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Anestésicos Anestesiologia Veterinária

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I nconsc iênc ia 
 Ana lges ia 
 Miorre laxamento 
 Supressão dos ref lexos protetores 
 Preservação das funções autonômicas 
 Não ex is te um fármaco idea l que cumpra 
todos pré-requ is i tos , mas ex is te um pro-
toco lo ma is adequado para usar naque le 
pac iente X com uma dose especí f ica 
adequada para ut i l i zar naque le pac iente 
X, ex i s t i ndo também um protoco lo para 
aque le s inerg ismo já comentado . Esses 
anestés icos gera is não são ana lgés icos , 
in ibem de certa forma a sens ib i l i zação 
da dor pe lo SNC a depender da dose 
po is depr imem de uma maneira mui to 
exacerbada o SNC . Mas dá para fazer um 
proced imento c i rúrg ico só usando o 
anestés ico gera l? Não, prec isa usar tam-
bém um ana lgés ico que em sua grande 
ma ior ia é um op io ide . Ass im, na MPA tem 
que ter um op io ide ou um outro ana lgé-
s ico . 
Função da anestesia gera l intra-
venosa 
 O anestés ico gera l p roduz depressão 
do SNC de forma dose-dependente e 
reversíve l (quanto  a dose admin is-
trada ,  o grau de aprodundação 
anestés ica , prec isando de acontecer 
de uma maneira reversíve l , ass im se 
parar de admin istrar o fármaco tem o 
tempo de latência , o tempo de e l im i-
nação e o tempo de meia -v ida do fár-
maco e o an ima l começa a acordar ) , 
resu l tando na perda da capac idade de 
percepção da dor e resposta dos es-
t ímulos do lorosos . Depr imem o SNC a 
ponto de d iminu i r tanto as s inapses do 
SNC, que vão causar até uma incons-
c iênc ia , e o pac iente perde a capaci -
dade de responder a est ímulos do lo-
rosos e d iminu i a percepção da dor 
córtex cerebra l . 
 I ndução à anestes ia ina latór ia : usa um 
fármaco IV para promover anestes ia 
gera l , e não necessar iamente va i man-
ter o an ima l em anestes ia IV , podendo 
intubar o an ima l e manter na anestes ia 
ina latór ia , só usando o agente anesté-
s ico IV para induz ir a anestes ia gera l . 
Etapas da anestes ia :
o Ava l iação pré-anestés ica e preparo do 
paciente . : ava l iar o pac iente para ver se 
está apto para fazer essa c irurgia ou es-
tab i l izar o paciente . 
o MPA: ap l icar a med icação pré -anesté-
s ica , ana lges ia , tranqu i l i zação, fac i l i tar a 
manipu lação, tr icotomia . Normalmente IM 
o Indução anestés ica : canu la o paciente e 
ap l ica o fármaco IV para induz ir a dormir , 
anestes iar . 
o Manutenção anestés ica : anestés icos 
para manter a anestes ia . 
o Recuperação: 
o Manejo da dor pós-operatór ia : medica-
ções de pós-operatór io, com intu i to de 
um retorno anestés ico tranqu i lo , sem es-
tresse . Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . 
 
 Anestesiologia 
 
 
 
 Anestesiologia 
 
 Manutenção anestés ica (T IVA) : anes-
tes ia tota l IV , manter o an ima l so-
mente com anestés ico IV . Não são to-
dos os anestés icos IV que podem ser 
ut i l izados numa TIVA por causa de 
seus efe i tos adversos , pr inc ipa lmente 
o propofo l que é ut i l i zado . 
 Contenção química : ra io-x no paci -
ente e somente com a MPA não é 
suf ic iente, não prec isando apro fundar 
muito a anestes ia . 
Classificação 
 barb i túr icos 
o t iopenta l e pentobarb i ta l (não con-
segue comprar no Bras i l ) 
 a lqu i l - fenó is 
o Propofo l : agente indutor ma is ut i l i -
zado em pequenos an ima is 
 compostos imidazó l icos 
o Etomidato 
 
Barbitúricos 
 Der ivados do ác ido barb i túr ico 
 Síntese em 1882 . Os pr ime iros fárma-
cos IV fabr icados e ut i l izados . E até 
hoje se ut i l iza em esca la muito menor , 
pr inc ipa lmente para an ima is de labo-
ratór io , eutanás ia . Possu i suas qua l ida-
des . 
 Farmacocinét ica : 
o pH a lca l ino quando comparados 
com o pH sanguíneo, que é de 7,35 
a 7 ,45 . 
o pKa 7,6 (constante de d issoc iação, 
dependendo do pH se d issoc ia mais 
fác i l ou não, quanto ma is ác ido o 
pH ma ior a constante de d issoc ia-
ção do fármaco) / pH 10 
o Altamente l iposso lúve is : se acumu-
lam fac i lmente na gordura 
o Atravessam fac i lmente as barre i ras 
b io lóg icas : cu idado com barre i ra 
p lacentár ia , hematoencefá l i ca . 
o Ligação proteínas p lasmát icas : 72 a 
86% (a lbumina , pr inc ipa l proteína 
carreadora de fármacos ) , impl i -
cando na fração de fármaco l ivre é 
maior em an imais com h ipoa lbumi-
nemia , ass im deve usar doses me-
nores ou evi tar fármacos que se l i -
gam dema is à prote ínas p lasmát i -
cas . Po is uma vez que tenho pouca 
proteína p lasmát ica o fármaco f ica 
muito l ivre para chegar no SNC, 
pois é fração l ivre do fármaco que 
va i chegar no loca l de ação . 
Altamente l ipossolúve is : tem muita af in idade 
por gordura , ass im uma vez que ap l ica essa 
droga de v ia exclus ivamente IV . Esse gráf ico 
re lac iona a dose em cada compart imento com 
o tempo . Quando ap l icamos o fármaco na v ia 
IV ele tem uma concentr ação mui to e levada 
no sangue, e como é l iposso lúve l e le já va i 
redis tr ibu indo para os tec idos, sobe pr imeiro 
em órgãos que são r icamente vascular izados, 
como por exemplo o SNC onde e le va i agir 
e vár ios outros órgãos . No loca l de ação ele 
age por um tempo e começa a ca ir a con-
centração no SNC ao passo que va i sub indo 
a concentração em outros loca is como mus-
cula tura e o processo de acumulação no te-
c ido adiposo começa a acontecer de forma 
mais tarde, mas progress iva . Então é um fár-
maco que va i se acumular progress ivamente 
em tecido gorduroso . 
 
Se ap l ica uma dose só no paciente, va i ter 
um período anestés ico X, com um período 
de recuperação X. Se reap l icar a med icamen-
tação no paciente va i ter um período de ação 
2x, mas va i ter um período de recuperação 
também 2x e por a í va i . Quanto maior a quan-
t idade de reap l iques no paciente, maior va i 
ser o tempo de recuperação, po is maior s erá 
o tempo de acumulação do fármaco na gor-
dura . Se lembrarmos das raças que tem mí-
n ima quant idade ou prat icamente ausência de 
gordura no corpo (raças de corr ida , gree-
nhound, whipet) , não é interessante usar esse 
fármaco, pois se acumula na gordura , ou sej a , 
precisa da gordura para se acumular , para 
sa ir do SNC. Se o pac iente não tem depós ito 
de gordura , o fármaco a medida que ele va i 
sa indo do SNC e não va i começando gradat i -
vamente a acumular na gordura antes de ser 
metabol izado e el iminado, e le é red is tr i bu ído, 
em que o fármaco sa i do SNC, o paciente 
começa acordar , o fármaco va i para a cor-
rente sanguínea novamente e a í tenta achar 
gordura e não encontra , então va i para o 
SNC novamente e o paciente va i f icar dor-
mindo por mui to tempo. Por i sso, é contra in-
d icado a ut i l ização nesse paciente . E pac iente 
mui to obeso também é ru im, porque quanto 
maior o depós i to de gordura ma ior a acumu-
lação do fármaco, então o tempo de recupe-
ração va i f icar aumentado também, porque 
ele precisa sa ir da gordura ir para a corrente 
sanguínea para depois ser e l im inado, como 
tem mui to ele va i para o SNC novamente . O 
paciente f ica dormindo por horas . 
o Absorção máx ima em 30 segundos 
o Efe i to “cumulat ivo” 
Mecanismo de ação 
 Potencia l ização do GABA: o NT gama-
minobut ír ico no SNC que se l iga ao 
seu receptor GABA e é responsável 
pe las s inapses in ib i tór ias do SNC , en-
tão potenc ia l i zando o efe i to GABA es-
tamos depr imindo o SNC, então o fár-
maco se l iga em receptor GABA A 
va i promover abertura de cana is de 
C l- , então entra C l - para o meio intra-
ce lu lar no neurôn io , então não ocorre 
a depo lar ização que precisa aconte-
cer para passar o impu lso e létr ico . En-
tão ocorre h iperpolar ização do neu-
rôn io , onde o MIC f ica mu ito negat ivo 
e o MEC f ica muito pos i t ivo , então 
não consegue despo lar izar e abomba 
de sód io e potáss io não consegue 
ag ir . 
 Redução da condutância de íons Na + , 
Ca++ e K+ : que são responsáve is pe la 
bomba de sód io e potáss io . 
 Metabo l ização hepát ica : mu ito cu i -
dado com os pac ientes hepatopatas , 
que já tem proteína ba ixa e metabo-
l ização precár ia , imagina um fármaco 
que f ica se acumu lando num paciente, 
então não é ind icado num hepatopata . 
 Reduz l igação da Ach e g lutamato : a 
redução da l igação de Ach promove 
um re laxamento muscu lar no pac i-
ente, lembrando que Ach na p laca mo-
tora prec isa se l igar em receptor n i -
cot ín ico para exercer o mov imento, 
então como ocorre a redução da l iga-
ção de Ach no recptor n icot ín ico na 
p laca neuromuscu lar , va i ocorrer re la -
xamento muscu lar . O g lutamato é um 
NT exc i tatór io do SNC, então se e le 
não consegue se l igar ao receptores 
(NMDA gera lamente0 , então va i acon-
tecer uma depressão do SNC. 
 
 
O t iopenta l é o que é mais ut i l izado, porém 
hoje é menos ut i l izado dev ido os seus efe i tos 
adversos , mas é uma opção pr inc ipa lmente 
para pacientes híg idos . O fenobarb ita l é o 
gardena l , que é um ant iconvuls ivante, já dá 
para entender que os barb i túr icos são ant i -
convu ls ivantes . O fenobarbi ta l não é tão po-
tente ponto de causar uma anestes ia gera l , 
é ut i l izado como ant iconvu ls ivante, para pac i-
entes refratár ios com o tratamento com D ia-
zepam. Pac iente em emergência com convul -
são, ut i l i za D iazepam, mas se começa a con-
vuls ionar repet idamente, podemos repet ir o 
Diazepam umas 3 vezes, depois tem que en-
trar com o tratamento com o fenobarb ita l , 
pois eu tenho que d iminu ir a exc itação do 
SNC, prec isando fazer um tratamento a longo 
prazo já que o d iazepam tem ação curta de 
1 :30 dependendo do que está desencadeando 
esse processo . Então prescreve como trata-
mento para casa o fenobarbi ta l . 
Efeitos 
 Efe i tos no s istema nervoso centra l 
(SNC) : 
o Depressão 
o Depressão irregu lar : pac iente pode 
exc i tar no momento da indução 
o Ev ita a percepção da dor : não pode 
ser chamado de ana lgés ico, então 
sea c irurg ia for do lorosa tem que 
fazer um ana lgés ico 
o Diminu i o consumo de ox igên io ce-
rebra l . D iminu i a pressão intracran i-
ana (P IC) : importante para an ima is 
que convu ls ionam ou que tem a l -
gum d istúrb io encefá l ico , como por 
exemplo o trauma cran ioencefá l i co , 
que estão com uma at iv idade ence-
fá l i ca que poss ib i l i ta a morte de 
neurôn ios , então tem que d iminu ir 
essa at iv idade para proteger o SNC. 
Então os barb i túr icos podem ser 
admin istrados em pacientes refra-
tár ios ao Diazepam. D iminu i a h ipó-
x ia no SNC d iminuído a morte neu-
rona l . D iminu i a P IC e isso conserva 
a v ida dos neurôn ios também. 
o Depressão do centro termorregu la -
dor : o an ima l perde a capac idade de 
manter a temperatura corpora l , en-
tão o pac iente va i perdendo a tem-
peratura ao longo do proced imento . 
o Ant iconvu ls ivantes 
 Efe i tos card iovascu lares 
o Bloqueio vaga l in ic ia l ( taqu icard ia ) : 
até uns 5 a 10 min observa taqu i-
card ia e depois que va i depr imir 
o  força de contração 
o  retorno venoso (PVC – pressão 
venosa centra l ) : d iminu i a quant i -
dade de sangue que vo l ta ao cora-
ção que é a pré-carga , d iminuído 
retorno venoso, po is e le causa de-
pois vasod i l a tação e consequente-
mente d iminu i a pressão ar ter ia l . 
o  PA: pe la redução da pressão h i -
drostát ica , que é a pressão que o 
l íqu ido faz na parede do vaso . Se 
vasod i la ta então va i d iminu ir a pres-
são que aquele sangue va i exercer 
na parede do vaso . 
 Efe i tos resp iratór ios 
o Apne ia trans i tór ia : períodos de ap-
neia 
o Depressão centro bu lbar , loca l de 
contro le da respi ração que f ica em 
região de tronco encefá l ico 
o  vo lume minuto : quant idade de ar 
que entra e sa i pe la resp iração em 
1 min . Resp iração mais superf ic ia l , 
d iminu ição da complacência pu lmo-
nar , de expansão a lveo lar 
o  f (reduz sens ib i l idade à h ipóx ia e 
a h ipercapn ia ) : não é sensíve l a h i -
póx ia . O que est imu la a respiração 
é a quant idade de CO2, então com 
os barb i túr icos perde a capac idade 
de percepção de quant idade de 
CO2, reduz a sens ib i l i dade a h ipox ia . 
H ipercapn ia é aumento da quant i -
dade de CO2 no sangue, então há 
d iminu ição da frequência respira -
ção e e la não é mais compensató-
r ia , quando acontece o acúmulo do 
CO2. Pode causar uma ac idose res-
p iratór ia re lac ionada a h ipercapn ia . 
Prec isa e l iminar o CO2 
o Aumento das secreções : de TR 
pr inc ipa lmente 
 Genitour inár io 
o Reduzem o f luxo sanguíneo rena l ; 
tomar cu idado com nefropatas 
o Diminuem o tônus uter ino e causam 
depressão feta l : não ut i l iza em an i -
mais prenhes , po is pode causar 
uma depressão feta l , a d iminu ição 
do aporte do ox igên io para o fetos . 
 Outros 
o Miose punt i forme: a pupi la f ica bem 
f in inha , parece um ponto . 
o Diminu ição da mot i l i dade intest ina l 
(d iscretamente) : cu idado com paci -
entes com d istúrb ios gastro intest i -
na is 
Desvantagens 
 Metabo l ização lenta → recuperação 
tard ia , po is começa a acumu lar no pa-
c iente ou aqueles que não tem gor-
dura f ica red istr ibu indo, então f ica 
anestes iando o paciente o tempo in-
te iro . Não deve ser usado em pacien-
tes deb i l i tados , me lhor optar por 
outros fármacos, po is quero que e le 
acorde rápido 
 Depressão card iorrespiratór ia → inv i -
áve l em paciente de a l to r isco 
 Pouco re laxamento muscu lar , compa-
rado com outros agentes indutores , 
mas pode fazer associação com outro 
re laxante muscu lar . 
 Risco de lesão extra vascu lar : pH a l to , 
pH muito a lca l ino , se ap l icar fora da 
ve ia pode causar necrose tec idua l 
 Via de admin istração exclus iva : intra-
venosa : acaba l imitando a ut i l ização, 
mas estamos fa lando de anestés icos 
IV 
 Efe i to G l icose : se estou admin istrando 
o barb i túr ico e r inger com lactato ou 
g l i cose, tem o aumento do tempo de 
recuperação do pac iente . A metabol i -
zação é exclus ivamente hepát ica , en-
tão a ut i l ização concomitante com r in-
ger ou g l icose aumenta o tempo de 
metabo l ização . O lactato e a g l i cose 
ocupam o loca l de metabo l ização do 
t iopenta l , então aumenta o tempo de 
recuperação desses pac ientes 
 Efe i to Cumulat ivo : fármaco que se 
acumu la em muscu latura e gordura 
 Red istr ibu ição : tomar cu idado, pac ien-
tes caquét icos ou mesmo a a lgumas 
raças que não tem compos ição de 
gordura , não va i ter loca l de acumu lar 
e f ica então red istr ibu indo podendo 
intox icar esses pac ientes . 
Tiopental 
 Biotransformação hepát ica 
 El iminação rena l e reabsorção tubu lar 
(o t iopoenta l é muito l iposso lúve l e le 
é metabol izado , mas o seu metabó l i to 
é at ivo . Quando ca i no r im, esse me-
tabó l i to que é mu ito l iposso lúve l con-
segue atravessar os túbu los 
contorc idos , então é reabsorv ido o 
que pro longa a inda mais a recupera-
ção do paciente . Então não usar em 
pac ientes deb i l i tados . 
 Doses : 
o Cães e gatos : 5 a 12 ,5mg/kg/ IV 
com MPA 
 20 a 25mg/kg/ IV sem MPA 
o Equ inos : 5mg/kg/ IV com MPA 
 1 0mg/kg/ IV sem MPA 
 1 /3 admin istrado rap idamente e res-
tante dose-efe i to 
 Di lu ição : 2 ,5 a 5%: pode f icar na ge-
lade ira por 7 d ias após d i lu ição . Não 
pode deixar fora po is pode precip i tar . 
 I nd icações: 
o Pequenas intervenções (30 min no 
máximo) 
o I ndução da anestes ia : não usar em 
infusão cont ínua , então va ip iorar o 
processo de acumulação, nem f icar 
reapl icando 
o Pac ientes refratár ios ao t to de an-
t iconvu ls ivantes : em pac iente que 
tem uma at iv idade cerebra l tão 
grande que deve ser i nduz ido à 
anestes ia para estab i l izar as s inap-
ses , para depois de ixar o pac iente 
acordado . 
Alquil-fenol 
Propofol 
 Coloração branca caracter íst ica ; le i -
tosa 
 Armazenamento sob refr igeração 
(4ºC) : ge lade ira pois é um fármaco 
que tem como conservante l ic i t ina do 
ovo, então é um potente substrato 
para a pro l i feração de bactér ias , en-
tão o frasco aberto por mais de 6 ho-
ras deve ser jogado fora . Cu idado com 
contaminação de agu lha , então após 
ap l icar no pac iente não vo l ta a agu lha 
no frasco para não contaminar . A lgu-
mas marcas tem agente ant imicrob ia -
nos 
 Cresc imento bacter iano (descarte) 
 Não usar depois de aberto por mais 
de 6 horas 
----------- Farmacocinética ------------ 
 Pr inc ipa l fármaco ut i l i zado na i ndução 
de pequenos e de humanos, mu ito ut i -
l izado para T IVA por meio de bomba 
de infusão 
 97 – 98% l igação proteínas p lasmát i -
cas : cu idado com hipoprote inemia 
 Latência : 30 segundos 
 Período háb i l : 10 minutos . Então se 
qu iser fazer uma c irurg ia só com pro-
pofo l , como med icação de manuten-
ção anestés ica , preciso co locar em 
bomba de infusão cont ínua , lem-
brando que não é um ana lgés ico, ape-
nas d iminu i a percepção da dor no 
SNC, então tem que usar ana lgés ico 
na MPA ou no transoperatór io 
 I ndução rápida e suave . Comparada a 
outras técn icas . Pode acontecer exc i-
tação, então se ocorrer tenho que au-
mentar a ve loc idade de admin istração 
do fármaco . Normalmente como in-
duzo com dose efe i to , então admin is-
tro lentamente e vou ver i f i cando os 
ref lexos , rotação de g lobo ocu lar , re-
laxamento de muscu latura de mandí-
bu la , e se houver qua lquer indíc io de 
exc i tação, aumento um pouco a ve lo-
c idade para passar o estãg io 2 rápido 
e i r para o estág io 3 
 Redução da dose em 50% quando as-
soc iado : com midazo lam por exemplo . 
Um dos pr inc ipa is efe i tos adversos é 
a apnéia , então se d iminuo a dose a 
probab i l idade de ocorrer apné ia 
d iminu i bastante . Posso assoc iar com 
fentami l , com cetamina , por exemplo 
 
-------------- Biotransformação ---------- 
 Conjugação com gl icuronídeos e su l -
fatos 
 Metab . Hepát ica , pu lmonar , intest ino e 
p lasmát ica . Por causa , dessa b iotrans-
formação extra -hepát ica , se torna um 
fármaco mu ito interessante para pac i -
entes de a l to r i sco, po is é uma meta-
bo l ização ráp ida , então o período há-
b i l d iminu i . Então se aprofundou de-
mais e dependendo do grau de apro-
fundamento, posso esperar o an ima l 
superf ic ia l i zar , sendo que se t iver a l -
guma a l teração prec iso interv ir , mas 
caso contrár io , posso esperar po is va i 
superf ic ia l i zar . 
 Excreção: 
o ur ina 
o fezes 
------------- Mecanismo de Ação -------- 
 Potencia l iza os efe i tos do GABA : h i -
perpolar ização dos neurôn ios , d imi-
nu indo a at iv idade do SNC 
 Diminu ição do metabol ismo cerebra l : 
posso ut i l izar na indução de paciente 
epi lét icos , po is é um fármaco seguro 
para isso 
---------- Efeitos sobre os sistemas ---- 
 PIC 
 Sedat ivo e h ipnót ico 
 Contrat i l idade do miocárd io (d iminu i 
o consumo de O2) – d iminu ição do 
DC e PA, isso é dose-dependente 
 Aumenta o f luxo sanguíneo coronar i -
ano , pe la vasod i la tação das 
coronár ias , então o miocárd io conse-
gue se nutr i r adequadamente 
  f e apne ia (dose dependente e ve-
loc idade dependente , quanto mais rá-
p ido admin istrar , ma ior a probab i l idade 
de ocorrer os efe i tos co latera is , 
sendo a apneia o pr inc ipa l . Se é um 
pac iente que va i ser entubado, não 
preocupo muito com a apne ia , po is eu 
vent i lo manua lemte depo is de entubar . 
 Mín imos efe i tos sobre a respi ração 
feta l : se torna um torna um fármaco 
em fêmeas prenhes , na cesar iana . 
 Ser ia um fármaco de esco lha para in -
dução de coma, pois tem um mín imo 
efe i to acumulat ivo , podendo ser 
usado de mane ira cont ínua pe la 
bomba de infusão, não sendo usado 
iso ladamente, mas assoc iado a a lgum 
neuro lépt ico, como midazo lam 
 Miorre laxamento 
---------------- Indicações --------------- 
 Uso c l ín ico : 
o Anestes ia de curta duração : po is 
dura 10 min , pode induz ir para uma 
b ióps ia por exemplo 
o Anestes ias de longa duração : com 
uso de bomba de infusão 
o I n tubação orotraquea l 
o I ndução de anestes ia de pacientes 
cr í t icos 
o Manutenção de anestes ia de paci -
ente de a l to r isco – infusão cont í -
nua 
o Anestes ias repet idas em interva lo s 
curtos (ap l icação todos os d ias por 
exemplo) , exceto em fe l inos (com-
posto fenó l ico , con jugação com 
ác ido g l icurôn ico , os fe l inos tem 
def ic iênc ia de ácido g l icurôn ico, en-
tão o fármaco va i f icar acumulando 
no fe l ino , então não é ind icado 
anestes iar os fe l i nos por vár ios d ias 
com propofo l , po is va i acumu lar e 
causar hemól i se ) 
 Doses : 
o Cães e gatos : 2 a 10mg/kg/ IV . 
o Bezerros e potros : 2 a 5 mg/kg/ IV . 
o Pequenos ruminantes : 3 a 5 
mg/kg/ IV . 
o Anima l de grande porte : vo lume 
muito grande, então num equ ino de 
400 kg va i dar quase 80 ml de pro-
pofo l , então o vo lume é grande e 
demora a indução . Depo is da pan-
demia o va lor encareceu muito , 
po is é o agente pr inc ipa l de indu-
ção de coma em pac ientes entuba-
dos com COVID . 
o Posso associar com outros fárma-
cos para tentar d iminu ir o vo lume. 
o Se o an ima l exci tou após a MPA, ou 
pac iente com muita dor , mu ito es-
tressado ou muito agress ivo, o vo-
lume de propofo l va i aumentar . 
o Com MPA. Redução da dose em 30 
a 40% 
o Nos pr ime iros minutos pode causar 
um pouco de dor 
o I n fusão cont ínua: 
 0,2 a 0 ,5mg/kg/min (anestes ia c i -
rúrg ica em pequenos an imais ) . 
 0,2 mg/kg/min (anestes ia c irúr-
g ica em grandes an imais ) . 
Quanto maior a dose, maiores os efei tos ad-
versos . Ma iores doses promovem menor 
PAM e promove apneia e brad ipneia , in t ima-
mente re lac ionados às doses de admin istra-
ção . 
 
 
 Anestes ia TOTAL int ravenosa – T IVA 
o Métodos de admin ist ração : bo lus x 
infusão cont ínua 
o I n bo lus é uma quant idade ráp ida de 
um fármaco IV . Na l inha tracejada 
tem a região terapêut ica que é a 
concentração idea l para o fármaco 
fazer o efe i to . Então quando tem 
infusão cont ínua , fazemos um bolus 
para at ing ir reg ião terapêut ica e 
depois mantenho a concentração 
terapêut ica com a dose de infusão 
cont ínua . Consegu imos observar 
uma terap ia idea l . Quando faço re-
p ique in bo lus no transoperatór io , 
posso não at ing ir a região terapêu-
t ica quanto passar da reg ião tera-
pêut ica e chegar a região tóx ica ou 
aprofundar de ma is o pac iente, que 
no caso do propofo l , não tem uma 
dose tóx ica especí f ica , usamos a de 
l i teratura e dose efe i to , então usa 
uma quant idade X para enquadrar o 
pac iente no p lano 2 e 3 se passar 
da dose posso passar do 3 e chegar 
no estág io 4 . Então se f icar admi-
n istrando in bo lus só ou aumentar a 
40
60
80
100
120
M0 M10 M20 M30 M40 M50
200μg/kg/min
400 μg/kg/min
800 μg/kg/min
PAM
0
20
40
60
M0 M10 M20 M30 M40M50
200 μg/kg/min
400 μg/kg/min
800 μg/kg/min
quant idade de fármaco no paciente, 
podendo causar uma profund idade 
anestés ica no paciente . 
 
Compostos Imidazólicos 
Etomidato 
 Potente ação h ipnót ica 
 Hidrosso lúve l 
 pH 6,9 
 IV 
 Dor e mioc lon ias (movimentos muscu-
lares) durante apl icação , por isso sem-
pre temos que assoc iar um re laxante 
muscu lar ao etomidato . 
----------- Farmacocinética ------------ 
 Ligação a proteínas p lasmát icas : 75% 
 Anestes ia u l t ra curta ( 10 minutos no 
cão e é proporc iona l a dose) : gera l -
mente usamos uma dose intermediá-
r ia , então o efe i to va i ser menor que 
esse no cão 
 Latência : 30 segundos 
 Fármaco ut i l i zado pr inc ipa lmente para 
cães em a l to r isco, gera lmente card i -
opatas 
 Desprov ido de efe i to Cumulat ivo 
 Metabo l ismo hepát ico e p lasmát ico : 
se torna segura em pac iente hepato-
pata , ass im como é seguro o propofo l 
 Excreção rena l 
 Mecan ismo de Ação: 
o Potencia l ização do GABA: h iperpo-
lar ização dos neurôn ios . Então NT 
o gaba ca i na fenda s inápt ica , va i 
encontrar com o rceptor GABA, va i 
abr ir cana is de c loro , torna o MIC 
mais negat ivo e não ocorre a des-
po lar ização, d iminu indo a at iv idade 
de SNC 
 
----------- Farmacodinâmica ------------ 
 Diminu i o consumo de O2 cerebra l 
 Diminu i o f luxo sanguíneo cerebra l 
 Diminu ição da P IC 
o Fármaco seguro em paciente com 
trauma cran ioencefá l ico , epi lét ico , 
com cr ives convu ls ivas 
 Não depr ime o s istema card iovascu lar 
( leve aumento FC, VS e DC → pas-
sagei ro também)) → interessante em 
pac ientes card iopatas 
 Mín imas a l terações respi ratór ias (au-
mento d iscreto de f , va i depender de 
que fármaco usou na MPA) 
---------------- Indicações --------------- 
 I ndução em paciente traumat izado , 
pr inc ipa lmente trauma cran ioencefá-
l ico 
 Distúrb ios severos do miocárd io , pac i -
entes card ioapatas 
 Lesão intracran iana 
 Cesar ianas : mu ito seguro 
 Sempre com MPA: pois no momento 
da indução o fármaco pode promover 
exc i tação, então o paciente pode fa-
c i lmente ir para o estág io 2 , então o 
idea l é ut i l izar um fármaco na MPA 
para potenc ia l izar os efe i tos depres-
sor do SNC 
 Doses : 
o Cães e gatos : 0 ,5 a 2 mg/kg/ IV . 
---------------- Desvantagens ------------ 
 Náuseas e vômitos : no momento da 
indução, i sso é um dado de l i teratura , 
mas a prof . nunca v iu acontecer . 
 Não ana lgés ico , apesar de d iminu ir a 
percepção do SNC 
 Excitação, tremores muscu lares , por 
isso devo associar no momento da in -
dução com benzod iazepín ico , a prof 
prefere usar midazo lam, po is é h idros-
so lúve l e mistura com etomidato, já o 
Diazepam é l iposso lúve l , tendo que 
usar duas ser ingas separadas o que 
pode atrapa lhar no momento da indu-
ção . Como tem metabol ização extra -
hepát ica e é um fármaco que precisa 
at ing ir a l tas doses p lasmát icas em um 
curto período de tempo, a indução 
tem que ser in bo lus , bem ráp ido, por 
isso é melhor usar somente uma se-
r inga . 
 Não pode ser ut i l izado todos os d ias 
ou em infusão, po is tem o conser-
vante propi lenogl ico l que causa hemó-
l i se 
 Supressão da adrena l : efe i to adverso . 
Não precisa se preocupar se usar so-
mente uma dose no pac iente, mas f i -
car anestes iando em d ias a l ternados 
ou consecut ivos pode ser um pro-
b lema, po is a supressão é de até 4 
horas da adrena l Pensado nos 
pac ientes com hipoadreno tem que 
tomar cu idado . 
Estudo exper imenta l : 
Comparando os do is com re lação a P IC e 
PPC(pressão de perfusão cerebra l , quem 
mantêm melhor a perfusão cerebra l , que 
está re lac ionada a ox igenação cerebra l ) . 
Sendo o etomidado ma is protetor do SNC 
que propofo l , sendo que este ú l t imo tam-
bém protege mas é menos ef ic iente . 
 
 
 Tem a lguns an imais se lvagens que 
não consegue uma MPA, para conse-
gu ir canu lar , então já entra com um 
fármaco d issoc iat ivo na maior ia das 
vezes para anestes iar . 
 O anestés ico d issoc ia t ivo pode ser ut i -
l izado na indução anestés ica de forma 
d ireta , sem fazer uma MPA, ou fárma-
cos de MPA assoc iado, po is é um fár-
maco que pode ser admin istrado sem 
um acesso venoso . Esses fármacos 
são absorv idos por prat icamente 
todas as v ias ( IM, SC . IV , ep irua l , VO) , 
fármaco muito versát i l . 
 Os agentes indutores de anestes ia de 
v ia IV exc lus ivamente, são de vo lume 
a l to , como por exemplo o proporfo l . 
I sso torna inv iáve l em grandes an i-
mais , então como a l ternat iva o anes-
tés ico d issoc iat ivo com a cetamina , 
sendo o fármaco de esco lha . 
 Em an ima is de todas as espécies 
 Anima is estressados , agress ivos , se l -
vagens , que não consegue fazer MPA 
 Analges ia somát ica : pr inc ipa lmente . 
Pe le , múscu lo e ossos . Tem ana lges ia 
v iscera l , mas é pr inc ipa lmente somá-
t ica . Então quando vou abr ir o ab-
dôme, só a ana lges ia com cetamina 
não é ind icada por causa da dor v is -
cera l , então precisa associar outro 
fármaco que promova ana lges ia v isce-
ra l no pac iente . 
Definição 
 Cetamina e t i l i tamina (te lazo l ou zo le-
t i l , vem associada a um re laxante mus-
cu lar ) 
 Dissociação entre a at iv idade neurona l 
no Tá lamo e no S istema Límb ico , ex-
tremamente importante na v isua l i za-
ção dos efe i tos no paciente med iante 
à essa d issoc iação . 
 Observa-se depressão da função neu-
rona l no córtex cerebra l (memór ia , 
atenção, percepção , formação de 
pensamento) e tá lamo ( transmissão 
de s ina is sens i t ivos [aferente] e mo-
tores [efetora ] ) ao mesmo tempo em 
que há at ivação do s istema Límbico 
 Sistema l ímb ico: responsável pe lo 
comportamento , perde a capac idade 
de entender o que acontece à sua 
vo l ta , então como o s istema l ímb ico 
cont inua funcionando, o an ima l tem 
respostas ao amb iente d issoc iadas do 
córtex cerebra l e tá lamo, não ocor-
rendo a passagem correta do impu lso 
e létr ico até o córtex cerebra l . 
 Como não há a transmissão dos s ina i s 
nem uma formação de resposta dos 
mesmos são d issoc iados do s istema 
l ímbico que contro la o comporta-
mento exagerado . Então como não há 
quem contro la o s istema l ímbico va-
mos encontrar a lgumas repostas exa-
geradas . 
Mecanismo de ação 
Todos os fármacos anestés icos v istos até 
agora todos e les t inham agon ismo por recep-
tores GABA, com abertura de cana is de c loro, 
tornando o meio ma is negat ivo , fazendo com 
que o neurôn io f ique h iperpo lar izado e aí d i-
minu i a condução elétr ica do impu lso ner-
voso . Agora os d issoc ia t ivos também têm po-
tenc ia l ização da at iv ida de gabaérgica , só que 
a lém d isso agem no antagonismo de recep-
tores NMDA, receptores de NT de glutamina 
e g l ic ina , exc itatór ios de SNC, pr inc ipa is res-
ponsáve is de v ia de acesso de dor , pr inc ipa l-
mente somático . Quando admin is tramos o 
anestés ico d issoc iat ivo, a cetamina , se l iga a 
receptor NMDA, antagonizando, impedindo 
que glutamato se l igue ao receptor , que é 
responsáve l pela bomba de sód io e potáss io, 
Não ocorrendo a depos lar ização, tendo um 
neurôn io h iperpolar izado . 
 
 Antagon ismo não compet i t ivo pe los 
receptores g lutaminérg icos do t ipo 
NMDA (N-Met i l -D-Aspartato) , loca l iza-
dos na membrana do neurôn io 
 Aumentam o tônus seroton inérg ico e 
dopaminérg ico : a seroton ina e dopa-
mina f icam ma is tempo na fenda s i -
nápt ica fazendo ma is efe i tos , podendo 
dar um bem estar , mas também po-
dem promover ag i tação 
 Potencia l ização da at iv idade Gabaér-
g ica 
 Agonismo por receptores opio ides : 
est imu lam os efe i tos dos op io ides , po-
tencia l izando o efe i to da ana lges ia 
 Antagon ismo por receptores muscar í -
n icos : nas s inapses pós gangl ionar de 
SNA parass impát ico mediado pe la 
acet i lco l ina , com o antagon ismo ob-
serva aumento da FC, pois esta anta-
gon izando efe i to parass impát ico esta-
mos agon izandoo efe i to do s impát ico . 
 
Efeitos e indicações 
 Não se enquadram no esquema de 
Guedel , po is não são cons iderados 
anestés icos gera is v i sto que não são: 
 Não são h ipnót icos , o grau de depres-
são de SNC não é grande o suf ic iente 
para promover inconsc iênc ia , promo-
vendo um estado cata leptó ide, perde 
a capacidade de contro lar o corpo 
mas permanece consc iente . Sendo 
que na anestes ia gera l o an ima l tem 
que estar inscosc iente e ter re laxa-
mento muscu lar , enquanto que no d is-
soc iat ivo tenho h iperton ia muscu lar . 
 Amnés ia : não é mu ito importante na 
veter inár ia 
 Analges ia : pr inc ipa lmente somát ica , 
bem importante 
 Manutenção dos ref lexos protetores 
 Supressão do medo e da ans iedade : 
por ter uma certa depressão do SNC 
mas não é tota l . 
 Estado cata leptó ide (permanece cons-
c iente) : perde a capac idade de res-
ponder est ímulos externos 
 Hiperton ia muscu lar 
 Nistagmo e midr íase : re lac ionado a SN 
s impát ico 
 Sa l ivação : est ímu lo para aumento da 
secreção de g lându las sa l ivares 
 Os efe i tos que podem promover , não 
pode enquadrar no p lano e estág io de 
Guedel , sendo possíve l ver i f i car os re-
f lexos protetores 
 Uma das maiores vantagens é a ab-
sorção de vár ias v ias 
Cetamina 
---------------- Farmacocinética ---------- 
 Absorv ida pe las v ias SC, IM, IV , Nasa l , 
Ora l , Reta l e Medu lar . 
 Vár ios estudos de v ia ep idura l e intra-
teca l , em que e la potencia l iza outros 
fármacos 
 Ligação 20 – 30% a prote ínas p las-
mát icas : se compararmos com agen-
tes indutores anestés icos exc lus iva-
mente IV , é bem mais ba ixo , como no 
propofo l que é 98%. 
 Solução transparente e inodora 
 Biotransformação hepát ica : muito im-
portante, cu idado com hepetopatas , 
po is pode acumu lar 
 El iminação rena l : cu idado com nefro-
patas , po is pode acumular o fármaco, 
pr inc ipa lmente o gato que e l imina o 
fármaco pr inc ipa lmente na forma 
at iva , então se for insuf ic iente rena l 
ou obstruído, vou ver um tempo 
muito ma ior de recuperação, prec i-
sando evi tar 
 Período de latência : 0 ,5 -5 minutos , 
age ráp ida em IV e demora 5 min por 
IM 
 Período háb i l : 30 -40minutos , depende 
das assoc iações . Se ut i l izar em um an i -
ma l se lvagem agress ivo , tenho que 
ter em mente que va i durar no má-
x imo 40 min , deve estar preparado 
para um plano B, podendo canu lar de-
pois e fazer infusão cont ínua ou en-
tubar e fazer anestes ia ina latór ia , de-
pendendo do proced imento e do loca l 
de proced imento . 
 Apresentação 5 ou 10% 
--------------- Convulsões --------------- 
 É preocupante em an ima is ep i lét icos 
quando a dose for anestés ica , sendo 
que ex istem doses somente ana lgés i -
cas que podem ser usar nesses an i-
mais , po is e la não d iminu i o l imiar con-
vu ls ivo . 
 Pode ut i l i zar essas subdoses em paci -
ente cr í t icos , epi lét icos , em trauma 
cran ioencefá l i co , po is é estab i l i zadora 
de membranas e protetora de SNC, 
no caso das suboses 
 Subdoses , somente ana lgés icas , com 
poder de ana lges ia somát ica impress i -
onante, podem ter efe i to ant iconvu l-
s ivante ( Infusão de cetamina 
10mcg/kg/min – dose ana lgés ica , pode 
gotejar ou bom de in fusão ; pode usar 
em ret i rada de cadeia mamár ia e tam-
bém posso de ixar no pós -operatór io 
imed iato na bomba de infusão, pac i -
ente em UTI com muita dor e pol i -
t raumat izado e quero dar ana lges ia , 
de ixando e le mais tranqu i lo por de ixa -
lo confortáve l ) 
 Pode determinar convu lsões em paci -
entes com h istór ico prévio 
 Em gera l deve-se evi tar 
------------ Pressão intracraniana -------- 
 Ev itar em dose a l tas em casos de 
trauma cran iano , po l i t ramaut izados , 
po is aumenta o f luxo sanguíneo cere-
bra l , podendo causar o aumento da 
P IC e p iorar o edema cerebra l . 
 Qualquer compromet imento de au-
mento de P IC : como hidrocefa l ia 
 Fluxo sanguíneo cerebra l : P IC 
 Devo usar fármacos que d iminuem a 
P IC : 
o Midazolam, D iazepam (depressão 
de SNC e re laxamento muscu lar , 
mascarando os efe i tos adversos da 
cetamina) e fentan i l (d iminue P IC 
também) atenuam efe i tos da ceta-
mina na P IC 
--------- Associações e Indicações ------ 
 Sempre associada para ev i tar reações 
adversas na pré-medicação ou junto 
na mesma ser inga: 
o Fenot iazín icos : c ipromaz ina e cor-
promaz ina , para ev i tar a exci tação 
o Benzod iazepín icos : sempre usar , 
promove re laxamento muscu lar e 
torna a indução ma is suave e tran-
qu i la 
o Agonistas dos receptores a l fa 2 
adrenérg icos : também são re laxan-
tes muscu lares e sedat ivos , d imi -
nu indo os efe i tos de exc i tação 
 Doses : 
o Cães e gatos : 
▪ 2 – 5 mg/kg IV 
▪ 1 0 – 20mg/kg IM 
o Grandes an ima is : 2mg/kg IV 
 I n fusão cont ínua de ana lgés icos : 
o Cetamina : 
▪ 1 0mcg/kg/min peq 
▪ 2mg/kg/h gds 
o MLK (morf ina – l idocaína – queta-
mina) : 
▪ 3,3mcg/kg/mi 
▪ 50mcg/kg/min 
▪ 1 0mcg/kg/min 
o FLK (fentan i l – l idocaína – queta-
mina) : ana lges ia mu lt imoda l , po is 
cada um desses ana lgés icos va i ag ir 
de uma forma d i ferente, promovem 
um s inerg ismo e melhora a qua l i -
dade da anestes ia , d iminuído do re-
quer imento do anestés ico ina lató-
r io , por exemplo , que promovem 
uma depressão card iorrespi ratór ia 
e levada , então quando d iminuo a 
dose, d iminuo esses efe i tos adver-
sos também. Assoc iada à uma anes-
tes ia ba lanceada . 
▪ 5mcg/kg/hora 
▪ 50mcg/kg/min 
▪ 1 0mcg/kg/min) 
o MLK e FLK os dois são para dor 
severa . A morf ina deve ser ev i tada 
em paciente com Mastoci toma, po i s 
pode degranu lar mastóc i to , promo-
ver uma h ipotensão severa . Quanto 
maior o tempo de anestes ia maior 
o acúmulo de fentan i l , então optar ia 
pe la morf ina nesse caso . O fentan i l 
depr ime muito s istema card iovascu-
lar , causando h ipotensão, brad icar-
d ia , então dependendo da ASA do 
pac iente ev i ta o FLK, dependendo 
do grau de ASA t i ro um desses . 
Fentan i l tem um efe i to ana lgés ico 
de pós operatór ia mais curta . O 
FLK d iminu i mais a CAM (concen-
tração mín ima a lveo lar de anesté-
s ico ina latór io) que MLK, pois o fen-
tan i l é mais depressor do SNC, en-
tão d iminu i o requer imento anesté-
s ico . 
o Lidocaína é um ant ia r r í t imico e pro-
move ana lges ia , d iminu indo o re-
quer imento anestés ico . Tem que 
tomar cu idado em pacientes brad i -
card icos , po is é ut i l i zada em taqu i-
arr i tmias , tem FC a l to 
Titetamina - Zolazepam 
 Ti letamina é igua l a cetamina , mas é 
vend ida em associação com Zo laze-
pam, que é um benzod iazepín ico que 
é um re laxante muscu lar , para imped ir 
a r ig idez muscu lar promov ida pe la t i -
letamina . 
 Telazo l : t i letamina com zo lazepam 
 Latência : 
o 7 a 8 min IM 
o 30 a 60 segundos IV 
 Período háb i l anestés ico = 15 a 30 mi-
nutos , para man ipu lar e pequenos 
proced imentos 
 Recuperação completa após 4 horas 
 Pode ser reapl icada , po is não tem 
efe i to acumulat ivo , mas va i determi-
nar o efe i to de recuperação . Há me-
tabo l ização dos fármacos d i ferente 
em cada espécie . No gato, a t i letamina 
é metabol izada pr ime iro que o zo laze-
pam, de modo que a recuperação é 
mais suave, po is o zo lazepam perma-
nece um tempo após a t i letamina . 
Sendo ass im o período háb i l de anes-
tes ia em gatos é de 30 min , o tempo 
de e l im inação da t i le tamina e cessão 
de todos os efe i tos demora 2 horas e 
meia e o zo lazepam 4:30h . No cão, a 
t i letamina é metabol izada um pouco 
mais tard iamente ( 1 :20 h) e zo lazepam 
émetabo l izado pr imeiro ( 1h) , então a 
recuperação dos cães acontece com 
um pouco mais de ag i tação, tempo de 
t i letamina ag indo sem o zo lazepam, 
com r ig idez muscu lar e até um pouco 
de voca l i zação e exc i tação . 
 Doses : 
o Cão e gato : 
▪ 2-4mg/kg IV 
▪ 5- 15mg/kg IM 
o Não u l t rapassar 10mg/kg, IV 
▪ Em gatos : depressão respiratór ia 
o O anestés ico d issoc ia t ivo é de uma 
manei ra gera l é seguro, po is sua 
dose leta l é a l ta , comparada com a 
dose leta l do propofo l por exemplo . 
 
o ZAD: muito cu idado coma associa -
ção de atrop ina com anestés ico 
d issoc iat ivo , po is o d issoc iat ivo 
causa um aumento do SNA s impá-
t ico

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