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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO - UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - CCSST CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA EXPERIMENTAL II ONDAS ESTACIONÁRIAS NUM FIO VIBRANTE IMPERATRIZ-MA 2021 2 HEMILY CAROLINE SOUSA DE OLIVEIRA ONDAS ESTACIONÁRIAS NUM FIO VIBRANTE Prof. Dr.: Pedro de Freitas Façanha Filho IMPERATRIZ-MA 2021 Relatório para obtenção da primeira nota referente à disciplina de Física experimental II. 3 1. INTRODUÇÃO Uma onda surge quando um sistema é deslocado de sua posição de equilíbrio e a perturbação se desloca ou se propaga de uma região para outra do sistema. Quando uma onda se propaga, ela carrega energia [1]. As ondas podem ser definias em três tipos principais: Ondas mecânicas, Ondas eletromagnéticas e Ondas de matérias. Ondas mecânicas são as mais conhecidas, há que estão presentes em toda a parte: são, por exemplo, as ondas do mar, as ondas sonoras e as ondas sísmicas. Todas possuem duas características: são governadas pelas leis de Newton e existem apenas em meios materiais, como água, o ar e as rochas [2]. A três variedades de ondas mecânicas: a onda transversal, onda longitudinal e ondas na superfície de um líquido: Ondas transversais: o meio é o fio ou uma corda esticada sob tensão. Quando agitamos ou balançamos a extremidade esquerda da corda, a agitação se propaga através do comprimento da corda. As seções sucessivas da corda sofrem o mesmo tipo de movimento que aplicamos em sua extremidade, mas em tempos sucessivamente posteriores. Como os deslocamentos do meio são perpendiculares ou transversais à direção de propagação da onda ao longo do meio, este tipo de movimento é chamado de ondas transversais como veremos na figura abaixo [1]. 2. OBJETIVO ✓ Reconhecer uma onda transversal; ✓ Descrever os elementos de uma onda: nós, vales, cristas, comprimento de onda, frequência e amplitude; ✓ Calcular a velocidade de propagação de uma onda em um fio; ✓ Verificar como a tensão influi na formação de ondas nas cordas vibrantes; ✓ Identificar reflexão e interferência de ondas em um fio; ✓ Verificar como a tensão e a densidade linear de uma corda influenciam na formação de ondas nas cordas vibrantes; 3. MATÉRIAIS UTILIZADOS • Gerador de ondas mecânicas; • Subconjunto para ondas mecânicas; • Fios de náilon de diferentes densidades lineares (0,22 g/m, 0,58 g/m, 0,89g/m). 4. MONTAGENS E PROCEDIMENTOS Primeiramente montou-se o sistema, esticando o fio com comprimento L e deixando – o tracionado a 0,5 N. Logo após ligou-se o gerador de abalos na menor frequência possível: variou-se a frequência do fio até valores de formação de ondas estacionárias, observando o 4 quanto é p, em seguida aumentou-se a tração do fio para 1 N e repetiu o mesmo procedimento acima, mudando somente os fios com diferentes densidades. 5. RESULTADOS E DISCURSÕES Foi possível notar que, enquanto um fio que está preso em sua extremidade esquerda, na sua extremidade direita oscila de cima para baixo em MHS e produz uma onda que se propaga para a esquerda, onde a onda refletida pela extremidade fixa se desloca para a direita. Em uma onda que se propaga ao longo de um fio, a amplitude é constante e a configuração da onda se desloca com velocidade igual a velocidade da onda. Existem pontos particulares neste fio que não se movem, e cada um desses pontos constitui um nó. No meio de dois nós existe um ponto chamado ventre, onde a amplitude do movimento é máxima. Como essa configuração de onda não parece mover – se ao longo da corda, ela é nomeada de onda estacionaria. As figuras abaixo mostraram os comprimentos, formação de ondas, nós e ventres. I. A corda tem meio comprimento de onda. Fonte: https://bit.ly/2m4tS35 II. A corda tem um comprimento de onda. Fonte: https://bit.ly/2m4tS35 III. A corda tem comprimento de onda igual a um e meio. Fonte: https://bit.ly/2m4tS35 5 Tabela 1: Resultados obtidos através do experimento feito com o primeiro fio. Tabela 2: Dados obtidos através do experimento realizado com o segundo fio. µ= densidade linear do fio F = tração no fio λ = comprimento de onda f= frequência (Hz) v= velocidade da onda (m/s) V²= velocidade da onda (m/s) Fio 2: 0,58 g/m 0,5 N 1,92 m 17 (f1) 32,64 0,928 Fio 2: 0,58 g/m 0,5 N 0,96 m 34 (f2) 32,64 0,928 Fio 2: 0,58 g/m 0,5 N 0,64 m 50 (f3) 21,76 0,928 µ = densidade linear do fio F = tração no fio λ = comprimento de onda f= frequência (Hz) v= velocidade da onda (m/s) V²= velocidade da onda (m/s) Fio 1: 0,89 g/m 0,5 N 1,92 m 13 (f1) 24,96 0,74 Fio 1: 0,89 g/m 0,5 N 0,96 m 26 (f2) 24,96 0,74 Fio 1: 0,89 g/m 0,5 N 0,64 m 38 (f3) 24,32 0,74 Fio 1: 0,89 g/m 0,5 N 0,48 m 51 (f4) 24,48 0,74 Fio 1: 0,89 g/m 0,5 N 2,4 m 63 (f5) 151,2 0,74 Fio 1: 0,89 g/m 1 N 1,96 m 18 (f1) 35,28 1,05 Fio 1: 0,89 g/m 1 N 0,96 m 36 (f2) 34,56 1,05 Fio 1: 0,89 g/m 1 N 0,64 m 54 (f3) 34,56 1,05 Fio 1: 0,89 g/m 1 N 0,48 m 70 (f4) 33,6 1,05 Fio 1: 0,89 g/m 1 N 1,28m 87 (f5) 111,36 1,05 6 Fio 2: 0,58 g/m 0,5 N 0,48 m 67 (f4) 32,16 0,928 Fio 2: 0,58 g/m 1,0 N 0,64 m 23(f1) 14,72 1,313 Fio 2: 0,58 g/m 1,0 N 0,96 m 45(f2) 43,2 1,313 Fio 2: 0,58 g/m 1,0 N 0,64 m 68(f3) 43,52 1,313 Fio 2: 0,58 g/m 1,0 N 0,48 m 91(f4) 43,68 1,313 Tabela 3: mostra os resultados obtidos através do experimento realizado com o terceiro fio. µ= densidade linear do fio F = tração no fio λ = comprimento de onda f= frequência (Hz) v= velocidade da onda (m/s) V²= velocidade da onda (m/s) Fio 3: 0,22 g/m 0,5 N 0,48 m 23 (f1) 15 1,507 Fio 3: 0,22 g/m 0,5 N 0,96 m 50 (f2) 48 1,507 Fio 3: 0,22 g/m 0,5 N 0,64 m 70 (f3) 44,5 1,507 Fio 3: 0,22 g/m 0,5 N 0,48 m 90 (f4) 43,2 1,507 Fio 3: 0,22 g/m 1,0 N 0,96 m 34 (f1) 37,44 2,132 Fio 3: 0,22 g/m 1,0 N 0,64 m 68 (f2) 43,52 2,132 Fio 3: 0,22 g/m 1,0 N 0,64 m 102(f3) 24,96 2,132 6. CONCLUSÃO 7 A velocidade de uma onda transversal é possível supor que o aumento da tensão produz um aumento da força restauradora que tende a esticar a corda quando ela é perturbada, provocando um aumento na velocidade de onda. Supõe também que o aumento da massa deve fazer o movimento ficar mais lento, causado uma diminuição da velocidade da onda. Foi possível notar que o número de comprimentos de ondas aumentam quando aumentamos a tração no fio, e que quando aumentamos a amplitude, a onda pode ser vista mais nitidamente. 7. REFERÊNCIAS 1- Young, Hugh D. Física II: termodinâmica e Ondas / Young e Freedman; [colaborador A. Lewis Ford]; tradução Claúdia Santana Martins. – 12, Ed. – São Paulo: Addison Wesley, 2008. 2- Halliday, David, 1916-2010 Fundamentos de Física, volume 2: gravitação, ondas e termodinâmicas / David Halliday, Robert Resnick, Jearl Walker. – Rio de Janeiro: LTC, 2012.
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