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Resumos microbiologia 3° período Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia–aula 1 ↳ são células procarióticas com material genético “disperso” no citoplasma ↳ presença de parede celular como forma de proteção ↳ são diferenciadas por muitos fatores ↳ o grupo das bactérias é um dos que mais se sabe sobre dentre os 3 grupos de microrganismos devido à simplicidade da célula ↳ as espécies bacterianas são diferenciadas por muitos fatores: • morfologia (forma); • composição química (reações de coloração); • necessidades nutricionais; • atividades bioquímicas. ↳ a parede celular bacteriana é que dá a forma da célula ↳ As bactérias podem se apresentar dessas formas: • bastonetes – ex: bacilos • esféricas – ex: cocos • espirais – ex: vibrião, espirilo e espiroqueta • 1 plano de divisão diplococos (duas células unidas entre si) e estreptococos (um plano de divisão mas com mais divisões, formando uma corrente de células) • 2 planos de divisão tétrade (agrupamento de 4 células) • 3 planos de divisão sarcinas (possui 8 células) • Sem plano de divisão definido estafilococos (cocos se divide em planos e direções irregulares) ↳ apresentam um plano de divisão ↳ se dividem no eixo com menor diâmetro, pois assim o gasto energético será menor ↳ se dividem no eixo vertical ↳ podem se dividir em: • diplobacilos ou estreptobacilos – união de bacilos em forma de corrente, mas diplo são só dois • cocobacilo – é um bacilo que é arredondado e não é reto como os outros, não formam agrupamento Classificação geral das bactérias 1 Morfologia Esféricas -cocos Bastonetes - bacilos Lara C. Micheletto - TXX 01 1. Vibrião é um bastão levemente curvado↳ 2. Espirilo é mais rígido do que uma espiroqueta então ↳ apresenta menos curvas ↳ apresenta forma helicoidal 3. Espiroqueta a espiroqueta tem mais curvaturas que o espirilo, ↳ uma vez que sua parede celular é mais flexível que a do espirilo apresenta forma helicoidal↳ Glicocálice• Flagelos• Fimbrias• Pili• estrutura de revestimento externo ↳ função: formar cápsula e biofilme↳ estrutura formada por polissacarídeos e ↳ polipeptídeos identificação de microrganismos↳ proteção da célula bacteriana↳ 1. CÁPSULA estrutura individual• cada bactéria produz a sua• fortemente aderida à parede celular bacteriana• relacionada diretamente com a virulência bacteriana • (quanto mais virulento, mais forte é a bactéria) dificulta a fagocitose (sistema imune tem dificuldade • de reconhecer uma célula encapsulada) ex de bactérias que formam cápsulas: • Bacillus anthracis e Streptococcus pneumoniae 2. BIOFILME estrutura coletiva• abriga outras estruturas embaixo dela• não está fortemente aderida à parede celular• estrutura gelatinosa e viscosa• favorece a proliferação das bactérias, uma vez que • mantém água, nutrientes e pH dentro da célula o biofilme é extremamente resistente à ação dos • antibacterianos células móveis que iniciam a formação do biofilme • são chamadas de planctônicas • como é formado o biofilme? 1. adesão – células vão se aderir à matris, pode ser de um tecido do corpo ou algum material 2. crescimento – é o aumento das células 3. colonização/maturação – células bacterianas se proliferando embaixo da camada gelatinosa 4. destacamento – é o processo no qual as bactérias se desprendem, same • exemplos de biofilme 1. sonda/ cateter – o plástico do cateter fornece uma matriz para a bactéria, e quando alguém passa a contaminação para esse catéter, pode ser uma Espirais Estruturas externas à parede celular das bactérias Glicocálice Lara C. Micheletto - TXX 01 enfermédia ou um médico que vai realizar a troca dele as bactérias grudam lá, se proliferam e crescem. À medida em que crescem vão ficam mais maduras e se soltam, e quando o liquído passar por essa sonda vai carregar as bactérias para o paciente, podendo levar ele ao choque séptico seguido de morte 2. cárie – causada pela bactéria Streptococcus mutans, que forma biofilme para se proteger da água que tomamos 3. cólera – Vibrio cholerae se instala no intestino delgado e produz biofilme lá, que a protege dos movimentos peristálticos, alteração de pH, etc é responsável pelo movimento bacteriano↳ flagelo bacteriano possui movimento rotacional↳ principal componente do flagelo é a flagelina↳ existem tipos de bactérias com ou sem flagelos, são↳ denominadas: atríqueas não possuem flagelos• – peritríqueas vários flagelos saindo de pontos • – diferentes da parede celular monotríqueas e polares apenas um flagelo saindo • – de um ponto lofotríqueas e polares alguns flagelos saindo de um • – polo anfitríqueas e polares flagelos que saem de polos • – opostos ↳ estrutura do flagelo: filamento estrutura mais externa delgada• – gancho é responsável pela conexão e parede • – celular bacteriana, possui maior diâmetro corpo/disco basal é a estrutura mais interna, • – responsável pelo movimento rotacional nessa imagem percebe-se também a diferença ↳ entre as Gram+ e e Gram - na Gram negativa existe um par de corpo basal↳ ancorado na membrana plasmática e um par ancorado na membrana externa que faz parte da parede celular de uma Gram negativa. na segunda imagem, o corpo basal está ancorado ↳ apenas na membrana plasmática, e toda a estrutura de conexão fica na parede celular e conecta o gancho com o corpo basal ↳ movimento flagelar baseado nesses movimentos a bactéria vai em • direção ao estímulo células bacterianas tem receptores atraentes e • fazem com que o copro basal faça o movimento rotacional que leva a célula em direção ao estímulo • movimento de corrida – sentido anti horário. • movimento de parada – sentido horário. A função dessa parada é a reorientação através dos estímulos quimiotáticos presentes ou não na solução e retornar ao movimento de corrida a favor ou contra o estímulo Flagelos Lara C. Micheletto - TXX 01 ↳ movimento espiral ou em saca rolhas além de terem flagelos algum podem contar com • esse movimento, que é proveniente do filamento axial, o que está representado em azul os filamentos axiais são abrigados embaixo da bainha • externa, formando uma estrutura única, isso é projetado a partir de toda a célula bacteriana como se fosse um movimento de contração que vai• se propagando e a célula faz o movimento em espiral é uma outra alternativa que SÓ ESPIROQUETAS • podem fazer externa à parede celular↳ importante para ↳ adesão célula célula ou célula e nosso corpo + curta e + numerosa que os flagelos↳ se assemelham em localização com flagelos do tipo ↳ peritríqueo precisa de fímbrias (adesão que é o primeiro passo) ↳ para formar o biofilme se projeta em 1 ou 2 pontos da parede celular↳ são mais longos que as fímbrias, mas não tão longa ↳ transferência de DNA e mobilidade celular↳ do lado esquerdo temos uma célula cinzada chamada↳ de F+ e do lado direito F- na célula F+ temos o fator F ou plasmídio F, que ↳ significa fertilidade, a célula F- não tem esse fator F esse fator F confere formação do pili sexual para as↳ células que os tem a célula F+ consegue formar o pili, chamada de ↳ ponte citoplasmática, conectando o citoplasma da F+ diretamente com a F- toda vez que temos essa comunicação as células ↳ são unidades opostas de acasamento, alguém que tem algo para doar (F+) e alguém que recebe (F-) nessa comunicação entre as duas F+ doa o fator F ↳ para F- a célula doadora replica o se fator F e transfere para↳ a célula receptora ao final do processo de conjugação vamos ter duas ↳ células F+ esse mecanismo de troca de material genético é ↳ horizontal, pois não precisa ter divisão celular e pode ocorrer entre células de mesma linhagem, mesma geração quando uma célula transmite um plasmídeos para ↳ outra, vai poder transferir também seu plasmídeo de resistência e assim irá existir mais de uma célula propagando resistência e isso vai se propagando em escalaexponencial, ou seja, a população dobra de tamanho nem todas as células conseguem formar o pili, uma ↳ vez que se não apresentam o plasmídeo F, não formam esse pili as células que apresentam o plasmídeo conseguem ↳ fazer uma locomoção a partir dessa estrutura, por meio Fímbrias Pili sexual Pili sexual – motilidade pulsante Lara C. Micheletto - TXX 01 da pilina, que é a principal proteína responsável pelo movimento o movimento é denominado “gancho atracado” é ↳ – curto e agudo, ocorre a polimerização e a despolimerização da pilina para que ocorra a movimentação a imagem mostra os monômeros de pilina se ↳ aglomerando para crescimento, processo denominado polimerização na polimerização ocorre o aumento do pili sexual e ↳ forma uma estrutura alongada o pili então se fixa ao substrato, uma vez que possui↳ partículas de adesão em sua extremidade anterior para o movimento de translocação ocorrer é ↳ preciso que a despolimerização aconteça após a fixação no substrato, pois assim a célula é puxada para o ponto de adesão para que a polimerização ocorra novamente e o ciclo se reinicie tem como função principal a proteção ↳ (antibacterianos, pH, temperatura, desidratação, pressão osmótica) composição química:↳ - gram positivas - gram negativas solução hipertônica água sai da célula e vai para o • – meio externo e ocorre plasmólise, que é a redução da membrana plasmática para crescimento bacteriano solução hipotônica água entra na célula e ela fica • – túrgida, mas se a parede ficar intacta ela continua protegendo a célula e mantendo ela íntegra até o ambiente voltar a ser isotônico QUAL É O COMPONENTE COMUM TANTO AO GRUPO GRAM + QUANTO AO GRUPO GRAM -? R: peptideoglicano, peptídeos são vários aminoácidos que fazem parte da estrutura e glicano faz referência aos dois açúcares presentes na estrutura: N- acetilglicosamina e N-acetilacidomurano *** Gram + apresentam mais peptideogliacano que Gram - N-acetilglicosamina e N-acetilacidomurano se ↳ intercalam entre si para formar o esqueleto de carbono o esqueleto de carbono forma os bastões↳ os bastões estão unidos por meio de aminoácidos ↳ (junção de N-acetilglicosamina e N-acetilacidomurano após a formação da primeira camada serão ↳ depositadas outras logo acima por meio do crescimento vertical DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE PAREDE CELULAR Gram + Gram - • + peptideoglicano • tem acido teicoico e acido lipoteicoico • - peptideoglicano • tem membrana externa • tem LPS Gram + - ácido teicoico: amarra as camadas de peptideoglicano, mas não se ancora na membrana plasmática - ácido lipoteicoico: ancora na membrana plasmática, promove estabilidade - camada mais espessa de peptideoglicanos: não apresenta membrana externa, então precisa de mais reforço Gram - - formada por poucas camadas de peptideoglicano (fina) - membrana externa que confere maior resistência que a gram + - não é composta por nenhum dos ácidos (teicoico e lipoteicoico) - membrana externa -> não confundir com membrana plasmática. e é um componente da parede - apresenta LPS: componente que fica ancorado na porção externa da membrana externa, voltado para o meio extracelular. Parede celular Lara C. Micheletto - TXX 01 LPS importância!!!!!– ↳ apresenta uma região de ácidos graxos, outra região de polissacarídeos e a região mais externa que está em contato com o meio extracelular é denominada antígeno O - importante para garantir mais especificidade a uma bactéria, tornando possível a identificação de uma espécie ↳ está presente em toda a célula e vai funcionar como uma endotoxina ↳ com morte de uma célula bacteriana Gram - ocorre a liberação de muito LPS e a superestimulação (por ser uma endotoxina) o sistema imunológico, uma vez que lá está presente um receptor de reconhecimento padrão que reconhece LPS. ↳ LPS pode ser chamado de PAMP!!! superativação do sistema imunológico → excesso de liberação de TNF-a e IL-1, ocasionando choque séptico no paciente!!! Choque é hipotensão e TNF-a é um vasodilatador. Infecção libera muito LPS p→ → roduz muito TNF-a e IL-1 (vasodilatadores) → com vasodilatador pode ter como consequência o choque séptico. Por que o LPS solto/solúvel é um grande problema e ancorado não? Porque é o lipídio A o maior causador do problema, são as moléculas de ácido graxo que ativam os receptores de reconhecimento padrão. Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia–aula 2 Crescimento e metabolismo bacteriano crescimento aumento de número, população, não↳ – de tamanho ↳ Fatores necessário: físicos e químicos; ↳ Fatores físicos: temperatura, pH e pressão osmótica; ↳Fatores químicos: fontes de carbono (principal nutriente) nitrogênio (ácidos nucleicos, proteínas), enxofre, fósforo, oxigênio… Fatores Físicos: Temperatura Bactérias crescem bem nas temperaturas ideais para↳ os seres humanos; - Psicrófilos: baixas temperaturas; (10 a 12°c) - Mesófilos: temperaturas moderadas; (35 a 37°c) - Termófilos: altas temperaturas. esterilização comercial: foco nos mesófilos↳ ingestão de alimento contaminado com termófilas, teria↳ perigo? Não, pois a bactéria nunca cresceria, uma vez que o corpo jamais atingiria 60° conseguiria frear o crescimento de psicrófilos se↳ colocasse na geladeira (4° mais ou menos)? Sim, não é a temperatura ideal mas cresceria mesófilas não tem crescimento bacteriano a 10°c↳ termófilos a 40° não cresce, então quando estamos↳ com febre a bactéria não cresce e mais de 40° entramos em desnaturação e morte o que é semelhante aos 3 grupos? A curva,↳ crescimento lento, curva e desce drasticamente, assim que passa o ápice (temperatura ótima de crescimento), uma vez que desnatura a proteína da bactéria o nosso colesterol na membrana é que mantém a↳ fluidez dela, ou seja, independente da temperatura eu consigo manter a fluidez, bactéria não tem nenhum tipo de esterol, então não consegue ter controle de fluidez de membrana (gelificação da membrana), em baixas temperaturas é uma gelatina e isso dificulta a entrada de nutrientes para ela conseguir se alimentar e se reproduzir, Lara Canato Micheletto TXX 01– à medida com a temp aumenta ela fica mais fluida e ai eu consigo ter troca Temperaturas cardeais é a curva padrão que segue o crescimento bacteriano,↳ uma das mais importantes Fatores Físicos: pH - Crescimento: pH 6,5 e 7,5; (maior importância clínica, são chamadas de neutrófilas) - Acidófilas: pH abaixo de 4; - Alcalófilas: pH acima de 9. pH tem ligação direta com a membrana plasmática,↳ influencia diretamente no transporte realizado por essa membrana fungo é mais crítico no sentido de infecção, porque é↳ difícil ter infecção fúngica e sistêmica, é mais difícil um indivíduo imunocompetente desenvolver infecção fúngica, geralmente são pacientes que tem supressão do sistema imune, existem alguns que crescem em pH 1 e pH 9, e além disso tem parede celular e esterol de membrana, sendo bem versátil e resistente Fatores Físicos: Pressão Osmótica está relacionada com a questão do meio em que a↳ bactéria se encontra, hipertônico, isotônico e hipotônico Lara C. Micheletto - TXX 01 a bactéria em plasmólise não cresce, por isso um↳ alimento é conservado em altas concentrações de determinado soluto ↳ não halófilos: exemplo E coli, precisa de solução hipertônica para estabelecer seu equilíbrio na membrana plasmática? Não, prefere crescer em meio isotônico, se aumento a concentração de soluto no meio externo a taxa de crescimento reduz drasticamente ↳ halotolerante: em 0 o crescimento é quase que 100%, na concentração de 1% sua taxa de crescimento já aumenta, e um exemplo é o Sthaphylococcus aureus que está na pele, isso é interessante porque ela se adapta e não morre se a gente suar, ela faz uma barreira e ocupa um espaço para não deixar coisas ruins ocuparem a nossa pele ↳ halófilo: tem que ter concentraçãode soluto externa para estabelecer o equilíbrio na membrana, não cresce em meio isotônico ↳ halófilo extremo: 10% de concentração o crescimento é zero e começa a ser bom em torno de 20% Fatores Químicos Carbono: esqueleto estrutural importante na↳ – formação de ácidos nucleicos, carboidratos, etc se tiver carbono cresce, se não tiver não cresce ↳ classificamos os microrganismos de acordo com a↳ fonte de carbono os microrganismos tem duas fontes de energia:↳ química e luminosa quimio heterotróficas são as bactérias de maior↳ importância clínica !!!! lembrar da classificação quimioorganotrófico é a– mesma coisa que quimio heterotrófico !!!! quimiolitotrófico é a mesma coisa que quimio autotrófico continuação de fatores químicos - carbono: esqueleto estrutural - nitrogênio: síntese de proteínas e ácidos nucléicos, em torno de 15 a 16% do peso seco, mas não é determinante, falamos que é limitante, uma vez que sua falta limita a taxa de crescimento, podendo fazer com que cresça de forma mais devagar ou mais rápida - fósforo: síntese de ácidos nucléicos e ATP, tem menor representatividade - enxofre: síntese de proteínas. - oxigênio: • AERÓBICOS: Aeróbicos obrigatórios: obrigatoriamente precisa ter oxigênio para crescer Anaeróbicos facultativos: se não tiver oxigênio conseguem se manter viáveis • ANAERÓBICOS A naeróbicos obrigatórios: se tiver oxigênio essa célula bacteriana morre Anaeróbicos aerotolerantes: prefere viver sem oxigênio, mas no caso de ter oxigênio ele não morre, tolera a presença de oxigênio • MICROAERÓFILAS Não é aeróbia nem anaeróbia, gosta de O2, mas se ver uma concentração muito alta ela morre quando a bactéria usa o O2 para respiração celular,↳ esse oxigênio forma especies reativas de O2, uma desses ROS é o tal do anion superoxido, as bactérias que são aeróbicas obrigatórias tem um sistema que neutraliza os ROS, em especial esse anion superoxido, primeira enzima é o SOD (superoxido desmutase), que tem função de converter o anion superoxido em peroxido de hidrogênio, Lara C. Micheletto - TXX 01 que ainda é nocivo e ai vem a segunda enzima para fazer a neutralização, que é a catalase (catalase + faz a neutralização do peróxido e tem a formação de água e oxigênio) e com isso evita o dano celular anaeróbico aerotolerante prefere crescer sem O2,↳ mas tolera porque tem um sistema de neutralização que não é SOD e catalase mas é menos eficaz que esses 2, por isso prefere crescer em ambiente sem ROS, esse sistema alternativo neutraliza em menor velocidade, por isso se a bactéria ficar em muito tempo na presença do O2 ela morre microaerófilas precisam de concentrações menores↳ pois o sistema de neutralização não e tao eficaz assim como SOD e catalase Metabolismo - 1a etapa j a primeira via que é a glicólise é comum a todas elas e↳ depois é a etapa de recuperação, que eu tenho saldo maior de ATP, e isso é comum a todas as bactérias que usa ou não O2, o que é importante disso que ao final da glicólise tem formação de piruvato e se o organismo faz respiração aeróbica ou anaeróbica ele segue para o ciclo de Krebs fermentação bacteriana: produto final da fermentação↳ não tem importância para a bactéria, o importante é formar ATP, o produto final é o metabólito secundário, para a bactéria não tem função metabólica piruvato formado e vai para o ciclo de Krebs:↳ 2a etapa: Ciclo de Krebs Procariotos: citoplasma;↳ Anaeróbicos.↳ primeira diferença: célula do corpo humano tem↳ mitocôndria e bacteriana não tem, a primeira diferença é que na bactéria ocorre no citoplasma, na bactéria não tem perda de elétrons pois não muda o meio, já esta lá no citoplasma e tem maior saldo de ATP uma vez que gera menos perda de elétrons outra diferença importante: formou o piruvato, se a↳ célula é anaeróbica na ausência de O2 nem todas as enzimas do ciclo de Krebs funcionam e isso faz com que a velocidade das reações sejam mais lentas e a formação de ATP é comprometida, menos ATP e em velocidade reduzida 3a etapa: Cadeia Respiratória Lara C. Micheletto - TXX 01 em uma célula eucariótica tem a crista mitocondrial, já↳ que a bactéria não tem mitocôndria mas tem membrana plasmática é la que ocorre essa cadeia respiratória se as bactérias tiverem como aceptor final de elétrons↳ o O2, ele tem um potencial REDOX maior se a bactéria for de respiração celular anaeróbica o↳ aceptor final de elétrons é outro que não o O2, geralmente sulfato, sulfito, nitrato, nitrito e isso leva a um saldo menor de ATP, pois nenhum deles tem potencial de oxidação e redução como o O2 dependendo do aceptor final de elétrons para os↳ anaeróbicos existe a diferença no saldo final de ATP nenhum vai ser tão bom quanto o O2↳ Fermentação glicólise comum aos dois forma-se o piruvato e desvia↳ para a formação dos produtos finais da fermentação porque a bactérica produz esses produtos finais se↳ não tem função para ela? REESTABELECER NAD O que está em amarelo é a etapa de preparação da glicolise que tenho gasto de 2 ATP, em rosa é a segunda etapa que é a recuperação, onde eu produzo 4 ATP, mas gasto 2 então tem saldo de 2), em verde é a etapa para a formação dos produtos da fermentação que é a etapa de redução, mas tem uma importância para ela se manter energeticamente viável) na segunda etapa eu preciso reciclar muito NADH e↳ NAD+, é por isso que a minha célula pega piruvato para formar mais NAD+ e esse NAD + volta para a etapa de recuperação, fazendo tudo de novo, o que mantém os níveis de NADH e NAD+ equilibrados, equilíbrio interno da fermentação, a bactéria recicla esses NAD porque os níveis são baixos na célula e volta para a etapa de recuperação pois é onde tem efetivamente produção de ATP as bactérias tem enzimas diferentes então os produtos↳ finais são variáveis dependendo do tipo de bactéria aeróbico é o que mais cresce, anaeróbico mediano e↳ fermentador é o que menos cresce Divisão Bacteriana: Fissão Binária fissão pois divido e binário porque gera 2↳ no final gera 2↳ morfologicamente e geneticamente idênticas↳ primeiro movimento que a bactérica faz quando vai↳ iniciar a divisão é se alongar fez a replicação e começa um processo de↳ invaginação, tanto da membrana plasmático quanto da parede celular, quando essas porções se tocam e se fecham as células nãtem mais comunicação entre si, se Lara C. Micheletto - TXX 01 tornam independentes e existem algumas enzimas que digerem o que ficou no meio delas taxa de divisão binaria é variável de acordo com a↳ bactéria e outro fator que predomina é a quantidade de ATP que a célula bacteriana tem Fases do Crescimento depende do meio em que a bactéria se encontra↳ curva de crescimento bacteriano em função do↳ tempo, é dividida em 4 fases fase Lag, Log, estacionária e a fase de morte celular.↳ o que está no eixo X é o tempo e medida que ele↳ passa a bacteria vai evoluindo no eixo Y tem o número de bactérias, que pode↳ aumentar ou diminuir - fase Lag: fase de adaptação, bactéria chegou no meio e reconhece o ambiente primeiro, taxa de crescimento nula, mas não significa que ela está morta, e sim metabolicamente ativa, sintetiza muito DNA, RNA, proteína, está se adaptando para entrar efetivamente na fase de divisão - fase Log: sempre dobra o numero de bactérias a medida que ocorre a divisão celular, é a fase ativa onde ocorre de fato a multiplicação das bactérias, começa a faltar nutrientes pelo excesso de população pois de 10 pulhou para 1 milhão e começo a liberar muito metabólito secundário que altera o pH do meio, um dos fatores físicos que determina a velocidade de crescimento - fase estacionária: existe equilíbrio entre multiplicação e morte: forma-se 5 bactérias e morrem 5, número é estável por conta da falta de nutrientes que não foram repostos e pelo acúmulo de metabólitos secundáriosque são tóxicos e alteram o pH do meio - fase de morte ou fase de declínio: número de morte se sobrepõem ao número de multiplicação, pois faltam nutrientes e pH está alterado, podendo chegar a 0 se eu não mudar o meio, já se eu mudar podem entrar novamente na fase log e se reestabelecer todas elas são importantes para possibilitar a↳ manutenção das bactérias em determinado meio, seja ele externo ou dentro do nosso corpo Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia–aula 3 Genética microbiana ↳ Regulação da Expressão Gênica Bacteriana; ↳ Transferência Gênica. Modelo operon de expressão gênica operon lac é o clássico↳ 40% do genoma bacteriano está sob com trole de ↳ expressão genica e os outros 60 são constitutivos ou seja, produzindo continuamente independente o meio no qual a bactéria de encontra regulação de expressão genica é importante em relação↳ de contes gasto de energia, uma vez que é uma célula simples •operon indutível (catabolismo) reações de quebra para – formar moléculas mias simples e a bactéria conseguir fazer seu uso •operon repressivo (anabolismo). - reações de síntese e montagem, está ligado a todo momento, é o feedback negativo, o excesso do produto que desliga esse operon o que induz o operon a funcionar? O meio no qual essa ↳ bactéria está dentro da porção dos constitutivos, os genes envolvidos ↳ nas enzimas que participam da via glicolítica são constitutivos porque glicose é fonte de carbono primária assim como para nós, então as enzimas não precisam ser produzidas só sob estímulo, e sim o tempo todo o que está no colchete faz parte do operon, o que ↳ está fora é constitutivo I= gene regulador é responsável por formar o que ↳ regula o operon, regular para desligar ou ligar, é constitutivo, produz uma proteína e ela pode ser produzida no estado ativo ou inativo, pode em um operon produzir a proteina repressora ativa (se liga no operador) ou proteína repressora inativa P = promotor, a ligação da RNA polimerase para transcrição dos genes O= operador, funciona como um semáforo, quando tiver inativa libera a passagem da RNA polimerase, uma vez que ela não consegue se ligar no operador e ele fica livre genes estuturais↳ Operon indutível está em um meio não favorável para ele funcionar, ↳ está desligado, o gene regulador constitutivo teve transcrição, tradução e gerou proteína repressora ativa, vai no operador se liga bloqueando a passagem de RNA polimerase e os genes estruturais não vão ser produzidos, pois não preciso ainda na primeira situação a bacteria estava no meio sem ↳ estimulo, ex a lactose e no segundo momento está no meio de lactose, e ai eu preciso de enzima para hidrolisar essa lactose, preciso de uma enzima que não é constitutiva para induzir o operon a transcrever a lactose ↳ funciona como indutora que é a alolactose, o gene regulador produz continuamente a ptn repressora no seu estado ativo, a lactose vem se liga na ptn repressora e inativa que o gene regulador produz ativo a lactose esta inativando, o operador está livre e RNA polimerase tem passagem livre e transcreve os genes que estão sobre controle do operon entra mais lactose e ela produz enzima que quebra ↳ lactose em galactose e glicose, que é a beta galactosidase, e a permease aumenta a captação de lactose na membrana o que faz o operon desligar? Ausência do meio, ↳ nesse caso a lactose operon indutível está relacionado com a proteína ↳ repressora ativa, preciso induzir ele a ser funcional, fazendo com que a proteína repressora ativa se torne inativa Crescimento diáuxico Lara C. Micheletto - TXX 01 Glicose e lactose ↳ efeito glicose: se eu tenho uma bactéria crescendo num meio com glicose porque q eu gasto energia ativando operon para produzir mais glicose? Não preciso ativar operon lac se eu já tenho isso pronto, sempre que glicose está no meio eu reprimo o catabolismo de qualquer outro açúcar, quando glicose zera eu uso o carboidrato disponível no meio, tenho lactose, na ausência de glicose a célula entra em stress metabolismo e ativa enzima que ativa AMP cíclico que funciona como alarmonio, e tem o papem de se ligar na ptn CAP, que é a proteína ativadora catabólica, se torna ativa ao se ligar no AMP cíclico, vai no operon e aumenta a finidade da RNA polimerase com o promotor, fazendo com que ela se ligue mais rápida e transcrição mais rápida dos genes e aí o processo todo ocorre. A diferença é a velocidade com que a RNA polimerase se liga no promotor, já que a célula está em situação de stress crescimento diauxico↳ célula usa primeiro a glicose, na curva vermelha acaba ↳ glicose, aumenta AMP cíclico ativa CAP que aumenta afinidade da RNA polimerase e ocorre ativação da operon porque inativa proteína repressora, bela galactosidase age e as células voltam a crescer duas fontes de carbono, uma utilizada primariamente e ↳ outra em segundo momento, todas as enzimas da via glicolítica são constitutivas e em segundo momento precisa ativar o operon Operon repressivo k está sempre ligado, preciso reprimir, é sempre ativo, ↳ proteína repressora está inativa. No seu estado inativo é incapaz de ligar ao operador e RNA polimerase está sempre livre para transcrever os genes estruturais, o que funciona como estímulo indutor para induzir a ptn repressora a ser ativa se ligar no operador e parar de ter transcrição dos genes estruturais? EXCESSO DO PRODUTO DO OPERON, O PRODUTO DOS GENES operon do triptofano, triptofano acumulado se liga na↳ proteína repressora inativa, faz ela se tornar ativa e se liga no operador, inibindo a síntese do produto, oq eu faz esse operon voltar a ser funcional? Acabar o estoque de triptofano Transferência genética Transformação;• Conjugação;• Transdução.• k transferência genica vertical: fissão binária, uma célula↳ mãe se divide em duas para formar as células filhas, morfologia idêntica transferência genica focamos sempre na horizontal ↳ porque eu troco material genético entre duas célula sem precisar de divisão, é uma troca entre células de uma mesma geração, ainda existe a recombinação onde eu levo o produto de uma célula pra outra e recombinar no cromossomo da célula e ai essa célula recombinante vai passa por processos de fissão binária e além da transferência horizontal tenho a vertical também TRÊS TIPOS DE TRANSFERÊNCIA HORIZONTAL: - transformação - conjugação - transdução Tranformação k Lara C. Micheletto - TXX 01 a célula doadora é sempre morta e a receptora é uma ↳ célula viva a célula bacteriana morreu e ao morrer fragmenta seu ↳ cromossomo, o material genético fica disponível no meio externo e uma célula receptora consegue passar pela membrana o material e incorporá-lo ao seu DNA, nem todas as células são aptas a captar material in vitro quase todas conseguem captar material genético,↳ mas in vivo não, uma vez que no processo de transformação existem 2 passos cruciais: - competência: nem toda a bactéria é competente para fazer isso, mas in vitro eu induzo a competência, que está relacionada com duas etapas importantes: bactéria precisa ter ptn de ligação ao DNA, pois elas grudam o DNA exógeno na superfície da célula, segunda fase importante: material genético é fita dupla, e ela é difícil de atravessar a membrana plasmática, então uma célula competente precisa ter nucleases que vão digerir uma das fitas do DNA, gerando um DNA de fita simples que é passivo de atravessar a membrana plasmática, que são conduzidas até o nucleoide. - integração: é o segundo passo da transformação, essas ptn integram o DNA fita simples ao material da célula receptora , essa própria célula pega a DNA polimerase e faz a fita final para se integrar, mas depois se refaz a parte da fita e agora ela é recombinada Conjugação uma doadora e uma receptora no início, no final eu tenho↳ duas doadoras a célula F+ tem o plasmídio F, importante para gerar↳ o pili sexual na bactéria e fazer a união das duas células a célula F não possuio plasmídio F↳ – ao final da conjugação terei 2 células F+↳ o plasmídio F é chamado de epissomo, e por ser ↳ um epissomo possui regiões que se complementam com o nucleoide da célula bacteriana no processo final a célula F que é o epissomo ↳ integra e forma um só material genético ( DNA bacteriano + plasmídio F), então a célula deixa de ser chamada F+ e passa a ser chamada HFR (célula com alta frequência de recombinação) HFR tem seu plasmídio integrado ao cromossomo ↳ bacteriano HFR ao se conjugar com F- faz com que F- ↳ continue sendo F-, pois é uma célula receptora e não produz plasmídio F, então não consegue se conjugar a outra célula vantagem de HFR se conjugar com F- se F- ↳ continua sendo F-: recebe informação do cromossomo bacteriano, não recebe plasmídio F, mas sim pedaços do DNA cromossômico. Depois disso, a célula vai começar a replicar e criar uma cópia de um pedaço do DNA cromossomal Transdução depende de um vírus chamado bacteriófago ou fago↳ célula doadora e tem o fago que injeta o seu ↳ material na célula porque quer se replicar e esse material conduz toda a maquinaria na célula hospedeira para ele se replicar ao se replicar o virus degrada o material genético ↳ bacteriano para que toda a maquinaria da célula procariótica fique à disposição do vírus o material genético bacteriano será excluído e só ↳ terá ativo o material genético viral o vírus que pega material genético da célula doadora↳ é chamado de partícula transdutora, uma vez que pega o material genético e injeta em outra célula bacteriana a↳ o injetar o material bacteriano em outra célula bacteriana, os materiais vão se integrar na célula receptora Lara C. Micheletto - TXX 01 diferente da célula que recebeu o vírus com material ↳ genético viral, que vai sofrer lise e vai morrer, a célula bacteriana que receber material genético de outra célula bacteriana, passa a integrar esse material genético no seu DNA cromossomal e a partir disso, pode receber uma nova informação Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia – aula 4 Fungos relembrar:↳ - fungo é uma célula eucariótica Parede celular fungo também tem parede celular, que é ↳ diferente nas bactérias quitina polímero de acetilglicosamina está ↳ – presente na parede quitina é comum no exoesqueleto de artrópodes, ↳ confere rigidez à parede celular o fato da parede celular fúngica ter quitina faz ela ↳ ser uma estrutura rígida, o que dificulta a eliminação do fungo glicanas estão representadas em cinza ou preto, ↳ e a parede celular fúngica pode ter tanto alfa glicana quanto beta glicana e isso é importante quando se pensa no fungo dentro do nosso corpo, fazem a sustentação das manoproteínas existem também as manoproteinas que estão ↳ associadas ao açúcar e fazem o revestimento mais externo e deixam o fungo mais familiar às nossas células, se mascarando contra o nosso sistema imunológico fungos demáceos fungos que tem melanina na ↳ – parede celular a melanina tem a função de aumentar a virulência↳ da célula fúngica (principal mecanismo de defesa é fagocitose, a melanina presente no fungo impede a atuação de ROS no fagolisossomo, como se neutralizasse esse ROS, dificultando o seu efeito puro e associado ao NO. Além de ter a capacidade de neutralizar ainda dizem que alguns desses fungos demáceos conseguem converter energia química para poder se alimentar, por isso que muitos fungos classificados como demáceos podem sobreviver dentro do fagolisossomo, que funciona como uma cápsula de proteção para ele como fungo é uma célula eucariótica que tem ↳ parede celular, ela é ótimo alvo para os antifúngicos Membrana plasmática também é diferente dos seres humanos, tem ↳ esterol e isso não deixa ela fragilizada, confere rigidez, o ergosterol que forma, já nos humanos é o colesterol, que é a segunda diferença apresentada nas células entre fungos e seres humanos existem drogas antifúngicas que se ligam ↳ diretamente ao ergosterol anfotericina B é uma droga comum antifúngica, ↳ ela induz um poro na membrana plasmática (induz lise osmótica na célula fúngica) ou inibe a síntese (falta ergosterol, membrana fragilizada e fungo morre), fazendo com que o fungo morra Lara C. Micheletto - TXX 01 Morfologia leveduras células unicelulares e individuais com ↳ – característica esférica e ovalada, tem aspecto macroscópico semelhante às bactérias, para diferenciar levedura e bactéria é só ver pelo tamanho, as bactérias são muito menores filamentosos como se fossem raízes, filamentos,↳ – o que a gente vê que formam os ramos são as hifas, elas que dão a característica de algodão. As bolinhas menores são os esporos fúngicos, são pequenos e facilmente transportados pelo ar Aspecto macroscópicos Leveduras unicelulares↳ geralmente esféricas ou ovaladas↳ se reproduzem por brotamento: células desiguais,↳ com mesma característica genética e morfológica diferente, geralmente célula mãe é maior que a célula filha Brotamento – forma clássica de reprodução célula mãe que começa o processo de ↳ brotamento com a formação de uma protuberância, são necessárias quitinases para a formação da quitina para que ocorra a formação do broto e a evaginação, a célula passa pare das suas organelas para o broto que vai crescendo e aumentando, a partir do momento que ele está uma célula autossuficiente começa a replicação do material genético da levedura, segregação do material genético onde uma parte fica na célula mãe e a outra vai para a célula filha, etão ocorre a citocinese que é a separação física entre as células, vai formar um gargalo, onde as quitinases vão atuar, mesmo material genético mas mesma morfologia cada levedura geralmente consegue formar 24 ↳ células filhas (por que na levedura existe essa limitação? Por conta das cicatrizes de broto, que impossibilitam a formação de um novo broto) Pseudo-hifas – leveduras brotos não conseguem se dividir, se separar ↳ fisicamente. exemplo: cândida albicans, mas também pode ter ↳ característica de leveduras individuais quando quer penetrar os tecidos a cândida ↳ albicans se apresenta na forma de pseudo hifas, mas não associar isso como virulência, só como uma forma de se tornar mais forte Lara C. Micheletto - TXX 01 Fungos filamentosos os septos separam o material genético↳ existe um poro entre os septos, que permitem a ↳ troca de citoplasma septada (com septo) e cenocítico (sem septo) é ↳ estrutura Hifas vegetativas e reprodutivas hifas vegetativas e reprodutivas é função↳ - vegetativa: nutrientes - reprodutiva: esporos, reprodução - na primeira imagem são hifas vegetativas↳ hifas reprodutivas ficam em contato com o ar que↳ vai disseminar os esporos pelo ambiente micélio é um conjunto de hifas que se torna ↳ macroscopicamente visível Ciclo de vida – fungos filamentosos Esporos assexuais formados pelas hifas de um organismo↳ organismos geneticamente idênticos ao parental↳ hifa produz esporo que pode chegar até um local↳ que tenha nutrientes e seja favorável ao seu ciclo de reprodução, ele consegue germinar e se enraíza para formar uma estrutura fúngica completa a hifa pode quebrar e germinar o pedaço que foi ↳ quebrado Esporos sexuais fusão de núcleos de duas linhagens opostas de ↳ cruzamento de uma mesma espécie fúngica - plasmogamia hifa vermelha doadora e hifa azul- receptora↳ – tanto a hifa doadora quanto a receptora tem ↳ núcleos haploides ] a hifa doadora e receptora vão se fusionar pelo ↳ citoplasma fase chamada plasmogamia quando os– – dois citoplasmas se unem e chegam no ponto de comunicação e vou ter os núcleos haploides das duas células, nessa fase eu tenho a característica de dois núcleos haploides, continuam individualizados cariogamia núcleo diploide devido às os núcleos ↳ – haploides da doadora e da receptora se o fungo entra haploide ele tem que sair ↳ haploide entra a ultima fase chamada meiose geração de↳ – esporos que carregam os núcleos recém formados Lara C.Micheletto - TXX 01 com a característica haploide e eles vão ser dispersados no ambiente e o ciclo vai recomeçar toda reprodução sexuada é importante no ↳ sentido de variabilidade o fungo quer ter variáveis para que uma linhagem↳ seja mais favorável em determinado ambiente a reprodução assexuada é importante para ↳ disseminar a nova variabilidade Fungos dimórficos apresentam duas características filamentos, tanto ↳ filamentoso, quanto levedura os fungos dimórficos em 25 graus se apresentam↳ como bolor, são filamentosos e isso é chamado de forma infectante, a hifa produz esporos que são levados facilmente por vários locais, e esses esporos podem entrar em contato com o nosso corpo por meio do trato respiratório. No pulmão a temperatura de 37 graus faz com que o fungo entre em sua forma de levedura que é patológica podem ser chamados de termo dimórficos já que↳ a temperatura desencadeia essa fase patogênica todos os fungos dimórficos são patogênicos↳ transitam em filamentoso e levedura, fase ↳ infectante e fase patogênica respectivamente filamentoso produz beta glicano porque está fora ↳ do corpo, quando entra diminui beta e aumenta alfa a temperatura desencadeia a transição ↳ morfológica faz com que eles se encaixem como termo dimórficos já que a temperatura estimula essa transformação se voltar a temperatura para 25° não causa ↳ doença, mas na temperatura de 37° vai para levedura e causa doença na fase de filamento ele produz mais beta glicana ↳ quando está fora do corpo os fungos na fase de levedura diminui a produção↳ de beta glicana e aumenta a de alfa glicana e não são reconhecidos pelo sistema imunológico e assim consegue se disseminar mais fácil pelo nosso corpo pelo sistema linfático ou corrente sanguínea é mais comum em indivíduos que são ↳ imunossuprimidos Nutrição e metabolismo quimio-heterotrófico ou quimio organotrófico- ↳ fungo se alimenta a partir de componentes orgânicos digestão extracelular libera enzimas pro meio ↳ – extracelular, as enzimas catabolizam, degradam e aí absorve via permease, proteínas transportadoras de membrana as moléculas mais simples, quem é responsável por essa digestão extracelular são as hifas vegetativas *** fungo é muito utilizado em processos industriais e a digestão extracelular é importante saprofíticos (matéria orgânica) faz digestão, ↳ – decomposição de matéria orgânica morta (forma pela qual os fungos se alimentam fora do nosso corpo) parasitas (plantas e animais) fungo presente em↳ – algo que tem vida Adaptações nutricionais pH próximo a 5 (ácido) podem crescer nesse ↳ – pH - pH 1,5 a 11 filamentosos *** fungos tem grande plasticidade (podem viver em diferentes pH) mediada pela presença de ergosterol na membrana, pois isso não altera a passagem de substâncias pela membrana uma vez que existe fluidez Mais resistente à pressão osmótica que as ↳ bactérias para induzir um fungo a morrer por – pressão osmótica é necessária muita quantidade de soluto no meio presença de ergosterol é uma – vantagem nessa questão baixo grau de umidade - o fungo sobrevive bem ↳ (local que limitaria o crescimento da bactéria), isso também é possibilitado pelo ergosterol da membrana e pela rigidez da parede Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia – aula 5 Vírus – características gerais vírus fora da célula é afuncional↳ contém um único tipo de ácido nucleico, DNA ou↳ RNA, nunca tem os dois tipos juntos *** existem vírus de DNA fita simples, dupla, linear, circular e mesma situação com RNA contém um invólucro proteico que envolve o↳ ácido nucleico como forma de proteção, uma vez que temos RNAases e nucleases que fariam a digestão, essa capa proteica é denominada capsídeo capa proteica + material genético =↳ nucleocapsídeo, porque núcleo é onde tem o material genético e capsídeo é a capa proteica (todo vírus tem esse nucleocapsídeo o vírus é considerado um parasita intracelular↳ obrigatório, multiplicam-se no interior de células vivas utilizando a maquinaria de síntese celular se a célula hospedeira for uma bactéria vai ser↳ um bacteriófago ou fago, vírus que usa bactéria para se multiplicar pode ser vírus animal também, aqueles que↳ entram nas células dos seres humanos Espectro de hospedeiros e exigência viral conceitos importantes ↳ espectro de hospedeiro é quem tem os↳ receptores a exigência viral define o espectro de hospedeiros↳ o vírus tem ligantes e a célula hospedeira tem↳ receptor essa molécula receptora não é necessariamente↳ um receptor, mas funciona para comunicação vírus exige que tenha a molécula receptora “X”,↳ então todos os hospedeiros que tem a molécula receptora “X”serão alvos da infecção viral isso justifica porque alguns indivíduos são mais↳ suscetíveis a infecções virais do que outros, um individuo pode ter 5 receptores e outro pode ter um milhão cruzamento de barreira vírus tem como↳ – hospedeiro, diferentes espécies (aves, porcos e humanos) - apresentam os mesmos receptores necessários para que o ligante viral entre na célula temos um vírus e a superfície de uma célula↳ receptora, quando pensamos na superfície dessa célula temos a molécula é algum carboidrato, alguma glicoproteína, algo que faz parte naturalmente da nossa célula e o vírus usa para entrar na célula o vírus tem as moléculas em vermelho que vão↳ estabelecer ligações com o receptor da célula hospedeira a ligação entre o vírus e a célula hospedeiro é↳ uma ligação de ponte de hidrogênio, é muito fraca, ocorre por uma colisão ao acaso, para que o vírus consiga ter uma adsorção estável na superfície da célula, ele desloca para o primeiro ponto de contato varias moléculas ligantes, mesmo que sejam fracas são varias e causa mais estabilidade, fica adsorvido na superfície até consegui fazer o segundo passo que é a penetração o ponto de contato é comum para qualquer vírus↳ Classificação baseada no hospedeiro - vírus animais vírus que entram em células– eucarióticas animais - bacteriófagos (fagos) vírus quem entram em– célula bacteriana Estrutura viral vírus animais são classificados de acordo com o↳ núcleo capsídeo (acido nucleico + capsideo) , pode ter duas representações estruturais Lara C. Micheletto - TXX 01 Virus animal pode ter essas duas representações↳ estruturais o que é representado por capsídeo, à esquerda,↳ (monômero denominado capsômero) é denominado poliédrico ou icosaédrico por conta da característica geométrica que ele apresenta, mas existem vírus helicoidais como o do tabaco, a única diferença é a organização estrutural alguns vírus animais além do núcleo capsídeo tem↳ o envelope viral ex: vírus helicoidal do tabaco, representação↳ – estrutural diferente do capsídeo Envelope viral importante quando pensamos em vírus e sistema↳ imunológico temos um vírus com capsídeo helicoidal e acima↳ o envelope viral, que tem a constituição de lipídios, proteínas e carboidratos (mesma característica da membrana plasmática), quando saem da nossa célula carregam um pedaço da nossa membrana, que é o que vai formar o envelope viral, representado na cor amarela representado em verde são as espiculas virais,↳ glicoproteínas produzidas exclusivamente pelo vírus, ele reveste a superfície da célula humana com as suas espículas e hora que sai carrega a membrana do ser humano Escape do sistema imune na imagem temos três vírus diferentes e o↳ anticorpo liga na espícula quando o vírus tem anticorpo ligado nele ele tá↳ fora da célula ele é neutralizado, esconde a espícula viral, e se está com a espícula escondida não consegue ligar na célula hospedeira porque a esícula do virus envelopado é a molécula ligante que faz contato com o receptor na célula hospedeira o vírus para escapar do sistema imune faz uma↳ mutação pontual, mas que já é capaz de alterar a característica de suas espículas e o anticorponão reconhece mais a espícula mutável e perde a sua especificidade o vírus da gripe tem siglas H1N1, H3N5, H2N3, o H↳ significa hemaglutinina que é a espícula do vírus influenza e por esse motivo tem números diferentes Corona Vírus Sars-Cov 2 ↳ o vírus tem esse nome “corona” porque ele tem↳ uma coroa a coroa é a espícula que é presentada com uma↳ proteína spike Lara C. Micheletto - TXX 01 esse vírus tem o material genético na parte de↳ dentro feito de RNA, uma capa proteica, formando o nucleocapsídio, tem um envelope viral e também as espículas que é o spike (proteína S) o vírus depende da espicula (proteína S) para↳ estabelecer contato com o CAE2, enzima conversora de angiotensina 2, essa molécula funciona como molécula receptora para que o vírus faça a ligação e alcance o meio intracelular da célula, entra num processo de multiplicação e hora que sai da célula carrega u pedaço da membrana plasmática que ele revestiu com espiculas, do jeito que entrou sai da célula Como funciona a vacina vacina baseada na vacina de RNA ou existem↳ plataformas baseadas no DNA o importante é entender que eu pego material↳ genético que codifica para a proteína S e hora que eu injeto isso o RNA sofre o processo de tradução e eu sintetizo a proteína spike, ela é liberada e a nossa célula dendrítica reconhece a proteína spike, processa e expressa via MHC na sua superfície para que eu tenha a proteína quebrada em vários pedaços, vários pedaços sendo apresentados e com isso eu consigo ativar tanto linfócitos TCD4, TCD8, quanto B para produzir anticorpos para que ai essas respostas sejam voltadas para a espícula, isso faz com que os anticorpos se liguem a essa proteína na superfície do vírus causando a sua neutralização, vírus neutralizado não interage com receptor e não entra na célula Ciclo de multiplicação 1. ADSORÇÃO primeiro ponto do ciclo de multiplicação: é a↳ ligação do virus com o seu ligante ao receptor na célula hospedeira a espicula para o virus envelopado é a molécula↳ ligante os vírus não envelopados não tem espicula mas↳ se multiplicam a molécula que funciona como ligante no vírus↳ não envelopado são as glicoproteínas, feixes ou fibras proteicas, são dispostas a partir do nucleocapsídio para fazer a adsorção do vírus na superfície da célula hospedeira interação da espicula ou deixe proteico com↳ receptor, ponte de hidrogênio fraca e virus mobiliza s estruturas para o ponto inicial, para ter uma adesão mais estável 2. PENETRAÇÃO uma vez que o vírus esta preso na superficie da↳ célula ele tem que entrar, que ‘eu segundo passo denominado penetração pode ter duas formas de penetração, mas isso↳ não muda na eficácia Lara C. Micheletto - TXX 01 - endocitose: vírus ligado na superfície da célula e as nossas células naturalmente fazem endocitose e o vírus é englobado passivamente pela nossa célula, começa o processo de invaginação, forma vesícula endocitica que puxa ele para dentro, processo passivo - fusão: o vírus envelopado tem as suas espiculas conectada a uma célula receptora na superfície da célula hospedeira, o seu envelope é um pedaço da membrana das nossas células e o que ocorre: espicula fez contato com o receptor, o pedaço do envelope viral se fusiona com a membrana plasmática e o núcleo capsídeo penetra na célula hospedeira, as espiculas virais ficam para o lado de fora. Não depende do vírus, qualquer vírus animal pode entrar, independente de envelope viral existem alguns vírus (HIV) que fazem infecção↳ horizontal espiculas podem se ligar em células– adjacentes, fusionar e gerar uma célula enorme (sincício - massa citoplasmática de duas células juntas) e o vírus tem a maquinaria de duas células a seu favor, saiu de uma célula por outra pelas espículas que ficam pelo lado de fora, não precisa passar pelo sistema imune para infectar a outra célula. Só vírus envelopados fazem 3. DESNUDAMENTO deve ocorrer independente da forma de entrada↳ quem entrou foi o nucleocapsídio, está ainda↳ protegido pela capa proteica preciso fazer uma separação de material genético↳ e capsídeo desnudamento ou descapsidação– preciso digerir o capsideo viral para que o material↳ genetico (DNA ou RNA) fique exposto no citoplasma da célula, então no processo de decapsidação ocorre a fusão do endossomo com o lisossomo para ter digestão proteolítica, rompendo a integridade do capsídeo, então o material genético é jogado para o fora, agora sim esse material genético está pronto para entrar na 4 etapa do ciclo de multiplicação que é a biossíntese, é nessa fase que efetivamente eu terei a produção de novos vírus 4. BIOSSÍNTESE é a fase que efetivamente tem a formação de↳ novos vírus adsorção, penetração e desnudamento é igual↳ independente do material genético biossíntese é diferente dependendo do tipo de↳ material genético no núcleo onde fica mais DNA- é onde eu↳ – tenho as enzimas para que se tenha a formação de novos vírus com DNA no citoplasmas onde fica mais RNA é onde eu↳ – – tenho enzimas para a formação de novos vírus com RNA Biossíntese de vírus de DNA ocorre majoritariamente no núcleo↳ primeiro ponto: adsorção, penetração,↳ desnudamento e o material genético está ali se o vírus é de DNA quando existe o↳ desnudamento existe a exposição do acido nucleico e eu tenho sinal de localização nuclear que faz esse Lara C. Micheletto - TXX 01 vírus partir para o núcleo da célula hospedeira, assim que o DNA viral chega no núcleo da nossa célula, esse material precisa sofrer transcrição, que vai dar o começo no processo de replicação do vírus na transcrição inicial não é todo genoma viral que↳ será transcrito, é só um pedaço que vai ser transcrito e mandado para o citoplasma como RNA mensageiro, que vai pra lá assim como os nossos RNA mensageiros e todas as proteínas formadas na tradução inicial voltam para o núcleo para começar de fato o processo de replicação do material genético viral essa transcrição inicial de uma parte do genoma↳ do vírus é chamada de transcrição precoce, é só uma parte para ter aporte de proteínas virais e ai sim essas proteínas voltam para o núcleo para comandar de fato a replicação do material genético, então esse vírus começa a fazer muitas cópias do material viral toda a fase onde ocorre o processo de replicação↳ do meu material genético viral é chamado de tradução tardia, porque aí sim é a replicação do genoma inteiro para ter novas cópias do DNA viral e as várias copias funcionam de molde para ter transcrição, mando um monte de RNA mensageiro para o citoplasma e lá no ribossomo via retículo tem a tradução, começa a formar as proteínas a partir do RNA mensageiro e isso é importante para começar o processo de biossíntese viral 5. MONTAGEM o processo de junção é a quinta etapa do ciclo↳ que é denominada maturação ou montagem, para formar o virion, juntando todos os pedaços do vírus juntar material genético replicado no núcleo e↳ proteína traduzida no citoplasma, juntar proteína que forma capsídeo e esconde material genético 6. SAÍDA os vírus de DNA trazem a proteína para o núcleo,↳ porque nós não temos DNA no citoplasma e se tivesse, isso seria reconhecido como algo estranho, alvo de atuação do sistema imunológico, então o vírus traz as proteínas para o núcleo, forma o capsídeo, já vai ter o nucleocapsídio que tema função de proteger o material genético e protegido ele sai do núcleo pela célula hospedeira (passo de saída é o ultimo, 6° passo, denominado liberação) IMPORTANTE!!! Replicação do genoma viral ocorre no núcleo da↳ célula hospedeira: enzimas virais; As proteínas do capsídeo e as proteínas↳ estruturais (toda e qualquer proteína relacionada com a estrutura do vírus e enzimas); síntese no citoplasma: enzimas do hospedeiro. Proteínas migrampara o núcleo e são reunidas↳ com o DNA recém-sintetizado para formar os novos virions. Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia – aula 6 Biossíntese de vírus de RNA biossíntese ocorre no citoplasma pois lá tem↳ grande quantidade de RNA e maquinaria onde ele pode sofrer replicação variações do vírus de RNA em relação a como o↳ material genético se comporta: fita simples positiva;• fita simples negativa;• fita dupla;• retrovírus.• Fita simples positiva a fita simples positiva é a fita pronta para ser↳ traduzida, tem toda a sequencia para conseguir se encaixar no ribossomos, RNAt e tradução, não precisa sofrer processamento nesse meio pois já está pronto para ser traduzido é como se o vírus fosse o RNA mensageiro com o material genético desnudado no citoplasma↳ da célula hospedeira o material genético fica simples positivo, tem cauda poli-A e como é a sequencia pronta para sofrer tradução, logo que esse vírus sofre desnudamento na nossa célula uma parte do seu genoma sofre o processo de tradução para formar uma enzima importante na replicação desses vírus chamada RNA replicase ou RNA polimerase dependente de RNA, ocorre uma “tradução precoce” porque uma parte desse vírus já é traduzido para formar replicase essa RNA replicase é responsável por se ligar a↳ fita positiva e quando for fazer o processo de replicação da fita positiva ela faz o sentido complementar (fita negativa) a fita negativa não tem informação para ser↳ traduzida, mas tem uma função importante para o vírus de servir como molde para formar várias outras fitas positivas!!! com um monte de fita simples positiva ocorre a↳ montagem maturação/junção de proteínas→ estruturais, + proteínas do capsídeo + material genético viral fita simples positiva Fita simples negativa não tem tradução para formar RNA replicase, traz↳ a replicase junto com ele vem pronto para sofrer replicação↳ RNA parental é original, que da origem as outras↳ fitas + RNA polimerase dependente de RNA que atua na fita negativa, fazendo fitas positivas, que vão servir de molde para a síntese de novas fitas negativas a fita positiva serve de molde e também sofre o↳ processo de tradução para eu ter as proteínas virais formadas no citoplasma da célula hospedeira várias cópias negativas, proteínas virais, faço a↳ montagem e tudo isso ocorre no citoplasma da célula hospedeira da mesma forma que o vírus entrou ele sai junto↳ com a replicase *** mutação em vírus de fita simples negativa que ao deixar uma célula não consegue carregar copia da Lara C. Micheletto - TXX 01 RNA replicase o que acontece com os descendentes ? Não consegue formar fita positiva e isso é um problema porque ela é molde, então o vírus não consegue se replicar, uma vez que depende da replicase para fazer as cópias, não tem positivo para servir de molde e servir de tradução!!!! Fita dupla de RNA em uma fita dupla não existe desnudamento total↳ porque não tem RNA fita dupla e para dificultar o seu reconhecimento pelo sistema imune uma parte do capsídeo é removido e ele fica↳ mais fino, deixando ter trocas mas não deixa o citoplasma reconhecer material genético é denominado cerne viral (cerne era antes um capsídeo, mas para sair é como capsídeo) - onde ficam as duas fitas + e , também a RNA replicase– que também é carregada assim como nos vírus com fita simples negativa RNAt não é considerado fita dupla!!!!↳ a função da RNA replicase é ir na fita negativa↳ (amarela), fazer várias cópias da fita positiva (laranja) e direcionam elas para o citoplasma da célula hospedeiro as funções da fita positiva são: tradução↳ (formação de proteínas importantes para formação do vírus tanto estruturais como do capsídeo), o– capsídeo com as proteínas traduzidas pega uma cópia da fita simples positiva e da replicase, se torna recém formado e serve de molde para ter a síntese da fita negativa o vírus sofreu o processo de montagem no↳ citoplasma da célula hospedeira, está pronto para sair deixar a célula infectar novas células do nosso corpo Retrovírus exemplo mais comum: HIV↳ número 1 adsorção↳ – número 2 penetração por fusão porque↳ – retrovírus é o HIV, vírus envelopado número 3 desnudamento e exposição do↳ – material genético após a descapsidação tem 3 bolinhas junto com o↳ material genético, que são 3 enzimas diferentes: - transcriptase reversa - integrase - protease o HIV é um retrovirus porque faz transcrição↳ reversa, mas o seu material genético são 2 fitas simples de RNA positivo, então é informação pronta para ser traduzida teve a exposição, material genético está solto e↳ as enzimas estão ali a primeira enzima a atuar é a transcriptase↳ reversa porque é ela que converte o RNA (amarelo) em DNA (vermelho), essa transcrição “reversa” é porque a transcrição convencional é DNA transcrito em RNA ↳ a transcriptase reversa tem 3 funções embutidas: 1. Transcriptase reversa primeira função dela é fazer transcrição reversa a partir daquele molde ela atua como transcriptase reversa para fazer uma fita complementar de DNA, 2. ribonuclease: hibrido na célula (RNA fita simples positiva e DNA complementar), então a transcriptase reversa faz o papel de ribonuclease e digere o RNA desse hibrido e fica uma fita simples de DNA 3. DNA polimerase: faz a fita complementar de DNA RESULTADO: RNA fita simples positiva DNA↳ → fita dupla!!!! o DNA fita dupla é direcionado para o nucleo da↳ célula hospedeira, onde entra a ação da segunda Lara C. Micheletto - TXX 01 enzima do vírus, que é a integrase, importante por integrar o DNA fita dupla do vírus ao nosso DNA cromossômico integração é pra sempre retrovírus nessa fase↳ – é reconhecido como pró virus, enquanto a célula estiver viva fica integrado ao núcleo da célula a partir da integração tudo o que for transcrito no↳ genoma também transcreverá material genético viral as proteínas precisam ser quebradas para serem↳ biologicamente ativas, as proteases que são as terceiras enzimas tem essa função, de clivar as proteínas o próximo passo é a montagem que ocorre no↳ citoplasma e quando o vírus está pronto ele é liberado da célula hospedeira e infecta novas células no corpo humano HIV fusiona duas células ao mesmo tempo por↳ meio das espículas infecção horizontal formando→ o sincício sem ser reconhecido pelo sistema imunológico transcrição reversa envolve muitos erros de↳ replicação uma vez que não apresenta checagem Saída do vírus 1° mecanismo - extrusão a saída não depende do tipo de genoma, mas↳ depende se o vírus tem ou não envelope viral extrusão tipo brotamento↳ → capsídeo viral helicoidal (imagem) com material↳ genético vem na região da membrana onde dispôs as suas espículas e empurra com o núcleo capsídeo formando uma região de pescoço arredondada, se fusionam e liberam a vesícula para o lado de fora todos os vírus com envelope viram usufruem↳ desse mecanismo de liberação nem sempre a célula morre, só morre quando a↳ carga viral é muito grande 2° mecanismo - ruptura vírus sem envelope sai pelo mecanismo de↳ ruptura induzem a morte da célula→ quando a célula morre ocorre a fragilização da↳ membrana plasmática, acontece uma lise osmótica e os vírus ganham o meio extracelular 3° mecanismo de saída não tem nome específico, mas alguns autores↳ chamam de exocitose são os vírus de DNA ou que tem processo de↳ maturação no núcleo da célula hospedeira exemplo da imagem é o herpes vírus que está↳ no núcleo da célula hospedeira e a membrana nuclear é dupla, esse vírus ao sintetizar suas proteínas e fazer o processo de tradução reveste a membrana nuclear com as suas espículas, empurra a membrana nuclear e forma uma vesícula o vírus fica vesiculado dentro da célula e uma↳ delas se fusiona amembrana plasmática e a outra é Lara C. Micheletto - TXX 01 liberada junto com o nucleocapsídio que e o que forma o envelope viral existem virus que sofrem o processo de↳ maturação e biossíntese no retículo e tem um caminho que vai para o golgi, entram com a vesícula na face cis e trans do golgi e são liberado da célula com a sua vesícula onde dispõem das suas espículas só saem por esse processo ↳ vírus envelopados Representação gráfica do ciclo de multiplicação viral vírus não envelopados sempre saem da célula↳ com a lisa dela, uma vez que não carrega membranas (nem plasmática, nem do golgi, nem do núcleo) NÃO SAEM POR ESSE PROCESSO!!!– representação de um único ciclo de replicação↳ viral no dia 0 tem X vírus, o período que cai e não↳ são detectados vírus é denominado “período de eclipse” que é o período que os vírus entram em uma célula e não podem ser detectados. Passados alguns dias são liberados muitos vírus, determinando a infecção aguda, que é onde os sinais aparecem outra representação do ciclo de multiplicação viral↳ ↳ infecção latente um exemplo muito comum é a– herpes, herpes zoster, o vírus não aparece durante meses, anos e aparece após muito tempo, um fator preditor para a manifestação do vírus é a imunossupressão, onde qualquer desequilíbrio do sistema imunológico acarreta a aparição dessa infecção ↳ infecção persistente um exemplo é HIV, HPV,– ela tem uma liberação gradativa do vírus, que faz com que ela seja reconhecida como infecção crônica, é uma liberação controlada e não gritante como na infecção aguda, apresenta um convívio mais harmonioso com o vírus. Contudo, com o desequilíbrio do sistema imunológico pode ocorrer a agudização consequências da infecção viral vírus entrou↳ → em uma célula qualquer do organismo e a primeira consequência é a infecção latente, que aparece quando o equilíbrio é quebrado infecção→ persistente tem liberação lenta do virus mas não causa a morte até que eu tenho um desequilíbrio e ocorre a morte das células, ex: HIV que é a agudização da infecção persistente (lise das células hospedeiras transformação alguns virus ao entrarem na↳ – célula ou ativam protooncogenes ou comprometem os controladores do ciclo celular. EX: HPV vírus– que se integra ao nosso DNA, ou ativa protooncogenes que são genes favoráveis a replicação viral ou bloqueia P53 que é uma proteína importante para fazer o controle do ciclo celular e pode levar ao câncer Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia – aula 7 Bacteriófagos Estrutura viral importante lembrar das espículas, que vírus só↳ tem RNA ou DNA bacteriófago tem algumas diferenças morfológicas↳ da célula hospedeira a célula hospedeira é uma bactéria nos↳ bacteriófagos, ela serve como maquinaria para a síntese de novos vírus no ambiente bacteriófago é sempre um vírus sem envelope,↳ quando esses vírus deixam a célula hospedeira ela morre Complexos.↳ existem bacteriófagos com diferentes tipos de↳ ácidos nucleicos o mais comum é DNA fita dupla que fica na↳ cabeça, na região de bainha também preciso ter proteção disco basal dentes chamados de pino↳ – as pernas são as fibras da cauda↳ importância da estrutura localizada na bainha ↳ – adsorção bacteriofago tem fibras da cauda↳ Multiplicação de Bacteriófagos 1 - Ciclo lítico: termina com a lise e a morte da célula hospedeira. 2 - Ciclo lisogênico: a célula hospedeira permanece viva, mas é geneticamente alterada. existem vírus que são exclusivamente do ciclo↳ lítico e vírus que podem transitar entre ciclo lítico e lisogênico Ciclo lítico bacteriófagos de transdução generalizada ↳ 1. ADSORÇÃO Precisa ter interação química fraca, pontes de↳ hidrogênio mas se estabiliza por acontecer várias ligações ao mesmo tempo dependendo do vírus ele tem afinidade com um↳ tipo de molécula receptora bacteriófago estabelece vários pontos de contato↳ via fibras da cauda (são 6), além dessas fibras tem na região de disco basal os pinos (responsáveis por juntar e aproximar a bainha na célula hospedeira 2. PENETRAÇÃO em vírus animal poderia ser por fusão ou↳ endocitose, pinocitose e o que entra na célula hospedeira era capspideo e material genético no bacteriófago só entra o material genético↳ (DNA fita dupla), mas para ele entrar precisa romper a integridade de parede celular preciso de enzimas para fazer a desestabilização↳ da parede, como a lisozima (permite que o pino faça o processo de adesão, pino fura e consigo atingir o citoplasma) esse processo funciona como uma injeção↳ Lara C. Micheletto - TXX 01 3. BIOSSÍNTESE não precisa de desnudamento↳ primeira etapa: transcrição ou tradução precoce↳ onde ocorre a formação de duas enzimas – – nucleases e DNA polimerase formação de nucleases no início transcrição↳ → precoce: digerem material genético da célula hospedeira, picota o cromossomo bacteriano segunda enzima importante produzida na fase de↳ transcrição precoce: DNA polimerase: faz cópias do DNA fita dupla injetado na célula hospedeira agora vou começar a usar os moldes que foram↳ feitos fase intermediária proteínas de nível estrutural↳ – processo de tradução tardio: fase onde são↳ formadas as proteínas que constituem a parte do vírus (formam pino, capsídeo helicoidal), lisozima é essencial nessa fase, se ele entrou com lisozima ele tem que sair com ela também para conseguir se multiplicar em outras células hospedeiras 4. MATURAÇÃO formação de vírion partícula infectante↳ – juntar todas as estruturas↳ tem lisozima↳ vírus produz ainda mais lisozima, começa a fazer↳ várias cópias dessa lisozima ainda dentro da célula hospedeira 5. LIBERAÇÃO ocorre lise osmótica, liberação de todos os↳ bacteriófagos para o meio extracelular depedente de lisozimas é a última etapa, com função de– desestabilização geral da parede celular Ciclo lisogênico Ciclo Lisogênico: Bacteriófago lambda ( )↳ λ Vírus temperados vírus de ciclo lisogênico◦ – Capazes de incorporar seu DNA ao DNA da célula◦ hospedeira para iniciar um ciclo lisogênico; Lara C. Micheletto - TXX 01 Na lisogenia, a maioria dos genes virais não são↳ expressos; Células lisogênicas.↳ não desintegra o material da célula hospedeira, se↳ junta ao cromossomo da bactéria, aumentando o numero de cópia do vírus em lisogenia bactéria replica material viral por meio da fissão↳ binária da bactéria quando bacteriófago se insere e o seu DNA↳ integra com DNA da célula hospedeira passa a ser chamado de pró fago a fase de pro fago a maior parte dos genes↳ – virais estão silenciados, os poucos genes que não são silenciados trazem informação nova para a bactéria quem faz lisogenia também pode fazer ciclo lítico,↳ vírus sai do estado de pró fago e entra no ciclo lítico, alguns estímulos sinalizam para o vírus para que ele não morra junto com aquela célula bacteriana vírus incorpora um pedaço do cromossomo↳ bacteriano, pega as regiões que flanqueiam o genoma viral transdução especializada– vírus injeta esse pedaço da bactéria em uma↳ nova célula bacteriana na transdução generalizada no ciclo lítico o vírus↳ pega qualquer pedaço da bactéria um ciclo lisogênico pode terminar em lítico, mas↳ um lítico vai ser sempre lítico ciclo lisogênico nunca termina se não for para o↳ lítico, só vai quando a bactéria entra em estado nutricional ruim e aí esse vírus parte para outra bactéria Lise ou lisogenia? Repressor Lambda (proteína cI) e Cro;↳ O acúmulo de CI controlará o resultado da↳ infecção. níveis de C1 elevados lisogênico↳ → cro alto lítico↳ → existem outros fatores que intermedeiam se os↳ níveis de Cro ou C1 são altos ou baixos níveis de C1 altos e níveis de cro baixos ↳ → também tenho níveis altos de C2 C2 induza→ produção de C1 C3 funciona como se fosse protetora de C2 uma↳ vez que na célula bacteriana existem proteases que degradam proteínas e C2 é alvo dessas proteases, mas com níveis elevados de C3 o C2 é escondido e C1 terá níveis elevados CICLO LISOGÊNICO→ do outro lado proteases bacterianas atuaram em↳ C2, uma vez que tenho baixos níveis de C3, e aí vou ter também baixos níveis de C1, repressores baixos e Cro se eleva, aumenta a expressão de nucleases e vai para o ciclo lítico CICLO LÍTICO→ C1 alto produção de integrases para fazer ciclo↳ → lisogênico C1 baixo cro alto produção de nucleases↳ → – para entrar no ciclo lítico C1, C2, C3 são proteínas↳ genes em verde lise↳ – genes em vermelho lisogenia↳ – A lisogenia apresenta consequências importantes Transdução especializada;↳ As células hospedeiras podem exibir novas↳ propriedades = CONVERSÃO (toxina botulínica) – vírus em conversão se torna uma célula ruim pois produz toxinas gene para toxina botulínica está no pró fago↳ Lara C. Micheletto - TXX 01 Microbiologia – aula 8 Resistência a antibacterianos • simples bactérias que são resistentes e essa– resistência é frente a um mecanismo (existem 4) • múltipla bactérias resistentes a diferentes– mecanismos (bactérias PAN resistentes – completamente resistente a tudo) • cruzada é uma resistência simples, bactéria tem– um mecanismo de resistência, mas ele faz com que ela não seja alvo de diferentes drogas, mas que compartilham do mesmo mecanismo de ação. Ex existem antibacterianos que tem como função atuar no ribossomo da célula bacteriana e impedir o processo de tradução (várias drogas que tem esse mecanismo), a bactéria que tem a forma de driblar a atuação do antibacteriano no ribossomo é uma forma só, mas de diferentes drogas • natural ou intrínseca bactéria foi originada– naturalmente resistente àquela droga, é a nível de cromossomo • adquirida não está no cromossomo, e sim no– material extra cromossômico (plasmídeo). Uma bactéria resistente tem pili sexual com plasmídeo F e monta a ponte de conjugação citoplasmática com a bactéria susceptível, pega o plasmídeo F, copia e transfere a cópia para a bactéria susceptível e ela se torna resistente (mecanismo mais comum) resistência surge de acordo com a seleção vinda↳ de um novo antibiótico na imagem da esquerda: foram analisadas↳ amostras de fezes e quanto mais se usa o antibacteriano mais resistente iam se tornando as bactérias, pois a seleção aumenta imagem da direita: focaram na linhagem de N.↳ gonorrhoeae. 1985: 9000 bactérias resistentes, 5 anos depois em 1990 existiam 59 mil bactérias resistentes à penicilina, que foi a droga utilizada para o tratamento de gonorreia, ou seja, ela não deve mais ser usada no tratamento dessa doença *** bactéria KPC: não existe antibiótico para essa bactéria, indivíduo imunocomprometido morre se for atingido por essa bactéria *** cinetobacter balmani envolvida com infecções– hospitalares e difícil de ser tratada com os antibióticos existe seleção feita pelo antibacteriano, mas existe↳ também a resistência natural, gerando uma bactéria muito forte Transferência horizontal bactéria resistente faz o pili sexual via plasmídeo F,↳ passa para a célula doadora esse plasmídeo de resistência resistência múltipla um plasmídeo tem↳ – resistência a dois antibióticos diferentes codifica– enzima que inativa ampicilina e tetraciclina (podem ter mais que 2) e pode ter mais de um plasmídeo dentro da mesma bactéria Antimicrobianos 1. antibacterianos precisam alcançar os alvos moleculares, que são primariamente intracelulares – concentração efetiva que chegue no interior da célula bacteriana para ter efeito de matar a bactéria 2. droga antibacteriana deve interagir com uma molécula-alvo de modo a desencadear a morte da bactéria; Lara C. Micheletto - TXX 01 *** drogas antibacterianas tem toxicidade seletiva – algo que paralisa a função da bactéria sem ter comprometimento das nossas funções 3. droga antibacteriana tem que evitar a ação das bombas de efluxo que as bactérias apresentam (droga entra e bactéria joga para fora e concentração que a concentração que droga precisa ter para atingir seu efeito não é alcançada) 4. antibacterianos devem de alguma forma evitar a inativação por enzimas no ambiente extracelular ou no interior da célula bacteriana. (não é familiar para a bactéria, então seria mais fácil da droga atuar sem a bactéria criar resistência, contudo hoje já se sabe que existem inúmeras enzimas nas bactérias para drogas que são sintetizadas e produzem enzimas que fazem elas se tornarem resistentes) Mecanismos de resistência função da microbiota: além de produção de↳ hormônios, regulação, elas estão lá ocupando espaço. Uso contínuo mata as bactérias boas e as ruins e isso pode gerar quadro de superinfecção alteração de permeabilidade ou bloqueio de• entrada mecanismo enzimático destruição ou inativação• – enzimática da droga antibacteriana bomba de efluxo • alteração no sítio de ação• PERGUNTA: olhando para as estruturas da gram e– gram +, existe um deles que é naturalmente mais resistente às drogas antibacterianas, qual deles? GRAM NEGATIVA, e uma das características que proporciona isso está na membrana externa e isso diferencia ela da gram +, confere mais mecanismos de resistência, além de serem mais fortes relembrar parede celular e membrana celular dos↳ grupos gram + e gram - gram - proteínas existentes na membrana↳ → externa chamadas de porinas, um poro na parede celular gram + extensa camada de peptídeo glicano,↳ → acido teicoico e lipoteicoico 1 - Alteração de permeabilidade também pode ser denominado bloqueio de↳ entrada exclusivo de gram -, ou seja, é dependente da↳ membrana externa como gram negativa altera permeabilidade a fim↳ de bloquear a entrada da droga? Alterando o canal da porina, fecha o poro das porinas e isso mantém a droga do lado de fora, sem alcançar a concentração efetiva da droga, o que precisaria para induzir a morte da célula bacteriana existem drogas que atravessam, mas isso é mais↳ difícil de ocorrer exclusiva de gram negativa depende da↳ – membrana externa Lara C. Micheletto - TXX 01 2 – Destruição ou inativação enzimática da droga ↳ Relembrar a forma de construção da parede celular!!! ↳ como parede celular da bactéria é formada? Membrana plasmática e acima dela a montagem da parede celular e a montagem ocorre independente se for positiva ou negativa - verde: n-acetilglicosamina: primeiro carboidrato que forma o esqueleto de carbono - azul: n-acetilacidomurano: segundo carboidrato que forma o esqueleto de carbono - rosa: ligações peptídicas, sequencia de aminoácidos que faz a membrana colar blocos tem que ser↳ montado na horizontal para formar o esqueleto de carbono, existe uma enzima para isso, a transglicosilase (horizontal), que tem a função de unir os blocos de açúcar que saem do citoplasma para o meio externo, quando essa camada de blocos na horizontal for formada é preciso colocar mais camadas, então é necessária a ligação lateral tetra peptídica para unir a camada de baixo com a camada de cima. A partir dai vai entrar em ação uma outra enzima denominada transpeptidase (vertical), responsável por fazer a ligação peptídica que une a cadeia lateral da camada de baixo com a de cima roxo blocos de açúcar, esqueleto de carbono↳ – vermelho resíduos de aminoácidos para montar↳ – camadas verde transpeptidase ou PBP (proteína ligante↳ – de penicilina penicilin binding protein)– penicilina é a molécula representada em rosa,↳ – tem uma região quadrada chamada de anel beta lactâmico como a penicilina mata uma bactéria? Por meio↳ do anel beta lactâmico, ele se encaixa na transpeptidase e impede que essa enzima
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