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NECESSIDADES-NUTRICIONAIS-DA-CRIANÇA-E-DO-ADOLESCENTE

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SANTA CRUZ DO SUL - RS 
NECESSIDADES NUTRICIONAIS DA CRIANÇA E DO 
ADOLESCENTE 
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO – DOM ALBERTO 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NOS PRIMEIROS DOIS ANOS DE VIDA 
 
 A alimentação, principalmente no 1º ano de vida, é fator determinante 
na saúde da criança. Por isso, é importante conhecimento correto e atualizado 
acerca do assunto. As fases iniciais do desenvolvimento humano são 
influenciadas por fatores nutricionais e metabólicos levando a efeitos de longo 
prazo na programação metabólica da saúde na vida adulta. 
 
 
http://www.download-de-livros-gratis.webnode.com 
 
O Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde adota 10 
passos para alimentação saudável: 
1. Dar somente leite materno até os seis meses de idade, sem 
oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos. 
2. A partir de seis meses, introduzir de forma lenta e gradual outros 
alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou 
mais. 
3. Após os seis meses, oferecer alimentação complementar 
(cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes), três 
vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao 
dia, se estiver desmamada. 
 
 
4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de 
horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. 
5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e 
oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas, 
purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à 
alimentação da família. 
 
http://www.guiadobebe.uol.com.br 
 
6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação 
variada é, também, uma alimentação colorida. 
7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas 
refeições. 
8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, 
salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar 
sal com moderação. 
9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir 
o seu armazenamento e conservação adequados. 
 
 
10. Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, 
oferecendo a sua alimentação habitual e seus alimentos 
preferidos, respeitando a sua aceitação. 
 
Leite Materno 
 
O leite materno é constituído de IgA secretora, lizosima, 6-caseína, 
oligossacarídeos, fatores de crescimento epidérmico, de transformação e neural, 
enzimas como acetilhidrolase, glutationa peroxidasse, nucleotídeos, vitaminas 
A, C e E, glutamina e lipídios. Além disso, seu conteúdo é modificado ao longo 
do dia e de acordo com a idade da criança. 
 
 
http://www.guiadobebe.uol.com.br 
 
O aleitamento materno exclusivo acontece quando a criança recebe 
somente leite materno, em livre demanda e sem horários determinados. Oferecer 
em cada mamada os dois peitos sendo que, a mamada seguinte, deve ser 
iniciada naquele peito que foi o último. O tempo de esvaziamento das mamas é 
 
 
variável chegando até 30 minutos. Para retirar o bebê do peito, recomenda-se 
introduzir gentilmente o dedo mínimo no canto da sua boca; ele largará o peito, 
sem tracionar o mamilo. Após a mamada, colocá-lo para arrotar. 
No caso de mães que obrigatoriamente devem retornar ao trabalho 
precocemente, com grandes intervalos de ausência junto ao seu filho e com 
dificuldades na obtenção de leite materno por ordenha, deve-se utilizar fórmulas 
infantis. 
 
 
http://www.nossagente.net.com.br 
 
É recomendado utilizar antes do 6º mês fórmula infantil de partida - 1º 
semestre - e a partir do 6º mês, fórmula infantil de seguimento - 2º semestre. As 
fórmulas infantis devem ter gordura, carboidratos, proteínas, minerais, 
oligoelementos (vitaminas e micro minerais), outros nutrientes e componentes 
como nucleotídeos, prebióticos, probióticos e LC-PUFAS. 
 
Alimentação Complementar 
 
A alimentação complementar, tanto para criança amamentada ao seio 
quanto para aquela que utiliza fórmula infantil, deve ser introduzida a partir dos 
seis meses de idade, gradualmente, para suprir novas necessidades da criança. 
 
 
Deve-se observar a maturidade neurológica da criança para introduzir outros 
alimentos, como sustentação do tronco e deglutição adequada. O leite materno 
deve ser mantido até os dois anos. A introdução da alimentação complementar 
deve ser da seguinte maneira: 
 Até 6 meses - leite materno exclusivo 
 6 meses completos - papa de frutas e 1ª refeição (almoço) 
 7 º ao 8º mês - 2ª refeição (jantar) 
 9º ao 11º mês - gradativamente, passar para refeição da família 
adaptando a consistência 
 12 º mês - alimentação da família (orientar práticas saudáveis) 
As refeições (almoço e jantar) devem ser preparadas da seguinte forma 
(utilizar um alimento de cada classe como tabela abaixo). 
 
Tabela - Classes De Alimentos Que Devem Ser Usados No Preparo Das 
Refeições 
Cereal 
Tubérculo 
Leguminosa Proteína 
Animal 
Hortaliças/ 
Verduras 
Hortaliças/ 
Legumes 
Arroz Feijão Carne 
bovina 
Alface Cenoura 
Milho Soja Vísceras Espinafre Chuchu 
Cará Ervilha Frango Couve Abóbora 
Batata Lentilha Ovos Almeirão Vagem 
Mandioca Grão-de - bico Peixe Taioba Berinjela 
Inhame Carne 
suína 
Brócolis Beterraba 
Batata doce 
Fonte: DRI,2002 
 
Deve-se cozinhar todos os alimentos, principalmente as carnes, 
somente em água. Após tudo cozido e amassado (utilizar garfo), colocar no prato 
e acrescentar uma colher (de chá) de óleo de soja ou canola ou azeite e oferecer 
para a criança. A carne (70 a 120 g/dia), para duas refeições, não deve ser 
triturada, apenas picada ou desfiada. Não utilizar sal; pode-se utilizar cebola de 
cabeça, salsa, alho e cebolinha para temperar a refeição. O ovo inteiro (clara e 
 
 
gema) pode ser introduzido, sempre muito bem cozido, a partir do sexto mês. As 
leguminosas e hortaliças/verduras serão introduzidas no 7º mês. 
 Não é recomendado utilizar beterraba e espinafre todos os dias, pois 
além de baixa biodisponibilidade de ferro, interferem na absorção de cálcio e 
ferro dos outros alimentos. Alguns alimentos com glúten devem ser introduzidos 
até o 9º mês de idade, portanto, iniciar após o 7º mês uma porção de macarrão 
por semana. 
 É importante lembrar sempre de usar alimentos da safra devido à maior 
facilidade de aquisição dos mesmos. As frutas devem ser oferecidas em forma 
de papas (amassadas ou raspadas) duas vezes ao dia (nos intervalos), e se em 
forma de suco não ultrapassar 100ml/dia (não usar açúcar ou água). Oferecer 
água após o 6º mês nos intervalos das refeições (tabela abaixo). 
 
Tabela - Ingestão De Água Recomendada Pela DRI (Dietary Reference 
Intakes) Para Cada Faixa Etária E Sexo 
Idade Ingestão de água total 
(litros/dia) 
0-2 anos 
0-6 meses 
6-12 meses 
1-2 anos 
0 , 7* 
0,8** 
1 , 3 
3-6 anos 
3-4 anos 
4-6 anos 
1 , 3 
1 , 7 
Meninos: 
7-13 anos 
 
 
7-8 anos 
8-11 anos 
1 , 
7 
2,4 
14-18 anos 3 , 3 
Meninas: 
7-13 anos 
 
 
7-8 anos 
8-11 anos 
1 , 7 
2 , 1 
14-18 anos 2 , 3 
* provenientes do leite materno 
** provenientes do leite materno + alimentação complementar 
Fonte: DRI,2002 
 
 
A partir de um ano de idade, quando já se utiliza alimentos da família, 
não deve ser acrescentado sal no prato, apenas o que é utilizado para toda a 
família; evitar excessos. Além disso, não devem ser introduzidos açúcares 
simples até o final do segundoano. 
 
Suplementação De Vitaminas E Ferro 
 
 As reposições de vitamina D devem ser de 400 UI/ dia por via oral para 
lactentes até 18 meses em aleitamento materno e que recebam fórmula infantil 
em volume inferior a 500 ml/dia. Exposição solar adequada: cota semanal de 30 
minutos com a criança apenas de fraldas (4 a 5 minutos por dia, todos os dias 
da semana) ou 2 horas semanais com exposição apenas da face e das mãos da 
criança (17 minutos por dia, todos os dias da semana). 
 
 
http://www.guiadobebe.uol.com.br 
 
A suplementação de ferro deve ser feita de maneira universal para 
lactentes a partir do sexto mês de vida ou da interrupção do aleitamento 
exclusivo até os dois anos de idade. 
 
 
Observe as tabelas seguintes para identificar essas porcentagem de 
suplementações necessárias. 
 
Tabela – quantidade de ferro por idades 
 
Tabela - Valores De Ingestão Dietética De Ferro (Mg/Dia) Por Faixa 
Etária/Estágio De Vida (RDA) 
Faixa 
etária/estágio 
Feminino* Masculino* 
0 a 6 meses 0,27** 0,27** 
7 a 12 meses 11 11 
1 a 3 anos 7 7 
Situação Recomendação 
Recém-nascidos a termo, de peso 
adequado para a idade gestacional 
em aleitamento materno 
1 mg de ferro elementar/kg 
peso/dia a partir do 6º mês (ou da 
introdução de outros alimentos) 
até o 24º mês. 
Recém-nascidos a termo, de peso 
adequado para a idade gestacional 
em uso de 500 ml/dia de fórmula 
infantil 
Não recomendado. 
Recém-nascidos pré-termo e 
recém-nascidos de baixo peso, 
acima 1500 g, a partir do 30º dia de 
vida 
2 mg de ferro elementar/kg 
peso/dia, durante um ano. 
Recém-nascidos pré-termo com 
peso entre 1000 e 1500 g, a partir 
do 30º dia de vida 
3 mg de ferro elementar/kg 
peso/dia durante um ano e 
posteriormente 1 mg/kg/dia por 
mais um ano. 
Recém-nascidos pré-termo com 
peso menor que 1000 g, a partir do 
30º dia de vida 
4 mg de ferro elementar/kg 
peso/dia durante um ano e 
posteriormente 1 mg/kg/dia por 
mais um ano. 
 
 
4 a 8 anos 10 10 
9 a 13 anos 8 8 
14 a 18 anos 11 11 
19 a 30 anos 18 8 
Gravidez 10 
Lactação 10 
*RDA = Recommended dietary allowance 
**AI = Radequate intake 
Fonte: Dados do Institute of Medicine (DRI) 
 
Tabela - Quantidade de ferro existente em alguns tipos de carnes 
 Carne Quantidade Ferro 
(mg) 
Bovina (contrafilé 
grelhado) 
1 bife médio 
(100g) 
1 , 7 
Bovina (coxão duro 
grelhado) 
1 bife médio 
(100g) 
1 , 7 
Bovina (coxão mole 
grelhado) 
1 bife médio 
(100g) 
2 , 6 
Bovina (fígado 
grelhado) 
Unidade grande 
(100g) 
5 , 8 
Bovina (lagarto 
grelhado) 
1 bife médio 
(100g) 
1 , 9 
Bovina (músculo 
cozido) 
2 porções (100g) 2 , 4 
Bovina (patinho 
cozido) 
2 porções (100g) 3 , 0 
Frango (asa com pele 
crua) 
2 unidades (100g) 0 , 6 
Frango (coração cru) 12 unidades 
(100g) 
4 , 1 
Frango (coxa com 
pele crua) 
2 unidades (100g) 0 , 7 
Frango (fígado cru) 2 unidades (100g) 9 , 5 
Frango (peito sem 
pele cru) 
1 unidade (100g) 0 , 4 
 
 
Frango (sobrecoxa 
com pele crua) 
2 unidades(100g) 0 , 7 
Fonte: Shils ME,1994 
 
Orientações Nutricionais Durante A Fase Pré-Escolar 
 
A fase pré-escolar, entre dois anos e sete anos incompletos, caracteriza-
se por estabilização do crescimento estrutural e do ganho de peso. Assim, nessa 
etapa do desenvolvimento infantil, há uma menor necessidade de ingestão 
energética quando comparada ao período de zero a dois anos e a fase escolar. 
A criança desenvolve ainda mais a capacidade de selecionar os alimentos a 
partir de sabores, cores, experiências sensoriais e texturas, sendo que essas 
escolhas irão influenciar o padrão alimentar futuro. 
 
 
https://www.ltmcdn.com 
 
Nessa faixa etária, as escolhas alimentares da criança sofrem intensas 
influências dos hábitos alimentares da família. A formação da preferência da 
criança pode, então, decorrer da observação e imitação dos alimentos 
escolhidos por familiares ou outras pessoas e crianças que convivem em seu 
ambiente. 
 As crianças dessa faixa etária podem apresentar uma relutância em 
consumir alimentos novos prontamente (neofobia). Para que esse 
 
 
comportamento se modifique, é necessário que a criança prove o alimento de 
oito a dez vezes – em diferentes momentos e diversos tipos de preparação – 
mesmo que em quantidades mínimas. Somente dessa forma ela conhecerá o 
sabor do alimento e estabelecerá, assim, seu padrão de aceitação. 
 
 
https://www.bebesyembarazos.com 
 
Importante esclarecer aos pais que recusas são comuns. Dá mais certo 
estimular o prazer da alimentação sem impor a aceitação, pois quando se utiliza 
coerção, a chance do alimento ser recusado é maior. Atitudes excessivamente 
autoritárias ou permissivas dificultam o estabelecimento de um mecanismo 
saudável para o controle da ingestão alimentar. 
 Durante essa faixa etária, a anemia ferropriva apresenta uma relevante 
prevalência, assim, é de extrema importância que os cuidadores estejam atentos 
quanto à suplementação adequada de ferro através da dieta. 
 O Ministério da Saúde/Organização Pan-Americana da Saúde adotam 
os “10 passos” como guia para alimentação saudável para crianças nas fases 
pré-escolar e escolar: 
1. Procure oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os 
em pelo menos três refeições e dois lanches por dia. 
 
 
2. Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), 
tubérculos (batatas), raízes (mandioca/macaxeira/ aipim), pães e 
massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches ao 
longo do dia. 
 
http://www.popmundi.com.br 
 
3. Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das 
refeições da criança. As frutas podem ser distribuídas nas 
refeições, sobremesas e lanches. 
4. Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes 
por semana. 
5. Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos 
lanches, e carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal. 
6. Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados; prefira 
alimentos assados, grelhados ou cozidos. 
7. Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados, balas, 
bombons, biscoitos doces e recheados, salgadinhos e outras 
guloseimas no dia a dia. 
8. Diminua a quantidade de sal na comida. 
 
 
9. Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de 
frutas durante o dia, de preferência nos intervalos das refeições, 
para manter a hidratação e a saúde do corpo. 
10. Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas 
assistindo TV, jogando videogame ou brincando no computador. 
 
ORIENTAÇÕES QUANTO À PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA NA INFÂNCIA 
E NA ADOLESCÊNCIA 
 
Está bem estabelecido que a realização regular e contínua de atividade 
física é benéfica a indivíduos em qualquer faixa etária e previne contra doenças 
crônicas, como hipertensão arterial sistêmica, obesidade, diabetes e doenças 
cardiovasculares. Os impactos positivos de tal exercitação estendem-se aos 
vários sistemas do corpo humano e os efeitos mais impactantes na qualidade de 
vida, referem-se aos sistemas cardiovascular, respiratório e osteomuscular. 
 
 
http://www.blogspot.com 
 
Em relação ao sistema cardiovascular, há aumento da força de 
contração e redução da frequência cardíaca, com melhor condicionamento da 
 
 
musculatura estriada cardíaca. Esse efeito se soma ao maior retorno venoso e 
linfático proporcionado pela contração muscular, potencializando a irrigação de 
tecidos periféricos. No sistema respiratório, observa-se aumento da 
expansibilidade torácica, enquanto no sistema esquelético, o aumento do tônus 
acarreta melhora da postura, além de otimizar o processo de deposição de matriz 
óssea. 
 
http://www.marcuscamara.com 
 
A intensidade e frequência da atividade física a ser desenvolvida 
dependem do objetivo do indivíduo. No caso de um atleta, deve-se obter o 
melhor rendimento, sem que haja danos físicos ou psíquicosou agravamento de 
quadros patológicos. Para as demais pessoas, a exercitação física não precisa 
ser tão intensa, entretanto, em todos os casos, deve ser contínua (durante toda 
a vida), ainda que a modalidade e intensidade sejam variáveis. 
 A exercitação física deve ser estimulada já na infância. Segundo 
Ronque e cols., a prática sistemática de atividade física na infância e 
adolescência aumenta a aptidão física e reduz o risco de doenças crônicas e 
disfunções metabólicas em idade precoce. Além disso, o estilo de vida aprendido 
durante essas fases parece influenciar os hábitos de toda a vida, inclusive o 
comportamento em relação à exercitação física. 
 
 
 No caso de crianças e adolescentes, a atividade física merece 
considerações especiais. Durante essas fases da vida, o indivíduo se encontra 
em processo de crescimento e amadurecimento neuropsicomotor, apresentando 
não só maior vulnerabilidade a danos físicos e emocionais, como também 
mudanças significativas em relação a interesses e objetivos (incluindo a adesão 
a exercícios físicos). 
 
 
 
http://www.dicasdobebe.com.br 
 
De acordo com as principais etapas do desenvolvimento infantil, 
Carazzato divide o período da infância e adolescência em quatro fases (zero a 1 
ano, “conhecimento”; 1 a 6 anos, “desenvolvimento neuropsicomotor”; 6 a 12 
anos, “crescimento”; e 12 a 18 anos, “desenvolvimento”) e sugere que a 
orientação quanto à atividade física seja individualizada para cada fase, da forma 
abordada a seguir. 
 
 
Conhecimento: 0 a 1 ano 
 
 
 
Durante o primeiro ano de vida, as atividades realizadas pela criança são 
muito limitadas e a exercitação física intuitiva. 
 
 
http://www.depositphotos.com 
 
Enquanto a criança não consegue mudar de decúbito, os cuidadores 
devem basicamente auxiliar na escolha da melhor posição para cada atividade: 
• Decúbito lateral após alimentação, eructação ou para dormir (evita 
aspiração de conteúdo de possível refluxo gastroesofágico). 
• Decúbito dorso-horizontal nos demais momentos (possibilita a 
visualização das mãos e objetos). 
 As crianças devem ser estimuladas de acordo com o marco de 
desenvolvimento motor já atingido. Dessa forma, uma criança que já se assenta 
deve ser estimulada a adotar uma postura de sustento, sem que ocorra grande 
inclinação anterior do tronco. Para tanto e para facilitar a transição de decúbitos 
e o ato de engatinhar, os cercadinhos e andadores devem ser evitados nesta 
fase. 
 A movimentação, mudança de decúbitos, tentativa de ajoelhar e mesmo 
de levantar-se, podem ser estimulados por meio da apresentação de objetos 
 
 
chamativos. No segundo semestre, é importante que a criança tenha liberdade 
de locomoção em espaço amplo para evitar acidentes. A partir dos seis meses, 
o contato com água deve ser estimulado mesmo que o objetivo ainda não seja 
aprender a nadar. 
 
Desenvolvimento neuropsicomotor: 1 a 6 anos 
 
Nessa etapa, a criança é capaz de andar, correr, pular, segurar e 
arremessar e o estímulo deve respeitar a capacidade de realizar as atividades. 
 
 
http://www.guiadobebe.uol.com.br 
 
Geralmente as habilidades seguem um padrão de ocorrência. Inicia-se, 
pelo andar ainda inseguro, com muitas quedas; passando pelo controle total do 
andar, correr, conseguir parar subitamente, andar de lado e para trás; e chega-
se à capacidade de agachar, subir degraus e pular. Durante esse 
desenvolvimento de habilidades, o cuidador deve sempre estar próximo, 
acompanhando as atividades; a princípio auxiliando sua execução e 
gradualmente reduzindo sua interferência e deixando a criança ganhar 
autonomia. 
 
 
Quando a criança já domina essas atividades, é possível estimular 
outras mais complexas, como mergulhar (inicialmente “em pé” e depois “de 
cabeça”), arremessar e chutar bola, e por fim, pegar objetos lançados, sempre 
por meio de brincadeiras. 
 
 
http://www.static.vix.com 
 
Crescimento: 6 a 12 anos 
 
Nessa faixa etária, todos os atos motores são possíveis. Esse é o 
momento de iniciar a programação de atividades físicas sistemáticas, com 
horários determinados e uma rotina estabelecida. Além dos exercícios físicos 
realizados na escola, o ideal é que a criança participe de atividades em uma 
“escolinha de esportes”, com exercícios variados, tanto em água, quanto em 
solo, sempre de forma coletiva. 
Aos 10 anos, já é possível a escolha de um esporte específico para 
prática rotineira, de acordo com a preferência e habilidades da criança. É 
importante lembrar que nessa fase, a criança encontra-se em franco 
crescimento, com alongamento de ossos e estruturas musculoesqueléticas, não 
devendo haver sobrecarga aos mesmos. 
Desenvolvimento: 12 a 18 anos 
 
 
 
Nessa etapa há a decisão da realização da atividade física como 
atividade recreativa e preventiva ou na qualidade de esporte competitivo. 
Quando a opção é de realizar um exercício competitivo (esporte), o que 
geralmente significa maior intensidade e frequência, deve-se atentar ainda mais 
para algumas questões peculiares da criança, discutidas a seguir. Qualquer tipo 
de pressão emocional, como necessidade de vencer ou de agradar ao técnico, 
ao professor ou à família, é negativo ao desenvolvimento psíquico da criança ou 
do adolescente. Esforços intensos e contínuos (como no futsal) podem causar 
desenvolvimento anormal do músculo cardíaco, com prejuízo da sua 
contratilidade, sendo por isso contraindicados. 
 
 
http://www.maepop.com.br 
 
Atividades como lutas ou com mobilização de peso (musculação, por 
exemplo) podem ocasionar hipertensão arterial devido ao uso de apneia durante 
a realização da força, além de lesões mecânicas nas estruturas osteomusculares 
imaturas, hipertrofias deformantes, distúrbio de crescimento e defeitos posturais. 
Já a prática de atividades físicas aeróbicas, de moderada intensidade, e com uso 
principalmente de grandes grupos musculares, é segura e benéfica às crianças 
e adolescentes. 
 
 
 Weffort e cols. propõem uma tabela que simplifica as recomendações 
em relação à prática de atividade física para cada etapa de desenvolvimento da 
infância e da adolescência: 
 
Tabela – Atividades para crianças 
Idade 
(anos) 
Atividade 
0 a 1 Pegar objetos, sentar, rolar, 
engatinhar, levantar, andar, 
estimulação da psicomotricidade, 
brincar na água a partir de 6 meses 
2 a 6 Recreação, arremessar a um alvo, 
pegar ou chutar bola, pular, explorar o 
meio ambiente, pedalar, correr, saltar 
obstáculos ou degraus, subir escadas, 
mergulhar 
7 a 12 Escolas de esportes, natação, 
ginástica olímpica, dança, basquetebol, 
futebol, voleibol, entre outros (não-
competitivos) 
13 a 18 Esportes competitivos 
Fonte: Weffort VRS & Lamounier JA. Nutrição em Pediatria. 
Da neonatologia à adolescência. Ed. Manole. 2009. 
 
 
Certamente, a prática de atividades físicas deve ser estimulada 
precocemente. Entretanto, é importante que uma avaliação individualizada, com 
profissional que conheça todas as peculiaridades do exercício físico durante a 
infância e adolescência e que respeite seus limites, oriente tal prática. 
 
PREVENÇÃO DA OBESIDADE 
 
Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008/2009 (IBGE 
e MS), a frequência do excesso de peso praticamente triplicou nos últimos 20 
anos em crianças entre 5 e 9 anos de idade e adolescentes no Brasil. 
A alimentação inadequada na infância e na adolescência, além do 
estado nutricional, pode comprometer a saúde ao longo da vida e levar ao risco 
 
 
de doenças crônicas como hipertensão, doença arterial coronariana, 
dislipidemias, obesidade, diabetes e osteoporose. 
O risco e a evolução dessas doenças podem ser modificados por 
mudanças de estilo de vida e adoção de hábitos alimentares mais saudáveis. Se 
a intervenção for precoce, mais fácil será a reversão do quadro e menores as 
consequências futuras. 
 
Tabela - Recomendações de cálcio conformeas faixas etárias 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Weffort VRS & Lamounier JA. Nutrição em Pediatria. 
 
 
Tabela - Comparação da absorção de cálcio em várias fontes nutricionais. 
Alimento Teor de cálcio 
(mg/g de 
alimento) 
Absorção 
Fracional1 
(%) 
Tamanho da 
porção (g) 
necessária para 
(%) substituir 
240 g de 
leite 
Leite integral 1,25 32,1 - 
Iogurte* 1,25 32,1 240 
Queijo cheddar* 7,21 32,1 41 , 7 
Queijo branco* 10,0 32,1 30 , 0 
Feijão vermelho 0,24 24,4 1605 
 
 
Idade Recomendações 
(mg/dia) 
0-2 anos 
0-6 meses 
6-12 meses 
1-2 anos 
210 
270 
500 
3-6 anos 
3-4 anos 
4-6 anos 
500 
800 
7-11 anos 
7-8 anos 
8-11 anos 
1300 
 
 
Feijão branco 1,04 21,8 437,7 
Brócolis 0,49 61,3 321 
Suco de fruta c/ 
Citrato malato de 
CA* 
1,25 52,0 148,2 
Couve 0,72 49,3 275,1 
Espinafre 1,35 5,1 1375,7 
Batata doce 0,27 22,2 1605 
Tofú com cálcio* 2,05 31,0 150,5 
Fonte: Weffort VRS & Lamounier JA. Nutrição em Pediatria. 
 
 
 
 
Tabela - Quantidade de porções ao dia ajustada segundo grupos da 
Pirâmide Alimentar 
 Idade 
6 a 11 
meses 
Idade 
1 a 3 
anos 
Idade pré-
escolares 
Idade 
adolescentes 
Pães, cereais, 
tubérculos e 
raízes 
3 5 5 5 a 9 
Frutas 3 4 3 5 
Verduras, 
legumes e 
hortaliças 
3 3 3 4 
Leguminosas 1 1 1 1 
Carne bovina, 
frango, peixe e 
ovo 
2 2 2 2 
Leite, queijo e 
iogurte 
3 3 3 3 
Óleos e gorduras 2 2 1 1 
Açúcares 1 1 1 2 
Fonte: Adaptado:Phillippi ST e Cols , Rev Nutr 12: 65-80,1999 e Guia Alimentar para crianças 
MS,2005 
 
QUANTIDADE DE ALIMENTOS QUE REPRESENTA UMA PORÇÃO 
 
 
 
Lembrando que essas recomendações devem ser ajustadas à 
saciedade da criança: 
 
1 . Pães, cereais, tubérculos e raízes: 
• 1 e ½ colher de sopa de aipim cozido ou macaxeira ou mandioca ou 
2 colheres de arroz branco cozido ou aveia 
• 1 unidade média de batata cozida 
• ½ unidade de pão francês 
• 3 unidades de biscoito de leite ou biscoito tipo “cream cracker” 
• 4 unidades de biscoito tipo “maria” ou “maisena” 
 
2 . Frutas: 
• ½ unidade de banana nanica ou caqui ou fruta do conde - 1 unidade 
de caju ou carambola ou kiwi ou laranja ou pera ou laranja lima ou 
nectarina ou pêssego 
• 2 unidades de ameixa preta ou vermelha ou limão 
• 4 gomos de laranja bahia ou seleta - 9 unidades de morango 
 
 
3 . Verduras, legumes e hortaliças: 
• 1 colher de sopa de beterraba crua ralada ou cenoura crua ou chuchu 
cozido ou ervilha fresca ou couve manteiga cozida 
• 2 colheres de sopa de abobrinha ou brócolis cozido 
• 2 fatias de beterraba cozida 
• 4 fatias de cenoura cozida 
• 1 unidade de ervilha torta ou vagem 
• 8 folhas de alface 
 
4 . Leguminosas: 
• 1 colher de sopa de feijão cozido ou ervilha seca cozida ou grão de 
bico cozido 
• ½ colher de sopa de feijão branco cozido ou lentilha cozida ou soja 
cozida 
 
5 . Carne bovina, frango, peixe e ovo: 
• ½ unidade de bife bovino grelhado ou filé de frango grelhado ou 
omelete simples ou ovo frito ou sobrecoxa de frango cozida ou 
hambúrguer (caseiro) 
• 1 unidade de espetinho de frango ou ovo cozido ou moela 
• 2 unidades de coração de frango 
• 1 filé de merluza ou pescada cozido 
• ½ unidade de peito de frango assado ou sobrecoxa ou coxa 
 
 
• ½ fatia de carne bovina cozida ou assada 
• 2 colheres de sopa de carne bovina moída refogada 
 
6 . Leite, queijo e iogurte: 
• 1 xícara de chá de leite fluido 
• 1 pote de bebida láctea ou iogurte de frutas ou iogurte de polpa de 
frutas 
• 2 potes de leite fermentado ou queijo tipo petit suisse 
• 2 colheres de sopa de leite em pó integral 
• 3 fatias de mussarela 
• 2 fatias de queijo minas ou pasteurizado ou prato - 3 colheres de 
sopa de queijo parmesão 
 
7 . Óleos e gorduras: 
• 1 colher de sobremesa de azeite de oliva ou óleo de soja ou canola 
• 1 colher de sobremesa de manteiga ou margarina 
 
8 . Açúcares: 
• ½ colher de sopa de açúcar refinado 
• 1 colher de sopa de doce de leite cremoso ou açúcar mascavo grosso 
• 2 colheres de sobremesa de geleia 
• 3 colheres de chá de açúcar cristal 
 
QUAIS AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS DA 
EDUCAÇÃO INFANTIL? 
 
O período da educação infantil engloba crianças entre 0 a 6 anos de 
idade, ou seja, a creche e a pré-escola, constituindo um grupo que apresenta 
elevada vulnerabilidade biológica, sujeita a diversos agravos nutricionais, além 
de situações de falta de apetite às refeições básicas e/ou alimentos. Isto decorre 
de vários fatores que podem estar relacionados a uma maior seletividade em 
relação aos alimentos, fácil acesso a guloseimas, além da incidência de 
infecções e verminoses que podem diminuir o apetite. 
Esta fase é caracterizada pelo amadurecimento da habilidade motora, 
da linguagem e das habilidades sociais relacionadas à alimentação, sendo este 
um grupo vulnerável que depende dos pais ou responsáveis para receber 
alimentação adequada. A fase pré-escolar envolve comportamentos e atitudes 
que persistirão no futuro, podendo determinar uma vida saudável, à medida que 
um conjunto de ações que envolvem o ambiente familiar e escolar forem 
 
 
favoráveis ao estímulo e a garantia de práticas alimentares adequadas. As 
creches devem proporcionar condições de garantia para o desenvolvimento do 
potencial de crescimento adequado e a manutenção da saúde integral das 
crianças, envolvendo aspectos educacionais, sociais, culturais e psicológicos. 
 
Como deve ser a alimentação do PNAE para a educação infantil 
 
A OMS e o Ministério da Saúde recomendam o aleitamento materno 
exclusivo por seis meses e complementar até os 2 anos ou mais. Os benefícios 
e as vantagens da amamentação devem estimular profissionais da educação e 
da saúde a utilizarem seus conhecimentos no sentido de promover e apoiar esta 
prática. Nas creches, visando contribuir para a manutenção do aleitamento 
materno pelo maior tempo possível, os líquidos deverão ser oferecidos as 
crianças em copos ou colheres. 
 
 
http://www.maesamigas.com.br 
 
Deve-se lembrar que a mãe poderá continuar a amamentar a criança em 
casa, de manhã e à noite e deve-se buscar facilitar esta prática, evitando-se o 
desmame total da criança. Na impossibilidade do aleitamento materno em tempo 
integral, como no caso de lactentes frequentadores de creches em período 
integral a partir dos 4 meses, há necessidade de algumas orientações: Apesar 
da maioria das creches receberem crianças a partir dos 6 meses de idade, 
muitas recebem crianças com apenas 4 meses. Neste sentido, é importante que 
 
 
existam profissionais capacitados para desenvolver ações de apoio e proteção 
ao aleitamento materno, evitando-se o desmame total até os 2 anos de idade. 
1. É conveniente evitar o leite de vaca não modificado no primeiro 
ano de vida em razão de um maior risco de desenvolvimento de 
alergia alimentar, desidratação e predisposição futura para 
excesso de peso e suas implicações. 
2. Atender as características e especificidades de introdução dos 
alimentos, em função da faixa etária em questão, estimulando o 
consumo de alimentação básica e alimentos regionais variados, 
como arroz, feijão, batata, mandioca/ macaxeira/aipim, legumes, 
frutas e carnes nas papas salgadas; 
3. Deve-se elaborar cardápios contendo miúdos como fígado de boi 
e miúdos de galinha (nas papas salgadas), uma vez por semana, 
porque são importantes fontes de ferro; 
4. Após os 6 meses, para aquelascom aleitamento materno 
exclusivo, deve-se introduzir a alimentação complementar, que 
pode ser considerada como qualquer alimento que não o leite 
materno e que pode ser oferecido à criança amamentada. 
 
A alimentação na creche das crianças de 4 a 12 meses deve constituir-
se de: 
Menores de 4 meses: 
Apenas alimentação láctea; 
 
Dos 4 aos 8 meses: 
Leite, papa de frutas e papa salgada; 
 
Após completar 8 meses: 
Leite, fruta in natura, papa salgada ou a 
Refeição oferecida às demais crianças; 
 
Após completar 12 meses: 
Leite com frutas, pão, cereal ou tubérculos, frutas, 
Refeição normal oferecida às demais crianças da creche. 
 
 
 
No planejamento dos cardápios deve ser levado em consideração as 
necessidades de ferro da criança e a relevância da prevenção da anemia 
ferropriva, nas várias faixas etárias, pois a deficiência de ferro pode comprometer 
o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças. Após os seis meses de 
idade, a criança amamentada deve receber alimentos, priorizando a inclusão de 
cereais, tubérculos, carnes e leguminosas e após completar sete meses de vida, 
respeitando-se a evolução da criança, deve-se priorizar alimentos como arroz, 
feijão, carne, legumes, verduras e frutas. 
 
 
https://www.depositphotos.com 
 
O mel não deve ser oferecido para crianças menores de um ano pelo 
risco de contaminação. Entre os seis e os 12 meses de vida, a criança necessita 
se adaptar aos novos alimentos, cujos sabores, texturas e consistências são 
muito diferentes do leite materno. Os profissionais vinculados à elaboração e 
administração das refeições das crianças devem ser capacitados quanto ao 
preparo e conhecimento adequados relativo ás técnicas corretas e seguras de 
elaboração dos alimentos/refeições, bem como o número e horário das mesmas. 
Atualmente, tem-se dado atenção à viscosidade dos alimentos 
complementares, que está relacionada com sua densidade energética. A 
pequena capacidade gástrica impede que as crianças pequenas supram suas 
necessidades energéticas por meio de alimentos diluídos. Por isto, sopas e 
mingaus muito diluídos e oferecidos em mamadeiras devem ser evitados. 
Ressalta-se também que o uso de mamadeiras oferece riscos de contaminação, 
 
 
com prejuízos à saúde das crianças assim como a possibilidade de deformações 
na formação dentária. 
A alimentação complementar adequada deve incluir alimentos ricos em 
energia e micronutrientes (principalmente zinco, ferro, vitamina A, vitamina C, 
folato e cálcio), sem contaminação por micro-organismos patogênicos, toxinas 
ou produtos químicos prejudiciais. Deve-se evitar alimentos industrializados, 
incluindo-se nas várias refeições diárias, frutas, verduras e legumes, de 
preferência os orgânicos e/ou agroecológicos. Existem creches onde as crianças 
permanecem em período integral e por isso, devem receber o lanche da manhã, 
almoço, lanche da tarde e jantar. 
 
 
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O conjunto destas refeições deve atender, no mínimo, 70% das 
necessidades nutricionais diárias das crianças. A seguir, algumas sugestões: No 
lanche da manhã ou no lanche da tarde podem ser oferecidos alimentos na forma 
líquida como, por exemplo, suco natural de frutas da época, leite, vitamina de 
frutas, bebida láctea, iogurte ou achocolatado, acompanhados de alimentos 
sólidos, como pães, tortas salgadas, bolos, biscoitos, mingaus de amido de 
milho, arroz, misto, ou outro. 
 
 
Dentre os alimentos fontes de proteínas que podem ser oferecidos no 
almoço e no jantar estão a carne bovina moída, frango desfiado, carne de porco, 
ovos e peixe e as leguminosas. O ideal é variar a oferta, alternando as fontes 
proteicas no decorrer da semana. O arroz com feijão deve ser servido no mínimo 
3 vezes por semana. Como complemento, pode ser oferecido macarrão, 
mandioca/aipim/macaxeira, batata, polenta, etc. Saladas cruas e cozidas com 
vegetais da época devem ser servidas diariamente, bem como uma fruta da 
época como sobremesa. 
 
 
http://www.static8.depositphotos.com 
 
Existem crianças que permanecem na creche somente meio período. As 
crianças que permanecem pela manhã recebem o lanche da manhã e o almoço 
e as crianças que permanecem à tarde devem receber o lanche da tarde e o 
jantar, sendo que este conjunto de duas refeições deve atender, no mínimo, 30% 
das necessidades nutricionais diárias das crianças. As frutas sazonais a serem 
oferecidas devem ser sempre descascadas e cortadas, pois as crianças nesta 
idade não possuem habilidade para o manuseio de facas. 
 
 
A seguir, encontra-se o quadro a seguir com os valores nutricionais 
recomendados para macros e micronutrientes para crianças de 7 meses a 5 
anos. 
 
 
O que restringir 
 
Na alimentação complementar não devem ser oferecidas preparações 
contendo sal, açúcar e gordura em excesso. Os alimentos devem ser de fácil 
preparação, adquiridos, armazenados e preparados de forma a não apresentar 
riscos de contaminação. Devem ser ricos em micronutrientes, em quantidade 
adequada a idade da criança, sendo que os alimentos consumidos pelos adultos 
devem ser utilizados e introduzidos gradualmente. 
Não deve ser oferecido ás crianças refrigerantes, sucos industrializados, 
doces em geral, balas, chocolate, sorvetes, biscoitos recheados, salgadinhos, 
 
 
enlatados, embutidos (salsicha, linguiça, mortadela e presunto), frituras, café, 
chá mate, chá preto ou mel. Estes alimentos possuem excesso de gordura, 
açúcar, conservantes ou corantes e podem comprometer o crescimento e 
desenvolvimento, promover a carências de vitaminas e minerais, além de 
aumentarem o risco de doenças como alergias e obesidade. 
Os alimentos não devem apresentar contaminantes de natureza 
biológica, física ou química. Com o objetivo de redução dos riscos à saúde, 
medidas preventivas e de controle, incluindo as boas práticas de higiene, devem 
ser adotadas na escola em todos os processos que envolvem a manipulação de 
alimentos, desde a recepção até o preparo e distribuição para o consumo. 
 
 
 
 
http://www.revistacrescer.globo.com 
 
 
 
MANUAL DE ALIMENTAÇÃO DO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL: 
6 A 10 ANOS 
 
O período escolar engloba crianças entre 6 a 10 anos de idade, sendo 
que o crescimento neste período é lento, mas constante, ocorrendo crescente 
 
 
maturação das habilidades motoras e ganho no crescimento cognitivo, social e 
emocional. O trato gastrointestinal dos escolares já atingiu a capacidade 
digestiva semelhante à do adulto, por isso possuem condições de receber a 
alimentação própria da família. Cabe ressaltar que o rendimento escolar da 
criança está diretamente relacionado com sua alimentação. Crianças 
desnutridas e com carências nutricionais específicas como anemia e 
hipovitaminose 
 
 
http://www.blogspot.com 
 
A, por exemplo, apresentam dificuldades de concentração, 
comprometendo seu desenvolvimento e sua aprendizagem. Na fase escolar 
ocorre um aumento na ingestão alimentar, caracterizado pela formação de 
hábitos alimentares que devem ser mais diversificados. Neste período as 
crianças apresentam necessidades nutricionais mais 23 elevadas, bem como 
maior interesse pelos alimentos. Neste sentido, verifica-se a importância de 
programas de alimentação escolar que promovam a incorporação e manutenção 
de hábitos alimentares saudáveis, de forma a contribuir para a prevenção de 
carências nutricionais, bem como do excesso de peso. 
 
Como deve ser a alimentação do PNAE no ensino fundamental 
 
As crianças em fase escolar já apresentam capacidade para selecionar 
seus próprios alimentos, escolhendo também a quantidade que desejam comer. 
 
 
O acesso, bem como a publicidade sobre alimentos e os exemplos e orientações 
sobre hábitos alimentares diários aos quais os escolares estão submetidos, 
interferindo a formação dos hábitos alimentares destes indivíduos. 
 
 
http://www.temdicas.comO que oferecer 
 
Inicialmente é necessário garantir que o escolar esteja alimentado para 
que disponha dos nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e 
aprendizado. Em geral, os escolares permanecem apenas meio período na 
escola (manhã ou tarde), devendo, portanto, receber pelo menos uma refeição 
(lanche da manhã e lanche da tarde) correspondente a no mínimo 20% das 
necessidades nutricionais diárias destes escolares. No entanto, é necessário 
supervisão para verificar se todos os escolares chegam à escola já alimentados. 
Em caso negativo, sugere-se que sejam fornecidas 2 refeições aquelas 
crianças que vão para a escola sem alimentar-se (uma assim que chegar a 
escola e outra junto com os demais), perfazendo um total de, no mínimo, 30% 
das necessidades nutricionais diárias (as recomendações de energia, macro 
nutrientes e micronutrientes para escolares de 6 a 10 anos encontram-se no 
quadro a seguir). 
 
 
 
 
 
Dúvidas a respeito do tipo de preparação a ser oferecido podem ser 
resolvidas considerando-se a clientela em questão. Escolares que realizam 
almoço adequado em casa podem aceitar melhor o consumo de lanches na 
escola. Entretanto deve-se atentar para o fornecimento de refeições salgadas, 
caso os escolares atendidos não possuam acesso a uma alimentação adequada 
fora da escola. Em casos onde há atendimento de escolares com ambas as 
características, e na impossibilidade de adequar-se às diferentes realidades, 
sugere-se a variação da oferta de refeições salgadas (3 vezes na semana) e 
lanches (2 vezes na semana). 
Além de garantir o acesso à alimentação, é necessário garantir que esta 
alimentação seja de qualidade. Para tanto, alimentos de alto valor nutricional, 
como frutas e verduras devem ser continuamente ofertados, incentivando assim 
seu consumo. Apesar da legislação do FNDE exigir apenas o mínimo de 3 
porções de frutas e verduras por semana, reconhece-se que o ideal seria o 
consumo diário destes alimentos. 
Para facilitar a aceitação destes alimentos, é importante que os mesmos 
sejam servidos de modo a atrair os escolares. Frutas variadas de acordo com a 
safra, descascadas e cortadas em formatos variados devem compor o cardápio 
do PNAE. Além disso, é possível enriquecer outras preparações por meio da 
 
 
adição de frutas como, por exemplo, bolos e vitaminas. Verduras diversas, 
isoladamente ou combinadas entre si, formando preparações como saladas, 
tortas, suflês, omeletes, sanduiches, etc., podem incentivar o consumo destes 
alimentos por parte dos escolares. É fundamental que a elaboração do cardápio 
considere a safra e a vocação agrícola da região, garantindo melhor qualidade 
nutricional ao cardápio. 
 
 
http://www.papodegordo.com.br 
 
Valorizar o hábito e a cultura alimentar da região também são 
importantes, além de enriquecer o cardápio, melhoram a adesão dos escolares 
ao programa. É importante oferecer e incentivar o consumo de água aos 
escolares. Disponibilizar o acesso contínuo à água potável no refeitório e pontos 
de circulação da escola é o primeiro passo para que os escolares ingiram água 
adequadamente. Na idade escolar é importante dar atenção aos casos de 
deficiências nutricionais. Dentre as deficiências, destaca-se a anemia ferropriva 
(por deficiência de ingestão de ferro) e a hipovitaminose 
A que podem comprometer o aprendizado do escolar. Tais deficiências 
tendem a apresentar maior prevalência nas populações com dificuldade de 
acesso aos alimentos, mas pode estar presentes também em populações com 
ingestão alimentar inadequada. Casos de crianças obesas com deficiências em 
micronutrientes são cada vez mais comuns. Alimentos de origem animal ricos 
em ferro (carnes, com destaque aos miúdos e fígado) e vitamina A (leite integral, 
 
 
queijo e fígado) apresentam melhor absorção destes dois micronutrientes e 
devem fazer parte da alimentação escolar. 
No entanto, alimentos de origem vegetal também são fontes de ferro 
(folhosos verde-escuros como espinafre, couve, brócolis, etc.) e betacaroteno 
(cenoura, mamão, abóbora, manga, etc.). Neste caso é importante a combinação 
do vegetal rico em ferro com outro rico em vitamina C (laranja, goiaba, tomate, 
etc.), o que estimula a absorção do ferro. Os vegetais ricos em betacaroteno 
quando combinados com algum tipo de gordura (por exemplo, óleo vegetal), 
também possuem uma melhoria da absorção da vitamina A, visto ser ela 
lipossolúvel, ou seja, solúvel em algum tipo de lipídeo ou gordura. Estas 
estratégias promovem a absorção destes micronutrientes. Além do cuidado com 
a qualidade dos alimentos que compõe o cardápio, é fundamental o controle 
sobre a quantidade de alimentos consumidos. 
Somente orientando os cozinheiros, professores e os próprios escolares 
a respeito do tamanho das porções adequadas à faixa etária é possível saber se 
as recomendações nutricionais estão realmente sendo cumpridas (Quadro 2). 
Atividades de educação nutricional que utilizem cartazes com representações 
gráficas das porções adequadas às diferentes faixas etárias podem auxiliar os 
escolares a servirem- -se adequadamente. 
No entanto, é conhecida a dificuldade da operacionalização do controle 
do tamanho das porções oferecidas, principalmente em escolas maiores, onde 
se oferecem alimentação escolar para crianças de diferentes faixas etárias, e 
consequentemente diferentes necessidades nutricionais. Uma estratégia para 
resolver a questão poderia ser a realização de um rodízio do espaço do refeitório, 
semelhante ao que ocorre na pré-escola, alternando os horários de alimentação 
conforme as faixas etárias. Utilizar utensílios de tamanhos diferentes para servir 
porções adequadas conforme a idade também pode auxiliar nesta questão. 
 
O que controlar 
 
Atualmente há uma grande exposição das crianças na faixa etária 
escolar aos alimentos do tipo guloseimas, frituras, refrigerantes e outras bebidas 
de baixo valor nutricional, bem como um grande apelo publicitário destes. O 
consumo de alimentos industrializados de alta densidade energética (com 
 
 
grande quantidade de gorduras e/ou açúcar) e baixo valor nutricional (pobre em 
minerais e vitaminas) aliado ao comportamento sedentário são apontados como 
principais causas do aumento do excesso de peso entre crianças nas fases pré-
escolar e escolar no Brasil. 
Percebendo-se a escola como um ambiente de promoção de hábitos 
alimentares saudáveis, cabe ao nutricionista orientar para a não disponibilidade 
destes alimentos no ambiente escolar, seja na elaboração do cardápio do PNAE, 
na orientação de cantineiros, pais dos escolares, CAE, comunidade escolar e o 
ambiente onde a escola está inserida. A mesma atenção deve ser dada à 
publicidade destes alimentos na escola. 
No país, diversos municípios e estados já possuem inclusive legislações 
específicas para nortear a venda de alimentos nos estabelecimentos comerciais 
que porventura funcionem no ambiente escolar. Além dos alimentos 
industrializados é necessário cuidado também com as preparações elaboradas 
na própria escola. 
Dar preferência a preparações que utilizem pouca quantidade de 
gordura (como assados, cozidos, ensopados, grelhados), bem como capacitar 
os cozinheiros a utilizarem pouco óleo vegetal, sal e açúcar quando cozinharem. 
Essas são boas estratégias para melhorar a qualidade nutricional da alimentação 
escolar. Lembrando que a oferta da alimentação escolar deve conter, no 
máximo, em média: 10% de açúcar adicionado, de 15 a 30% de gorduras totais 
e de 1 grama (período parcial) a 3,5 gramas (período integral) de sal, por escolar. 
Ressalta-se também que há na alimentação escolar a obrigatoriedade 
de se oferecer, no mínimo, três porções de frutas e hortaliças por semana 
(200g/aluno/semana) aos escolares. Além disso, o teste de aceitabilidade para 
frutas e hortaliças ou preparações que sejam constituídas, em sua maioria, por 
frutas e/ouhortaliças pode ser dispensado. 
 
 
 
 
https://www.trrsf.com 
 
Neste quesito fica evidente a necessidade de se trabalhar a educação 
nutricional no ambiente escolar, além dos educadores e pais de alunos. Com os 
recursos repassados pelo FNDE é proibida a aquisição de bebidas com baixo 
teor nutricional, como por exemplo: refrigerantes, refrescos artificiais e outras 
bebidas similares. Deve-se optar sempre por refrescos e sucos elaborados com 
fruta in natura. 
 
MANUAL DE ALIMENTAÇÃO DO ADOLESCENTE 
 
De acordo com o Ministério da Saúde, em consonância com a OMS, a 
adolescência corresponde à segunda década da vida, compreendendo o período 
de 10 a 19 anos de idade. Isso significa que nas escolas encontramos 
adolescentes no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Diferente da infância, 
cujo crescimento e desenvolvimento ocorrem em ritmo constante, a 
adolescência é uma fase de transformações físicas aceleradas, que afetam 
diretamente as necessidades nutricionais. 
As transformações físicas que ocorrem na adolescência se dão a partir 
da atividade dos hormônios sexuais e são diferentes para meninos e meninas, o 
que pode ser observado durante o estirão de crescimento. O crescimento está 
 
 
relacionado com o aumento de massa corporal e o desenvolvimento físico, 
compreendendo também a maturação dos órgãos e sistemas para a aquisição 
de novas capacidades específicas. Esses processos são resultantes de uma 
interação constante de fatores genéticos, ambientais, hormonais, sociais e 
culturais. 
 
 
http://www.blogspot.com 
 
Este desenvolvimento físico proporciona mudanças nas experiências 
físicas individuais e requer um ajuste dos pensamentos e sentimentos acerca de 
sua identidade. Neste contexto, a puberdade será influenciada pela maneira 
como as pessoas à volta destes adolescentes respondem às suas mudanças 
individuais, sendo as pessoas envolvidas principalmente os pais, amigos e a 
própria escola, por ser este um dos principais espaços de convivência nessa fase 
da vida. Além do aspecto físico, há também importantes mudanças sociais e 
psicológicas, uma vez que a adolescência é um período de passagem para a 
fase adulta. 
Nesse momento, o adolescente começa a adquirir independência e 
responsabilidades, e há também o aumento da capacidade cognitiva e 
adaptações de personalidade. É comum a preocupação com a imagem corporal, 
por vezes exagerada e a troca dos hábitos da própria família por 
comportamentos da moda e dos colegas. Por este motivo também é importante 
 
 
observar sinais de transtornos alimentares, tais como bulimia, anorexia e 
compulsão alimentar. 
Todas essas transformações da adolescência têm efeito sobre o 
comportamento alimentar, sendo esse o momento privilegiado para se colocar 
em prática medidas preventivas. É a partir da adolescência, quando o indivíduo 
afirmar sua independência Anorexia Trata-se de uma rejeição à comida em 
função da perda da noção que a pessoa tem da sua imagem corporal, mesmo 
magra ela se vê gorda, e acredita que precisa emagrecer ainda mais. Bulimia 
Pessoas com bulimia nervosa ingerem grandes quantidades de 
alimentos e depois eliminam o excesso de calorias por meio de jejuns 
prolongados, vômitos auto- -induzidos, laxantes, diuréticos ou na prática 
exagerada e obsessiva de exercícios físicos. Compulsão Alimentar Caracteriza-
se por episódios de ingestão exagerada e compulsiva de alimentos tornando-se 
responsável por suas próprias ingestões alimentares. A proximidade com a vida 
adulta pode proporcionar oportunidades finais para implantar atividades visando 
prevenir problemas de saúde futuros. 
 
Como deve ser a alimentação do PNAE para os adolescentes 
 
O que oferecer 
 
A maior necessidade de energia na adolescência é determinada pelo 
aumento da massa corporal magra (tecido muscular), sendo necessário o 
atendimento desta necessidade de forma a promover um ótimo crescimento e 
permitir a prática de atividade física. Em se tratando do PNAE, há uma faixa de 
recomendação de ingestão de energia para abranger as diferentes necessidades 
dos adolescentes que são determinadas por fatores como a velocidade de 
crescimento e o nível de exercícios praticados (quadro a seguir). 
Em geral, escolares nesta faixa etária permanecem apenas um turno na 
escola: manhã, tarde ou noite. Desta forma, devem receber pelo menos uma 
refeição durante o período em que estão na escola. Estudos populacionais 
demonstram que os adolescentes realizam muitas refeições fora de casa, como 
lanches e fast foods de alta densidade energética e baixo valor nutricional. Além 
disso, pode ocorrer o início do consumo de bebidas alcoólicas, cigarros e 
 
 
remédios para emagrecer, que por sua vez comprometem a absorção de 
micronutrientes. 
 
 
http://www.gadoo.com.br 
 
Por este motivo é fundamental a oferta de refeições balanceadas e 
ações de educação nutricional a este público no ambiente escolar. A inclusão do 
Ensino Médio ao PNAE em 2009 gerou uma dificuldade em atender a este 
público devido as suas necessidades específicas e em alguns casos, por causa 
da falta de estrutura para preparo e distribuição dos alimentos nas escolas. O 
desenvolvimento de tais estruturas é imprescindível para que a escola não corra 
na contramão de uma alimentação saudável, oferecendo lanches pré-
preparados com altos teores de açúcar e gordura e pobres em vitaminas e 
minerais. 
Outra dificuldade relaciona-se ao fato de que na adolescência ocorrem 
diversas modificações biológicas, psicológicas, cognitivas e sociais que 
interferem no comportamento alimentar do adolescente. Neste período há a 
influência direta ou indireta de pais, amigos, familiares, normas e valores sociais 
e culturais, mídia, fast-food, pelo conhecimento em nutrição e manias 
alimentares, características psicológicas e imagem corporal. 
 
 
 
 
http://www.statig.com.br 
 
As aversões à alimentação escolar e aos alimentos trazidos de casa são 
mais expressivas nessa faixa etária, por outro lado, há a preferência por 
alimentos industrializados vendidos em cantinas e/ou lanchonetes. Todos esses 
fatores tornam-se desafios constantes aos responsáveis pela 
elaboração/manutenção da alimentação no ambiente escolar para adolescentes. 
A ingestão insuficiente de proteína na adolescência é rara, entretanto 
devem ser oferecidos diversos tipos de carnes como carne bovina, suína, frango, 
peixes, além dos ovos, sendo estes alimentos ricos em proteínas de alto valor 
biológico. Isto é necessário, pois durante a adolescência a utilização de proteínas 
está fortemente ligada ao padrão de crescimento e pode representar uma porção 
substancial da dieta. Destaca-se que parte destas proteínas pode ser obtida com 
o consumo de arroz com feijão, uma combinação de bom valor nutricional. 
É preciso atenção para o consumo de vitaminas e minerais. Para tanto, 
é necessário manter a oferta diária de frutas. Um bom exemplo é a necessidade 
de ferro, aumentada nos meninos em função do aumento de massa muscular e 
nas meninas devido ao início da menstruação. A deficiência de ferro pode levar 
a anemia, prejudicando a resposta imunológica e afetando o aprendizado. Desta 
forma, destaca-se a utilização de carnes (com destaque aos miúdos e fígado), 
 
 
bem como vegetais ricos em ferro (folhosos verde-escuros como espinafre, 
couve, brócolis, etc.) associados à alimentos ricos em vitamina C (laranja, 
goiaba, tomate, etc.) para melhor absorção destes micronutrientes. 
Além disso, é comum os adolescentes trocarem a ingestão do leite por 
líquidos de alta densidade energética como refrigerantes e sucos artificiais, 
comprometendo a ingestão de cálcio. Cientes de que o risco de osteoporose na 
vida adulta dependerá parcialmente do depósito de cálcio ósseo na 
adolescência, ressalta-se a importância de manter no cardápio alimentos 
lácteos. Da mesma forma, é importante oferecer e incentivaro consumo de água 
por parte dos adolescentes. 
O zinco é essencial para o crescimento e maturação sexual, a retenção 
desse mineral no organismo aumenta significativamente no estirão de 
crescimento físico. Boas fontes alimentares deste mineral são os frutos do mar, 
carnes e frutas oleaginosas, lácteos e leguminosas. 
O que controlar? Pesquisas de base populacional destacam um 
aumento alarmante das taxas de excesso de peso na adolescência. Esse quadro 
epidemiológico é atribuído ao sedentarismo e à adoção de práticas alimentares 
inadequadas, sendo frequente o consumo excessivo de refrigerantes, açúcares 
e fast food, além da baixa ingestão de frutas e verduras. Aliado a isso, muitos 
adolescentes se restringem às atividades escolares e dispõem de longos 
períodos de ociosidade. 
Desta forma, restringir a oferta de alimentos de alta densidade 
energética e baixo valor nutricional na escola como fast food, frituras, 
guloseimas, sucos artificiais e refrigerantes é o primeiro passo para alterar o 
comportamento alimentar dos adolescentes. Paralelamente deve ocorrer a oferta 
de alimentos de alto valor nutricional juntamente com ações de educação 
alimentar para que estes alimentos sejam bem aceitos. 
 
 
 
 
 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS DURANTE A FASE ESCOLAR 
 
A fase escolar compreende crianças de 7 anos a 10 anos incompletos e 
é caracterizada por um período de crescimento e demandas nutricionais 
elevadas. O cardápio das crianças nessa faixa etária já está adaptado às 
disponibilidades e costumes dietéticos da família. Assim, é importante, reforçar 
às famílias sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, pois 
isso irá refletir na saúde da criança da mesma forma. 
 Nessa fase é comum a criança ter um alto gasto energético devido ao 
metabolismo que é mais intenso que o do adulto. Além disso, há nessa faixa 
etária intensa atividade física e mental. Assim, a falta de apetite comum à fase 
pré-escolar é substituída por um apetite voraz. É comum, nessa idade, também, 
a diminuição da ingestão de leite e, consequentemente, limitação do suprimento 
de cálcio. As mães devem estar atentas a fim de compensar a falta de ingestão 
de leite por meio de outros alimentos ricos em cálcio. 
ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS NA ADOLESCÊNCIA 
 
A adolescência é uma fase de crescimento e desenvolvimento do ser 
humano situada entre a infância e a vida adulta. A definição dessa faixa etária 
 
 
varia conforme diferentes instituições. De acordo com o Estatuto da Criança e 
do Adolescente, a adolescência é o período dos 12 aos 18 anos, já para a OMS 
e para o Ministério da Saúde, está entre 10 anos e 20 anos incompletos. 
Dotada de peculiaridades, tanto físicas (com o crescimento em estatura, 
a maturação sexual, o estabelecimento de caracteres sexuais secundários e as 
mudanças na estrutura corporal, os quais compõem a puberdade) quanto sociais 
e emocionais, a adolescência deve ser alvo de cuidadosas interferências, seja 
no sentido do relacionamento interpessoal, do ensino nas escolas, da educação 
por parte dos pais, seja nos cuidados com sua saúde. Dentro deste delicado 
contexto também se inserem os cuidados com a nutrição e a alimentação. 
 
 
http://www.blogdafabee.com.br/wp-content/uploads/2015/08/picky-broccoli-kid.jpg 
 
As orientações alimentares ao adolescente devem diferir daquelas 
realizadas às crianças mais novas e aos adultos. Mesmo o cálculo das 
necessidades calóricas para esta fase é mais complexo, uma vez que existem 
diferenças conforme o estágio pubertário do indivíduo, resultando em diferentes 
fórmulas para se obter as necessidades, defendidas por diferentes autores. 
 
 
Recommended Dietary Allowances (RDA) de 1989 propõem o cálculo por 
unidade (centímetro) de estatura. Já a FAO/WHO/UNO sugere que somem-se a 
taxa metabólica basal (TMB) e fatores de crescimento e de atividade física. 
Com o objetivo de facilitar as orientações, apresentamos aqui apenas o 
cálculo das necessidades energéticas sugerida pelas Dietary Reference Intakes 
(DRI), a mais recente revisão a respeito do assunto nos EUA e no Canadá, 
conforme demonstrado a seguir: 
 
• Estimativa da necessidade energética (EER) para meninos 
eutróficos de 9 a 18 anos de idade: 
 
EER = 88,5 – (61,9 x idade[anos]) + PA x (26,7 x peso[kg] + 903 x 
altura[metros]) + 25 (kcal para crescimento) Considerando: Coeficiente de 
atividade física (PA): 
PA = 1 se sedentário 
PA = 1,13 se atividade leve 
PA = 1,26 se atividade moderada 
PA = 1,49 se atividade intensa 
 
• Estimativa da necessidade energética (EER) para meninas 
eutróficas de 9 a 18 anos de idade: 
 
EER = 135,3 – (30,8 x idade[anos]) + PA x (10 x peso[kg] + 934 x 
altura[metros]) + 25 (kcal para crescimento) Considerando: Coeficiente de 
atividade física (PA): 
PA = 1 se sedentário 
PA = 1,16 se atividade leve 
PA = 1,31 se atividade moderada 
PA = 1,56 se atividade intensa 
 
Além da necessidade energética e de macro nutrientes, deve-se estimar 
as necessidades específicas de cada micronutriente, de forma a proporcionar 
uma nutrição balanceada e adequada, evitando sintomas de uma deficiência 
 
 
nutricional específica, comum na adolescência, por conta das variações de 
necessidades de acordo com o estágio púberal. 
Os macro nutrientes são: carboidratos, proteínas e lipídeos. Suas 
necessidades podem ser estimadas em percentual da energia total, conforme 
demonstra a tabela a seguir. Já os micronutrientes são as vitaminas e os 
minerais, ambos extremamente necessários em todas as fases da vida, mas em 
especial na adolescência. As recomendações referentes aos principais 
micronutrientes nessa faixa etária estão resumidas na tabela a seguir. 
 
Tabela - Recomendações de macro nutrientes, segundo as DRI (2002). 
Nutriente Proporção de energia proveniente dos 
macro nutrientes 
Carboidrato 45 a 65% da energia 
Em relação à necessidade de fibras, 
recomenda-se: 
Sexo masculino: 9 a 13 anos: 31 g/dia 
 14 a 18 anos: 38 g/dia 
Sexo feminino: 26 g/dia 
Proteína 10 a 30% da energia 
Lipídeo 25 a 35% da energia 
Retirada de: Weffort VR & Lamounier JA. Nutrição em Pediatria. Da neonatologia à 
adolescência. 2009. 
 
Tabela - Recomendações de micronutrientes e alimentos 
Micronutriente Necessidades Alimentos (fonte) 
Cálcio 1300mg/dia Leite e derivados, 
couve, brócolis, 
agrião, espinafre, 
alface, beterraba, 
cebola, batata-doce, 
aveia, etc. 
Ferro A 13 anos: 8 mg/dia 
14 a 18 anos: 
 Sexo masculino: 15 
mg/dia 
 Sexo feminino: 11 
mg/dia 
Carnes vermelhas, 
fígado de boi, 
vegetais verde-
escuros e 
leguminosas 
 
 
 
Fonte: Weffort VR & Lamounier JA. Nutrição em Pediatria. Da neonatologia à 
adolescência. 2009. 
 
Ainda são necessárias orientações gerais, em relação aos hábitos 
alimentares, entre as quais destacam-se as seguintes recomendações: 
• Variar os alimentos. 
• Realizar 5 a 6 refeições diárias (café-da-manhã, almoço e jantar, e 
lanches nos intervalos). 
• Preferir proteínas de alto valor biológico (carnes, ovos, leite e 
derivados). 
• Estimular o consumo de peixes marinhos duas vezes por semana. 
• Evitar açúcares simples, dando preferência aos complexos (ricos em 
fibras). 
• Evitar gorduras saturadas e colesterol (menos de 2% de gorduras 
trans). 
• Controlar a ingestão de sal (menos de 6g/dia). 
• Evitar refrigerantes. 
Zinco A 13 anos: 8 mg/dia 
14 a 18 anos: 
 Sexo masculino: 11 
mg/dia 
 Sexo feminino: 9 mg/dia 
Carnes, cereais 
integrais e 
leguminosas 
Vitamina A A 13 anos: 600 mcg/dia 
14 a 18 anos: 
 Sexo masculino: 900 
mg/dia 
 Sexo feminino: 700 
mcg/dia 
Leite, ovos, fígado 
Vitamina C A 13 anos: 45 mg/dia 
14 a 18 anos: 
 Sexo masculino: 75 
mg/dia 
 Sexo feminino: 65 
mg/dia 
Frutas cítricas, 
tomate, cebola, 
pimentão, melão, 
morango, goiaba, etc. 
Vitamina D mcg/dia Óleo de fígado, óleo 
de peixes, manteiga, 
gemade ovo, fígado 
 
 
• Ingerir frutas, verduras e legumes (mais de cinco porções/ dia). 
• Evitar trocas de refeições por lanches. 
• Orientar quanto à pratica de atividade física regular. 
 
No aconselhamento nutricional do adolescente, a relação interpessoal 
estabelecida com o médico ou profissional da saúde tem papel preponderante 
no sucesso da adoção de hábitos alimentares saudáveis. 
Estratégias eficazes são estimular pequenas e progressivas mudanças, 
compreender as preferências do adolescente e tentar adequar o esquema 
alimentar a seu estilo, enfatizar aspectos positivos e envolver o adolescente na 
organização de sua rotina alimentar. 
 
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