oblíquos rodam o olho • 1º nervo olfatório: sai do bulbo olfatório; relacionado com olfato, levando informação do olfato ao cérebro • 2º- nervo óptico: relacionado com visão; levam informações visuais para córtex cerebral • O 1º e 2º pares saem do cérebro • Anencefalia: malformação genética do encéfalo; incompatível com a vida (monstruosidade); nascem e horas depois morrem; nasce sem cérebro/ parte do tronco encefálico; agenesia de parte do cérebro • Agenesia: ausência do cérebro, mas ainda tem tronco encefálico; tipo de anencefalia mais branda; hipóxia cerebral – crianças que sofrem no parto por falta de oxigenação no cérebro – perde parte do cérebro = sequelas da hipóxia cerebral Cerebelo: • Vem do latim cérebro pequeno • Fica posteriormente ao 4º ventrículo • Tenda do cerebelo – prega de dura-máter que separa cerebelo do córtex cerebral; • Funções: • Manutenção do equilíbrio e postura; • Controle do tônus muscular, correção dos movimentos; • Aprendizagem motora – ex: aprender a dirigir • Funções não motoras – problemas matemáticos por ex • Se relaciona com programação motora – movimentos finos • Obs.: existem fusos neuromusculares que ficam dentro dos músculos, e órgãos tendinosos nos tendões, que mandam para o cerebelo como anda o funcionamento do músculo e tendão, de modo a organizar o movimento – e isso ocorre de modo inconsciente • Obs.: 2: Há conexões do labirinto vestibular com o cerebelo • Região no centrodo cerebelo: vérmis cerebelar; e dos lados há os hemisférios cerebelares • Substância branca do cerebelo: árvore da vida = corpo medular do cerebelo; acometer essa estrutura – trauma - acomete bulbo – onde há o centro respiratório, pois o trauma pressiona cerebelo contra bulbo e ponte; • Fissura prima: mais importante junto com a póstero-lateral; • Fissura horizontal: não contribui para divisão do cerebelo • Fissura póstero-lateral: mais importante junto com a prima; • Cerebelo é dividido em 3 partes: fissura póstero-lateral – divide lobo flóculo-nodular do restante do cerebelo; • O restante do cerebelo = corpo do cerebelo; • Fissura prima – divide corpo do cerebelo em lobo anterior e lobo posterior • Filogênese: • Lampreia – sanguessuga – ciclóstomo – movimento descoordenado pois só tem um início de cerebelo relacionado com equilíbrio; • Peixe teve evolução no cerebelo = paleocerebelo – músculo que detectam movimento das nadadeiras e dão movimento mais coordenado; • Mamíferos – neocerebelo – movimentos finos, precisos e planejamento motor • Nosso cerebelo tem uma parte mais antiga, intermediária e nova: • Vestibulocerebelo - relacionado com equilíbrio = lobo nódulo-flocular • Espinocerebelo - relacionado com medula espinal – contração de músculos e tendões = lobo anterior • Cérebrocerebelo - recebe info do cortex para fazer ato motor mais moderado = lobo posterior • Síndromes cerebelares: • Vestibulocerebelo – marcha atáxica – perda do equilíbrio – base mais alargada • Espinocerebelo – marcha atáxica • Cerebrocerebelo: decomposição (decompõe movimento; não tem movimento contínuo se tiver lesão do cerebelo), disdiadococinesia (bêbado não consegue fazer movimento alternado do bêbado), rechaço (bêbado da tapa no rosto depois de fazer força no braço e soltar), tremor (ao pegar o objeto), dismetria (quando o paciente não consegue posicionar; colocar o dedo na região correta do corpo após comando) • Bebida alcoólica leva a lesão no cerebelo – lesão temporária – distúrbio do cerebelo = perda de equilíbrio = marcha atáxica • Uso crônico da bebida alcoólica pode levar a certo tremor, por conta de lesões do cerebelo; pode levar também a lesões cerebrais; • Tumores que acometem cerebelo: pessoa apresenta distúrbios Diencéfalo: • Diencéfalo + telencéfalo = cérebro (córtex cerebral) • O cérebro é a porção mais desenvolvida e importante do encéfalo, e ocupa 80% da cavidade craniana • O diencéfalo é menor e se localiza mais internamente • Diencéfalo = hipotálamo + subtálamo + epitálamo + tálamo; e ele se relaciona com o 3º ventrículo • Cavidades cerebrais: 4º ventrículo (entre o tronco encefálico e na frente do cerebelo); 3º ventrículo (se comunica com o 4º através do aqueduto cerebral (canal)); o liquor passa dentro dessas cavidades • Cavidade dentro do mesencéfalo: aqueduto cerebral • Ventrículos laterais: dentro do telencéfalo; comunicação entre ventrículos laterais e o 3º ventrículo = forames interventriculares • 3º ventrículo: cavidade do diencéfalo; sulco hipotalâmico separa o tálamo (acima) do hipotálamo; • Assoalho do 3º- ventrículo: formado por - quiasma óptico, infundíbulo, túber cinéreo e corpo mamilar • Fome, sede, saciedade, ritmos circadianos, sistema límbico, controle da TE corporal = funções do hipotálamo ➢ Tálamo: • Maior parte do diencéfalo • São 2 tálamos • Parte superior do diencéfalo • Fica acima do sulco hipotalâmico – sulco vai do aqueduto cerebral até o forame interventricular • Formado pelo corpo geniculado lateral (faz parte da via visual), e corpo geniculado medial (faz parte da via auditiva) • Parece uma bola de futebol americano; aderência intertalâmica – fixa o tálamo de um lado ao outro, mas nem todas as pessoas a possui (30%), que faz parte do núcleo do tálamo • O tálamo possui anteriormente o tubérculo anterior do tálamo (mais fino; pontiagudo), e uma parte atrás posteriormente maior chamada de pulvinar do tálamo (onde ficam os corpos geniculados lateral e medial) • Núcleos (grupos) do tálamo: anterior (fica no tubérculo anterior), posterior, mediano (fica na aderência intertalâmica), medial, lateral • Função: funciona como uma central telefônica; quase todos os impulsos sensitivos somáticos, com exceção do olfato, passam pelo tálamo antes de chegar ao córtex cerebral; tálamo direciona o impulso para regiões específicas do córtex sensitivo (ex: quando martelamos o dedo de olhos fechados, sabemos onde a dor se encontra por conta do direcionamento do tálamo); • Relacionado com parte auditiva, motricidade (conexão do tálamo com núcleos da base, relacionados com controle motor), atividade do córtex cerebral (tálamo mantém nosso córtex mais acordado), emoções (conexão do tálamo com corpo mamilar, que se relaciona com sistema límbico e memória), memória (ela não grava a memória, ele busca a memória); não se relaciona com olfato • Existe uma conexão no tálamo chamada de SARA (sistema ativador reticular ascendente) – ele que faz a ativação do córtex, que nos faz acordar pela manhã; quando o despertador toca, a informação chega por via auditiva no nervo auditivo, que faz conexão com o SARA e ativa o córtex = despertar • Lesão no tálamo: ex: isquemia de uma região do tálamo; direcionamento do impulso fica distorcido; apesar do neurônio não se regenerar o cérebro tem a plasticidade • Plasticidade: região do cérebro não acostumada a fazer determinada função assume aquela função; pois a plasticidade do cérbero começa a organizar; organismo se adapta ➢ Hipotálamo: • Tem diversos núcleos, com diversas funções; produzem neuro-hormônios • Fica abaixo do sulco hipotalâmico • Controla SNA, sistema endócrino • Processos motivacionais se localizam no hipotálamo: centro da fome/saciedade ficam no hipotálamo; regulação da TE corporal; procura por atividade sexual para perpetuação da espécie; controla ritmo circadiano (nos acorda quando não há estimulo auditivo; estimulado a partir da baixa glicemia por ex) ➢ Subtálamo: • Menor das partes do diencéfalo • Parte mais debaixo do diencéfalo • Núcleo subtalâmico = subtálamo: parte inferior e mais posterior do diencéfalo; fica na região de transição entre mesencéfalo e diencéfalo • Debaixo desse núcleo há o mesencéfalo, e em cima desse núcleo há o tálamo; medialmente há o hipotálamo; lateralmente há a cápsula interna (feixe de fibras), que não faz parte do diencéfalo • Não dá para ver o subtálamo nas peças práticas; ele não se relaciona com o 3º ventrículo • Função: relacionado com o controle motor; subtálamo se relaciona com núcleos da base • Núcleos da base: coordenam controle motor; fazem parte do cérebro; relacionado com ato motor mais complexo • Lesão no núcleo subtalâmico: henibalismo (doença) – pacientes tem movimentos involuntários, e o paciente não tem controle desses movimentos, que passam a ser bruscos ➢ Epitálamo: • Estrutura mais posterior do diencéfalo • Glândula pineal: • Estrutura mais importante do epitálamo; ela controla o ciclo circadiano através da melatonina, que é uma substancia produzida por essa glândula; • Ela tem conexão com o núcleo supraquiasmático do hipotálamo, que controla a pineal; esse núcleo recebe informação da retina – se está de dia ou de noite, depois ele “informa” a pineal se está de dia ou de noite; a luz inibe a pineal, logo, ela produz mais melatonina a noite • A glândula pineal inibe a gônada (efeito anti- gonadotrópico); logo, se a pessoa estiver em um ambiente muito exposto a luz, a pineal vai estar sendo inibida, logo, a gônada funcionará mais; logo, em determinados locais de diferença de luminosidade determinam o período que a menina menstrua pela primeira vez (menarca) • Tratamentos para insônia: feitos com melatonina • Melatonina: remédiocronobiótico – ajuda a regular o ritmo circadiano; potencializa sistema imunológico; retarda pico de cortisol, podendo diminuir as chances da pessoa desenvolver diabetes (pesquisa); realiza apoptose nas células cancerígenas (pesquisas) • A glândula pineal possui concreções calcáricas, como se fossem vários calcários dentro da glândula pineal; acredita-se que a vibração desses cristais gera a telepatia • Meninas que convivem juntas acabam a regular o ciclo menstrual, que começa a convergir, e acredita- se que esteja relacionado com as vibrações na mesma frequência dos cristais calcáricos da glândula pineal, fazendo com que inconscientemente as informações sejam transmitidas • Na comissura posterior do epitálamo é onde ocorre o cruzamento das informações no reflexo consensual • Comissura das habênulas e trígono das habênulas tem relação com sistema límibico (emoções) Telencéfalo: • Parte maior do cérebro • Se desenvolve em sentido lateral e posterior para constituir os hemisférios cerebrais • O telencéfalo vai sendo dobrado em giros; sulcos são dobras do telencéfalo que delimitam os giros • 2/3 do córtex cerebral estão escondidos nos giros • Telencéfalo é dividido em 5 lobos: frontal, occipital, parietal, temporal e ínsula • Os lobos não são funcionais, eles são apenas divisões anatômicas • O único dos lobos que é completamente funcional, que está relacionado com o sentido, é o lobo occipital, e ele se relaciona com a visão • A ínsula é uma estrutura escondida: ela se relaciona com sistema límbico e se relaciona com paladar (sentido da gustação) • Linhas imaginária: da extremidade do sulco parieto- occiptal (visto na face medial) até incisura pré-occiptal – a partir do ponto médio dessa linha imaginária traça-se outra linha até o sulco lateral = estrutura mais posterior é o lobo occipital, acima da linha imaginária (que se encontra com o sulco lateral) há o lobo parietal, e abaixo o lobo temporal; • Podemos vê-los a partir da face dorso- lateral/superolateral; vista medial – corta-se hemisfério cerebral ao meio na região da fissura longitudinal (que separa os 2 hemisférios); por baixo conseguimos ver a face inferior • 3 polos: polo frontal, polo temporal e polo occipital; esses polos são referências anatômicas de localização; o mais anterior é o frontal; o occipital é o mais posterior; se relacionam com extremidades, e lobos são regiões • Fissura mediana divide os hemisférios cerebrais • Bulbo olfatório: fica mais próximo do polo frontal; hipocampo fica mais próximo do polo temporal; próximo do polo occipital há o cerebelo • Face dorsolateral • Sulcos: sulco central – separa o lobo frontal do lobo parietal; o sulco central fica mais ou menos no meio do sulco lateral; o sulco pré-central fica mais na frente, e o sulco pós-central fica mais atrás; o segredo é observar o sulco lateral; esse sulco central fica entre os giros pré-central e giro pós-central, que são mais verticais • Sulco lateral: fissura grande no cérebro; separa acima o lobo frontal e o parietal, e abaixo o lobo temporal; o sulco lateral tem 3 partes – uma parte posterior (maior parte), parte menor (parte anterior), e uma outra parte pequena, que é a parte ascendente • Esses 3 ramos do sulco lateral delimitam 3 regiões no giro frontal inferior: giro orbital, giro triangular e giro obercular (mais posterior) • Sulco que fica no lobo frontal: sulco pré-central; o pós-central fica no parietal; • Sulco frontal superior; sulco frontal inferior; sulco temporal superior; sulco temporal inferior • O sulco frontal inferior sai do sulco pré-central • Giros: massa de neurônios • Giro pré-central – fica entre os sulcos central e pré- central; área primária motora • Giro pós-central – fica entre os sulcos pós-central e o central; nos giros é onde os neurônios estão; área primária sensitiva (detecção do tato, TE, por ex, chegam no giro) • Giro frontal superior – superiormente ao sulco frontal superior • Giro frontal médio – entre sulco frontal superior e inferior • Giro frontal inferior – fica embaixo do sulco frontal inferior; nesse giro é onde se localiza a área de broca • Para controlar membro superior esquerdo, sai do giro pré-central motor direito, e vice verso • Giro supramarginal: fica ao redor da parte final do sulco lateral; giro do esquema corporal – nos dá noção espacial do nossos corpo, dando a posição do nosso corpo no espaço; se o paciente tiver uma lesão nesse giro o paciente perde a noção de espaço; o paciente com lesão nesse giro só veste a roupa do lado sem lesão, ou calça o sapato só de um lado, come só de um lado do prato (e quando termina de comer de um lado gira o prato para comer o resto), e só escova o cabelo de um lado = síndrome da negligência corporal; não é déficit motor; relacionado com objetos ao redor da pessoa também; pode ter dificuldade com observação do corpo no espaço, pois pode negligenciar parte do espaço em que se encontra • Giro angular: fica no final do sulco temporal superior; está relacionada com a palavra ouvida; relacionado com área de Wernicke • Giro temporal transverso anterior: área primária da audição; tudo que ouvimos vai para essa área, onde a informação é decodificada; • Área de broca: área da linguagem falada e linguagem escrita; ela organiza as frases, organizando o pensamento; área de broca manda informações para músculos da fala; • Fala → a percepção da fala ocorre na área de Wernicke (mais posterior) → fascículo arqueado → área de Broca → manda informação para córtex motor primário → da ordem para movimentar músculos → responde • Área de Wernick: uma das mais importantes regiões do cérebro; área sensitiva da linguagem; área da inteligência superior; essa área nos faz interpretar a linguagem; • O fascículo arqueado liga a área de Broca a área de Wernicke • Ela fica próxima do giro temporal transverso anterior – a área da audição manda informação para a área de Wernicke, e isso é processado; ela fica próxima do lobo occipital; • A informação visual é captada, e o giro angular pega a imagem vista e transforma em palavra, e depois a informação vai para a área de Wernicke, para ser processada; ela recebe vários estímulos e processa isso, e manda para a área de broca; processa estímulos visuais da leitura e estímulos auditivos; também recebe informações sensitivas; • Se o paciente tem deficiências visuais, o paciente tem tato mais elaborado pois começa a exercitar mais as regiões no córtex cerebral relacionados ao tato; • Estímulos primários auditivos – área de Wernicke é estimulada primariamente pela audição, quando a criança é alfabetizada ela recebe esses estímulos na área de Wernicke pela visão; • Essa área de Wernicke não fica nos dois hemisférios, nem a área de broca, elas só ficam no hemisfério dominante, que é o hemisfério esquerdo (normalmente; em 95% das pessoas; os outros 5% são dos dois lados); • Do lado direito tem outra área de linguagem que está relacionada com outras linguagens, que não seja a linguagem primária, onde há porções relacionadas com cada língua aprendida; quando a criança aprende duas linguagens ao mesmo tempo, ela consegue gravar as duas línguas na mesma área primária • Tem pessoas que são gagas, que tem dificuldade na fala; isso pode ser um problema na articulação da palavra e na área de broca; • Do lado direito do cérebro tem uma área relacionada com o canto, com o ritmo, por isso pessoas gagas cantam normalmente e falam com gagueira • Face medial e face inferior: • Sulco paracentral; atrás dele há uma porção do sulco central (onde termina) – geralmente termina mais no meio do lobo paracentral • Ramo marginal do sulco do cíngulo; • Sulco do cíngulo; • Sulco parieto-occipital; • Sulco calcarino – área visual primária • Lobo paracentral– relação com motricidade de perna e pé fica entre sulco paracentral e ramo marginal do sulco do cíngulo • Sulco colateral – fica na face inferior, no lobo temporal • Sulco occípito-temporal – tem relação com lobo occipital e lobo temporal • Corpo caloso: fibras mielínicas que comunicam hemisférios direito e esquerdo; partes: rostro, joelho, tronco, esplênio • Sulco do corpo caloso delimita o giro do cíngulo • Giro do cíngulo: na sua parte mais posterior, há parte mais estreita (istmo do giro do cíngulo) • Giro do cíngulo + istmo do giro do cíngulo + giro para-hipocampal + hipocampo = lobo límbico (lobo das emoções) • Região mais anterior: úncus – relacionado com olfato • Homúnculo sensitivo: fica na área do giro pós-central, onde há partes com representação sensitiva maior que outras, que ficam no homúnculo sensitivo • Mapa de Peinfield e Rasmussen: relacionado com expressão motora, e fica no giro pré-central; córtex motor primário • Mapa de Brodmann: toda parte do nosso córtex cerebral é mapeada por áreas; essas áreas corticais foram feitas para ter uma representação funcional • Área do córtex cerebral relacionada a memória: hipocampo – local que grava a nossa memória; • O hipocampo parece um cavalo marinho e uma fini de banana • Também se relaciona com sistema das emoções • Memória de prazo intermediário: duram por dias a semanas; alterações temporárias químicas ou físicas nos terminais pré-sinápticos – essas memórias são gravadas a nível do hipocampo • Memória a longo prazo: quem faz decisão do que guardaremos pela vida inteira é o hipocampo; • O que faz gravarmos são marcos que marcam nosso sistema emocional, pois hipocampo faz com que guardemos isso • Nossa memória não grava leitura, ela grava pensamento; repetição de pensamento – consolidação melhor da memória Núcleos da Base: • Corpos de neurônios dentro do SNC, na parte interna da substancia branca (região medular/interna do córtex cerebral) • Tem relação com o controle da motricidade • Existem vários circuitos que ligam esses núcleos da base para organizar o circuito motor para tornar fina nossa motricidade, para que tenhamos motricidade de aprendizagem motora, etc • Divididos em núcleos menores: claustrum; corpo amigdalóide (relação com cauda do núcleo caudado); núcleo caudado (cabeça, corpo e cauda); núcleo lentiforme (putâmen e globo pálido – com parte medial e lateral); núcleo accumbens; núcleo basal de Meynert • Núcleo basal de Meynert + corpo amigdalóide: se relacionam com raiva • Núcleo accumbens: relacionada ao prazer e recompensa; isso dá motivação para procurarmos melhorar • Subtálamo e substância negra do mesencéfalo se relacionam com os núcleos da base • A cápsula interna é um grande feixe de fibras que tem artérias, tendo relações com isquemias a partir de lesões dessas artérias – relação de proximidade com núcleos da base Vascularização do SNC: ➢ Vascularização arterial do encéfalo: • Ausência de fluxo sanguíneo cerebral por 10 segundos já leva a um estado de inconsciência; se isso persiste por 5 minutos já começa a haver danos cerebrais irreversíveis; • 4 artérias que passam pelo pescoço e fazem a vascularizam do encéfalo: • 2 carótidas internas (1 de cada lado – direita e esquerda) que acaba ficando em formato de S (sifão carotídeo) e em seguida adentra o crânio; e • 2 artérias vertebrais (ramos da subclávia; direita e esquerda) – sai da subclávia e mergulha nos forames dos processos transversos, passando por C6, C5, C4, C3, C2 e C1, e então ela se une com a artéria vertebral do outro lado e entra no crânio pelo forame magno para formar a artéria basilar • Obs.: a carótida interna vem da art. carótida comum; quando a carótida comum passa pela borda superior da cartilagem tireoide ela se divide em carótida interna e externa • A carótida interna passa por dentro do seio cavernoso para amortecer o impacto de onda, pois essas artérias pulsam, e se essa pulsação atingir a dura-máter isso pode causar dor; isso é amortecido pois as artérias (vertebral e carótida interna) fazem curvas para entrar no crânio; a basilar faz menos curva que a carótida interna • Quando o paciente hipertenso está com a pressão alta, o paciente tem cefalia occipital pulsátil, pois a pressão de onda arterial da art. basilar estimula a dura máter e gera um desconforto • O paciente hipertenso também possui escotoma cintilante, que é quando a visão do paciente fica com borrões; enxaqueca também leva a esse sintoma • Paciente com hipertensão também pode ficar desorientado, ter náuseas • O lobo occipital fica acima do cerebelo; ele detecta a visão; • A parede dessas artérias, comparadas com artérias do mesmo tamanho, são mais finas e tem grande quantidade de fibras elásticas para tentar minimizar os impactos de onda; porém, isso pode favorecer AVEs, hemorragias • Acidente vascular isquêmico: falta sangue no tecido cerebral por obstrução por placa de ateroma ou trombo; trombolíticos dissolvem o trombo; • Tratamento de isquêmico com trombolítico pode virar um acidente vascular hemorrágico; se for uma grande hemorragia tem que drenar • Obs.: não tem receptor de dor no encéfalo, mas na dura máter há vários receptores • A artéria basilar tem um sulco na ponte (sulco basilar), por onde passa essa artéria • Artérias vertebrais, que se unem para formar basilar, e carótida interna formam o Polígono de Willis (região arterial semelhante a um hilo) ou círculo arterial do encéfalo, que fica na base do encéfalo • Ramos da carótida interna: artéria oftálmica (dela sai a artéria central da retina, que vasculariza a retina); artéria coroidal anterior (vai para plexos coróides, relacionados com a produção do liquor); art. cerebral anterior; art. cerebral média • Círculo arterial do encéfalo (Polígono de Willis): estruturas que formam: art. cerebral anterior; art. cerebral média; art. cerebral posterior; artéria comunicante anterior (une duas art. cerebrais anteriores); art. comunicante posterior (ramo da carótida interna; vai em direção a cerebral posterior; une art. cerebral média a cerebral posterior; são 2) • Obs.: Artérias lenticuloestriadas saem da artéria cerebral média, e vascularizam a cápsula interna; alguns casos de AVEs tem relação com rupturas, obstruções dessas pequenas artérias; elas são finas e entram em direção ao encéfalo; elas perfuram as substancias perfuradas anterior/posterior, que é onde perfuram a pia-máter para entrar no interior do parênquima cerebral; elas não fazem parte do polígono de Willis • Artéria cerebral anterior – vasculariza região mais anterior do encéfalo – lobo frontal • Art. cerebral média – vasculariza região média e lateral do encéfalo; sai no sulco lateral; vasculariza giro pré-central, pós-central; lesões nessa artéria podem gerar deficiências motoras e sensitivas • Artéria cerebral posterior - ramo da art. basilar; vasculariza região posterior – lobo occipital; lesões podem levar a alterações no campo visual, pois o lobo occipital se relaciona com a visão • Caso clínico: paciente com obstrução das duas art. cerebrais posteriores – sintoma = cegueira total se for obstrução completa das duas art.; pode também afetar giro angular; se houver morte de neurônio não há recuperação • Art. vertebral da as art. espinais posteriores, art. espinal anterior, art. cerebelar inferior posterior • Ramos da art. basilar: cerebelar superior, cerebelar inferior anterior, art. pontinas, art. labiríntica, cerebral posterior • Os ramos da art. basilar antes dela terminar e se dividir não incluem a art. cerebral posterior • Art. labiríntica vasculariza o labirinto, responsável pelo equilíbrio • A art. basilar termina, e se divide nas art. cerebrais posteriores (direita/esquerda) • Correlação clínica:• Aneurisma da bifurcação da art. cerebral média, volumoso, e sem colo definido – se ele romper haverá um sangramento grande • Se o aneurisma rompe pode levar a um acidente vascular hemorrágico • Paciente com muita dor de cabeça e estrábico – pode ser aneurisma cerebral ou tumor cerebral • Pico de hipertensão pode romper um aneurisma • Se o aneurisma for descoberto antes de romper, é realizada uma clipagem do aneurisma por cirurgia, que o oclui, impedindo que se rompa • Também existe o tratamento endovascular – colocação de umas molas dentro do aneurisma e fecha-o • Locais em que as artérias fazem curvas e bifurcações são susceptíveis a formação de placas de ateroma; • Quando há a placa, pode-se colocar o stent, ou realizar uma cirurgia chamada endarterectomia carotídea – abre-se carótida e retira-se placa de ateroma • Hemorragia intracerebral: sangue fica dentro do parênquima cerebral; consequencia de ruptura/isquemia das art. lenticuloestriadas; na região da cápsula interna passam fibras sensitivas e motoras, logo, a ruptura de aneurismas/isquemia pode levar a AVE isquêmico hemorrágico – paciente fica com desvio da comissura, dificuldade de mobilização dos membros superiores/inferiores, dificuldade para andar • Hemorragia subaracnóidea: sangramento no interior do espaço subaracnóide; nessa região também há liquor, logo, ao fazer uma punção lombar, é possível ver que o liquor está sanguinolento; alguns dos aneurismas causam essa hemorragia • Hemorragia subdural: sangramento entre a aracnóide e a dura-máter; o hematoma subdural geralmente se relaciona com a ruptura de veias, logo, o acúmulo de sangue pode demorar um tempo para aparecer; pode demorar de 1 semana a 15 dias para aparecer, até que vai comprimir o encéfalo, levando a alterações como sonolência • Hemorragia epidural: sangramento entre a dura- máter e o crânio; geralmente relacionada a traumatismos no crânio – lesa artéria meníngea média, e sangue acumula entre crânio e dura-máter • Tratamento dessas hemorragias: drenagem • Ptério: • Região de fragilidade pois é o encontro do osso frontal, parietal, temporal e esfenoidal; região em formato de H; por trás do ptério passa a artéria meníngea média (ramo da art. maxilar), que é a principal artéria que vasculariza a dura-máter, e ela dá um ramo anterior e um posterior • O ramo anterior da meníngea média passa próximo do ptério; logo, uma pancada na região do ptério pode fraturar o osso, atingir essa artéria e provocar o hematoma extradural (entre crânio e dura-máter) = sangue comprime o encéfalo e precisa ser drenado rapidamente • Obs.: lembrar que por dentro do crânio passa a art. meníngea média e por fora a temporal superficial (que podemos palpar) • A doença cerebrovascular é uma das principais causas de morte dos brasileiros - principal causa de morte em brasileiros acima de 65 anos é o AVE, e a 2ª causa é IAM Pregas da dura-máter do encéfalo: • A dura-máter faz reflexões, e algumas delas são chamadas de pregas: foice do cérebro; tenda do cerebelo; foice do cerebelo; diafragma da sela • A dura-máter tem 2 lâminas, uma parte mas externa aderida ao osso (folheto periosteal) e uma parte mais interna próxima do encéfalo (folheto meningeal); quando separa a parte interna da externa, formam- se as pregas • Pele → periósteo → osso → dura-máter periostal → dura-máter meníngea → aracnóide → pia-máter • Fraturas de crânio: há demora da consolidação, pois não há periósteo na parte interna, só há a dura- máter que substitui esse periósteo – se tivesse periósteo na parte interna o paciente formaria calo ósseo, que poderia comprimir uma parte do encéfalo, culminando em danos encefálicos; a parte externa da dura-máter não tem a propriedade de formação do calo ósseo • Obs.: periósteo produz osteoblastos, que formam o osso; • Foice do cérebro: passa na fissura longitudinal; divide cérebro nos 2 hemisférios • Tenda do cerebelo: separa o cérebro acima (lobo occipital) do cerebelo abaixo; ex: hemorragia supratentorial – acima dessa tenda, e infratentorial abaixo dessa tenda • Foice do cerebelo: separa hemisférios cerebelares • Diafragma da sela: segura hipófise Cavidades da dura-máter; seios da dura-máter: • Seio é uma estrutura triangular, como se fosse uma canaleta que existe dentro do crânio, por onde passa o sangue venoso; esses seios são espaços entre a dura-máter, internamente revestidos por endotélio • A diferença da veia pro seio é que a veia é uma estrutura cilíndrica, e o seio uma canaleta ➢ Vascularização venosa do encéfalo: • Veia cerebral magna = Veia de Galeno – praticamente todo o sangue venoso do encéfalo drena para essa veia, e ela drena para os seios da dura-máter, e os seios da dura-máter terminam na veia jugular interna • Traumas durante o parto: pode haver ruptura da veia de Galeno, culminando em hematomas subdurais ➢ Seios da dura-máter: • Seios da abóboda: tem relação com o crânio na parte mais externa; seio sagital superior; seio sagital inferior; seio reto (recebe veia cerebral magna); seio transverso, que se continua no seio sigmoide; seio occipital; • Seio sigmoide da origem a veia jugular interna; • Confluência dos seios – onde os seios se confluem para essa região • Quando o seio sigmoide chega no forame jugular do crânio ele se transforma na veia jugular interna • Seio da base do crânio: tem relação com base, parte mais inferior do crânio; seio cavernoso – principal seio da base do crânio – parte da órbita do olho é drenado até esse seio cavernoso • Caso clínico: traumatismo craniano que lacera carótida interna – sangue cai no seio cavernoso e congestiona o olho = exoftalmia pulsátil
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